“Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências.”(ll PEDRO, 3:3)
De todos os elementos que tentam perturbar as obras divinas, os escarnecedores são os mais dignos de piedade fraternal. É que são enfermos pouco suscetíveis de medicação, em vista de serem profundamente ignorantes ou profundamente perversos.
O escarnecedor costuma aproximar-se dos trabalhadores fiéis das idéias novas exigindo-lhes provas concludentes das afirmações espirituais que lhes constituem a divina base do trabalho no mundo.
É interessante, porém, observar que pedem tudo, sem se disporem a dar coisa alguma. Querem provas da verdade; contudo, não abandonam as cavernas mentais em que vivem usualmente, nem mesmo para vê-las. Querem demonstrações espirituais agarrados, à maneira de vermes, aos fenômenos materiais. Os infelizes não percebem que se emparedaram no desconhecimento da vida, ou no egoísmo que lhes agrava os instintos perversos. E tocam a rir nos caminhos do mundo, copiando os histriões da irresponsabilidade e da indiferença. Zombam de todas as reflexões sérias, mofam de todos os ideais do bem e da luz... Movimentam nobres patrimônios intelectuais no esforço de destruir e, por vezes, conseguem cavar fundo abismo onde se encontram.
Os aprendizes sinceros do Evangelho devem, todavia, saber que semelhantes desviados andarão na Terra segundo as próprias concupiscências. São folhas conscientes do mal que só a Misericórdia Divina poderá transformar, ao sublime sopro de suas renovações. É preciso não perder tempo com essa classe de perturbadores contrários as atividades do bem. São expoentes do escárnio, condenados a receber as conseqüências dele. Por si mesmos já são bastante desventurados.
Se, algum dia, cruzarem-te o caminho, suporta-os com paciência e entrega-os a Deus.
(Da obra "Segue-me", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
Leia mais: http://www.cacef.info/news/caminhos-cruzados
quinta-feira, 31 de julho de 2014
A Morte
Porque a morte propicia tanto sofrimento e catadupas de pranto, acarretando desespero no mundo, é válido lembrarmos que:
a semente morre para que surja a plântula tenra;
transforma-se a ostra, de modo a produzir a pérola preciosa;
estiola-se a flor, emurchecida, a fim de que provenha o fruto que guarda, na essência, o sabor;
morre o dia nas tintas do poente, de modo que o véu cintilante da noite envolva a Terra;
morre a noite, entre as lágrimas do orvalho, para que o manto aurifulgente do dia consiga embelezar a amplidão;
o rio morre na exuberância do mar;
fana-se o homem para que se liberte o Espírito, antes cativo.
À frente disso, vemos que a morte é sempre a chave que desata o perfume da vida. Não há morte, essencialmente. Tudo é transformação, tudo é recriação...
A lágrima de agora se tornará sorriso.
A dor atual prepara a ventura porvindoura.
A saudade que punge hoje, fomenta o sublime reencontro de logo mais.
Morte é vida, agora o sabemos...
Habitue-se, caro coração, a refletir a respeito da morte, com serenidade e confiança em Deus, porque você não ignora que, por mais se aturda, desarvore ou se inconforme, essa é a única regra para a qual não se conhece exceção.
Prepare-se, amando e trabalhando no bem grandioso, até que você, um dia, igualmente se transforme em ave libertada da prisão – escola corporal.
A morte tão somente revela a vida mais amplamente.
a semente morre para que surja a plântula tenra;
transforma-se a ostra, de modo a produzir a pérola preciosa;
estiola-se a flor, emurchecida, a fim de que provenha o fruto que guarda, na essência, o sabor;
morre o dia nas tintas do poente, de modo que o véu cintilante da noite envolva a Terra;
morre a noite, entre as lágrimas do orvalho, para que o manto aurifulgente do dia consiga embelezar a amplidão;
o rio morre na exuberância do mar;
fana-se o homem para que se liberte o Espírito, antes cativo.
À frente disso, vemos que a morte é sempre a chave que desata o perfume da vida. Não há morte, essencialmente. Tudo é transformação, tudo é recriação...
A lágrima de agora se tornará sorriso.
A dor atual prepara a ventura porvindoura.
A saudade que punge hoje, fomenta o sublime reencontro de logo mais.
Morte é vida, agora o sabemos...
Habitue-se, caro coração, a refletir a respeito da morte, com serenidade e confiança em Deus, porque você não ignora que, por mais se aturda, desarvore ou se inconforme, essa é a única regra para a qual não se conhece exceção.
Prepare-se, amando e trabalhando no bem grandioso, até que você, um dia, igualmente se transforme em ave libertada da prisão – escola corporal.
A morte tão somente revela a vida mais amplamente.
Pense nisso.
pelo Espírito Rosângela -psicografia de J. Raul Teixeira http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=286.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/a-morte1/?
pelo Espírito Rosângela -psicografia de J. Raul Teixeira http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=286.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/a-morte1/?
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Ressentimento
O ressentimento não é somente um peso morto, à feição de chumbo na flama alígera de nossa prece, compelindo-a a descer, anulada, nas sombras da frustração, e, em verdade, nem é apenas o tóxico que envenena a membrana gástrica, provocando moléstias de abordagem difícil...
É também o fermento da treva que, a exteriorizar-se de melindres inconseqüentes, avança qual projétil invisível sobre companheiros invigilantes, debuxando as linhas de lama em que a maledicência e a calúnia proliferam sem peias, ferindo almas e consciências, tanto quanto depredando ou destruindo instituições generosas e veneráveis que nos rogam compreensão e devotamento a fim de que produzam redenção e progresso no campo da Humanidade.
Cada vez que o desgosto te bata à porta, aprende a esquece-lo com toda a alma.
Lembra-te de que todos somos devedores insolventes da Tolerância Divina e que, por isso mesmo, em nossas imperfeições e fraquezas, não prescindimos da caridade recíproca, a fim de que nos mantenhamos de pé.
Jamais olvidemos quão profunda é a nossa dificuldade para retificar em nós mesmos as qualidades que nos desagradam nos outros e banhemos o pensamento no grande amor, para que a fraternidade real nos abençoe o caminho.
Seja qual for o grau da ofensa recebida, não te esqueças de que somente a fonte do perdão irrestrito possui bastante poder para extinguir o lodo da miséria e da ignorância, porquanto, pretendendo fazer-nos justiça, com a força das próprias mãos, invariavelmente caímos na delinquência e no desespero que nos agravam a detenção nas cadeias do crime ou nas algemas da crueldade.
Emmanuel - Do livro: Caminho Espírita: Francisco Cândido Xavier
É também o fermento da treva que, a exteriorizar-se de melindres inconseqüentes, avança qual projétil invisível sobre companheiros invigilantes, debuxando as linhas de lama em que a maledicência e a calúnia proliferam sem peias, ferindo almas e consciências, tanto quanto depredando ou destruindo instituições generosas e veneráveis que nos rogam compreensão e devotamento a fim de que produzam redenção e progresso no campo da Humanidade.
Cada vez que o desgosto te bata à porta, aprende a esquece-lo com toda a alma.
Lembra-te de que todos somos devedores insolventes da Tolerância Divina e que, por isso mesmo, em nossas imperfeições e fraquezas, não prescindimos da caridade recíproca, a fim de que nos mantenhamos de pé.
Jamais olvidemos quão profunda é a nossa dificuldade para retificar em nós mesmos as qualidades que nos desagradam nos outros e banhemos o pensamento no grande amor, para que a fraternidade real nos abençoe o caminho.
Seja qual for o grau da ofensa recebida, não te esqueças de que somente a fonte do perdão irrestrito possui bastante poder para extinguir o lodo da miséria e da ignorância, porquanto, pretendendo fazer-nos justiça, com a força das próprias mãos, invariavelmente caímos na delinquência e no desespero que nos agravam a detenção nas cadeias do crime ou nas algemas da crueldade.
Emmanuel - Do livro: Caminho Espírita: Francisco Cândido Xavier
domingo, 6 de julho de 2014
A Visão Espírita das Almas Gêmeas
Encontrar um grande amor e ser feliz para sempre é o sonho de muitas pessoas. Muitos passam a vida idealizando sua cara metade; outros, quando se apaixonam, logo acreditam ter encontrado a pessoa ideal, até o momento em que surgem os problemas e as decepções. Como consequência,a desilusão parece desmoronar o castelo construído, como esculturas na areia.
Mas a grande dúvida permanece: nossa alma gêmea realmente existe, ou será apenas um sonho, fruto da imaginação dos mais românticos?
A crença na alma gêmea vem desde a antiguidade. Uma
lenda conta que, Deus, no processo de criação do mundo, uniu homens e mulheres em um só corpo (a Bíblia diz que a mulher foi criada a partir da costela de Adão), mas após a queda do Paraíso os seres humanos teriam se distanciado do Criador. Assim, a união foi interrompida, dando origem ao sexo oposto. Desde então, homem e mulher passaram a buscar sua outra metade para se sentirem plenos novamente.
A explicação bíblica é mitológica e está carregada de informações profundas, que se não forem corretamente interpretadas podem dar a ideia de algo fantasioso.
Na psicologia junguiana, que leva em conta a linguagem simbólica,
o termo alma gêmea simboliza o arquétipo da afetividade. Alguns psicólogos explicam que, com o tempo, os conceitos evoluíram e o príncipe encantado que chegaria montado em um cavalo
branco foi substituído por uma pessoa que se identifique com os ideais do outro, a chamada cara metade ou o companheiro ideal.
Já a ficção alimenta a fantasia das pessoas e, muitas vezes, foge da realidade. Portanto, precisamos ficar atentos para a mensagem que está sendo passada ao público sobre certos conceitos.
O Espiritismo esclarece que não existem dois espíritos criados um exclusivamente para o outro, mas que podem ter em comum os mesmos interesses e afinidades. O espírito imortal poderá encontrar em sua trajetória evolutiva muitos espíritos afins. Essa busca pelo grande amor significa a aspiração da alma pela felicidade completa.
A pergunta 386 de O Livro dos Espíritos explica que duas pessoas que se conheceram e se estimaram em
vidas anteriores não se reconhecem, como muitos acreditam; apenas se sentem atraídos um para o outro. Isso acontece porque as recordações das existências passadas trariam grandes inconvenientes; mas é claro que existem raras exceções.
Essas questões nos levam a uma reflexão: como aprender a conviver e aceitar as diferenças, mesmo quando
há uma grande afinidade entre os espíritos afins, afinal, cada qual
trilha um caminho na jornada evolutiva.
Por Victor Rebelo
A crença na alma gêmea vem desde a antiguidade. Uma
lenda conta que, Deus, no processo de criação do mundo, uniu homens e mulheres em um só corpo (a Bíblia diz que a mulher foi criada a partir da costela de Adão), mas após a queda do Paraíso os seres humanos teriam se distanciado do Criador. Assim, a união foi interrompida, dando origem ao sexo oposto. Desde então, homem e mulher passaram a buscar sua outra metade para se sentirem plenos novamente.
A explicação bíblica é mitológica e está carregada de informações profundas, que se não forem corretamente interpretadas podem dar a ideia de algo fantasioso.
Na psicologia junguiana, que leva em conta a linguagem simbólica,
o termo alma gêmea simboliza o arquétipo da afetividade. Alguns psicólogos explicam que, com o tempo, os conceitos evoluíram e o príncipe encantado que chegaria montado em um cavalo
branco foi substituído por uma pessoa que se identifique com os ideais do outro, a chamada cara metade ou o companheiro ideal.
Já a ficção alimenta a fantasia das pessoas e, muitas vezes, foge da realidade. Portanto, precisamos ficar atentos para a mensagem que está sendo passada ao público sobre certos conceitos.
O Espiritismo esclarece que não existem dois espíritos criados um exclusivamente para o outro, mas que podem ter em comum os mesmos interesses e afinidades. O espírito imortal poderá encontrar em sua trajetória evolutiva muitos espíritos afins. Essa busca pelo grande amor significa a aspiração da alma pela felicidade completa.
A pergunta 386 de O Livro dos Espíritos explica que duas pessoas que se conheceram e se estimaram em
vidas anteriores não se reconhecem, como muitos acreditam; apenas se sentem atraídos um para o outro. Isso acontece porque as recordações das existências passadas trariam grandes inconvenientes; mas é claro que existem raras exceções.
Essas questões nos levam a uma reflexão: como aprender a conviver e aceitar as diferenças, mesmo quando
há uma grande afinidade entre os espíritos afins, afinal, cada qual
trilha um caminho na jornada evolutiva.
Por Victor Rebelo
Por que o Espírito fica vagando?
Estado de Pertubação
Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Fonte: Blog espiritismo,amor e ciência
Luz da Existência
Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria
Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Fonte: Blog espiritismo,amor e ciência
Luz da Existência
Ausência da dor no momento da morte
Por que escapamos da dor no momento final?
Será que nosso espírito sente que o fim se aproxima e é capaz de desligar os receptores de dor pouco antes de morrermos?
Aparentemente o Universo nos equipou com uma espécie de válvula para desligar a dor no cérebro, e ela começa a funcionar quando estamos a ponto de abandonar nosso corpo. Tudo se apaga, e a pessoa perde a consciência e a memória. Quando pergunto aos espíritos sobre a violência de um acidente, sobre o choque de uma bala entrando no corpo ou sobre a dor de um ataque cardíaco, eles frequentemente respondem que não se lembram do impacto. Em vez disso, recordam-se imediatamente de seus entes queridos.
Foi o caso de um jovem espírito do sexo masculino , ele foi arremessado através da janela dianteira, ele não se lembra disso e não sentiu dor alguma. Depois do acidente, ele viu o próprio corpo estendido perto de uma árvore, e só então percebeu o que havia acontecido. Ele diz que apagou antes do impacto e que depois viu o avô. Achou que estava sonhando, mas o avô lhe disse que ele sofrera um acidente. Quando ele olhou para o próprio corpo, sentiu que aquele não era mais ele. Não estava conectado ao corpo. Sentiu como se estivesse fora, e como se não precisasse mais do corpo.
Por isso, para aqueles que temem o momento da morte, não tenham medo pois "morrer é fácil, o difícil é viver."
Fonte: Livro Espíritos entre nós - autor James Van Praagh
Luz da Existência
Será que nosso espírito sente que o fim se aproxima e é capaz de desligar os receptores de dor pouco antes de morrermos?
Aparentemente o Universo nos equipou com uma espécie de válvula para desligar a dor no cérebro, e ela começa a funcionar quando estamos a ponto de abandonar nosso corpo. Tudo se apaga, e a pessoa perde a consciência e a memória. Quando pergunto aos espíritos sobre a violência de um acidente, sobre o choque de uma bala entrando no corpo ou sobre a dor de um ataque cardíaco, eles frequentemente respondem que não se lembram do impacto. Em vez disso, recordam-se imediatamente de seus entes queridos.
Foi o caso de um jovem espírito do sexo masculino , ele foi arremessado através da janela dianteira, ele não se lembra disso e não sentiu dor alguma. Depois do acidente, ele viu o próprio corpo estendido perto de uma árvore, e só então percebeu o que havia acontecido. Ele diz que apagou antes do impacto e que depois viu o avô. Achou que estava sonhando, mas o avô lhe disse que ele sofrera um acidente. Quando ele olhou para o próprio corpo, sentiu que aquele não era mais ele. Não estava conectado ao corpo. Sentiu como se estivesse fora, e como se não precisasse mais do corpo.
Por isso, para aqueles que temem o momento da morte, não tenham medo pois "morrer é fácil, o difícil é viver."
Fonte: Livro Espíritos entre nós - autor James Van Praagh
Luz da Existência
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Lei do Retorno
Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento das Leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras da Justiça e do Amor Divinos.
Paulo e sua esposa estavam atravessando uma avenida de grande movimento na cidade de São Paulo, quando perceberam, no outro lado da rua, dois rapazes que também os olhavam.
O marido pressentiu que seriam assaltados e disse à esposa para cuidar melhor da bolsa que levava à tiracolo.Como não tinham mais como desviar o caminho, foram em frente, com os corações sobressaltados.
Paulo e sua esposa estavam atravessando uma avenida de grande movimento na cidade de São Paulo, quando perceberam, no outro lado da rua, dois rapazes que também os olhavam.
O marido pressentiu que seriam assaltados e disse à esposa para cuidar melhor da bolsa que levava à tiracolo.Como não tinham mais como desviar o caminho, foram em frente, com os corações sobressaltados.
Quando se aproximaram mais, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou: Olá, Dr. Paulo, como vai o senhor?
Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e foi em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que ele pressentira.Passadas duas semanas, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira por muitos anos, a fim de rever familiares e amigos.
Na oportunidade, aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.
A mãe da família disse-lhe, para sua surpresa: O senhor sabia que quase foi assaltado, recentemente, em São Paulo?
E ele respondeu: Mas como a senhora sabe disso?
E ela continuou: Na verdade, soube pelo meu filho, o mais velho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que há anos vive sozinho por aí, por opção. Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.
Disse que estava com um amigo e juntos preparavam-se para assaltar alguém,
quando o reconheceu, bem como sua esposa.
Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e Dona Estela vêm aqui em casa e o quanto já nos ajudaram nesses anos todos.
Rapidamente ele se antecipou ao amigo, gritando o seu nome e vindo em sua direção, para criar obstáculo ao outro comparsa e demonstrar que o senhor não podia ser assaltado, pois era conhecido.
Graças a Deus ele não cometeu nenhum desatino com o senhor.
Graças a Deus, respondeu Paulo. E ficou a pensar nas coincidências da vida.
Nesse caso uma coincidência feliz.
Essa história demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da Lei de Amor e Justiça, que é Lei de Deus.
Causa e efeito: Paulo causou o bem a alguém e o efeito foi se beneficiar do resultado desse bem distribuído em nome do auxílio ao próximo.
Pensando em Lei de causa e efeito, ou também conhecida como Lei de retorno, podemos procurar entender algumas questões da vida.
Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. Hoje, talvez o tenhamos de volta, na feição de esposo despótico ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.
Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. Hoje, possivelmente reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, atendendo-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de
todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência. Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedir mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.
Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e consequências.
Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.
Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos injuriam.
A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez.
E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Redação do Momento Espírita, com base em fato e em mensagem do livro Leis de Amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. Cec.
Em 31.05.2011
Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e foi em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que ele pressentira.Passadas duas semanas, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira por muitos anos, a fim de rever familiares e amigos.
Na oportunidade, aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.
A mãe da família disse-lhe, para sua surpresa: O senhor sabia que quase foi assaltado, recentemente, em São Paulo?
E ele respondeu: Mas como a senhora sabe disso?
E ela continuou: Na verdade, soube pelo meu filho, o mais velho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que há anos vive sozinho por aí, por opção. Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.
Disse que estava com um amigo e juntos preparavam-se para assaltar alguém,
quando o reconheceu, bem como sua esposa.
Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e Dona Estela vêm aqui em casa e o quanto já nos ajudaram nesses anos todos.
Rapidamente ele se antecipou ao amigo, gritando o seu nome e vindo em sua direção, para criar obstáculo ao outro comparsa e demonstrar que o senhor não podia ser assaltado, pois era conhecido.
Graças a Deus ele não cometeu nenhum desatino com o senhor.
Graças a Deus, respondeu Paulo. E ficou a pensar nas coincidências da vida.
Nesse caso uma coincidência feliz.
Essa história demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da Lei de Amor e Justiça, que é Lei de Deus.
Causa e efeito: Paulo causou o bem a alguém e o efeito foi se beneficiar do resultado desse bem distribuído em nome do auxílio ao próximo.
Pensando em Lei de causa e efeito, ou também conhecida como Lei de retorno, podemos procurar entender algumas questões da vida.
Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. Hoje, talvez o tenhamos de volta, na feição de esposo despótico ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.
Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. Hoje, possivelmente reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, atendendo-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de
todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência. Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedir mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.
Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e consequências.
Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.
Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos injuriam.
A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez.
E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Redação do Momento Espírita, com base em fato e em mensagem do livro Leis de Amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. Cec.
Em 31.05.2011
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