domingo, 12 de julho de 2015

Aconteceu Comigo

Ontem à noite de repente e sem saber por que fui me sentindo muito triste. A tristeza foi aumentando e chegou a um ponto em que eu passei a não ver graça em nada. As coisas que eu gosto de fazer como ler, sair, conversar com os amigos, assistir televisão, escrever, perderam totalmente a graça. Como eu sou uma pessoa muito alegre e motivado, estranhei aquelas sensações e pensamentos negativos, fui até meu quarto, me recolhi e orei. Orei muito pedindo a Deus que me tirasse daquele estado, pois o verdadeiro estado do ser humano é a alegria, a motivação, o prazer de viver e a paz. Levei quase meia hora orando e já perto do final vi claramente, embora de maneira rápida, o rosto de uma mulher banhado de lágrimas. Foi rápido, mas o suficiente para eu entender o que estava acontecendo.

De alguma maneira eu dei abertura e um espírito em estado de depressão, inconformado com a morte, se aproximou de mim buscando ajuda. Aquela tristeza não era minha, mas sim de um espírito desencarnado que ligou-se a mim pelo pensamento.
Assim que encerrei a prece já estava no meu estado normal, como se nada tivesse acontecido.
Acontece isso com você? 
De repente e do nada você entra em estados de depressão, desânimo, tristeza, raiva, irritação, vontade de brigar, vontade de não fazer nada a não ser ficar deitada esperando o tempo passar?
Tanto pode acontecer isso como também você pode mudar de humor com rapidez, na mesma hora que está eufórica, rindo, fazendo planos, bate a tristeza, o desânimo, a falta de vontade e você quer largar tudo pra lá.
Isso chama-se captação energética e é um fenômeno que acontece com muita frequência levando pessoas a procurar a Psiquiatria e a Psicologia sem, contudo, ter muito sucesso.
É que os remédios não irão impedir as energias penetrarem sua aura e transtornar sua mente. Não é preciso você ser um grande médium para isso acontecer. Isso ocorre com quase todo mundo, porque todas as pessoas são médiuns. Você pode não ver, nem ouvir, nem psicografar, nem "incorporar" espíritos, mas não pode se livrar da captação de energias porque em geral todos somos médiuns sensitivos.
No meu caso ontem, captei a energia de um desencarnado sofredor, mas não é só deles que captamos as energias. Captamos também das pessoas encarnadas, dos ambientes, das ruas, da cidade onde moramos, da mente social e até mesmo do mundo. Isso porque todos nós estamos mergulhados na mente universal e, a depender da abertura que damos, iremos captar o que é bom ou o que é ruim.
Ontem eu fiquei chateado porque teria que trabalhar à sexta-feira à noite, que é meu dia de folga e eu gosto de ficar em casa. Estava imaginando ter que sair para trabalhar. Essa imaginação abriu as portas para o espírito triste, que certamente já estava por perto, invadir minha aura e me deixar tão mal.
Depois que ele foi afastado por meio da prece fiquei tão bem que nem mais dei importância ao fato de ter que trabalhar numa sexta-feira à noite.
A captação dessas energias não vai só até os limites do pensamento e do sentimento. Vai muito além. Eles podem provocar sintomas de doenças, quedas de pressão, reações alérgicas, arrepios, frio excessivo ou calor excessivo sem que o ambiente esteja com essas temperaturas, manchas roxas no corpo, pressão alta, crises de labirintite, sensação de alheamento, pensamentos estranhos, dores de cabeça, enjoo, vômitos e cólicas abdominais, dentre outras coisas. A pessoa pensa que está doente, vai a diversos médicos, faz muitos exames, mas não encontra nada.
Se você está sentido coisas assim com frequência, está na hora de perder o medo e o preconceito e estudar a mediunidade. Deve procurar um Centro Espírita Kardecista, fazer cursos, tomar passes e estudar esses fenômenos com pessoas experientes que o conhecem e vão lhe ensinar a lidar com isso.
E o mais importante: equilibrar o emocional, gerenciar os pensamentos, não dá forças ao mal, e sempre que vir algum sentimento ou pensamento ruim, dê de ombros e diga com força "isso não é meu".
Faça isso e tenho certeza que você terá uma vida muito melhor.
Por Maurício de Castro-médium e escritor

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