Na antiguidade, a humanidade pensava que os indivíduos vinham com essas enfermidades por que os deuses não gostavam deles, assim, seria um castigo imposto por algo indevido que haviam praticado.
Toda enfermidade é um resgate por excessos do pretérito. No livro Deficiente Mental: Por que fui um?, há o seguinte comentário sobre esse assunto: “Temos muitas oportunidades de voltar a Terra em corpos diferentes e que são adequados para o aprendizado necessário. Quando há muito abuso, há o desequilíbrio, e para ter novamente o equilíbrio tem de haver a recuperação. Quando se danifica o corpo perfeito, podemos por aprendizado tê-lo com anormalidades para aprender a dar valor a essa grande oportunidade que é viver por períodos num corpo de carne. Somos o que fizemos, somos o que praticamos e por isso iremos merecer aquilo que fizemos de bom ou de ruim, e as dificuldades que passamos no período da encarnação são lições preciosas”.
Convictos de que o espírito escolhe as provações que experimentará na terra, durante o processo reencarnatório nas esferas superiores, o individuo em plena condição moral dos seus atos, elege automaticamente, para si, grande parte das doenças que lhe incorporam ás preocupações.
Lembramos das decisões lamentáveis, em que assumimos no corpo físico, todos sabemos que a prática do bem é simples dever de praticar o bem, é o único antídoto contra o mal em nós próprios.Entretanto, criamos habitualmente, ás sugestões do mal, favorecendo á instalação de determinadas moléstias no corpo físico. Seja na ingestão de alimentos inadequados, por extravagância á mesa, seja no uso do álcool mesmo moderado, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes das mais diferentes ordens.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém nos domínios da enfermidade e assim pouco a pouco esterilizam nossas forças e corroem a nossa existência. É servindo ao próximo, serviremos á nos mesmo, lembrando que cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
“As ações geram reações semelhantes e sempre produzem choque de retorno, ninguém foge á ação da própria consciência”.
Como fica o espírito do deficiente mental em sua existência?
R: Sabemos que durante alguns momentos o espírito do deficiente, tem períodos de lucidez, afinal não seria justo que o doente não tivesse consciência do seu estado senão para que serviria a sua expiação. Por isso, o espírito sempre terá momentos de lucidez para saber valorizar o novo corpo e em muitos casos o deficiente tem plena certeza do seu estado atual. Durante o sono é que o deficiente mental tem a maior consciência e nitidez em que encontra o seu corpo material, é no momento do sono e dos sonhos que o espírito se desprende parcialmente do corpo e assim esta liberto por alguns momentos.
E a família como fica? Qual o seu papel?
A família tem um papel fundamental, a expiação não é só do enfermo mas sim de toda a família, o resgate e a regeneração também são para os membros da família, para que todos possam atingir uma conduta moral coletiva, isto é em muitos casos aquele deficiente esta nesta ou naquela condição para que a sua família ou um determinado membro evolua.
Outro fator importante é o convívio a família é o primeiro degrau, é o primeiro grupo social do qual fazemos parte e em segundo lugar a escola é em casa aonde aprendemos as primeiras noções de comportamento e atitudes, portanto, o convívio do deficiente com a família gera a compreensão, afetividade, carinho, companheirismo, união e principalmente que o lar esteja sempre em harmonia. E se possível à prática do evangelho no lar, mudança de atitudes e pensamentos. Na educação é necessário procurar escolas capacitadas e profissionais especializados e treinados, que possam oferecer as mais variadas atividades.
E a obsessão nos casos de deficiência mental?
R: O enfermo por estar mais no estado latente, não tem plena consciência dos seus atos, a ação obsessiva por parte dos desencarnados, contribui para algumas causas; o baixo consumo de oxigênio, a anemia secundária; baixo fluxo sangüíneo e outros distúrbios registrados nos pacientes portadores de deficiência, outra característica da obsessão é a vampirização, ideoplastia, telementalização, hipnose, alienação mental, desajustes temperamentais, conduta irregular. Em alguns casos pode levar o doente até ao autismo (Alienação mental), causando, rigidez, desagregação do pensamento, idéias delirantes, incoerência.
Como o Centro espírita pode ajudar?
R: Os Centros Espíritas oferecem vários tipos de tratamento, isto é, dependendo da necessidade do doente e da avaliação dos Entrevistadores: Passe Magnético, Samaritano, Desobsessão, Passe à Distância, ou outros tratamentos que o Centro julgar necessário.
Freddy Brandi
Fonte: Centro Espírita Casa de Emmanuel
Cepal André Luis
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