quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mensagem 01 - de 06/01/2013

Somos todos filhos do mesmo Deus, independente da religião professada por cada um de vocês. Seja cristão, muçulmano, judeu, budista etc. Deus é apenas um para todos e, assim sendo, todos vocês podem se considerar irmãos, pois são todos filhos do mesmo Pai.Não existe esse argumento de “Meu Deus é melhor”. Ora, se há apenas um Deus, Criador de tudo e de todos, como alguém de uma religião pode dizer que seu Deus é melhor? Além de um egoísmo sem tamanho, pois Deus não pertence a essa ou aquela religião, há também uma ignorância dos fatos.
Os homens criaram as religiões como forma de manter contato com o Divino, mas acabaram usando-as como instrumento principal de manutenção do poder sobre as massas.

Templos, igrejas, sinagogas e demais locais de oração são considerados sagrados quando contribuem positivamente para o crescimento espiritual e moral de seus frequentadores, mas não são os únicos lugares onde se pode encontrar Deus.

O primeiro e mais sagrado de todos os templos é o coração do homem, onde Deus deixou a sua semente para que germinasse e desse frutos. Essa semente levará o homem até o Pai, conduzindo-o pelos inúmeros caminhos e obstáculos que são impostos. Mas para germinar a semente precisa de solo fértil, de um coração que favoreça o seu desenvolvimento. Essa é a nossa contrapartida.

O Pai nos deu um presente que nos guiará pelo caminho do bem até Ele, que nos guiará para a evolução, no entanto nossos corações precisam se tornar o solo fértil. Lembre-se da parábola da semente de mostarda.¹

Os ingredientes para tornar o coração em um ambiente receptivo para esse crescimento são a fé, a caridade, a humildade, o trabalho devotado pelo bem e, principalmente, o amor.

O deboche, o escarnecimento, o orgulho e a arrogância são inimigos de um coração que deve fazer crescer a semente que Deus plantou em todos nós.
Eliminar a maledicência do nosso íntimo é abrir portas para o Cristo entrar. Cabe a nós fazê-lo permanecer.


Muitos ainda não estão esclarecidos neste sentido, porque preferem fechar-se em dogmas religiosos e seguir cegamente o que lhes é dito sem questionar.

Não, não os pedimos que não questionem o que transmitimos. Antes preferimos pessoas de fé com senso crítico do que seguidores cegos. O bom questionamento, aquele que constrói, faz o homem crescer em todos os sentidos e evita enganos.

Acreditem, mas com critérios. Respeitem o irmão em Deus – independente de sua religião – e permitam que o coração seja a terra fértil para o crescimento do amor de Cristo.
Estejam na paz do Senhor,

Amir Sahid
¹ Aqui o espírito se refere à parábola do grão de mostarda que pode ser encontrado em Lucas 13: 18-19, Marcos 4: 30-32 e Matheus 13: 31-32. Tal parábola também é encontrada no Evangelho apócrifo de Tomé com a seguinte narrativa: “Disseram os discípulos a Jesus: Dize-nos, a que se assemelha o Reino dos céus? Respondeu-lhes ele: Ele é semelhante a um grão de mostarda, que é menor que todas as sementes; mas, quando cai em terra, que o homem trabalha, produz um broto e se transforma num abrigo para as aves do céu.”

http://pontointuitivo.blogspot.com.br/

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