quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Quando

Quando comprendermos que vingança, ódio, desespero, inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis à patologia da mente, requisitando
amor e não revide...
Quando interpretarmos nossos irmãos delinqüentes por enfermos da alma, solicitando segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...
Quando observarmos na caridade simples dever...
Quando nos aceitarmos na condição de espíritos
em evolução, ainda portadores de múltiplas
deficiências e que, por isso mesmo,
o erro do próximo poderia ser debitado
à conta de nossas próprias fraquezas...
Quando percebermos que os nossos problemas
e as nossas dores não são maiores
que os de nossos vizinhos...
Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal
deve ser extinta na fonte permanente do bem...
Quando nos capacitarmos de que a prática
incessante do serviço aos outros é o dissolvente infelível de todas as nossas mágoas...
Quando nos submetermos à lei do trabalho,
dando de nós sem pensar em nós, no que
tange a facilidades imediatas...
Quando abraçarmos a tarefa da paz,
buscando apagar o incêndio da irritação ou
da cólera com a bênção do socorro fraternal e abstendo-nos de usar o querosene da discórdia...
Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum, na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns com os outros, esquecendo as
nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina
do auxílio mútuo, sem reclamações e sem queixas,
a reconhecer que o mais forte é o apoio do mais
fraco e que o mais culto é o amparo
do companheiro menos culto, então, o egoísmo terá desaparecido da Terra, para que o Reino do Amor
se estabeleça, definitvo, em nossos corações.
_André Luiz

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