quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Você tem um"Santo?"

"Mauricio, minha família por parte de mãe tem muitas perturbações espirituais. Nós, os filhos dela, temos igualmente muitos problemas que não sei dizer bem o que são. Temos tendência à depressão, ao isolamento, ficamos eufóricas de repente, com raiva, e quando uma entidade nos pega ficamos paralisadas ou desmaiamos. Fomos num terreiro e disseram que nós temos um santo e que se não fizermos um altar e zelar por ele nunca ficaremos bem. Isso é verdade?" (Anônima/Feira de Santana)

Não. Isso é não é verdade.
Infelizmente muitas pessoas distorcem as verdades espirituais e continuam, de propósito ou não, alimentando a ignorância e a superstição das pessoas.
Sua família e você não tem um "santo", mas sim um espírito perturbador e vingativo disposto a desarmonizar vocês psiquicamente, fisicamente e no dia a dia.
Um santo é um espírito evoluído e quando se aproxima das pessoas é para doar amor, paz e energias de harmonia, saúde e felicidade.
Um espírito que se aproxima e causa mal às pessoas jamais pode ser um santo, mas sim um espírito perturbado, inferior e provavelmente obsessor.
Se você fizer um altar em sua casa e cultuar esse espírito irá fortificar a influência que ele tem sobre você e sua família. Sua vida vai melhorar por um tempo, porque ele, na tentativa de enganá-la, irá se afastar um pouco para que tudo pareça bem, mas depois voltará, exigindo cada vez mais coisas estranhas e práticas inferiores. Não caia nessa armadilha.
Você e os membros de sua família precisam procurar ajuda num Centro Espírita Kardecista e se submeterem a um tratamento de desobsessão. Esse tratamento irá afastar esse espírito POR UM TEMPO dando a vocês um pouco de paz para que possam reavaliar atitudes e descobrirem por quê essa entidade perturbadora conseguiu lhes prejudicar.
Se vocês não descobrirem onde estão falhando, nenhum tratamento irá surtir efeito, porque vocês ficarão boas por um tempo, mas logo depois voltarão a ficar mal e a cada recaída ficarão pior.
Infelizmente famílias inteiras passam por esse problema e perdem tempo e dinheiro indo aos terreiros fazer oferendas e trabalhos diversos que de nada adiantam.
Não estou criticando a Umbanda, até porque a Umbanda verdadeira jamais irá orientar a pessoa com esse problema a gastar dinheiro para fazer oferendas e até sacrifícios de animais.
A obsessão nas famílias é mais frequente do que se imagina e nem sempre se dá dessa forma ostensiva. Muitas vezes os espíritos agem de maneira sutil, jogando um membro contra outro, espalhando a desconfiança, a fofoca, a disputa e o ódio que, se não forem contidos, terminará por separar e isolar todos os membros.
Por outro lado um espírito, por pior que seja, só conseguirá atingir alguém se essa pessoa der abertura.
Como é sua família?
 Vocês cultivam a espiritualidade e a fé?
 Evitam problemas entre si e buscam se compreender?
 O que vocês conversam em sua casa?
 Que tipo de assunto tratam?
Qual é o comportamento mental e moral dos membros de sua família?
As respostas a essas perguntas são a chave do que deixou a porta aberta para a obsessão entrar.
Faça essa pergunte e oriente sua família a viver no bem maior, cultivando a espiritualidade, a fé e principalmente o amor.
Esses são os principais ingredientes de defesa contra qualquer mal.

Por Maurício de Castro

Nenhum comentário:

Postar um comentário