terça-feira, 23 de junho de 2015

Uma Médium Revoltada

"Mauricio, a maior parte de minha vida trabalhei como médium ajudando no sofrimento humano, mas hoje estou morrendo de uma doença muito triste. Estou revoltada e desiludida com a espiritualidade". (A médium não permitiu a divulgação de seu nome e cidade)

Não há nada mais agradável para um médium do que trabalhar em favor da humanidade. No trabalho mediúnico o médium é o mais ajudado, pois, através dele está resgatando o passado, tendo a prova de que a vida continua e aprendendo muito sobre a vida espiritual.
Mas para se ter uma vida agradável, com saúde, prosperidade, harmonia, amor e paz, o trabalho mediúnico não basta. Aliás, o trabalho mediúnico não deve ser visto como uma troca. Muita gente pensa "trabalharei como médium e os espíritos superiores irão tirar todas as pedras de meu caminho". Isso é uma ilusão. O trabalho mediúnico é uma doação, um ato de caridade e como tal, deve ser totalmente desinteressado.
Você está revoltada porque, apesar de ter ajudado tanto, agora está sofrendo. Ocorre que você cuidou da mediunidade e de suas atividades espirituais e esqueceu de cuidar de si mesma e da própria vida. Passou o tempo e, entretida com o trabalho, não resolveu seus problemas íntimos, não se tratou com carinho, não se deu amor, não fez o principal que foi cuidar de você.
Nosso primeiro e maior dever aqui na Terra é cuidarmos de nós. Podemos até ajudar o próximo, mas sem esquecer de nos colocar sempre em primeiro lugar. Estar em primeiro lugar não significa ser egoísta. Ser egoísta é se abandonar e depois exigir que os outros cuidem de nós.
A saúde é o resultado do equilíbrio do espírito. Foram seus conflitos interiores não resolvidos que levaram seu corpo a adoecer de forma tão grave. Quanto mais grave é a doença, mais grave são os conflitos íntimos que a pessoa não resolveu.
A caridade, seja ela no trabalho mediúnico ou em outra área, é algo muito bom, mas não vai nos livrar das experiências que precisamos passar para o desenvolvimento de nossa consciência. Esse é um trabalho nosso individual e intransferível. Ninguém poderá fazer por nós, nem nós poderemos fazer pelos outros. Embora muitos nos ajudem na caminhada, a evolução é uma trilha solitária, pois só acontece na intimidade de nosso ser.
Você diz que está "morrendo", mas como pode saber? Os médicos podem tê-la desenganado, mas muitas pessoas que foram desenganadas estão até hoje vivas e com a saúde recuperada.
Acredite, você pode vencer sua doença fazendo agora o que não fez por você no passado. Se dê amor, se dê carinho, não alimente a revolta, ore com fervor, elimine de seu peito tudo o que lhe faz sofrer, aceite a vida como ela é, perdoe, elimine as mágoas, tudo pode ser diferente. Se você fizer isso com muita força tenho certeza que vai voltar a me escrever, mas dessa vez para contar que recuperou a saúde e está bem.
Mesmo com sua revolta, você não está só. Amigos e médicos espirituais estão cuidando de você, minorando suas dores, aliviando sua tristeza. Muitos espíritos que você ajudou como médium, hoje, recuperados, também estão à sua volta num gesto de gratidão e carinho. A vida é maravilhosa quando não cultivamos a revolta, mas agradecemos as bênçãos e as lições que ela nos dá.

Por Maurício de Castro-escritor e médium

sábado, 20 de junho de 2015

Um obsessor no centro Espírita

Num centro espírita famoso e muito frequentado, senhor Raimundo estava iniciando os trabalhos de desobsessão. Seu Raimundo, como bom doutrinador espírita há mais de 30 anos, fez uma prece de abertura e pediu a Jesus que ajudasse a libertar todos os irmãos que viessem a sala de desobsessão do sofrimento que atravessavam.
Raimundo viu o médium incorporar um espírito que dizia estar no umbral, sofrendo muito por conta da raiva e mágoa que sentia de um desafeto. Senhor Raimundo iniciou então os procedimentos da desobsessão clássica e disse que o espírito deveria perdoar o desafeto, pois a lei do amor é a nossa salvação.
O espírito incorporado, com olhar penetrante, disse:
– E porque devo confiar em você?
– Ora meu irmãozinho – disse Seu Raimundo – Estamos aqui num centro espírita, onde os ensinamentos de Jesus são praticados. Nós aqui ajudamos todos os espíritos sofredores e necessitados.
– E você também ajuda a si mesmo, ou só pensa em ajudar os outros? Perguntou o espírito. Seu Raimundo ficou surpreso com pergunta, mas como doutrinador experiente sabia que não podia cair nas artimanhas dos obsessores, e disse:
 Irmão… não estamos aqui para falar de mim. Você está no umbral e precisa de ajuda. Você não quer sair do umbral?
– Sim, eu quero. – disse o obsessor – Eu só fico me perguntando como existem tantas pessoas vivendo no nível ou no estado umbralino e não percebem, mesmo estando encarnados. Pois afinal, como o senhor mesmo ensina em suas palestras aqui no centro, o umbral é um estado de consciência e não um lugar ou espaço físico. Alguns espíritos vivem no umbral porque não conseguem se desprender da raiva e mágoa que sentem de um desafeto. Mas o senhor, seu Raimundo, perdoa todas as pessoas? Não sente também raiva e mágoa de alguém?
Senhor Raimundo estava ficando irritado com o obsessor. Estava pensando numa resposta, mas o espírito completou:
– Não é verdade que o senhor também sente raiva e mágoa da sua ex-esposa, que te traiu com um dos seus amigos há aproximadamente 10 anos? Não é verdade que até hoje você não consegue perdoa-los?
Senhor Raimundo ficou assustado com aquelas colocações. “Como o espírito poderia saber disso?” pensou. Começou a sentir raiva do obsessor, e não muito confiante, disse:
 Não vou entrar na sua cilada. Você como obsessor experiente deve atacar as pessoas em seus pontos fracos. Portanto, saiba que…
– Eu sou um obsessor, senhor Raimundo? – perguntou o espírito interrompendo seu Raimundo. – Eu me pergunto se todos nós não somos um pouco obsessores das pessoas que dizemos amar, mas que no fundo as tentamos controlar e ganhar seu afeto a força. Não é verdade que você tem sido quase um obsessor da sua filha adolescente? Quantas vezes por dia você liga pra ela perguntando onde ela está? Quantas vezes você proibiu os namoros dela? Quantas vezes você tolheu a liberdade da sua menina por conta dos próprios medos e incertezas que guarda em seu íntimo? Você pode estar sendo um grande obsessor encarnado dela e nem perceber…
Seu Raimundo ficou atônito com aquelas revelações. Aquele espírito parecia saber tudo a seu respeito, e estava ali desnudando seus defeitos um a um. Seu Raimundo ainda não queria dar o braço a torcer e ficou com mais raiva. Resolveu fazer uma oração, dizendo:
– Senhor Jesus, peço que sua equipe conduza esse irmãozinho perturbado a um local de tratamento no plano espiritual. O espírito disse:
– Por que me chamas de irmãozinho, se nesse momento você quer, na verdade, pular no meu pescoço? De que adianta fazer uma oração a Jesus com toda essa raiva que quase transborda de você? Não, Jesus não vai te atender nesse momento… Você precisa, Seu Raimundo, parar de fugir dos seus problemas e emoções, olhar para as impurezas do seu ser, e parar de achar que é o outro sempre o sofredor e você é o “salvador”. Na verdade, todos nós precisamos de ajuda, todos somos sofredores em maior ou menor grau. E orientar o outro a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é, nada mais nada menos, do que hipocrisia. É da hipocrisia que o ser humano precisa se libertar… Ensinar aquilo que pratica, ou apenas praticar, sem precisar orientar os outros a fazer aquilo que nós mesmos não fazemos. Quando se vive a vida espiritual, nem precisamos ficar ensinando-a a outros, nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir…
Seu Raimundo sentiu uma imensa vontade de chorar e desabou em prantos… O espírito incorporado veio falar com ele. Colocou as mãos em seu ombro e disse:
– Calma meu irmão. Você precisava dessa terapia de choque para poder enxergar a si mesmo e parar de ver os defeitos apenas nos outros. Precisava também parar de se ver como o “salvador” e os outros como “sofredores”, pois isso nada mais é do que uma forma de orgulho e soberba; é uma forma de se sentir superior e de ver os outros como inferiores. Chore, coloque tudo isso que você sente para fora, faça uma revisão desses pontos que eu te apresentei, e a partir de agora você poderá se tornar um verdadeiro ser humano, renovado, e pronto para ajudar ao próximo, realizando a verdadeira caridade… E dessa vez, sem hipocrisia.
Seu Raimundo, após alguns minutos de choro intenso, olhou para o espírito e perguntou:
– Quem é você?
O espírito olhou para seu Raimundo com todo o amor e carinho e disse:
– Meu filho, você não pediu a Jesus, em sua prece de abertura dos trabalhos, que libertasse os espíritos dessa sala do sofrimento? Então meu filho, Jesus me pediu que viesse aqui e mostrasse tudo isso a você, para que você pudesse ver a si mesmo, saísse do “umbral” de sua mente, e se libertasse de tudo aquilo que te causa sofrimento. Sou um enviado de Jesus, e a partir de agora, você será um novo homem…
Seu Raimundo chorou ainda mais. Agradeceu imensamente a Deus e a Jesus aquela sagrada lição de autoconhecimento… Depois desse episódio, tornou-se uma pessoa muito melhor…

Autor: Hugo Lapa
 Paz Interior

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Nunca permita que alguém Pisoteie o seu Jardim

Como vai o seu jardim? 
Está cuidando bem dele?
Sua vida é o seu jardim e você sabe que precisa cuidar dela com todo o cuidado de um jardineiro atento e responsável. Todo tempo precisa saber que os canteiros podem estar cheios de flores lindas, coloridas....
Mas quem é o jardineiro e como deve ser o seu trabalho?
E as flores quem são?
O bom é saber que por mais que o seu jardim esteja infestado de ervas daninhas, matos e sujeiras, sempre é tempo de cuidar, de recomeçar, certo? O jardim é seu e vai ser sempre seu! Só você poderá cuidar dele.
Que tipo de flores você vem plantando e colhendo ao longo de sua vida? 
Ou você faz o tipo que não dá importância às flores?
Nunca mais permita que alguém pisoteie o seu jardim, viu? Ninguém! E nunca mais!
Feliz é aquela criatura que descobre logo que sempre é tempo para refazer o seu jardim. Feliz é aquele que percebe que sempre é tempo para fazer alguma coisa diferente!
Por que será que tem pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam fazendo sempre a mesma coisa, mesmo conscientes de que não estão no melhor caminho? Talvez porque se sintam escravos do ontem enquanto deveriam focar suas vidas como donos de seu amanhã!
O destino é seu! Sempre foi e sempre será, você quem faz o seu destino. E agora, escolha suas prioridades e aprenda a viver com elas.

Bom Dia! Bom Divertimento! Feliz vida nova!

"Tente não adiar mais a vida! A vida é sua e deve ser vivida com toda sua capacidade"

Mensagem de Luis Carlos Mazzini

Leia mais: http://www.cacef.info/news/nunca-mais-permita-que-alguem-pisoteie-o-seu-jardim-nem-voce-e-nem-ninguem

quarta-feira, 17 de junho de 2015

As Causas espirituais do Câncer

Algumas vezes sou procurado por pessoas em desespero porque estão com câncer ou porque parentes que muito amam estão enfrentando esse problema. Eles contam a história e no final vem a pergunta: por que?
Hoje fui procurado por uma mãe em desespero, pois perdeu o filho para um câncer terrível e, por isso, não consegue se conformar, pois ele era jovem e tinha toda uma vida pela frente. Tentei confortá-la e dar algumas explicações, mas sei que não adiantou muito. Nessas horas, com luto recente, é muito difícil alguém captar alguma coisa.
O câncer é uma doença difícil em todos os sentidos. Ela não mexe apenas com o corpo físico, mas abala profundamente o emocional, transtornando o psicológico. A possibilidade da morte, de ter que enfrentar uma possível cirurgia e um tratamento agressivo, faz qualquer um naturalmente ficar desesperado. Mas depois que o susto passa, o desespero vai se amainando e a maioria enfrenta bem o tratamento e hoje em dia, graças aos avanços da ciência, a maioria tem se curado.
Mas quem lida ou admira a espiritualidade fica com a pergunta: por que a Vida permite que uma doença dessa atinja as pessoas?
Segundo nos informam os amigos espirituais, todas as doenças tem como origem um desequilíbrio espiritual, mental ou emocional, até mesmo a AIDS.
A doença mostra o desequilíbrio espiritual do ser.
Segundo o espírito Ramatís, que foi o espírito evoluído que mais detalhes trouxe sobre o câncer, essa doença é, em 90% dos casos, causada por desequilíbrios de fundo emocional tais como excesso de tristeza, mágoa, intolerância, ódio, ciúme, rancor, estresse, medo ou ocorre quando a pessoa está vivendo um estilo de vida que não é seu, ou seja, está representando um papel quando, no fundo vive infeliz. A alma está tão distante de sua realidade que provoca um ritmo desenfreado de multiplicação das células provocando o tumor. Pode ser também que a pessoa tenha algum segredo que a desestruture ou algo que a corrói profundamente na alma, mesmo que ninguém saiba.
É por isso que se libertar da tristeza e todas as emoções negativas, sendo apenas o que se é, deve ser uma luta diária de todos nós, não apenas em prol da saúde física, mas por nossa própria felicidade, pois quem ama não adoece e quem é verdadeiramente feliz também não adoece.
Mas há os outros 10%... O que são eles? São profundos desequilíbrios espirituais que a pessoa criou em vidas passadas ou por necessidade de evolução. Como assim? Muitas vezes levamos uma vida somente voltada para o aqui e agora, não pensamos mais além, nossa vida é aquela velha rotina de sempre, então pode vir o câncer para nos tirar da apatia espiritual, lutar, desenvolver a fé, buscar o espiritual e assim encontrar a cura e evoluir.
A cura do câncer, seja ele tendo origem no passado ou no presente está na busca do espiritual, no otimismo, na fé verdadeira na cura, na confiança em Deus e em sua bondade. A ciência já constatou milhares de casos de cura de câncer, mesmo quando ele já estava em metástases e não havia mais possibilidade de cura. A ciência não explica e as religiões dizem que foi milagre. Mas o milagre na verdade foi a total entrega à fé, TOTAL E IRRESTRITA. Se você estiver vivendo essa doença faça isso, entregue-se à fé, seja otimista, aceite as dificuldades do processo com mais naturalidade. Se fizer isso, não importa o grau que seu câncer esteja, você irá se curar. Se alguém que você ama passa por isso, ensine essas verdades a ele e o ajude a praticar. Doença ou saúde: só depende de nós.
Por Maurício de Castro-escritor e médium

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Não Reclame do seu Parceiro!

O tempo que a mulher gasta para lamentar-se sobre os pontos fracos de sua relação é a própria capacidade que ela tem de destruir a harmonia da vida a dois.

As situações de uma relação são como ondas do mar, que mudam de direção e de força de acordo com os ventos. Quando você se lamenta das atitudes do seu parceiro, você torna o mar ainda mais revolto. Por outro lado, quando você entende que a relação conjugal é um laboratório para a alma, você faz a sua parte para o amor crescer. E o amor cresce quando nos concentramos em querer amar... E querer amar é cuidar, aceitar, compreender e fazer por merecer o retorno.

As cobranças se tornam as raízes das brigas que levam o amor da relação à condição de cinzas ao vento. A paciência, a tolerância e o respeito são os pilares que sustentam uma relação amorosa. Sem essa tríade, não há amor. A paixão não é amor, mas pode tornar-se. Aquele que vive paixões temporárias constantes é porque não sabe aproveitar as oportunidades dadas para construir os alicerces de uma vida a dois. Os erros mais comuns surgem pelo fato de que as críticas aparecem assim que as emoções mundanas brotam na rotina de qualquer casal normal. A convivência é uma droga letal nas mãos dos profanos. O egoísmo é o agente causador da cegueira que gera a crítica, porque a crítica gera a ruína e a ruína vem da ignorância típica da egoísta.

Esse sentimento negativo, que é a causa maior de todas as doenças, sejam dos relacionamentos interpessoais ou da saúde física, converte a mulher em uma pessoa endurecida e alienada de sua responsabilidade de aflorar a sua energia essencial em todas as relações. Seja nas relações conjugais, de trabalho ou familiares, toda mulher deve convocar seu poder clareador de consciências e ativador de corações.

A crítica vem do erro mundano (egóico) de achar que a culpa está no outro. Vem da grave falha de interpretação das emoções produzidas. Do triste hábito da carência em projetar todos os sonhos no homem amado. Você é o seu sonho. Seus atos revelam a sua realidade e seu amor constrói seu paraíso.

Não perceber que o tempo gasto para criticar seu companheiro, é o mesmo que preparar a construção velha para a implosão destrutiva, faz de você infantil. Simplesmente pelo fato de que você nunca deve regar a semente que não quer que germine, e quando a semente da crítica é plantada e regada, a ruptura conjugal será a conseqüência mais natural.
Se está descontente, de mais amor, semeie a virtude do companheirismo.
Se o relacionamento já acabou e não há mais sintonia, então semeia a virtude do perdão, da aceitação e comece de novo com novos hábitos.
Se é o passado que lhe incomoda, então, tenha a certeza que você não é a vítima, não é a culpada e que estamos todos em evolução. Aprenda as lições e ame mais. Ame-se mais também.
Quando você critica seu parceiro, você faz crescer no seu jardim a erva daninha da desilusão, do desespero e da carência. Sempre somos nós os responsáveis pela colheita, sempre. O que você colhe é o que você planta.
A crítica que vem do egoísmo de pensar nos defeitos alheios é a porta de entrada da treva conjugal, o passaporte para uma vida de decepções. Nunca, jamais, critique seu parceiro. Seja você mesma, pondere os fatos, até abandone o barco procurando novas embarcações, mas criticar, nem pensar! No seu jardim, só devem existir lindas flores de amor e virtudes sublimes.

Mensagem de Viana recebida espiritualmente por Bruno J. Gimenes

QUEM É VIANA?
Viana sempre trabalhou na Terra como apoiador da expressão feminina. Em suas experiências de vida, por diversas vezes atuou a frente de projetos para apoiar mulheres no pós-parto, recém separadas, demitidas ou sob forte choque emocional provocado por situações traumáticas.

Seu jeito é tranquilo e centrado. Sua aparência transmite confiança. Levemente calvo, moreno, usa óculos de tamanho pequeno. Ele não se altera por nada, mantém sempre foco no sentimento da pessoa que pede sua ajuda. Ele olha no fundo dos seus olhos sem que você perceba que ele já "entrou na sua alma". Seu espírito é nobre, sincero, respeitoso, tranqüilo e centrado.

Suas palavras são de apoio e confiança. Ele considera o sofrimento normal, mas que seja por curto tempo, porque em excesso ele alerta que é um grave erro.
Ele sempre diz:
"Agora você já pode enxugar as lágrimas, já está bom (refere-se a cessar o sofrimento e começar de novo). Vamos em frente porque tem o Novo chegando diante de você".

Bruno J. Gimenes - Professor e palestrante, atua desde 2003 ministrando cursos e palestras pelo Brasil. Sua especialidade é o desenvolvimento da consciência com bases no desenvolvimento da espiritualidade e na missão de cada um. Autor de 4 livros. Criador da Fitoenergética e co-fundador do Luz da Serra.

sintonia@luzdaserra.com.br

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O maior Mandamento

Qual é o maior mandamento da lei de Deus?

A pergunta era provocativa. O doutor da lei buscava desafiar Jesus.
O que poderia saber a respeito das escrituras aquele homem simples, de origem humilde?
Ele viera das bandas de Nazaré, a mais insignificante de todas as cidades. Poderia vir algo de bom daquela localidade?
Jesus, profundo conhecedor da alma humana, das Leis de Deus, das leis morais que regem nossas relações, percebeu a intenção do doutor da lei e respondeu incisivo:
Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda tua alma, e de todo teu entendimento.
E, com uma pausa breve e significativa, complementou a lição: E amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Tão significativos são estes ensinamentos, que Jesus concluiu a resposta, afirmando:
Estes dois mandamentos contêm toda a lei e todos os profetas.
Assim, Jesus nos diz que as Leis de Deus podem ser resumidas em um tríplice aspecto de um mesmo sentimento: amor a Deus, amor ao próximo, amor a si mesmo.
Tudo o mais, todas as escrituras, os filósofos, os profetas, trazem complementos, análises, reflexões em torno deste grande desafio: amar.
É o contexto de nossa existência: estamos aqui para aprendermos a amar.
Algumas vezes, imaginamos ser o amor algo distante.
E não raro nos perguntamos:
Como é amar a Deus?
Será que para isso basta louvar-Lhe a existência?
Orar, estar em comunicação com Ele será suficiente?
Como se pode expressar esse amor: com frases de efeito, com cânticos, poesias?
É verdade que estes são alguns aspectos de amar a Deus. Mas também podemos entender que amá-lo é amar a Sua obra.
Respeitar a natureza, os seres dos reinos animal e vegetal, todas as criaturas de Deus.
Termos cuidados com as águas e suas nascentes, com o lixo que geramos, com a poluição que fomentamos, também é amar a Deus.
Quanto às pessoas, será possível amar a quem nos causa desconforto emocional? Como amar a quem temos desprezo, raiva, desejo de vingança?
Amar o próximo é oferecer uma melhoria, no nível de sentimentos que temos por ele. É minimizar o ódio para gradativamente ir substituindo-o pelo sentimento de amor.
Amar a quem desprezamos, é observá-lo melhor, constatar seus valores para tê-lo em consideração.
São pequenos esforços, que constituem exercícios de tolerância, de indulgência, de benevolência, de perdão.
E por terceiro, nos perguntamos: o que é amar-se?
Se Jesus nos recomenda amar ao próximo como a si mesmo, é necessário que nos amemos, para poder expressar esse sentimento ao outro.
Nessa lição, Jesus nos orienta a termos por nós o amor compreensão, o amor aceitação, o amor entendimento, o amor perdão.
Não se referia Ele a esse amor egoísta, narcisista, egocêntrico.
Conclamava-nos a nos aceitarmos com todas as nossas limitações e nos alegrarmos com nossas conquistas.
* * *
Exercitando essa tríplice possibilidade do amor, estaremos aprendendo a mais profunda lição que Deus espera de cada um de nós.
Estaremos cumprindo o maior dos mandamentos.

Redação do Momento Espírita.
Em 27.5.2015

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/o-maior-mandamento

terça-feira, 9 de junho de 2015

Grandes Descobertas

Capítulo XVI 

Sem nenhum ruído e sem emissão de gases poluentes, o veículo viajor do tempo partiu do velho oriente, todos acomodados e embalados por um relaxante som ambiente.
Eram tantas reflexões provocadas por aqueles acontecimentos que ninguém ousou quebrar o oportuno silêncio por algum tempo.
A última parada daquela primeira viagem estaria programada em alguns segundos, o período previsto se esgotava e logo estariam todos de volta ao pátio do Liceu, tudo havia valido muito a pena, e a enriquecedora aventura junto as maravilhas dos homens e de Deus, seria o maior tesouro que levariam consigo, fariam parte das emocionantes lembranças vividas nos bancos escolares da infância, e tomara um todos pudessem recordá-los com alegria no dia de suas formaturas.
Uma leve guinada a esquerda, um giro a direita, uma ajustada nos ponteiros e seguiam agora ao roteiro final.
Paris, 1860, um edifício com amplas janelas de arquitetura colonial, na Avenue Sainte-Anne nº 59, com uma pesada aldrava no seu lindo portal.
Bateram, e um Sr. de meia idade lhes recebeu com um sorriso largo e bonachão, D. Filó reconheceu-o logo como Hipollyte, o seu amigo de maior afetividade e confiança, atrás dele vinha também Amélie, uma senhora de aparência agradável, que abraçando uma a uma das crianças, dava-lhes boas vindas á hospitaleira maneira daquele cantinho da França.
Um bule de café cheiroso e fumegante e legítimos petit-fours acabados de sair do forno os esperavam na bandeja de oferendas para uma deliciosa merenda
O casal Rivail fez questão de apresentar o pequeno, porém aconchegante lar onde viviam, sendo que um cômodo era reservado ao escritório do Professor, com uma biblioteca de fazer inveja a quem sofre desse tipo de pecha, já aos amantes da boa leitura, admirariam e curtiriam aquele local e aquela família que valorizava as boas conquistas da cultura.
Sr. Hippolyte era excelente docente, pedagogo, e como D. Filó explicou, também um pesquisador de mão cheia, um apaixonado pelos estudos e pelas disciplinas em que instruía.
Naquele instante por exemplo, estava aplicadíssimo em experiências investigativas para provar uma revolucionária teoria.
As tinha batizado de "Ensaios Espíritas".
Trabalhava sob tríplice aspecto que o conduziriam pelos caminhos da verdade, apoiado em bases científicas, no raciocínio teológico e na livre filosofia.
Empenhado em provar que o dom da vida e a criação, não se determinava por começo, meio e conclusão, que tudo ia muito mais além do que se conhecia, e que era contínua sua evolução.
Que o que anima os seres vivos que conhecemos tão rudimentarmente, é um principio cósmico elementar provindo de uma Energia similar entretanto infinitamente mais inteligente.
Independente da matéria física palpável, transmigra entre variadas moradas e planos, progressivamente.
A esse elemento etéreo permanente, deu o nome de "espírito, que sujeito a lei de ação e reação, vai se burilando moral e intelectualmente, adquirindo em vários estágios existenciais a sua qualificação natural, da simplicidade e ignorância em que foi criado até atingir a sublimidade, chegando o mais próximo que puder da perfeição divinal.
Com muita observação e experimentação e antes de dar por finalizada sua razão, percebeu também que era passível a comunicação entre esses seres, qualquer que fosse o seu estado, estivesse encarnado ou não.
Essa informação corroborava com o que já haviam trazido outros mestres antepassados, concluindo que era possível a ligação mental pelos pensamentos em fina sintonia frequencial.
A esse tipo de emissão e recepção de mensagens denominou de "mediunidade". Analisando pelo método de percepção orientada, atribuiu a este experimento grande finalidade, a de codificar junto aos "espíritos" de sabedoria superior uma doutrina que traria á luz desconhecidas revelações, que colaborariam para abrir os olhos da humanidade em relação a uma única verdade.
Infelizmente este amigo, como os demais sábios que ousaram desafiar aqueles que se julgavam formuladores das crenças e conhecimentos considerados irrefutáveis, foi fortemente combatido e teve até seus livros queimados em praça pública por detratores inconformados que não conceberam rever conceitos e possibilidades que pudessem interferir no seus domínios e mexer com a realidade. Provavelmente furtando-lhes o poder.
Para tornar acessível seus estudos Sr. Hippolyte utilizou um pseudônimo meio estranho e confuso, Allan Kardec, que segundo revelado por um "nobre" amigo de ideal, havia sido a alcunha quando fora um druida em sua penúltima experiência existencial.
O Sr. Kardec, entusiasta e defensor do livre pensamento e da digna sabedoria, e ainda que vitimado por muitas iniquidades ,escreveu muitas obras levando a frente o que tinha certeza que futuramente seria um grande feito, uma descoberta que levaria os homens a descobrirem os meios e os fins que o conduzirão a Real Felicidade.
As crianças antes de se despedirem daquele simpático casal foram presenteados com uma coleção autografada de cinco livros daquele autor tão querido e que lhes advertia assim :
"Unindo o senso de justiça de Moisés , de Jesus o amor incondicional e a luz da sapiência trazida pelos amigos da superior orbe espiritual, seja esta a terceira revelação, "Amor Verdadeiro e dedicada e contínua Instrução".
Dedico esta obra a minha amiga especial D.Filó, aos seus pupílos, e a um que mora em meu coração sem pagar aluguel, meu querido bisneto que hoje aqui me visitou sem saber este "Menino' que eu sou seu bisavô.
Um abraço muito apertado depois daquela significativa surpresa, e todos já estavam á postos novamente na "nave da imaginação", após um dia agitado de muito aprendizado e considerações. Retornaram para a estação inicial pousando bem de mansinho, os pais já esperavam a porta da sala de aulas, com saudades e ansiosos para saberem as novidades que envolveram naquele dia os seus amados filhinhos.

(História de: Paty Bolonha - 2010/2011, no livro D. Filó Sophia - início, meio e fim. - Respeite o conteúdo e a autoria)

Leia mais: http://www.cacef.info/news/grandes-descobertas

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Tudo é para o melhor

Quando um fato ruim nos acontece geralmente entramos na revolta, na tristeza e no desencanto, principalmente se é um plano que acalentamos há muito tempo e por fim deu errado. Mas você já parou para pensar que a Vida é perfeita e só faz o melhor? Tudo que nos acontece é para nosso bem, embora, no momento em que acontece não conseguimos enxergar isso. Se você está vivendo um momento difícil, cheio de problemas, com planos dando errado e a tristeza e a falta de esperança tem dominado seu coração, pare um pouco e reflita qual a razão desses acontecimentos. Todos os fatos da vida só acontecem para nos ensinar uma lição. Enquanto não aprendermos, o mesmo fato continuará se repetindo. A única forma de quebrar esse ciclo vicioso de fracasso é aprender o que a Vida quer lhe ensinar. Pergunte isso com fé. Peça que Deus lhe mostre o que você precisa saber e a resposta virá. Um dia, lá na frente, você olhará para trás e verá que tudo foi para o melhor.

Por Maurício de Castro-escritor e médium

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Culpa e Resgate

- Senhora, compaixão! – a moça triste implora.
- Não merece perdão a mulher que se aluga!...
Acabarei contigo, infame sanguessuga!... –
Grita no espancamento a impassível senhora.

A vítima doente anseia, tomba e chora,
Tremendo, a soluçar, sob o pé que a subjuga...
Rompe-se um grande vaso... E o sangue rola em fuga.
A morte arranja o fim... Tudo é silêncio agora...

A ré que ninguém viu, como se nada houvera,
Continua a viver qual flor na primavera,
Mas a Lei vigilante assinala-lhe a trilha.

E antes que a dama nobre em remorsos se adentre,
A alma da moça triste acolhe-se-lhe ao ventre
E ela estende-lhe o seio, enlaçando-a por filha...

Antônio Valentim da Costa Magalhães - Do livro: Antologia dos Imortais: Francisco Cândido Xavier.