domingo, 29 de julho de 2012

Férias Espíritas?!

O espírita tem direito a férias?
Os Espíritos saem de férias?
A Casa Espírita pode tirar férias?
O vocábulo férias é um substantivo feminino plural que significa “período de descanso a que têm direito empregados, servidores públicos, estudantes etc., depois de passado um ano ou um semestre de trabalho ou de atividades.”(1) O conceito vale para labor remunerado ou prestação de serviços.
A Lei Divina do Trabalho insere em suas diretrizes a necessidade do repouso.(2) Como ser humano e profissional, o espírita tem direito de usufruir as férias decorrentes da sua prestação de serviços. É comum que parte ou totalidade desse período de férias também seja utilizada para uma pausa em suas atividades na Casa Espírita. Alguns aproveitam parcela desse tempo para dedicação aos afazeres espiritistas, ofertando outra porção de tempo aos interesses particulares, familiares e sociais. Nada que fuja à normalidade, considerando-se a necessidade de cuidar da vida material. Porém, cabe lembrar: na vida cotidiana, somos espíritas todos os dias.
No que tange aos Espíritos saírem de férias, aprendemos que a Lei do Repouso é rigorosamente observada por eles. Quando consciente de seu papel na construção de um mundo melhor, o Espírito aproveita utilmente o “tempo livre”. A palavra férias se aplica mais a nós que aos Espíritos libertos do corpo físico, sobretudo àqueles evoluídos.
A terceira questão é complexa e exige seguro posicionamento. A Casa Espírita jamais deve fechar as suas portas, pois a necessidade não tira férias e a dor não tem hora marcada. Por esta razão, há que se organizar equipes de trabalho para se garantir o ininterrupto funcionamento das atividades destinadas ao atendimento do público, encarnado e desencarnado. Feriados como Natal, Ano Novo, Carnaval, entre outros, são oportunidades de servir. É recomendável manterem-se ativos, principalmente, os serviços de palestras públicas, passes, atendimento fraterno e reuniões mediúnicas.
A Casa Espírita é uma fonte de luz constante para assistência, consolo e esclarecimento aos necessitados do corpo e do espírito.

1 Assim define o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. 2 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. de Evandro Noleto. 1. ed. de bolso. Rio de Janeiro: FEB, 2007. q. 674-685a
Por Sérgio Ribeiro

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Busca do prazer,suas lutas e seus conflitos

O ser humano, indiscutivelmente, anseia por encontrar o prazer, ponto original da ambicionada felicidade, a qual merece destaque especial no processo evolutivo do Espírito encarnado.
Ele, o prazer, não deixa de ser um estímulo veemente para a criatura. Tanto isso se constitui numa realidade que, havendo uma frustração diante da busca, costuma-se dizer: “sou um azarado”, “não existe nenhum motivo para eu continuar vivendo”, “o melhor é desistir de tudo”...
Ignoram essas pessoas que a frustração não deixa de ser um item precioso no processo da nossa evolução, pois que, com ela, aprendemos a suportar o insucesso, passamos a perceber que nem tudo depende exclusivamente de nossas atitudes e ambições. Algo, muito além das nossas percepções, dirige nossos dias, nossos momentos...
De modo geral, estabeleceu-se que ser feliz é ter motivos para sorrir, mostrar-se bem-disposto, elegantemente vestido, aparecendo publicamente dentro de um veículo último tipo, preferencialmente estrangeiro, desfilando aprimorada sociabilidade, e por aí vai...
No entanto, atentemos para o fato de que tudo isso pode não passar de uma máscara afivelada à face dessas criaturas, escondendo sofrimentos, inseguranças, incertezas sobre si mesmas diante dos que as cercam.
O prazer tem sido direcionado para atendimentos imediatos onde os gozos mais fortes existam, tais como aqueles divertimentos estimulados pelo álcool, sexo, tabagismo e, naturalmente, as drogas aditivas e alucinógenas, perturbadoras.
Tal estado íntimo, alcançado pelo uso desses ingredientes, leva, é verdade, a diversões variadas, fortes e desnorteadoras, mas não ao real prazer, que pode ser vivido numa leitura saudável, na audição de uma boa música, em conversações agradáveis, numa convivência relaxante, em passeios e caminhadas pela praia ou pela mata...
O falso prazer, no final, exige da pessoa um repouso prolongado para refazimento energético, afetivo. Ele na verdade se perdeu, esvaziou-se de todas as características de gozo real.
O prazer precisa espraiar-se pelo sistema emocional da criatura, ao final dos momentos vividos que lhe deram origem, deixando-lhe sempre aquela sensação de bem-estar psicofísico, que podemos chamar de bem-estar espiritual.
Quantos esforços são despendidos na busca de um prazer, o qual, tão logo seja logrado, estiola-se, afrouxa toda a expectativa do ser, seu ânimo é jogado por terra, instalando-se a insatisfação, a frustração, o desânimo...
Os ilegítimos prazeres multiplicam-se até o grau de extravagâncias e aberrações, violências e agressividades, para substituírem um estado psicológico enfermiço de enfado que predomina em muitos seres, sempre surgindo nos instantes finais de suas buscas, pelo fato de não haverem preenchido, como era esperado, as reais necessidades de bem-estar que felicitam o Espírito empenhado na busca do verdadeiro prazer.
A história humana, de ontem e de hoje, notabilizou-se pela procura de divertimentos que tivessem continuidade, surgindo as lutas cruentas que terminavam em mortes nas arenas. Essas lutas persistem, com suas variações, nelas incluindo-se as lutas de animais sob os gritos dos jogadores que investem largos recursos para a vitória de seus animais “guerreiros”.
Nessas horas de criação de divertimentos, com jogos e violências, a imaginação do homem sempre se mostrou fértil e variável em atrativos, e quanto mais excitantes melhor. Foi aí que as pessoas começaram a perder o senso do prazer, transferindo-se para o divertimento da crueldade, da maldade, da falta de sensibilidade perante a dor do outro.
Hoje, passados séculos, a violência ainda se espraia mostrando uma face enegrecida pela ignorância no que diz respeito ao verdadeiro prazer, aquele tão bem exemplificado pelo Cristo de Deus, Jesus, cuja atuação visava única e exclusivamente o bem-estar espiritual.
Os divertimentos atuais ganham da mídia um excelente auxiliar porque está em jogo o lucro.
O aumento da variedade de divertimentos leva os seus praticantes incautos às fugas psicológicas, à indiferença quanto à dor alheia, à ausência de solidariedade, porque nesses momentos a instalação do egoísmo é temporariamente invencível, deixando, após sua passagem, um rastro de insaciedade, onde não pode, de forma alguma, existir o prazer.
A ignorância com relação ao que o homem é, seu desconhecimento de que a Deus não se engana, é o que leva a criatura desavisada a permanecer num estado de ignorância que não tem limites.
Somente a dor poderá fazer o que o amor não conseguiu. Infelizmente, esta é a grande e iniludível realidade diante dessa busca desenfreada do prazer, do gozo.
Mais do que natural que surjam, agora ou depois, vários,muitos processos conflituados na criatura no íntimo de sua personalidade e no âmago de sua individualidade.
Somente através de uma terapia em que a razão e o bom senso tenham fincado suas raízes profundas, podem ser ofertados àqueles que se encontram nessa faixa de buscar prazeres e gozos fora do quadro real da espiritualização.
Muito esforço ainda será cobrado aos enganados gozadores da vida, até que eles se encontrem, depare-se com o verdadeiro prazer – o espiritual –, e por uma razão muito simples: ele é um Espírito, filho de Deus, criado para a perfeição, portanto, para ser feliz.

Reformador Maio/09/ Por:Sérgio Ribeiro

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dor Bendita

© Letícia Thompson
 Bendita é a dor que nos faz atravessar a ponte da indiferença; aquela que nos torna próximos uns dos outros.
Vivemos tão para nós mesmos, nosso mundo, nossos interesses, que nos esquecemos com freqüência dos que estão ao nosso redor, pelo menos do que eles vivem. É quando surgem as dificuldades que muitas vezes acordamos, abrimos nossos olhos.
Nunca estamos tão próximos da nossa família que quando aparecem problemas, ou quando há uma maladia. Nunca abraçamos tanto e com tanta freqüência, nunca seguramos tanto as mãos, nunca olhamos tanto nos olhos, nunca sentimos tanto que quando derramamos lágrimas juntos, esperamos juntos, oramos juntos...
Pode-se esquecer risos compartilhados, mas nunca se esquece lágrimas compartilhadas; estas ficarão gravadas para sempre na nossa alma, no nosso coração.
Muitas vezes quando nos sentimos distantes, algo acontece de trágico. Então voltamos, nos encontramos, falamos, até revivemos coisas que estavam bem esquecidas num cantinho empoeirado do nosso ser.
Pode parecer estranho, mas uma perda é muitas vezes um ganho. Ganhamos em humanidade, em fraternidade. Como se fosse sempre necessário um sacrifício para uma libertação. A dor nos torna humildes, nos vemos pequenos e indefesos, nos reconhecemos impotentes diante de forças que não podemos controlar. Geralmente nesses momentos a família ora em uníssono.
Seríamos nós, cristãos unidos, se não estivéssemos ligados à cruz  e sofrimento de Cristo?
Morre a semente e nasce a planta; a planta se dá e nasce a flor; a flor se dá para que uma outra possa ver o dia... e assim sucessivamente.
Às vezes é necessário ver a perda de um ser querido para que possamos nos reencontrar no nosso meio, entre os nossos.
Bendita é essa dor pela qual atravessamos... e bendita é a pessoa que, padecendo, indo às vezes, nos faz reencontrar nosso elo perdido.

Amealhar,Reter e Dar

Entesourando as bênçãos divinas, no campo de trabalho que fomos trazidos a lavrar, aprendamos com a Natureza, a fim de que estejamos vacinados contra o vírus da usura.
A represa não congrega inutilmente as águas da fonte no próprio seio, quando se dispõe a servir, acionando a engrenagem da usina.
A planta que assimila o oxigênio não lhe recolhe as vantagens tão somente para si, mas mobiliza-o, diariamente, na purificação da atmosfera.
A árvore retira do solo a seiva de que se alimenta, mas não devora os próprios frutos, de vez que os estende, prestimosa, a benefício de todos.
A enxada recebe a carinhosa atenção do cultivador, entretanto, faz-se com ele a infatigável benfeitora da sementeira.
Amealhar com sobriedade, para dar no momento oportuno, é virtude que não nos cabe menosprezar.
Todavia, monopolizar os recursos da Terra e açambarca-los pela ânsia da posse desnecessária, é moléstia perigosa do Espírito que, distraído e imprevidente, se arroja ao inferno da cobiça, onde padece o insulto de acerbas desilusões.
Assim como a podridão é o salário do poço estagnado e assim como a ferrugem é a recompensa da enxada preguiçosa, o martírio moral será sempre a retribuição da vida aos que segregam as possibilidades sem ajudar a ninguém.
Valorizemos nossas reservas de trabalho e de amor, veiculando-as, cada dia, no amparo aos que nos cercam.
A moeda que transformamos em remédio ao doente e me socorro ao necessitado, é bênção com que impulsionamos a Terra na direção do Céu; e o minuto que convertemos em felicidade, para os nossos irmãos, é bênção com que ajudamos a construção do Céu na Terra.
Rendamos culto, incessante à genuína fraternidade e, desse modo, dando quanto pudermos, como pudermos e onde pudermos, seremos eternamente ricos do Suprimento Divino, que jamais cessará de fluir, providencial e generoso, por nossas próprias mãos.
 Emmanuel - Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O que é grandeza?

"A mais árdua tarefa que se pode ter é continuar a amar os seus semelhantes apesar de todos os motivos para não fazer isso.
E o verdadeiro sinal de sanidade e grandeza é continuar assim.
Existe esperança em abundância para aquele que consegue alcançar isso.
Para os que não conseguem, apenas existe pesar, ódio e desespero. E não é dessas coisas que grandeza, sanidade e felicidade são feitas. (...)
A verdadeira lição é aprender a amar.
Aquele que quer caminhar pela vida sem se magoar tem que aprender isso.
Nunca use aquilo que lhe é feito como uma razão para o ódio. Nunca deseje a vingança.
Amar o homem requer força real. E amá-lo apesar de todas as tentações para proceder de outra forma, apesar de todas as provocações e razões para não o fazer.
Felicidade e força só persistem na ausência de ódio. Só odiar é o caminho para o desastre. Amar é o caminho para a força. Amar apesar de tudo é o segredo da grandeza. E pode muito bem ser o maior segredo deste universo."

L. Ron hubbard

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Prece do Fortalecimento

Senhor, conduz meus passos na estrada do bem, fortalece meus pensamentos, inspira meu espírito para que as palavras saídas de mim, sejam tijolos na construção da casa onde se abriga a tua luz…
Pai de infinito amor, abençoa o esforço dos espíritos sofredores que caminham para a melhora, que caminham para a perfeição…
Benditas sejam as dores, que nos mostram a necessidade de mudança na sintonia dos nossos pensamentos, que os nossos sentimentos vibrem a cada dia para mais alto e estejamos assim preparados para o ingresso na caminhada que conduz à luz divina,

Que assim seja!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Deus de bondade

Pelas dificuldades de cada dia;
pelos amigos que se transformaram em nossos opositores; pelos companheiros
que nos deixaram a sós; pelas criticas destrutivas que nos vergastam
a alma; pelos desenganos que nos atingem; pelos irmãos que nos ridicularizam;
pelos entes amados que nos fazem problemas; pelas criaturas que induzem à
tentação; pelos adversários que nos acusam sem motivo;
por todos aqueles que nos obrigam a entesourar as luzes da experiência.
Nós te agradecemos com respeito, amor, repetindo tranqüilos:
- Obrigado, meu Deus.

Emmanuel-Chico Xavier

sexta-feira, 6 de julho de 2012

CREMAÇÃO E ESPIRITISMO

Há algum tempo passou no Fantástico um trecho do documentário da BBC sobre a biologia humana. Diz lá que quando a pessoa morre, o cérebro demora até 32 horas pra "apagar" seus últimos neurônios. Já as células da pele ainda se dividem por 24 horas. Será que é nisso que se baseia o costume espírita de esperar 72 horas antes de cremar o corpo?
Emmanuel, no livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, quando lhe perguntam se o Espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, a resposta é a seguinte: "Na cremação, faz-se mister exercer a caridade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tonus vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material".
Chico Xavier, ao ser indagado no programa Pinga Fogo quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, respondeu: "Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio".
Richard Simonetti, em seu trabalho Quem tem Medo da Morte (Gráfica S. João, Bauru, SP), registra que "nos fornos crematórios de São Paulo, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar", observando que os "Espíritas costumam pedir três dias", mas "há quem peça sete".
Diz-se que, com o desencarne, os laços que unem o corpo físico com o perispírito se desfazem lentamente, a começar pelas extremidades e terminando nos órgãos principais, cérebro e coração. Assim, o desligamento total somente ocorre com o rompimento definitivo do último cordão fluídico que ainda liga ao corpo. Afirmam ainda que se o espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao espírito, mas transmite impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente do desligamento violento.
Kardec, na questão 164 de O Livro dos Espíritos, faz a seguinte indagação:
"Todos os Espíritos experimentam, num mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?"
E a resposta dos amigos espirituais é a seguinte:
- "Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto que o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.“
Sócrates (o filósofo) respondia com justeza aos seus amigos que lhe perguntavam como ele queria ser enterrado:
“Enterrai-me como quiserdes se puderdes”...
PAZ E LUZ!

 Fonte:Sergio Ribeiro

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vidas alem da vida

Com absoluta certeza esta imagem nos toca e como
Para alguns de religiões deferentes é o inferno onde se paga a tal pecado
Para nos estudantes do espiritismo é o famoso umbral
Este com varias repartições que esperam almas que por aqui passam e deixa a desejar
Dentro de um combinado anteriormente no plano superior
Resgates talvez fosse o certo, mas há aqueles que nesta vida vem por livre-arbítrio
Para dentro deste espaço de tempo nos ajudar a entender o amor e o perdão
Estes com autos grau evolutivos, já com bônus a subir estas escadas luzes
Mas aqui vem por amor ao próximo
Chegam como catadores de papeis, lavadores de carro, jardineiros e mais e mais
Em uma verdade são almas puras em amar
Certo que estes quando desta vida partem, esta outra já os esperam de braços abertos por esta caridade prestar
Em nosso entendimento de estudos por livros e de muita reunião de obsessão em ajuda a irmãos não que sejam menos esclarecidos
Certo de que muitos são, mas não querem acreditar no bem por não se sentirem bem
Em revoltas vivem por não quererem compreender uma evolução que o espera
Neste umbral tem na verdade varias plataformas em passar até que esta alma resgate dentro de um perdão e compreender sua situação perante á DEUS em tuas faltas
Nestas câmeras que são diversas, pois cada alma parte desta vida e aquelas que não obtiveram seus bônus verdade dentro deste amor irá de acordo com a situação de que aqui partiu
Câmera de reflexões como ditas...
Os que aqui tiraram vidas
Os que aqui cortaram tempo de outras vidas chegarem (aborto)
Almas adiquitos (escravos) em quaisquer substancia como...
Sexo, fumo, álcool, drogas, suicídio e outros
Cada qual em seu qual de ser e resgatar se assim quiser dentro desta fé que tanto estudamos
Almas às vezes puras que desta vida partem com rapidez, são almas verdadeiras de luz emanar
Vão a trabalho de resgate a estes irmãos mesmos esclarecidos que por tempo passa nesta câmera umbral
Para nos estudante desta doutrina e sabedores desta vida em talvez passar
Temos todas as armas necessárias para usar e ser sabedor, entendedor enquanto mortos aqui estivermos, pois vivos somente o espírito é livre destas vestes de tempos
Usá-las a nosso favor deste desprendimento de matéria e ajudar a outros com certeza
Dar a mão amiga a quem ao nosso redor esteja, mas não somente uma as duas
Esta outra não poderá ficar em escoras por medo de cair
Seria uma caridade feita, esperando outra para teu próprio beneficio
O verdadeiro espírita anda com a FÉ que é nossa principal arma
Entra com o coração aberto e briga pela injustiça mesmo sendo injustiçado aqui por aqueles menos favorecidos neste conhecer
DEUS!
Com uma infinita sabedoria escolheu a dedos teus soltados com armas do bem
E neste exercito do amor emanar participamos por compreender estas idas e vindas deste mundo escola aprender
Tornamos-nos teus saudados por livre escolha e por querer nesta ajuda emanar
Do umbral para o céu
E do céu voltar um dia se permitido for voltar a terra para um dia não passar neste umbral conhecer
Irmãos caríssimos estudantes do espiritismo
Vamos todos em uma só cadeia de união, unir nossas forças, nossas armas como grandes saudados do SENHOR e dar nosso Maximo em amor e ajuda aos que por nossos caminhos andarem e quererem ajuda
Dar a mão, mas de coração aberto
Quem sabe um dia todos nos estaremos em uma eternidade viver de sonhos encantados
De este amor reinar e nesta terra não precisar mais voltar em resgates
Apenas como um grande jardineiro, mas de somente este amor plantar
Muita paz.
Toninhocamisao
Irmão luz.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Prece de cáritas

Deus nosso Pai,
que Sois todo poder e bondade,
dai força àqueles que passam pela provação,
dai luz àqueles que procuram a verdade,
e ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus,
dai ao viajante a estrela Guia,
ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.
Pai,
dai ao culpado o arrependimento,
ao espírito, a verdade,
à criança o guia,
ao órfão, o pai.
Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, e
esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores,
derramarem por toda à parte a paz, a esperança e a fé.
Deus,
um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra,
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e
todas as lagrimas secarão,
todas as dores acalmar-se-ão.
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
nós Vos esperamos com os braços abertos.
Oh! bondade, Oh! Poder, Oh! beleza, Oh! perfeição,
queremos de alguma sorte merecer Vossa misericórdia.
Deus,
Dai-nos a força no progresso de subir até Vós,
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão,
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas
O espelho onde refletirá um dia a Vossa Santíssima imagem.
ASSIM SEJA!!!!

Dar e deixar

Quando Cirilo Fragoso bateu às portas da Esfera Superior e foi atendido por um Anjo que velava, solícito, com surpresa verificou que o seu nome não constava entre os esperados do dia.
–Fiz muita Caridade – alegou, irritadiço –, Doei quanto pude.
Protegi os Pobres e os Doentes, Amparei as Viúvas e os Órfãos.
Quanto fiz lhes pertence.
Oh! Deus, onde a esperança dos que se entregaram às Promessas do Cristo?
Fragoso traduzia o próprio pesar com a boca, no entanto, a Consciência, como que instalada agora em seus ouvidos, instava com ele a recordar.
Inegavelmente, amontoara vultosos bens.
Atingira grande êxito nos negócios.
Não conseguira visitar pessoalmente os necessitados, porque o tempo não lhe chegava cada dia, na laboriosa tarefa de preservação da própria fortuna, jamais obtivera folgas para ouvir um necessitado, nunca pudera dispensar um minuto às mulheres infelizes que lhe recorriam à casa, entretanto, prevendo a morte que se avizinhava, inflexível, organizara generoso testamento.
E assim, agindo à pressa, não e esquecera das instituições piedosas das quais possuía vago conhecimento, inclusive as que ele pretendia criar.
Por isso, em quatro dias doou as todas com expressivos recursos, encomendando-se-lhes às preces.
Não se desfizera, pois, de tudo, para exercer o auxilio ao próximo?
Não teria sido, porém, mais aconselhável praticar a beneficência, antes da atribulada viagem para o túmulo?
Notando que o Coração e a Consciência duelavam dentro dele, rogou à entidade angélica tornasse em consideração a legitimidade das suas demonstrações de virtude, reafirmando que a caridade por ele efetuada deveria ser passaporte justo ao acesso ao paraíso.
O Benfeitor Espiritual declarou respeitar-lhe o argumento, informando, porém, que só mediante provas tangíveis advogar-lhe-ia a causa, junto aos poderes celestes.
Trouxesse Fragoso a documentação positiva daquilo que verbalmente apontava e defender-lhe-ia a entrada no paço da eterna luz.
Cirilo deu-se pressa em voltar à terra e, aflito, extraiu as notas mais importantes, com referência aos legados que fizera às associações pias,presentes e futuras, nas derradeiras horas do corpo, e retornou à presença do amigo espiritual, diante de quem leu em voz firme e confiante:
Para os Velhinhos de diversos refúgios, deixei quatrocentos mil cruzeiros.
Para os Doentes de várias agremiações, deixei oitocentos mil cruzeiros.
Para a instalação de um Hospital de câncer, deixei seiscentos mil cruzeiros.
Para a fundação do instituto São Damião, em favor dos leprosos, deixei trezentos mil cruzeiros.
Para a assistência à Infância desvalida, deixei quinhentos mil cruzeiros.
Para meus empregados, deixei quatro casas e seis lotes de terras, no valor e um milhão e duzentos mil cruzeiros.
Terminada a leitura, reparou que o anjo não se mostrava satisfeito.
Em razão disso, perguntou, ansioso:
Não terei cumprido, assim, os preceitos de Jesus?
O interpelado, porém, aclarou, triste:
Fragoso, é preciso pensar.
Segundo o Evangelho, Bem-Aventurado é aquele que dá com alegria.
Mas, realmente, você não deu.
Suas anotações não deixam margem a qualquer dúvida.
Você simplesmente deixou.
Deixou, porque não podia trazer.
E porque Cirilo entrasse em aflitiva expectação, Anjo rematou:
Infelizmente, seu lugar, por enquanto, ainda não é aqui.
De conformidade com os ensinamentos do Mestre Divino, onde situamos o tesouro da nossa vida aí guardaremos a própria alma.
Seu testamento não exprime Libertação.
Quem dá, Serve e Passa.
Quem Deixa, Larga provisoriamente.
Você ainda não se exonerou das responsabilidades para com o dinheiro.
Volte a mundo e ampare aqueles a quem você confiou os bens que lhe foram emprestados pela Providência Divina e, ajudando-os a usá-los na Caridade Verdadeira, você conhecerá, com experiência própria, o desprendimento da posse.
A morte obrigou-o a deixar.
Agora, meu amigo, cabe-lhe exercitar a ciência de Dar com Alma e Coração.
Foi assim que Cirilo Fragoso, embora acabrunhado, regressou à esfera dos homens, em espírito, para Aprender a Beneficência com Alicerces na Renúncia.
fonte:Fórum Espírita