Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.
Por isso, a condenação não entra em linha de conta
nas manifestações da Misericórdia Divina.
Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.
A propósito, meditemos.
O Senhor corrige:
a ignorância com a instrução;
o ódio com o amor;
a necessidade com o socorro;
o desequilíbrio com o reajuste;
a ferida com o bálsamo;
a dor com o sedativo;
a doença com o remédio;
a sombra com a luz;
a fome com o alimento;
o fogo com a água;
a ofensa com o perdão;
o desânimo com a esperança;
a maldição com a benção.
Somente nós, criaturas humanas, por vezes, acreditamos
que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão. O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e
nos adverte de que a única energia suscetível de remover
o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.
Bezerra de Menezes
Fonte: cepal André Luiz
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