quarta-feira, 1 de junho de 2011

NÃO AO SUICÍDIO

A morte não existe! O espírito é eterno e sobrevive...

" O suicídio é o começo do maior tormento que a criatura humana pode sofrer, porque descobre que depois de matar seu corpo físico ela continua viva... porém sozinha, e sem socorro algum, descobre que seus males só se agravaram e que infelizmente cometeu um dos maiores crimes que a criatura pode cometer, tirar um empréstimo de Deus que serviria para a evolução de seu Espírito.... seu corpo" 
"O suicídio é um crime aos olhos de Deus..
O suicida é um Espírito criminoso, falido nos compromissos que tinha para com as leis sábias, justas e imutáveis estabelecidas pelo criador, e que se vê obrigado a repetir a experiência na terra, tomando um novo corpo, uma vez que destruiu aquele que a lei lhe confiara para instrumento de auxilio na conquista do próprio aperfeiçoamento.
O Espírito de um suicida voltará a novo corpo terreno em condições muito penosas de sofrimento, agravadas pelas resultantes do grande desequilíbrio que o desesperado gesto provocou no seu corpo astral, isto é, no perispírito.
Na fantasia do suicida, ele pensa que morrer seria uma maneira de livrar-se do medo de ficar louco, no estado de desestruturação e aniquilamento em que se encontra. É morrer para livrar-se de uma situação insustentável.Pensa que irá par um mundo paradisíaco onde não há mais necessidades, e que nesse mundo encontrará pessoas queridas, ou então, que depois de destruir o seu corpo físico irá dormir em sono eterno, é possível também encontrarmos o suicídio inconsciente que advém do desregramento com o qual se abrevia a vida, esses são: E excesso de comida, bebida, fumo, vícios em geral, sexo etc...
Normalmente aquele que busca o suicídio necessita muito livrar-se de algo que lhe atormenta, difícil de julgar o grau de sofrimento que leva uma pessoa a cometer suicídio. Algumas das prováveis causas são:Razões econômica, culpa, remorso, doenças incuráveis, doenças mentais, depressão, ansiedade, etc.
Pode haver suicídio por obsessão? Todas as religiões cristãs ensinam que os maus espíritos podem exercer influência maléfica sobre os homens. Com base nessa questão , pode um espírito perseguidor induzir sua vítima à prática do suicídio? Claro que sim! O fato tem ocorrido com freqüência.Todavia a vítima obsidiada, no uso e gozo do seu livre -arbítrio, pode querendo com o império de sua força de vontade, resistir a tentação e tornar-se vitoriosa. Porém, caso venha o obsidiado a ceder as sugestões do inimigo invisível, e se suicidar,ele certamente consentiu. Com certeza ele responderá pela sua fraqueza perante as leis divinas , porém como fator atenuante se levará o aspecto obsessivo.
É bom que se saiba, que o espírito obsessor não é o demônio como ensinam as religiões dogmáticas. Ele é uma criatura humana invisível, é um homem ou mulher que viveu aqui na terra e que foi injustiçado, desencarnou com ódio e desejo de vingança. Depois da morte os espíritos livres perseguem no além aqueles que lhe fizeram mal, isso seria a obsessão, sua vítima poderá ser levada não só ao suicídio, mas também, a crimes , a vícios etc, há vários tipos de obsessão, caso o leitor desta página deseje saber mais sobre o assunto,dentro da codificação de Allan Kardec posso citar "O céu e o inferno" .
Abaixo algumas perguntas a respeito do suicídio:
1 - O suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou logo reencarna?
Depende de suas necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.
2 - Considerando o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não será contra-producente reconduzi-lo à reencarnação?
Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito.
3- Haverá alguma consequência ao novo corpo?
O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes, estes tenderão a refletir-se nela. Acontece freqüentemente com o suicida.
4 - Poderia dar alguns exemplos?
Quem se mata por afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá graves problemas dermatológicos.
5 - Seria uma espécie de castigo?
Mais exatamente uma conseqüência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando. Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha imprudência.
6 - Uma encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por seu ato?
Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o gesto tresloucado. Como regra diríamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago perispiritual, mais demorada a recuperação.
7 - Pode prolongar-se por mais de uma existência?
É possível, dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no passado.
8 - Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a respeito?
A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847-1871).
Richard Simonetti

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