quarta-feira, 4 de maio de 2011
Vamos Aderir?
Podemos conceber nossa mente como poderoso gerador de energia magnética.
Ela se expande ao nosso redor, guardando compatibilidade com a natureza de nossos sentimentos.
Se a pessoa cultiva tendências negativas, terá um padrão vibratório de baixo teor, formando um clima pessoal denso, escuro, pesado, que a infelicitará.
E tenderá a contaminar o ambiente onde se encontra, da mesma forma que alguém gripado disseminará, pela respiração, os vírus de que é portador.
Nossas vibrações fazem o ambiente pessoal.
As vibrações dos moradores fazem o ambiente doméstico.
As vibrações da população fazem o ambiente urbano.
Se o tempo se fecha, carregado de nuvens, há o perigo de descargas elétricas, que causam estragos.
Se o ambiente psíquico de uma cidade é denso, acontecem, em maior intensidade, crimes, acidentes, tragédias, mortes, como raios destruidores que se abatem sobre a população.
Relata André Luiz, no livro Nosso Lar, psicografia de Chico Xavier, que saindo do Umbral, a região trevosa que circunda a Terra, admirou-se ao entrar na cidade espiritual.
Céu azul, sol brilhante, sem nuvens, sem nevoeiro...
Explicaram-lhe que era o resultado do compromisso dos moradores com o exercício do Bem, em pensamentos e ações.
Ficou sabendo, então, que o ambiente sombrio, pesado, denso do Umbral, que situaríamos como um "purgatório", é formado pelas vibrações mentais de bilhões de Espíritos encarnados e desencarnados, ainda dominados por sentimentos inferiores, paixões e vícios.
Para melhorar nosso ambiente psíquico, do lar e da cidade onde moramos, o caminho é o mesmo dos habitantes de Nosso Lar:
Exercitar bons pensamentos e ações, cumprindo nossos deveres perante Deus e o próximo.
Se o Bem for a marca de nossos dias, estaremos em paz.
Se os moradores da casa fizerem assim, haverá harmonia no lar.
Se os habitantes da cidade tiverem o mesmo direcionamento, haverá drástica redução de crimes, de mortes, de problemas atingindo a população e um abençoado bem-estar felicitará a todos.
O envolvimento de toda uma população com essa diretriz é algo quimérico, distante, em face da inferioridade humana.
Não obstante, toda a jornada, por mais longa, começa com o primeiro passo.
Que tal, leitor amigo, se nos dispuséssemos a participar de uma "corrente do Bem"?
Seria o empenho permanente de fazer algo em favor do próximo, solicitando, como pagamento, que o beneficiário se comprometa a idêntica iniciativa.
Crescendo esse movimento abençoado, o mal será contido, a vida da cidade melhorará, o panorama do mundo será modificado, com promissoras perspectivas de harmonia e paz.
Há, a propósito, uma história interessante, que colhi na Internet. A fonte não cita o autor, motivo pelo qual o situo como desconhecido. Se tomar conhecimento, ele há de me perdoar, bem de acordo com o espírito da própria história:
Uma senhora esperava, há uma hora, no acostamento, que alguém parasse para ajudá-la a trocar o pneu furado de seu carro.
Finalmente, um motorista estacionou por perto e se aproximou.
- Meu nome é Bryan. Posso ajudá-la?
Ficou preocupada.
Estava vestido com simplicidade, carro maltratado, bem diferente do seu, novinho em folha.
E se fosse um assaltante?
Mas ele logo foi pegando o macaco e rapidinho trocou o pneu.
Ela não sabia como agradecer. Perguntou quanto lhe devia. Bryan sorriu:
- Não foi nada. Gosto de ajudar pessoas, quando tenho chance. Sou grato a Deus pelas dádivas recebidas, embora viva modestamente. Tenho um lar abençoado, uma esposa adorável. Se realmente quer me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém em dificuldade, tente fazer o mesmo.
Partiram os dois.
Alguns quilômetros adiante ela entrou num lanchonete de beira de estrada. A garçonete aproximou-se sorrindo. Sorriso luminoso, não obstante os pés doendo, o cansaço, por um dia inteiro de trabalho estafante.
E havia a sobrecarga da gravidez. A barriga proeminente revelava avançada gestação.
Atenciosa, limpou a mesa com cuidado, atendendo, solícita, a freguesa.
A senhora admirou seu jeito carinhoso e se perguntava como alguém, em tal situação, conservava a disposição de exercitar a gentileza.
Então, recordou de Bryan e de sua recomendação.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava o troco para uma nota de cem dólares que lhe dera, a senhora partiu.
Quando a gestante voltou, notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia mais quatro notas de cem dólares.
Não conteve as lágrimas ao ler:
Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma lhe estou ajudando. Não me deve nada. Eu já tenho o bastante. Se realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você.
Naquela noite, quando se deitou, a garçonete ficou pensando no bilhete.
Como aquela senhora podia saber o quanto ela e o marido precisavam daquele dinheiro?
Virou-se para ele que dormia ao lado, deu-lhe um beijo e sussurou:
- Tudo ficará bem, meu querido. Eu te amo muito, Bryan.
Se houvesse um levantamento estatístico, ficariam admiradas as pessoas ao constatar que naquela noite foram menos numerosos os acidentes e as ocorrências policiais.
É que um círculo de luz se estendera pelas adjacências, a partir de uma corrente de amor a iluminar os caminhos e neutralizar as trevas.
Façamos, leitor amigo, a nossa corrente sagrada, estendendo boas ações ao redor de nossos passos, gerando luzes abençoadas a neutralizar as sombras.
Generosos mentores nos ajudarão nesse empenho, e o Bem se estenderá ao redor de nossos passos, favorecendo nossa cidade com um ambiente tranqüilo e ajustado, onde possamos viver em paz.
Vamos aderir?
Fonte: Reformador nº 2.091
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