segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CÂNCER

Sérgio Ribeiro
 O câncer não é mais esse pavor que é transmitido às pessoas; não há mais motivo para isso. Atualmente, o câncer é curável em 50% dos casos, mas falta preveni-lo e curá-lo em maior proporção.
O câncer é caracterizado pelo crescimento sem limites e desordenado de células aberrantes, com função anormal, que invadem e destroem os tecidos normais.
Leva ao óbito pela invasão destrutiva de órgãos normais, por extensão ou por disseminação à distância (metástase) através do sangue ou linfa.
Essas células, em divisão rápida, consomem muita energia em relação ao restante do corpo físico. E por que essas células podem produzir substâncias que são lesivas ao corpo, formando metástase, em alguns casos, gerando outros focos em diferentes regiões do corpo? O câncer é uma doença genética. A princípio, poderíamos afirmar que já nascemos com alguma alteração no DNA, propiciando a ocorrência do tumor.
O DNA possui sua função, mas se houver uma modificação em um de seus genes, esta mutação começa a produzir proteínas diferentes, embora o câncer não seja provocado por uma mutação apenas.
Nós podemos, então, nascer predisposto ao câncer cármico, mas não desenvolvê-lo.
São necessárias diversas mutações em sequencia, da célula, para que gerem lesões estruturais suficientes para causarem uma desregularização no mecanismo de crescimento multiplicativo. A ação dos agentes cancerígenos provocam mutações, tornando as células geneticamente “preparadas” (predispostas), mais ainda não cancerígenas. Para que essas células se transformem em cancerígenas, é preciso que ocorram mais mutações, e para tanto, é preciso nos expor a fatores mutagênicos.
As transformações genéticas mínimas acontecem frequentemente, mas são corrigidas pelos mecanismos de reparo do próprio DNA, para que não venhamos a desenvolver câncer em uma frequência maior.
Esses mecanismos de correção estão ligados diretamente à ação mental (pensamento).
Além disso, há os fatores comprometedores (desencadeantes) tais como: tabaco, álcool, agentes infecciosos como o vírus da Hepatite B, HIV, HPV etc., susceptibilidade genética (o indivíduo nasce com células predispostas ao desenvolvimento, porém isso só ocorre se houver uma soma de fatores mutagênicos); influências das emoções, de fatores ambientais e idade.
A afirmativa do ponto de vista médico, diz que as emoções não provocam câncer, mas o conhecimento espírita nos ensina que a questão básica de tudo é a mente.
O pensamento equilibrado é que vai equilibrar, a princípio, os mecanismos imunológicos. Já o remorso e a culpa, ao contrário, geram disfunção celular. Quando erramos, a culpa se instala no corpo mental. Portanto, o câncer pode ser o carma do prejuízo ao próximo ou da automutilação. Entendendo melhor: o erro constatado pelo corpo mental é transferido para o corpo astral (perispírito, semelhante ao corpo físico e controlado pelo pensamento), portanto, a mutação inicial ocorre no corpo astral e se transfere para o núcleo da célula física.
O tumor se instala na região usada par o erro, ou que lembre as pessoas ou situações envolvidas. André Luiz nos lembra de que os fatores mentais atuam no DNA, como a imprudência e ócio, mas, além disso, há outros desencadeantes, como o suicídio, o homicídio e a viciação em substâncias químicas. Essas são situações que levam o indivíduo a um desequilíbrio vibratório tão grande do perispírito, que não consegue formar um corpo físico adequado.
Concluímos desta forma que, a mutação inicial se deve aos pensamentos e atitudes incorretas. Mas muitos tumores surgem aqui e agora devido a certas opções de vida, tais como o fumo, o álcool, descontroles emocionais, desequilíbrios infecciosos, entre outros. A imprudência é um fator oncoacelerador.
Com relação ao vírus e bactérias (agentes infecciosos), há um dado interessante.
Nem todos provocam câncer, mas em alguns casos, sim. Tanto o vírus quanto a bactéria são seres que estão em crescimento evolutivo em formas inferiores e possuem sua irradiação própria. As infecções seguem o mecanismo de sintonia. São os desequilíbrios da mente que geram determinado padrão vibratório no indivíduo com predisposição. Se neste caso reencarna e não recebe a correção adequada, mantendo um padrão vibratório baixo, entra em sintonia com os vírus.
Se o pensamento é responsável pela mutação no corpo astral, é fundamental que transformemos esse padrão vibratório, transmutando-o em positivo.
A emoção também é outra questão importante, porque não é possível o pensamento chegar ao corpo físico sem passar pelo corpo astral, que é o campo das emoções. Qualquer pensamento nosso vai ter uma carga de emoção. E quando a emoção é capaz de lesar o corpo? Quando sentimos uma mágoa ou um ódio por um tempo prolongado, isso tem um efeito semelhante ao do pensamento. Além disso, as emoções negativas promovem alterações também nos mecanismos de defesa do organismo.
Portanto, emoção e pensamento são fatores ontogênicos; daí a importância de se vigiar o mundo interior: “Orai e vigiai”.
Do ponto de vista médico, podemos dizer que é fundamental no tratamento do paciente oncológico como método coadjuvante, a participação de uma equipe de saúde mental. Assim, atingimos um dos fatores causais do corpo físico, porque está provado pela ciência que o sistema nervoso e imunológico se interliga em vários níveis.
André Luiz nos diz ainda que á a mente que rege a formação de anticorpos no sangue. Cada célula do sangue corresponde a outra célula do corpo astral.
O nosso corpo físico funciona na dependência das ordens que recebe do corpo astral, que por sua vez é controlado pelo estado emocional do indivíduo. Podemos dizer então, que parte das ocorrências de câncer não são carmáticas, se instalam na atual existência por opção do ser devido a esses fatores citados.
Com relação à etiologia do câncer, podemos acrescentar a obsessão, porque o câncer é o carma do prejuízo ao semelhante.
Levamos essa memória em nossa estrutura genética. Os mecanismos utilizados pelo obsessor:
1 – Quando o obsessor consegue projetar matéria mental dentro do hipotálamo do encarnado (onde se encontram os neurônios) e alterar o campo das emoções, do sistema nervoso e do sistema imunológico, diminuindo a resistência do paciente.
2 – A mente obsessora e o seu perispírito passam a comandar o campo celular do encarnado. Influenciando as células sanguíneas, a formação de anticorpos e o mecanismo imunológico, acaba provocando o desequilíbrio físico psicossomático do encarnado, causando infecções e tumores. Neste caso, ocorre uma ordem mental do desencarnado comandando um corpo físico que não é seu, alterando os mecanismos de defesa do organismo.
3 – Obsessão intrauterina: é um fator grave que pode levar ao aborto, a má formação do feto ou desencadear um câncer na infância. Portanto, é necessário propor terapia desobsessiva a pacientes com câncer, passe magnético, água fluidificada, exercício de reforma íntima, evangelho no lar e apoio da família. Esses são recursos que ajudam a controlar o processo obsessivo e a corrigir pensamentos incorretos, fator desencadeante da doença.
4 – A doença também pode vir como forma de auxílio ao reencarnante, para que não venha a errar mais em determinado campo de erro anterior. A doença é usada muitas vezes pela espiritualidade para limitar as atividades do indivíduo, fazendo com que aos poucos possa se desligar do lado material e se conectar com o espiritual.

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