segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Suicida

Um dos grandes problemas do suicida é o lesionamento do corpo perispiritual. Aqueles que morrem de forma violenta, em circunstâncias alheias à sua vontade, registram no perispírito
marcas e impressões relacionadas com o tipo de desencarne que sofreram. São, entretanto, passageiras e tenderão a desaparecer tão logo ocorra sua plena reintegração na Vida Espiritual.
O mesmo não ocorre com o suicida, que exibe na organização perispiritual ferimentos correspondentes à agressão cometida contra o corpo físico. Se deu um tiro no cérebro terá grave lesão na região correspondente; se ingeriu soda cáustica experimentará extensa ulceração à altura do aparelho digestivo; se atirou-se diante de um trem exibirá traumas generalizados.
Tais efeitos, que contribuem em grande parte para os sofrimentos do suicida, exigem, geralmente, um contato com nova estrutura carnal, na experiência reencarnatória, para serem superados. E, fatalmente se refletirão nela. O tiro no cérebro originará dificuldades de raciocínio; a soda cáustica implicará em graves deficiências no aparelho digestivo; o impacto violento sob as rodas do trem ensejará complexos quadros neurológicos...

Do livro: Quem tem medo da morte? Richard Simonetti
Por Sérgio Ribeiro

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