segunda-feira, 10 de março de 2014

por um mundo melhor

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Jesus (João – 14:2)
Provas e expiações refletem, na Terra, o estado de inferioridade da humanidade que a habita.
Mundos felizes serão a morada daqueles que já se libertaram de suas sombras espirituais.
Que fazer para que a Terra deixe de ser um mundo de sofrimento para se tornar em um mundo feliz?
Por um sopro da Vontade Divina ou pela vontade do próprio Homem?
Qual dessas duas proposições seria a mais justa?
Deus não criou o sofrimento. A dor é criação do Homem, quando fere a Lei Divina, que recomenda o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
A glória da paz e a felicidade perfeita devem ser, portanto, conquistas do próprio Homem, à medida que se rearmoniza com a Lei.
Deus deseja que a Sua Criatura construa a sua própria ventura, por isso, Jesus afirmou: Vós sois Deuses, querendo dizer-nos que todos possuímos as potencialidades indispensáveis à construção de nossa felicidade total, desde que o queiramos.
Assim, não choremos perdidos nas considerações das desventuras que encontramos ainda na Terra. Paremos para refletir de que maneira temos contribuído para que elas se diluam dentro do Tempo e concluiremos que não existe outra forma senão a de modificarmos o nosso mundo interior, modificando nossos pensamentos, nossos atos e intenções.
Iluminemos nossos lares com a luz da prece, criemos alegria junto aos nossos parentes, amigos, vizinhos, colegas de profissão...
Aceitemos amorosamente as nossas tarefas; cumpramos nossos deveres com dedicação; formulemos votos de paz por onde passarmos e, decerto, a Terra passará a refletir essas partículas de luz e de harmonia que acendermos dentro de nós, irradiando-as para fora de nós.
Sobretudo, liberemos a nossa Terra dos nossos queixumes e lágrimas vãs, aceitando os nossos sofrimentos que representam o tributo à nossa rearmonização com a Divina Lei e a Terra – Mãe dadivosa – há de, brevemente, projetar-se no concerto dos Mundos como a morada de Espíritos eleitos.
Cada um de nós é, também, um mundo por si, vivendo, nos dias que passam, momentos difíceis de transição.
Assumamos uma posição de tranquilidade frente a esses momentos, os quais são indispensáveis ao nosso aperfeiçoamento.
Iluminemos com a luz da fé o nosso mundo interior, e a alegria passará a habitar em nós, substituindo as queixas e lamentações.
Mantenhamos a certeza de que as moradas felizes da Casa do Pai começam a ser construídas por nós mesmos, e serão fatalmente a nossa herança dentro do Infinito dos Tempos.
Trabalhemos, pois, no sentido de melhorarmo-nos dia a dia, a fim de que possamos atender às recomendações do Mestre:
− Brilhe a vossa luz diante dos Homens para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem o Pai Celeste.

Aurélio (Espírito)
‘Evangelho e Vida’ – Ed Lar de Tereza 2004

Por Sérgio Ribeiro

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