Não é saudável nem para o corpo, nem para o espírito viver em busca de aumentar a fortuna que se amealha na Terra, nem desejar a riqueza para fruir de seus prazeres imediatos e passageiros, cujas consequências são sempre o vazio interior, a tristeza e a depressão.
Iludem-se aqueles que vivem para aumentar seus bens materiais, para ter a melhor casa, o melhor carro, as melhores roupas, como se isso fosse trazer a felicidade.
A felicidade independe das coisas externas.
A riqueza é, na maioria das vezes, pedra de tropeço para aqueles que a alcançam.
A verdadeira felicidade está na simplicidade.
Para ser feliz nada mais é preciso que um teto para nos cobrir, uma cama para dormir, comida para saciar nosso organismo, remédios para curar as mazelas que nosso pensamento produziu no corpo.
Nada mais.
A ilusão faz o brilho das coisas materiais ser maior do que é, seduzindo os desavisados que, para obtê-los, fazem as coisas mais torpes ou, mesmo na honestidade, dedicam a vida para para obtê-las para, assim que adquiri-las descobrir, decepcionado, que nada daquilo lhe fez mais feliz.
A felicidade está nas coisas mais simples da vida.
Você não precisa de uma casa melhor, de um carro melhor, de muito dinheiro, de roupas melhores que as que você já tem. Tudo isso é ilusão.
A verdadeira riqueza está no espírito. Essa nem o ladrão rouba, nem a traça corrói, nem preocupa sua perda, nem precisa de segurança, de cofre, de grades ou cercas elétricas.
Quem enriquece com as coisas do mundo acaba tornando-se um prisioneiro de si mesmo, pois a posse é possuidora.
Irmãos, pensem nisso e reflitam. As ilusões são as maiores causas do sofrimento humano.
Do amigo Hermes -Maurício de Castro
03 de novembro de 2014
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