quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Ingratidão

(Enviada pelo Sr. Pichon, médium de Sens)

É preciso sempre ajudar os fracos e os que desejam fazer o bem, embora sabendo antecipadamente que não seremos recompensados por aqueles a quem o fazemos, porque aquele que se recusa a vos ser grato pela assistência que lhe destes, nem sempre é tão ingrato quanto o imaginais; muitas vezes age segundo o ponto de vista determinado por Deus, embora os seus pontos de vista não sejam, e muitas vezes não possam ser apreciados por vós. Que vos baste saber que é necessário fazer o bem por dever e por amor a Deus, pois disse Jesus: “Aquele que não faz o bem senão por interesse, já recebeu a sua recompensa”. Sabei que se aquele a quem prestais serviço esquece o benefício, Deus vos levará mais em conta do que se já tivésseis sido recompensado pela gratidão do vosso favorecido.

Sócrates
Revista Espírita Março de 1861

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vigilância



"Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio de suas leis imutáveis, e de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas por intermédio das criaturas. O amigo espiritual comparece quando é invocado por meio de uma simples prece. Ninguém está desamparado não existe parcialidade nem previlégio nas leis Divinas ou seja, cada um recebe de acordo com seu merecimento de conformidade com seus esforços...
O processo, no qual te encontras engajado, é de evolução, resolve-te por avançar, sem as contramarchas tormentosas. Ascendendo psiquicamente e harmonizando-se emocionalmente, far-te-as respeitado pelos Espíritos pertubadores que, mesmo intentando molestar-te não encontrarão receptividade da tua parte.Recorda-te por fim de Jesus. Quem o encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflições. Impregna-te dele, e seja feliz, sem mais controvérsia."

Joana de Angelis
Divaldo Pereira Franco

O Júbilo de Scheilla

Ao lado de José Grosso, acabara de chegar à rude casinha do sertão nordestino.Prestaríamos ali o socorro imprescindível à finalização do processo de desenlance de simpático e humilde irmão, que naquele dia chegara ao fim de suas possibilidades físicas.
Ao adentrarmos o humilde lar-quase uma tapera- deparamo-nos com Scheilla, toda iluminada por sublime vibração de prece, derramando lágrimas de contentamento, a velar a forma perispiritual do enfermo, já exteriorizada com seu efetivo auxílio.
Ali, nenhuma sombra, ninguém, mesmo encarnado, somente Scheilla, e agora José Grosso e eu, em posição de respeito ante a manifestação de infinita ternura da benfeitora iluminada.
Após instruções a nós, despediu-se, feliz, aquela flor do céu, deixando-nos o encanto de seu perfume cristão.
Sem me conter, indaguei ao meu parceiro:José, por que Scheilla tão feliz,emocionada, perante o irmão em despedida do corpo?
E ele, com sorriso discreto e matreiro na boca, explicou: Este é um irmão que, embora pobre, fervoroso e humilde nesta existência, animou, na antiga Prússia e depois nos domínios da Alemanha nazista, veste de um incrédulo e malfadado elemento, que, ao contrário de considerar seus irmãos, combatia-os em corrida louca.
Indaguei: Mas como ele mudou tanto, de lá para cá?
Sem demora , olhou para mim significativamente e respondeu: Por necessidade, ligou a um Centro Espírita muito fraternal, aprendeu a receber apoio e a servir, ensinou e aprendeu, desenvolveu a fé e venceu, conhecendo a fraternidade legítima, a própria conversão a Jesus, ao Seu Evangelho.
E, batendo em meus ombros, antes de proceder ao desligamento final do desencarnante, brincou: Evangelho é vida;fraternidade é fenômeno de materialização do amor de Deus. Você não acha que é motivo de sobra para o júbilo de nossa Scheilla?!

Almir Fontoura

Mensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão, em 20 de abril de 2003,durante a 20 Semana da Fraternidade, em Belo Horizonte/MG
Fonte:Doutrina Espírita

Recém-Desencarnados

Texto compilado a partir do trabalho apresentado pelo grupo de Estudos da Mediunidade da FEMEL

A principal dificuldade do recém-desencarnado é a adaptação ao impacto das energias astrais. O choque é muito forte, os pensamentos e emoções dele, ou de pessoas próximas, o atingem com facilidade.
A fragilidade do espírito é maior até o momento em que o cordão de prata é rompido, e infelizmente, esse é o período de maior emissão de sofrimento pelos irmãos encarnados. Eles podem receber os choques desagradáveis das lembranças e das emanações de sofrimento dos que se encontram encarnados. Além disso, muitos falam mal dos que se foram, relembrando acontecimentos de sua vida.
O incômodo sentido pelo espírito, (mesmo quando possui merecimento para auxílio) não está isento das energias hostis enviadas pelos seus irmãos.
O principal motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne é o padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte. Choros, gritos, angustias, medo, saudade e, além de tudo isso, temos as conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório. Existe também a atração de espíritos de baixo padrão vibratório envolvidos nas conversas, que podem vir pedir perdão ou cobrar erros do indivíduo.
O espírito também fica suscetível as vibrações dos familiares. Quando estes, em desequilíbrio, ficam chamando por ele, ocorre uma atração muito forte e o espírito recebe esse impacto, porque ainda esta em período de adaptação. Se o espírito recém-liberto voltar para o lar ele sofrerá junto com os familiares e de forma inconsciente se tornará um obsessor dos seus entes queridos.
Pode ocorrer, nesse intercâmbio de influências, a retenção do espírito no ambiente familiar, em que o desencarnado retorne para o lar juntamente com os seus e sequer perceba o fato de já estar desencarnado, gerando problemas para ambos os lados, podendo, inclusive causar sofrimentos e mal-estar entre os encarnados, que, por um lado, reclamam a falta do que desencarnou, e por outro, não lhe percebem a presença e o desespero em se fazer notar e ser ajudado.
É fato que a vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda influência no espírito em libertação. Durante esse meio tempo o espírito fica meio consciente (espírito de média evolução) sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar direito e pode sentir as sensações da doença que o levou ao desencarne.
Por isso, a melhor postura durante o desencarne é a PRECE, o SILÊNCIO e assuntos que não comprometam o padrão vibratório do ambiente.

Fonte: Centro Espírita "Allan Kardec

Cepal André Luiz

domingo, 15 de dezembro de 2013

Vidas Sucessivas

A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara. 

Desviá-la para interpretações descabidas pode ser compreensível no sacerdócio organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos espíritos amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos processos de resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos troquem a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana, de modo a se redimirem, uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como nem sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície do escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as circunstâncias que provocaram um crime.
O algoz integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o Pai, contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os, periodicamente, pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos edificantes, a fim de que aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário esquecimento.


Xavier, Francisco Cândido- Emmanuel.  Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.

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sábado, 14 de dezembro de 2013

AFEIÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS

Os bons Espíritos, que sempre nos acompanham, fazem tudo para a nossa paz interior. Certamente que eles se afligem com a nossa impaciência ante a dor e os problemas, pelos quais passamos reclamando. Somente os Espíritos puros têm a tranquilidade imperturbável da consciência. Eles compreendem que os encarnados carregam consigo fraquezas capazes de os envolverem nas sombras que sempre os espreitam, mas, que uma queda pode ser prenúncio de vitória no porvir. Estamos rodeados de testemunhas espirituais que nos assistem, e atraímos outras tantas pela sintonia dos nossos sentimentos. O Espírito envolvido na carne recebe do próprio ambiente impulsos de magnetismo inferior a todos os momentos. É preciso orar e vigiar permanentemente. Essas forças aparecem aos homens como barreira para cercear suas forças para o bem. Devemos lutar, não contra o mal, que não merece atenção nem desperdício de tempo, mas, lutar na sequência do bem comum, aprimorando, com as qualidades espirituais, a. árvore do amor que se encontra em nosso coração. Busquemos sempre o melhor, e nessa procura, Jesus aparece com as Suas mãos que nos encorajam a batalhar com nós mesmos, aliviando ou fazendo desaparecer as nossas tensões, no que se refere à nossa consciência. Os bons Espíritos têm suas lutas no chão do planeta e ainda procuram inspirar os homens para torná-los bons também. Os Espíritos puros inspiram os bons, mesmo desencarnados, e eles, fortalecidos ajudam os encarnados. Sabemos que os homens fazem o bem e o mal, entretanto, a Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta de Jesus, vem nos ajudar a compreender a necessidade de diminuir o mal, investindo no bem cada vez mais, para que ele domine os nossos sentimentos na sua amplitude. Se queres paz, trabalha pela paz alheia; se queres amor, não te esqueças de amar, porque, se é dando que recebemos, a inteligência nos pede para doar o quanto pudermos. 

O Livro dos Espíritos comentado pelo Espírito Miramez

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A vida

A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento
estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

TRISTEZA

Tristeza - Tire esta erva daninha do coração
Não raro, a tristeza bate a nossa porta, desarmonizando o espírito, fazendo com que, pouco a pouco, a auto-estima, alegria, fé e a vontade de viver se afaste de nossa vida.
São momentos em que deixamos de "orar e vigiar" e com esta atitude podemos atrair irmãos desencarnados que vibram na mesma sintonia.
Os motivos da tristeza que nos visita são de ordem variada: solidão, perda da pessoa amada, problemas do cotidiano, entre outros tantos motivos.
A oração, que poderia nos colocar em sintonia com Deus e nossos anjos guardiões nos acalmando e nos fortalecendo nem é lembrado neste momento.
Os pensamentos negativos como desânimo, falta de fé, inconformação, pode fazer com que a tristeza abra as portas para uma doença comum nos dias de hoje: a depressão.
Esquecemos que somos capazes de enfrentar todos os infortúnios da vida.
Ao sentir a tristeza apontar no coração, é necessário espantá-la com todas as forças do ser.
Mudando o rumo dos pensamentos e emoções, lembrando que o Pai da Vida espera por nós para que avancemos com coragem e fé cada passo da vida.
Lembra que seu anjo guardião está a seu lado procurando o momento em que poderá lhe acolher, consolar e fortalecer seu espírito nos momentos de crise.
Lembra que a oração é o lenitivo que lhe trará a cura para sua tristeza.
Lembra que sua dor e tristeza é pequenina diante dos sofrimentos dos irmãos do caminho.
Acredita que é filho de Deus, único, que não existe ninguém igual a você em todo o Universo, portanto, luta por seu crescimento espiritual com a certeza que depende apenas de você sua própria felicidade.
Olha para dentro de si, procurando conhecer-te intimamente, aceitando-se como é com todos os defeitos e imperfeições.
Procura a partir disso, vencer todas suas más tendências que há séculos ti companham.
Segue em frente, olhando a sua volta, observando a beleza que Deus deixou para usufruto de todos os seus filhos.
Observa a natureza. as pessoas a sua volta e luta para conquistar a paz e felicidade ofertada por Deus.
Ama a ti mesmo e a seus semelhantes, seguindo o exemplo e o legado que Jesus deixou em sua breve passagem pela Terra.
Segue em frente de braços abertos para a vida, consciente de que a felicidade e a paz vive dentro de seu coração.

Rita Ramos Cordeiro
 Fonte:Cepal André Luiz

Velhice na visão Espírita

Quando encarnamos, recebemos uma carga de fluidos vital (fluido da vida). Quando este fluido acaba, morremos. Somos como a pilha que com o tempo vai descarregando. Chegamos ao ponto que os remédios já não fazem mais efeito. Daí não resta outra alternativa senão trocar de “roupa” e voltar para a escola planetária. A quantidade de fluido vital não é igual em todos seres orgânicos. Isso dependerá da necessidade reencarnatória de cada um de nós. Quando chegamos á Terra cada um tem uma estimativa de vida. Vai depender do que viemos fazer aqui. Se viemos acertar as pendências biológicas por mau uso do corpo, como no caso do suicídio, nós vamos ficar aqui pouco tempo. É só para cobrir aquele buraco que nós deixamos. Exemplo: Se nossa estimativa de vida é 60 anos e nós, por abusos, desencarnamos aos 40 anos, ficamos devendo 20 anos. Então, na próxima encarnação viverá somente 20 anos. Mas há outros indivíduos que vem para uma tarefa prisional. E daí vai ficar, 70, 80, 90, 100 anos. Imaginamos que quem vira os 100 anos está resgatando débitos. Porque vê as diversas gerações que já não são as suas. E o indivíduo vai se sentindo cada vez mais um estranho no ninho. Os jovens o olham como se ele fosse um dinossauro. Os da sua idade já não se entendem mais porque já faltam certos estímulos (visuais, auditivos, etc.). Já não podem visitar reciprocamente, com raras exceções. Tornam-se pessoas dependentes dos parentes, dos descendentes para levar aqui e acolá. Até para cuidar-se e tratar-se. Então, só pode ser resgate para dobrar o orgulho, para ficar nas mãos de pessoas que nem sempre gostam dela. Alguns velhos apanham, outros são explorados na sua aposentadoria, outros são colocados em asilos onde nunca recebem visitas. Em compensação, outros vêm, cuidam da família, educam os filhos em condição de caminhar, fecham os olhos e voltam para a casa com a missão cumprida com aqueles que se comprometeu em orientar, impulsionar, a ajudar. Por isso, precisamos conversar com os jovens. Dizer a eles que é na juventude que a gente estabelece o que quer na velhice, se chegar lá. E que vamos colher na velhice do corpo o que tivermos plantado na juventude. Se ele quiser ter um ídolo, que escolha alguém que esteja envolvido com a paz, com a saúde, a ética, ao invés de achar ídolos da droga, do crime, das sombras. E aqueles que não tem jovens para orientar e que estão curtindo a própria maturidade, avaliar o que fizeram da vida até agora. Se a morte chegasse hoje, o que teriam para levar? Se chegarem a conclusão que não tem nada para levar lembrem que: HÁ TEMPO. Enquanto Deus nos permitir ficar na Terra, HÁ TEMPO, para fazermos algum serviço no Bem seja ao próximo ou a nós mesmos, já que somos Espíritos, ou seja, levaremos na memória espiritual o que fizermos: ser voluntário em uma instituição de caridade, estudar, aprender uma língua, uma arte, praticar um esporte. Enquanto respirarmos no corpo perguntemos:
 “O QUE DEUS QUER QUE EU FAÇA?” Usemos bem o fluido que nos foi disponibilizado. A vida bem vivida pela causa do Bem pode nos dar “moratória”, ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne. Então, há idosos em caráter expiatório e em caráter de moratória. 

J. Raul Teixeira

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sofrimento de um Suicida

Nota do compilador: Abaixo, uma pequena mostra do sofrimento de um suicida no Plano Espiritual. Várias obras ditadas pelos espíritos nos dão conta que o suicídio é a pior saída para quem quer fugir de situação que acha impossível solucionar. Ninguém tem o direito de tentar impedir a ordem natural da vida. Quem desejar saber com profundidade as conseqüências de um suicídio, pode ler a obra "Memórias de Um Suicida", ditada pelo espírito do famoso e importante escritor Camilo Castelo Branco, onde nos conta todo o seu sofrimento após suicidar-se, em 1890.
Henri Numiers não acreditava que houvesse uma alma imortal animando seu saudável corpo de homem. Para ele, existiam apenas os ossos, as carnes, os nervos, artérias carreando o sangue necessário à vida. Era materialista. Por isso matou-se, assim tentando fugir à situação moral que o incomodava. Uma vez morrendo o homem, acreditava ele, a alma, se existisse, se extinguiria também com ele. Pensamento, amor, inteligência, sentimento, ação, honra, desonra, ódios, amarguras, decepções, tudo o que constitui o ser moral humano cria ele que se aniquilava no túmulo juntamente com o corpo. Dos belos sermões filosóficos de Rômulo e de Thom sobre os graves problemas do homem e sua alma imortal, feita à imagem e semelhança de Deus, Henri só guardava a lembrança da ansiedade com que esperava o fim para regressar a Numiers e rever Berthe. Contudo, o maior desapontamento o desgraçado moço colheu do seu ato de suicídio quando, ao primeiro amargor que a vida lhe apresentara, desejou furtar-se a ele, matando-se.
Caíra de todo a noite e em Numiers e suas imediações pairava completo silêncio. Havia alguns meses que Henri desaparecera do mundo terreno, mas a desolação era porventura maior tanto em Numiers como em Stainesbourg e Fontaine. Pai Arnold não mais trabalhava, desinteressando-se da prosperidade da Quinta, e Marie continuava enferma. Era inverno. Contudo, naquela noite, o luar irradiava, emprestando àquele recanto da velha Flandres certa doçura de ambiente.
Na aldeia de Numiers uns dormiam, outros velavam, alguns sofriam e choravam, e o silêncio presidia tudo.
De súbito, um grito agudo e forte repercutiu do vale do ribeiro estendendo-se pela aldeia. Na Quinta, que ficava próxima a esse vale, o grito fora também ouvido. Os cães uivaram tristemente, as ovelhas baliram, dolorosas, no aprisco, cochicharam os galináceos, assustados... e Marie e Arnold, que se achavam ainda despertos, entreolharam-se tomados de pavor e caíram em pranto. Haviam reconhecido naquele grito a voz do filho que morrera havia pouco.
Rômulo, padre e médico, achava-se à cabeceira de Marie. Benzeu-se discretamente, dizendo consigo mesmo, comovido:

- É a alma alucinada do meu pobre Henri...
- Ouvistes, meu Padre? - interpelou pai Arnold.
- Não, Arnold, nada ouvi. Que foi?
- Um grito de desespero, a voz do meu rapaz...
- É a tua impressão, meu pobre Arnold. Afasta da idéia esses pensamentos lúgubres...
- Marie também ouviu, meu Padre, os cães uivaram, as ovelhas gemeram.
- Ora, Marie está enferma e a febre excita-lhe os nervos e a imaginação. Os cães ladram sempre, as ovelhas choram a cada instante...
Mas no íntimo, dolorosamente, ele repetiu:
- Sim, é a alma alucinada do meu pobre Henri...
No andar térreo, sozinho, diante da lareira acesa Thom também ouvira, compreendera e pusera-se a orar com fervor.
Com efeito, Henri Numiers não morrera.
Supondo aniquilar-se para sempre, ao atirar-se da montanha, ele conseguira aniquilar apenas o corpo carnal. Seu espírito, com a tenebrosa queda, como que desmaiara, anulara-se como se tudo ao derredor dele se extinguisse. A violência do gênero de morte que escolhera traumatizara o seu corpo espiritual, despedaçando-lhe a harmonia das vibrações de tal forma que um século não bastaria para que elas retornassem ao ritmo normal necessário a um estado de vida satisfatório.
Passados que foram alguns dias, porém, Henri começou a voltar a si do longo desmaio, isto é, um estado de pesadelo angustioso sobreveio ao desmaio e ele começou a sentir a sensação da queda, as dores insuportáveis do seu corpo batendo nas pedras, partindo-se, esmagando-se. Estava cego, pois nada via, uma faixa negra e gelada envolvia-o, seus pensamentos eram um caos, não podia reunir as idéias, refletir, compreender o que se passava consigo, por que razão rolava, rolava da montanha mas sem jamais atingir o solo. Somente podia refletir em que quisera morrer para fugir à tortura de viver sem a sua Berthe e que, para isso, saltara para o abismo num gesto pavoroso de completo louco. Um pavor alucinante invadira sua mente e ele pusera-se a gritar, a gritar desesperadamente, pedindo socorro. Fora um desses gritos que as três aldeias testemunharam e que, daquela noite em diante, começara a repetir-se periodicamente, pelas imediações. Por vezes, envolvido por aquele pesadelo, sentia-se no fundo do vale ao mesmo tempo que rolava pela montanha, apavorava-se com a negra solidão que o rodeava, presenciava, sem saber como, o desespero de seus pais e as lágrimas dos amigos, chorava também, desesperado, e contemplava, apesar de cego para as demais ocorrências, os próprios despojos sangrentos, mutilados, sepultados sob um montão de terra e pedras. Nada compreendia senão que continuava a sofrer o desprezo da mulher amada e as humilhações daí conseqüentes, sofrimentos que, agora, reunidos ao martírio da inconcebível queda que nunca chegava ao fim, dele fazia um Espírito enlouquecido no mais alto grau que a mente humana poderá conceber.
Tudo isso, porém, uma confusão atrocíssima para o desgraçado que a sofre, passava-se nele com dificuldade, em pequenos intervalos, pois, de quando em vez, ele perdia-se dentro de um caos, num penoso estado de colapso. E quando o infeliz esforçava compreender o que se passava, seus pensamentos, traumatizados, negavam-se a atendê-lo e desapareciam naquela negridão interior que o confundia. Mas isso era apenas os vislumbres do despertar, o momento dramático e solene da ocasião em que o Espírito que abandona seu corpo carnal, valendo-se do suicídio, começa a se desenraizar dos liames magnéticos que o atavam à matéria. Esse desprendimento, lento, doloroso, que poderia durar meses e anos, valeria a Henri períodos infernais, indescritíveis ao entendimento humano. Sua impressão era de que estava atado por um ímã poderoso a um objeto do qual, no entanto, precisava desprender-se. Esse objeto encontrava-se ao sopé da montanha da qual ele rolava sem jamais parar, na escuridão do vale.
Eram os seus despojos sangrentos, que ele via, apesar de cego, no fundo de uma cova, visão satânica da qual quisera fugir, mas que se agarrara a ele com um poder dominador, incapaz de ser repelida. Sobrevinham, em seguida, terríveis convulsões, fazendo-o estorcer-se como se seus nervos, absolutamente traumatizados, sofressem choques elétricos ao despenhar-se ele da montanha. Era como se ataques epilépticos o atingissem avassalando sua mente, suas vibrações, todas as moléculas do seu ser espiritual; era a sensação da queda sofrida pelo perispírito, estado depressor que o acompanharia até a reencarnação futura e que somente o Evangelho, revigorador de vibrações, reeducando-lhe a mente, poderia reencontrar. Nesse inconcebível estado traumático gritava de horror e procurava agarrar-se a qualquer coisa a fim de se deter na queda, e o desgraçado, apesar de tudo, através do pesadelo que o torturava, sente que continua sendo a personalidade Henri Numiers, que ele mesmo é que rola da montanha, que ele mesmo é que está estirado sob o montão de terra, apodrecido, corroído pelos vibriões, despojos de carnes sangrentas, negras, asquerosas, miseráveis, ele, que fora belo e forte, e que, a despeito disso, está vivo, sofredor e desgraçado, mas vivo, pensante, sensível.

Por vezes, sem saber como, vencido pelo cansaço e o desânimo, todos os atos de sua vida se lhe desenham no interior da consciência com uma minúcia de detalhes que o infeliz, já alucinado, converte-se em verdadeiro réprobo: seus modos de orgulhoso, sua indiferença pelos que o rodeiam em sua aldeia, o menosprezo a conselhos sensatos que recebia, a ingratidão para com os pais, sua arrogância de ateu, suasbaixezas de ébrio e devasso, primeiro em Stainesbourg, ao perder Berthe, depois em Bruges; suas refregas com os moços da aldeia, todos marcados nas faces por sua faca, o suicídio de Franz Schmidt, a que dera causa, tudo o que constituíra o seu eu atuante na intimidade do lar e na sociedade agora desfilava diabolicamente em torno dele como cenas vivas que o enlouqueciam de mistura com as torturas que já o afligiam. Quer furtar-se à imposição do panorama de si mesmo, mas, em vão. A visão do que ele próprio foi e de como se conduziu na vida ali está, à sua frente, dentro dele, quais faixas de fogo que lhe devorassem o ser na desaprovação própria a que chamam arrependimento, remorso!
Não podendo mais ou julgando-se exausto de tantas dores e sofrimentos, pensou em sua casa, saudoso do conforto desfrutado entre seus pais, da solidariedade de sua mãe, que ele tão mal soubera compreender e menos ainda agradecer. Num esforço supremo da própria vontade conseguiu locomover-se... e ei-lo à procura de socorro no lar paterno.
Penetra naquela casa que o viu nascer e lhe dera os dias mais felizes que vivera. Diante de sua mãe, a quem encontra enferma e alquebrada, exclama cheio de queixas, julgando-se ouvido e compreendido:
- Mãe, minha mãe! Tem compaixão de teu filho, que está ferido, enterrado vivo. Não, minha mãe, eu não estou morto, eu não morri, estou vivo, todos se enganaram a meu respeito. Olha em que estado me encontro: todo corroído por vermes, que me mordem e maltratam como lobos. Não posso sair de lá e sofro satanicamente, debaixo daquela terra pestilenta, que cheira a imundície. Não posso mais, tira-me de lá, tenho horror àquela caverna onde me prenderam, vejo fantasmas, que se riem do estado em que me encontro. Franz Schmidt está lá e culpa-me do que lhe aconteceu, tira-me de lá, minha mãe, eu estou vivo, estou vivo, estou vivo!
Mas Marie, que nada via nem ouvia do que ele lhe dizia, não respondia, continuando a chorar, como sempre.

A angústia do pobre suicida recrudescia então e ele saía, desesperado, a procurar socorro noutra parte. Visitava o Presbitério, dirigia-se a Padre Rômulo e ao amigo Thom, suplicava auxílio, queixando-se sempre, e via que ambos o entendiam, mas, em vez de empunharem uma enxada e irem ao vale, a fim de desenterrá-lo, punham-se a orar banhados em lágrimas. E corria a aldeia rogando piedade e socorro a quantos encontrava. Ninguém lhe respondia, ninguém lhe dava atenção, mas alguns poucos se benziam e oravam.
Entretanto, começou a correr o boato de que a alma de Henri sofria suplícios e que fora vista e reconhecida por alguns antigos amigos, e que ele mostrava-se horrorosamente feio: as vestes despedaçadas, rasgadas pela queda, o rosto esfolado e ensangüentado, as pernas quebradas, mutilado, imagem perfeita daqueles destroços que haviam sido sepultados no vale.
Entrementes, o suicida não encontrava refrigério em parte alguma. Por toda parte onde tentasse o socorro alheio acompanhava-o as terríveis sensações que descrevemos. Por toda parte a sensação da queda que o alucinava. Por toda parte a sentir-se grilheta do próprio corpo que apodrecia no vale, a saudade da esposa, a humilhação do seu desprezo, o desespero de uma situação confusa, enigmática, atroz.
Henri Numiers trazia o inferno dentro de si.
Querendo furtar-se ao desgosto que, pela primeira vez o visitara, matou-se para dormir o eterno sono do esquecimento. Mas não encontrou o sono depois do suicídio. Não encontrou esquecimento. Encontrou apenas o seu próprio ser sofrendo novas fases de angústias criadas por ele próprio. Assim é o suicídio.

(Espírito de Charles - Médium Yvonne A. Pereira - Obra: O Cavaleiro de Numiers)
Fonte:Cepal André Luiz

Socorrer os sofredores

Meus bons amigos, quando o frio chegou e tudo falta em casa dessa brava gente, porque não viria eu, vosso antigo condiscípulo, vos lembrar a palavra de ordem, a palavra caridade? Daí, tudo quanto pode dar o coração, em palavras, em consolo, em cuidados. O amor de Deus está em vós, Espíritas, se souberdes cumprir o mandato que vos é confiado.
Nos instantes livres, quando o trabalho vos deixa o repouso, procurai aquele que sofre, moral ou fisicamente; a um dai esta força que consola e fortalece o Espírito, a outra dai aquilo que sustenta e faz calar, tanto as apreensões da mão cujos braços estão desocupados, quanto o lamento da criança que pede pão.
As geadas vieram; uma brisa fria rola a poeira: em breve a neve. É a hora em que deveis marchar e buscar. Quantos pobres envergonhados se ocultam e gemem em segredo, sobretudo o pobre de luto, que tem todas as aspirações e sente as primeiras necessidades. Para aqueles, meus amigos, agi com prudência: que a vossa mão alivie e cure, mas, também, possa a voz do coração apresentar delicadamente o óbolo que penosamente pode ferir o amor-próprio do homem bem educado. Repito-o: é preciso dar, mas saber dar bem. Deus, o dispensador de tudo, oculta os seus tesouros, as suas espigas, as suas flores e os seus frutos; entretanto, os seus dons, que secreta e laboriosamente germinaram na seiva do tronco e da haste, nos chegam sem que sintamos a mão que os dispensou. Fazei como Deus; imitai-O e sereis abençoados.
Oh! como é belo e bom ser útil e caridoso, saber erguer-se, erguendo os outros, esquecer as pequenas necessidades egoístas da vida para praticar a mais nobre atribuição da humanidade, a que nos torna verdadeiros filhos do Criador!
E que ensinamento para os vossos! Vossos filhos vos imitam; vosso exemplo dá frutos, porque todo ramo bem enxertado é abundância. O futuro espiritual da família depende sempre da forma que derdes a todas as vossas ações.
Eu vo-lo digo e nunca seria demais repetir: ganhareis espiritualmente se derdes e consolardes. Porque Deus vos dará e vos consolará em seu reino, que não é deste mundo. Neste, a família que honra e bem diz o seu chefe inteligente nesta parcela de realeza que Deus lhe concedeu é uma atenuação de todas as dores que acompanham a vida. Adeus, meus amigos, sede todo amor, todo caridade. (Espírito de Sanson - R. E. 1863)

Cepal André Luiz

sábado, 7 de dezembro de 2013

As cores de nossa aura

Existe uma correlação entre o estado geral de corpo-mente-alma de uma pessoa e seu corpo vibratório. Danos à alma, tensão e fraquezas físicas tornam-se perceptíveis através de sua Aura, antes mesmo de se manifestarem em você, como depressões, fadigas e doenças. Para quem não sabe, uma das maneiras de deixá-la equilibrada e energizada, é tomar banho de água com sal grosso.

A espessura da aura é proporcional à quantidade de pensamentos bons e maus. Esses pensamentos se convertem em luz, somando-se a luz do corpo espiritual. Ao contrário, quando os pensamentos e atos sãos maus, estes se convertem em nuvens do corpo espiritual.
Externamente, quando se faz o bem aos outros, os pensamentos de gratidão das pessoas beneficiadas também se convertem em luz. Transmitidos através do fio espiritual para a pessoa que praticou o bem, aumentam sua luz. Quando, ao contrário, a pessoa recebe transmissões de pensamentos de vingança, ódio, ciúme ou inveja e suas nuvens aumentam.
Para assegurar a boa luminosidade de sua Aura, todo cuidado é pouco. Ciúme, raiva, ódio ou inveja podem atuar negativamente sobre o equilíbrio dos campos energéticos. O primeiro passo é combater as situações de estresse com constantes exercícios de relaxamento, caminhar todos os dias sob o Sol e viver situações que promovam a alegria e o bom humor.
A Aura foi material de estudos pelo físico russo Samuel Kirlian, que criou a Kirliangrafia, um método que permite a visualização e análise da Aura, através de sua fotografia. Ela é constituída de quatro campos, camadas, e através dela pode-se detectar visualmente o campo energético de um ser humano:
1) Aura da saúde física;
2) Aura astral ou emocional;
3) Aura mental;
4) Aura do corpo etérico.

Existe uma técnica simples para visualizar a Aura de uma pessoa, usando sua intuição:

Coloque-se na frente pessoa e Fixe seu olhar nos intercílios, no terceiro olho da pessoa, na parte superior entre os dois olhos. Conte até 5 e feche os olhos por alguns segundos. Após isso, fixe sua atenção no alto da cabeça da pessoa que está à sua frente. Conte até 5 novamente e feche os olhos se perguntando mentalmente qual a cor da Aura da pessoa. A resposta deverá vir imediatamente, com você intuindo ou visualizando a cor mentalmente.

Caso não consiga nas primeiras tentativas, continue tentando, não desista, pois tudo, inclusive energeticamente falando, é uma questão de treino. Com o tempo, ao adquirir prática, tente se concentrar nessa mesma região, no topo da cabeça da pessoa por alguns segundos, de olhos abertos e mentalizando a intenção de ver a Aura da pessoa, e com certeza você adquirirá aptidão de enxergar sua cor com seus próprios olhos. Vale a pena tentar, pois o visual é muito bonito e gratificante, caso a Aura da pessoa esteja vibrante e cristalina.
Abaixo, algumas qualidades principais das cores da Aura, referentes à sua segunda camada, que representa o estado de nossa alma:

VERDE
Autoconfiança, capacidade de resolver problemas e de perdoar. Pessoa que ama a paz; sensibilidade. É organizador, planejador e estrategista.
AMARELA
Capacidade de dar e receber; ter esperanças; a saúde e a família desempenham um papel importante.
Tem o dom de trabalhar em grupo harmoniosamente. O amarelo é uma das cores cinestésicas do espectro; isso significa que uma pessoa com aura desta cor tem uma reação física antes de ter uma resposta emocional ou intelectual. Quando ele entra numa sala cheia de gente, sabe de imediato se quer permanecer ou não.
AZUL
Capacidade de curar através das próprias energias mentais e espirituais; age sobre os outros de modo agradável e calmante; altos ideais de vida; sinceridade.
O Azul personifica as características do cuidado e do carinho. É a cor da aura que mais se preocupa em ajudar os outros.
LARANJA
Destemidos, poderosos e descuidados com a própria segurança pessoal, brandem os punhos fechados contra o próprio Deus.
Sua busca espiritual é, na verdade, uma busca de um sentido de vida além de si mesmo.
DOURADA
Adora saber como e por que uma determinada coisa funciona, e lança mão de uma paciência infinita. A espiritualidade, para a pessoa de aura dourada, é o estudo da ordem superior do universo e de leis e princípios que o governam. Ele quer entender a organização mental, as leis ou as probabilidades que geraram a ordem no interior do caos espiritual.
VERMELHA
Ênfase no modo de vida material; sucesso alcançado através da dedicação pessoal completa; saúde física estável; tendência à irritabilidade quando contrariada.
VIOLETA
Espiritualidade bem desenvolvida; inspirações criativas; capacidade de transformar os sofrimentos pessoais em fatores positivos para o próprio destino.
O violeta é a cor do espectro mais próxima do equilíbrio psíquico, emocional e espiritual em vigor no planeta neste momento.
PRATA
Um curandeiro, médium natural. Utiliza energia para transformar luz em em raios que curam, seu maior desafio é aprender a se conhecer e descobrir seus dons especiais.
ANIL OU ÌNDIGO
A aguda perspicácia intelectual é um dos aspectos mais gratificantes e mais exasperantes, é brilhante e inquiridor, com uma inteligência que vai muito além dos conceitos mais tradicionais.

Por: Vania Tarot

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mensagem de Chico Xavier

O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida. Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão. Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas. Tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que aconteceu por uma razão precisa. E não se lamente pelo ocorrido; além de não servir de nada reclamar, isso vai te vendar os olhos, dificultando assim, continuar seu caminho. Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início. Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas. E sabemos lá quais eram as nossas expectativas?
Decepcionamo-nos e decepcionamos outras pessoas também. Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem. Quando alguém te disser que te magoou sem intenção, acredite nela! Vai te fazer bem.
Assim, talvez, ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que "foi sem querer". Dê de você mesmo o quanto puder! Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui. Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo para a reconciliação, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo. Seja uma bênção a todos que o cercam! Deus não vem em pessoa para abençoar, Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão. Todos nós podemos ser Anjos. A eternidade está em nossas mãos. Viva de maneira honrada, para que quando envelhecer, você possa falar só coisas boas do passado e sentir assim, prazer uma segunda vez ... e ter a certeza de que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de te encontrar.

Chico Xavier
Luz Da Existencia Kardecista

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Consequências

As consequências do estudo e da vivência da mediunidade demonstram que:

· A sobrevivência do Espírito, após a morte do corpo físico, o qual passa a viver em outra dimensão da vida: o plano espiritual;
· Os Espíritos conservam a própria individualidade antes e após a desencarnação, organizando-se em grupos ou famílias de acordo com as simpatias e afinidades existentes ente eles;
· Os desencarnados manifestam-se no plano físico por meio de indivíduos denominados médiuns;
· As manifestações mediúnicas dos Espíritos revelam o seu estado de equilíbrio ou sofrimento, conforme o bom ou mau uso do livre-arbítrio durante a reencarnação;
· As relações dos Espíritos com os encarnados são constantes, suas comunicações são ostensivas ou ocultas: os bons Espíritos orientam para o bem. Os Espíritos imperfeitos atraem as pessoas para o mal;
· No momento em que os Espíritos tomam consciência dos erros cometidos, pelo uso indevido do livre-arbítrio, arrependem-se e desenvolvem plano de melhoria espiritual, preparando-se para novas reencarnações;
· As reencarnações representam oportunidades de progresso espiritual e de reparação de equívocos cometidos em existências pretéritas, permitindo ao Espírito reajuste perante a Lei de Deus;
· O perispírito mantém o Espírito unido ao veículo físico e serve de molde para a construção de novo corpo físico, em cada reencarnação. Desencarnado, o Espírito manifesta-se no plano espiritual por meio do seu perispírito.


Fontes: KARDEC, Allan: O que é o Espiritismo, cap. 2, item 100. O Livro dos Espíritos. Introdução, item 6.

http://www.forumespirita.net/fe

Doenças na visão Espírita

Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes? No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.

A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.

Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.

Tipos de doenças
Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos. As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual.

Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará. Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra. André Luiz afirma que “se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença”.

O surgimento das doenças
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual. Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da “cota -mínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer.

No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio “hospedeiro”. Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em consequência, causando as doenças. A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.

Eliminando as energias tóxicas
Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria “lei dos pesos específicos”, ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e “crostas fluídicas” que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria. Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os “pecadores” que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre. Cada um tem certo limite que pode aguentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.

Ajuda da medicina
A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina terrena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da “Lei de Causa e Efeito”, que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso.

Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano. Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas. Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruidas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.


Fonte: Chico Xavier para sempre

domingo, 1 de dezembro de 2013

Divaldo Franco

O médium espírita Divaldo P. Franco, conta a história de um garoto, que foi abandonado aos 6 meses de idade, na instituição Mansão do Caminho, onde ele dirige:

Este garoto, aos 4 anos de idade, fazia faquinhas e ameaçava as voluntárias que ajudavam Divaldo a tomar conta das crianças. Ele dizia que queria enfiar a faca em alguém para sentir o sangue quente escorrer em suas mãos. Divaldo perguntava como ele sabia que o sangue era quente, e ele respondia que não sabia como, mas ele tinha certeza que era quente. Quando este garoto completou 12 anos, as voluntárias que auxiliavam Divaldo tinham medo dele. Divaldo então, fez uma terapia de choque. Chamou o garoto e disse que ele teria que ir embora da instituição. O garoto assustou, pediu desculpas e prometeu não ameaçar mais. Estudou e foi evangelizado pela instituição espírita Mansão do Caminho. Aos 18 anos, o menino pediu a emancipação. Divaldo disse: - Dou sua emancipação com uma condição: quando você desejar matar alguém, você vem aqui e me mata. - Mas, tio? . . . - disse o garoto assustado. - Sim porque eu falhei. A sociedade me entregou você com 6 meses, a sociedade nos dá tudo, você não tem nada contra a sociedade, espero, porque a sociedade é a humanidade. Se você matar alguém, é porque eu falhei. Antes me mate, por causa do meu fracasso em relação a você. O garoto concordou, e foi embora. Após 10 anos, eles se reencontraram. Divaldo então, aproveitou e perguntou se ele sentiu vontade de matar. O garoto disse que sim, mas que toda vez que sentiu essa vontade, ele via o rosto de Divaldo na sua frente dizendo: "Venha e me mate primeiro", então, ele se desarmava. Ele agradeceu dizendo que, se não fosse Divaldo e o Espiritismo, ele estaria num cárcere. Divaldo, então, esclareceu: - Agradeça a sua consciência, que assimilou toda a educação moral evangélica que recebeu na Mansão do Caminho. Você fez bom uso do livre arbítrio. Hoje, você pode entender, por isso vou lhe contar que, os bons espíritos me disseram que você foi um criminoso na encarnação anterior, meu filho. Você trazia no inconsciente a lembrança do sangue jorrando em sua mão quando esfaqueava alguém. Estava tão dentro de você, que explodia na sua memória atual, eram flashes do passado. Resumo de uma história verídica vivenciada pelo médium espírita Divaldo P. Franco.

Do Livro: Conversa Fraterna