Ao adentrarmos o humilde lar-quase uma tapera- deparamo-nos com Scheilla, toda iluminada por sublime vibração de prece, derramando lágrimas de contentamento, a velar a forma perispiritual do enfermo, já exteriorizada com seu efetivo auxílio.
Ali, nenhuma sombra, ninguém, mesmo encarnado, somente Scheilla, e agora José Grosso e eu, em posição de respeito ante a manifestação de infinita ternura da benfeitora iluminada.
Após instruções a nós, despediu-se, feliz, aquela flor do céu, deixando-nos o encanto de seu perfume cristão.
Sem me conter, indaguei ao meu parceiro:José, por que Scheilla tão feliz,emocionada, perante o irmão em despedida do corpo?
E ele, com sorriso discreto e matreiro na boca, explicou: Este é um irmão que, embora pobre, fervoroso e humilde nesta existência, animou, na antiga Prússia e depois nos domínios da Alemanha nazista, veste de um incrédulo e malfadado elemento, que, ao contrário de considerar seus irmãos, combatia-os em corrida louca.
Indaguei: Mas como ele mudou tanto, de lá para cá?
Sem demora , olhou para mim significativamente e respondeu: Por necessidade, ligou a um Centro Espírita muito fraternal, aprendeu a receber apoio e a servir, ensinou e aprendeu, desenvolveu a fé e venceu, conhecendo a fraternidade legítima, a própria conversão a Jesus, ao Seu Evangelho.
E, batendo em meus ombros, antes de proceder ao desligamento final do desencarnante, brincou: Evangelho é vida;fraternidade é fenômeno de materialização do amor de Deus. Você não acha que é motivo de sobra para o júbilo de nossa Scheilla?!
Almir Fontoura
Mensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão, em 20 de abril de 2003,durante a 20 Semana da Fraternidade, em Belo Horizonte/MG
Fonte:Doutrina Espírita
Almir Fontoura
Mensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão, em 20 de abril de 2003,durante a 20 Semana da Fraternidade, em Belo Horizonte/MG
Fonte:Doutrina Espírita
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