sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cordões Energéticos - Ligações Perigosas.

Cordões energéticos são laços que criamos quando nos ligamos afetivamente com outras pessoas. Isto quer dizer que nossos relacionamentos familiares, amorosos, profissionais e de amizade, são entrelaçados por estes fios. Os cordões existem também entre conhecidos, vizinhos e até mesmo com pessoas que permaneceram por pouco tempo em nossas vidas.
Se o laço afetivo que nos prende a outra pessoa for de amor e respeito, os fios de ligação são saudáveis. Porém, quando as relações afetivas são marcadas por atitudes de desrespeito, os cordões energéticos que ligam as criaturas são tóxicos e prejudiciais.
Quando a convivência com o outro passa a ser doentia, apresentando atitudes de dependência, superproteção, disputa, vingança, apego e possessividade, entre outras, as chances da relação adoecer, nos trazendo enfermidades energéticas e, posteriormente, somatizações, são enormes.
Um exemplo frequente disso é quando um casal se separa e encontra dificuldades em se desligar um do outro. As desculpas para ainda existir tal "união" são os filhos ou as pendências financeiras, por exemplo. Mas a verdade é que um não consegue libertar o outro de si.
Também é possível manter cordões energéticos com objetos e lugares. Esse tipo de apego gera situações repetitivas de estresse, doenças e desequilíbrios. Como por exemplo, alguém que tenha morado vários anos fora de seu país de origem, e quando retorna não consegue engrenar sua vida profissional, o que o leva constantemente a mudar de emprego, na busca incessante de "algo" que o prendia lá fora.
Dona Maria Modesto Cravo, no livro "Quem Perdoa Liberta" psicografado por Wanderley Oliveira, afirma que as pessoas, por meio dos cordões, ficam aprisionadas umas às outras e, pelos sentimentos, os cordões ganham vida, natureza, cor, cheiro, som, movimento e consistência. As ligações energéticas são mantidas "chacra-a-chacra", de acordo com o sentimento que envolve as criaturas. Por exemplo, se o sentimento é de mágoa, envolve o chacra cardíaco; se ódio, reflete no chacra gástrico; ciúme e possessividade, o genésico. Dessa forma, pessoas magoadas podem desenvolver diabetes e inúmeras dermatites; já aqueles que sustentam o ódio por alguém que o feriu ou é odiado por quem tenha ferido, podem gerar processos degenerativos, incluindo os carcinomas.
Dona Modesto, vai ainda mais longe, quando assevera que alguns transtornos físicos, emocional e mental da era moderna, como a depressão, por exemplo, podem ter origem nos cordões energéticos, e sem influência alguma de espíritos desencarnados, ou seja, a obsessão ocorre, neste caso, de encarnado para encarnado.
Conscientes que estamos deste assunto, é hora de assumir nossa responsabilidade nos conflitos relacionais, perdoar e se perdoar, procurando estabelecer em nossas relações um clima de tolerância, fraternidade e amor.


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Afinidades entre encarnados e desencarnados

Pergunta de Maria da Graça Gonçalves Ribeiro Pereira, da cidade de Barroselas, em Portugal:

 Gostaria de saber se um médium que capta uma mensagem de um suicida tem, pela lei da afinidade, tendências suicidas?
No caso da pergunta, um espírito pode aproximar-se de nós, simplesmente por estar precisando de alguma ajuda e por alguma afinidade, mesmo que momentânea.
Disso pode advir algum prejuízo para nós, pois ao estarmos em contato psíquico com o espírito, tendemos a sentir as suas sensações, o que pode nos ser bastante desagradável, mesmo não sendo essa a intenção do espírito.
Já quanto ao cerne da questão, a afinidade psíquica é o que realmente comanda o inter-relacionamento entre os espíritos, encarnados e/ou desencarnados.
Assim, se houve aproximação, então há algum tipo de afinidade, mas não necessariamente tendências do mesmo tipo.
Às vezes, a simples vontade de ajudar alguém pode criar algum tipo de laço que atrairá espíritos necessitados, suicidas, alcoólatras, etc, o que não implica que a pessoa que os atraiu seja ela própria, suicida em potencial, alcoólatra em potencial.
Um exemplo típico desse caso é quando nos propomos a fazer alguma visita a asilos, hospitais e acabamos por voltar "acompanhados" por espíritos presentes nessas instituições e que se apegaram a nós. Daí a importância de se fazer uma preparação espiritual e emocional ao nos propormos a essas visitas.
Pode haver alguma confusão, quando falamos em afinidades e tendências, pois o espírito suicida, ao se aproximar, pode induzir, mesmo sem querer, pensamentos ruins com o teor do suicídio na mente do médium com o qual está em contato. Mas isso não implica que o médium tenha tendências ao suicídio.
Esse tipo de sensações são normais de aparecerem, em qualquer caso, mas elas indicam que o médium não está devidamente preparado e que precisa trabalhar mais no sentido de conter os sentimentos que provém do espírito.
Sem isso ele pode se prejudicar e certamente não deve se dedicar ao trabalho ativo na mediunidade sem ajustar antes essa falha.
Da mesma forma que o médium deve filtrar as palavras do espírito e não lhe dar liberdade total, especialmente trabalhando com espíritos sofredores, também com relação aos sentimentos, o médium deve proceder à mesma filtragem.
Já no caso de o médium não ser pessoa que trabalhe com a mediunidade em um Centro, como por exemplo alguém que tenha a mediunidade aflorada naturalmente e que nunca se dedicou a isso, essa pessoa deve ser orientada a fazer um curso de preparação com um forte estudo da mediunidade pois ela precisa aprender a controlá-la para evitar prejuízos pessoais.
Esse conselho, aliás, é o mesmo que se deve dar às pessoas com problemas de obsessão em geral, pois o quadro de aproximação pode evoluir para um de obsessão, mesmo quando o espírito não tem intenção de prejudicar, mas pelo simples fato de ele estar ali precisando de ajuda e sem haver nenhum tipo de encaminhamento.
Os verdadeiros laços de afinidade são sempre espirituais. São estabelecidos através de vivência entre Espíritos encarnados e desencarnados, no esforço mútuo de se compreenderem, de se realizarem, buscando assim o equilíbrio psíquico.
Este esforço pode ser em ambos os sentidos, tanto no positivo para o bem, como no negativo para o mal, na elevação como na queda espiritual.
Desse modo as mentes afins tornam-se mananciais vivos de energias criadoras ou destruidoras, agindo em conjunto, irmanadas em verdadeira simbiose.
Protegidos pela afinidade que lhe aumenta a força e a intensidade, sempre atingirão os objetivos e as finalidades para os quais se aliaram.
Conversação alimenta conversação. Pensamentos ampliam pensamentos, demorando-se com os quais se afinam.
Pelo que se depreende, não é fácil ao indivíduo libertar-se da corrente a que se filiou: necessário será muito esforço e vontade para quebrar todos os laços que o liga ao seu afim.
Mas é possível, ajudados pelas correntes mais poderosas do amor e do bem, arrancar aqueles que estão filiados às correntes do mal
O caminho é a prece. Ela nos ligará aos que já avançaram.

Hugo Puertas de Araújo e Márcia Regina Farbelow

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CAIRBAR SCHUTEL

Foi no dia 30 de janeiro de 1938 que Cairbar Schutel retornou à pátria espiritual. Mais que lembrar a data de desencarnação, vale destacar o esforço empreendido pelo notável Cairbar Schutel, em Matão, na divulgação do Espiritismo, o que deixou clara sua posição de grande comunicador. Fundou um Centro Espírita e o Jornal "O Clarim" que já é centenário, escreveu livros, proferiu palestras. Em 1912, já conhecido como o "Pai dos Pobres de Matão", fundou um pequeno hospital de caridade, para atender aos doentes pobres. Dois anos mais tarde, em 1914, começou a visitar os presos na Cadeia Pública de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico. Dentro dessa linha de atividades, em 1917 estendeu as visitas aos detidos na Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras. A 15 de fevereiro de 1925, fundou com o auxílio moral e material do amigo Luiz Carlos de Oliveira Borges a RIE - Revista Internacional de Espiritismo, publicação mensal dedicada aos estudos dos fenômenos anímicos e espíritas. No período de 19 de agosto de 1936 a 2 de maio de 1937 profere, aos domingos, as conhecidas quinze "Conferências Radiofônicas", através da Rádio Cultura PRD—4, de Araraquara, publicadas em livro no mês de setembro de 1937. Enfim, ele foi um autêntico cristão, nunca desprezando ou ignorando quem quer que o buscasse. Jamais teve atitudes de indiferença ou discriminação quanto aos pobres e necessitados que o procuravam em busca de consolo moral ou em busca do socorro material. Após curta enfermidade, tendo falecido vítima de um aneurisma cerebral às 16:15, na mesma noite, através do médium Urbano de Assis Xavier, comunicou-se e sugeriu a seguinte frase para a lápide em seu túmulo: "Vivi, vivo e viverei porque sou imortal". Nosso agradecimento a ele.

Fonte:Grupo de Estudos Allan Kardec

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Suicida após a morte

Após_a_morte, a primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia. Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo_somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido. De todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericórdia.
 O CONSOLADOR – 16a. edição - 
Francisco Cândido Xavier –  Emmanuel

O sono e a vampirização sexual

Para onde você vai quando está dormindo? 
Você sabia que enquanto seu corpo físico repousa você continua em atividade? 
Você é espírito imortal. Você é um espírito encarnado, revestido dum corpo físico que dificulta seu acesso ao plano astral. O corpo físico só permite experiências com o plano físico. Quando você dorme, o corpo físico fica deitado, repousando, enquanto você, muitas vezes, aproveita essa liberdade provisória para fazer coisas que normalmente não se permite. Hoje vem se tornando cada vez mais comum o fenômeno da projeção consciente. Em tese, qualquer pessoa pode treinar e desenvolver a capacidade de se manter lúcido enquanto o corpo físico repousa. Nesse caso, a consciência acompanha o corpo astral (ou perispírito). Mas a projeção acontece quase sempre. Para nos projetarmos, ou seja, para atuarmos com o corpo astral, não precisamos estar conscientes disso. A maioria de nossos sonhos se trata de experiências no plano astral. Como o cérebro físico não participa dessas experiências, já que o corpo físico está dormindo, as lembranças que temos dos sonhos são confusas, dispersas e quase sempre sem nexo. Muitas pessoas mantêm durante o período de sono as mesmas atividades rotineiras. Agem como zumbis. Mas quero abordar o caso de quem se aproveita (inconscientemente) desses momentos de relativa liberdade, para praticar coisas que aqui no plano físico são inviáveis. Inviáveis por não estarem ao alcance ou por serem contra a lei, contra a moral, contra as conveniências. A literatura espírita nos mostra, e é algo que eu pude constatar pela observação e experiência, que grande parte dos encarnados vai em busca de prazeres quando projetados. O sexo é, disparado, o maior atrativo para esses festeiros. Mas também é comum a procura por vícios de toda espécie; como álcool, drogas, jogo, negócios escusos. Inimigos se encontram para brigar, criminosos voltam ao local do crime, ladrões roubam, fofoqueiros fazem intrigas, invejosos sabotam, rancorosos praticam vinganças. Leitura pesada, né? Prefiro tratar de assuntos mais leves, mas há verdades que não podemos ignorar. Dorme-se grande parte da vida. É muito tempo. Esse tempo não pode simplesmente fugir ao nosso controle. Mas como controlar? Isso é quase óbvio. Nossas atividades astrais seguem o padrão de nossos pensamentos no estado de vigília. O que pensamos durante o tempo inteiro, quando acordados, determina o lugar para onde vamos e as companhias que teremos durante o período de sono. Por isso a atração quase irresistível que o sexo provoca nos encarnados desdobrados do corpo físico. O apelo sexual está ativo como nunca. Nunca se teve acesso tão fácil à pornografia como hoje. Pesquisas têm apontado para o fato de que a quase totalidade dos homens com acesso à internet consomem pornografia. Fora a internet, o erotismo está na televisão, para quem quiser ver. Estou parecendo puritano? Sou tão humano quanto você que está lendo. Mas não podemos nos acostumar a isso e pensar que a busca por pornografia é normal. O desejo sexual descontrolado envolve hormônios, emoções, imaginação, fantasias e fraquezas de todo gênero. Tudo o que você coíbe durante a vida de relação, quando está acordado, você libera durante o período do sono físico. Você acha que quem consome pornografia faz isso sozinho? Os espíritos estão por toda parte, lembra? Por que você acha que deixariam você só nessas horas? Talvez para respeitar sua privacidade!? Seria muita ingenuidade pensar assim. Há verdadeiras redes no astral inferior (ou umbral) especializadas em sexo sujo. Essas redes têm sua contraparte física aqui. Você ainda não se deu conta do poder e alcance da internet como rede conectora de mentes e pensamentos? Pois se é assim para as amizades virtuais, também funciona assim com os sites pornográficos. Seus frequentadores logo fazem “amizades” espirituais que os aguardam à hora do sono. Tão logo adormecem, esses frequentadores são recepcionados por seus iguais, ansiosos por lhes vampirizarem as energias. Não existe truque para escapar a isso. Apenas o controle sobre os pensamentos, palavras e ações. Você sabe o que é o certo. Você está no domínio. Você escolhe. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Hereditariedade Moral

1 – Há algum componente moral na herança genética? 
Jamais os pesquisadores descobriram qualquer indicação de que os genes transmitam algo dos pais na formação do caráter de seus filhos.

2 – Como fica o ditado “filho de peixe, peixinho é”?
Podemos encontrar criminosos com filhos bandidos, mas isso não guarda nenhuma comprovada relação com a genética. Particularmente no aspecto moral, somos herdeiros de nós mesmos, de nossas experiências e tendências cultivadas em existências pretéritas.

3 – Como explicar, então, que pais e filhos tenham, não raro, comportamento semelhante?
Como já comentamos, tendemos a reencarnar junto a “familiares”, Espíritos aos quais nos identificamos, fruto de convivência passada. Assim, o bandido pode ter um filho marginal, não por herança, mas porque ambos cultivaram a delinquência no pretérito.

4 – Por que os mentores espirituais permitem que se reúnam no lar Espíritos com a mesma vocação para o crime, a se influenciarem reciprocamente?
Digamos que eles se merecem. Não seria justo, salvo por problemas cármicos ou exercício de solidariedade, localizá-los no seio de famílias ajustadas, em estágio superior de desenvolvimento moral, a causar-lhes embaraços.•.

5 – Qual o proveito de uma experiência assim, que lhes estimulará as mesmas tendências?
Estarão sujeitos às sanções divinas. Enfrentarão aflições e angústias, sob a égide da lei de causa e efeito, a fazer que se volte contra eles o mal que estendem ao redor de seus passos. A delinquência sempre impõe penosos impostos de dores e aflições àqueles que se comprometem com ela.

6 – Acabarão com sua rebeldia...
Sem dúvida. As lições serão repetidas incessantemente, existência após existência, até que aprendamos o fundamental: viver como filhos de Deus, respeitando as leis divinas.

7 – Como fica um Espírito que já conquistou o discernimento, que cultiva a verdade e a honestidade, quando reencarna entre criminosos?
Se esses valores não forem superficiais, se realmente os internalizou, não será afetado pelo ambiente, nem induzido a um comportamento antissocial, não compatível com sua maneira de ser.

8 – O superior não seria influenciado pelo inferior…
Não só isso. O superior acaba influenciando o inferior. Espíritos assim constituem-se em modelo para pais e irmãos, induzindo-os a reconsiderarem o próprio comportamento. Os grandes missionários são os exemplos maiores. Atuando em meio hostil, superam influências negativas e se situam adiante de seu tempo, iniciando movimentos de renovação para a Humanidade.

Por Richard Simonetti

domingo, 26 de janeiro de 2014

ESPÍRITOS SEXÓLATRAS

Uma viúva afirma receber frequentemente, à noite, a visita do marido desencarnado para práticas sexuais.
Será isso possível?
Respondemos que sim, que essa mulher pode realmente estar falando a verdade.
Tal caso demonstra que o espírito ainda está bastante apegado à matéria e entregue às paixões sensuais, que só o corpo físico pode proporcionar, de tal modo que não lhe basta simplesmente ficar ao lado daquela que foi sua mulher em vida, mas procura fazer-se sentir ostensivamente, vampirizando os fluidos com que satisfaz seus instintos, através do sexo.
O contato sexual entre encarnados e desencarnados é antigo na história do mundo, de acordo com os relatos das tradições religiosas, que nos informam sobre súcubos e íncubos, seres considerados "demoníacos" que visitavam, sempre à noite, homens e mulheres, respectivamente, para o intercurso sexual. Conforme os registros, por vezes esses contatos se revestiam de intensos prazeres; por outras, eram bastante desagradáveis para as "vítimas" que, confessando-os a um padre, não raro eram submetidas a rituais de exorcismo.
A julgar pela "disposição" com que o marido desencarnado da viúva comparece ao quarto dela, sempre no mesmo horário, evidencia-se um compromisso entre eles e talvez ela também sempre estivesse, mesmo que inconscientemente, ansiando por esses encontros, que perduram, segundo a viúva, há cinco anos.
É possível, também, que o casal tenha tido um relacionamento tão satisfatório que essas "alegrias" simplesmente tenham se mantido no além-túmulo, não obstante o espírito em questão esteja ignorante de seu estado de desencarnado.

Em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores esclarecem que "somente os espíritos inferiores podem lamentar as alegrias que se harmonizam com sua imperfeição e que expiam pelos seus sofrimentos". Dizem, ainda, que "para os espíritos elevados, a felicidade eterna é mil vezes preferível aos prazeres efêmeros da Terra".

-fonte: resumo/matéria/Revista Visão Espírita-
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 11 - Ano I - 

Fevereiro.1999)
Fonte:Irmãos de uma nova Era Espírita

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ninguém morre antes da hora?

Muitas vezes nos referimos a morte de uma pessoa como "tendo chegado a hora", ou ainda "ninguém morre antes da hora".
Daí a pergunta que muitos fazem: temos pré-determinada a hora de nossa morte?
Ninguém morre antes da hora determinada?
Dentro da visão espírita, temos que analisar dois aspectos importantes quando do nascimento (reencarnação) de um ser humano.
O primeiro aspecto é o potencial genético do corpo formado, resultante da fusão de óvulo e espermatozóide, que determinam a formação de um corpo com determinados potenciais e determinadas limitações.
O segundo aspecto é o potencial energético do perispírito, pois este último promove a ligação do espírito com o corpo físico, arrastando para esse corpo energias positivas e/ou negativas, de acordo com as suas características evolutivas específicas. Essas energias provocam alterações nos potenciais genéticos e de funcionamento do corpo físico.
Da interação entre esses dois aspectos no complexo humano (corpo+perispírito+espírito), temos, teoricamente, estabelecido um potencial de vitalidade ou de energia vital que, em tese, determina um potencial máximo de vida para aquele organismo, ou se quiser simplificar, um tempo máximo de vida orgânica.
Colocamos e destacamos "em tese", pois o exercício do livre arbítrio leva ao perispírito possibilidades de alterar suas características energéticas, com energias positivas ou negativas, o que, por sua vez, altera o potencial de energia vital do complexo humano. Essa alteração pode melhorar ou piorar o potencial de energias vitais.
Da mesma forma, o nosso livre arbítrio também nos leva a utilizar o nosso patrimônio físico, com maior ou menor cuidado com suas necessidades específicas, o que pode gerar um "gasto correto" (econômico) ou um "gasto excessivo" de nossa vitalidade orgânica ou energia vital.
Para melhor explicar isso, vamos exemplificar com o tabagismo (vício de fumar). Estudos e pesquisas internacionais, já muito conhecidas (e reconhecidas), provaram que o consumo de um único cigarro "custa" ao organismo físico o desgaste orgânico equivalente a cerca de 12 a 14 minutos de vida. Isso significa que cada 5 cigarros fumados equivalem a "diminuição" de 1 (uma) hora de vida. O que falar então do uso de drogas (tóxicos) e do alcoolismo? Ou ainda da alimentação inadequada, excessiva? Quanto desgaste isso tudo gera ao potencial orgânico?
Fica fácil de entender que a pessoa pode "danificar" seu corpo físico, encurtando seu tempo de vida orgânica em relação ao seu "potencial de vitalidade". Só isso já poria por terra a teoria de que "ninguém morre antes da hora". Quem não cuidar das suas energias no perispírito (o que está ligado ao equilíbrio espiritual) e do seu corpo físico, diminui seu tempo de vida orgânica, ou seja, "morre antes da hora". Com isso, adquire débito energético, ou seja, necessidade de "resgate" desse "débito" em outra(s) encanação(ões).
Analisando de um ângulo externo ao próprio complexo humano, temos que nos lembrar de que todos estamos numa vida de relação, com outros indivíduos e com a natureza. E sofremos as conseqüências disso.
Vamos exemplificar de forma bem direta: uma determinada pessoa resolve ir a uma festa, ingere muita bebida alcoólica, embriaga-se. De forma imprudente, vai voltar para casa dirigindo seu veículo. Em excesso de velocidade, perde o controle do carro, atingindo um ponto de ônibus, onde atropela e mata três pessoas, sendo uma criança, um jovem e um adulto.
Essas três pessoas atropeladas estavam na "sua hora de morrer"? Suas mortes estavam "programadas"? Estava escrito? Estava "previsto" na reencarnação de cada um?
É evidente que não, pois em caso contrário não existiria o livre arbítrio, e tudo no mundo seria determinístico, nos tornando meros "robôs" na passagem terrena.
Aquele motorista embriagado ceifou a vida de pessoas que tinham diferentes potenciais de vida, de alguns anos (o adulto) a várias décadas (criança e jovem), e que ainda poderiam viver muito com seu corpo orgânico. As três pessoas "morreram antes da hora".
Não existe uma "programação de morte". Existe um potencial de vida, que pode mesmo ser "estendido" pelo equilíbrio espiritual e respeito e cuidado com o corpo físico, ou ainda, encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros, que responderão por isso nesta e em outras vidas.
Se as mortes estivessem programadas, cada movimento em todo o mundo estaria programado. Se uma pessoa morre atropelada numa rua, na hora do "pico" do movimento, em São Paulo, por exemplo, e isso estivesse "programado", o atropelador já nasceria com essa "missão", e para ajustar a sincronia entre atropelador e atropelado, todo o trânsito de São Paulo deveria estar "programado", para que todos os envolvidos se encontrassem naquele exato instante.
Cremos que com esses argumentos, evidencia-se que não existe "hora de morte programada".
O que os espíritas devem cuidar é para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa "programação absoluta da reencarnação", pois isso fere uma verdade basilar – a do livre arbítrio - , sob a qual reside grande parte da filosofia e doutrina espírita.
É preciso estudar um pouco mais a Lei de Causa e Efeito, relacionando isso com o estudo do registro energético do perispírito, de modo a entendermos o correto mecanismo do "resgate e expiação”.

Centro Espírita Luz Eterna - CELE
Por Sérgio Ribeiro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

História de um Espírito

Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:
Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:
- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.
Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”
E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.
Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate você não morre.”
2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”
3ª - Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:
- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.
Aprende pois a olhar, não com nossos olhos ,mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza o Espírito é realmente a verdadeira luz , e nós como seres humanos deveríamos ver ,não com os olhos mas com o coração, pois este, nunca nos engana!!!!

 Rede Amigo Espírita - Divaldo P. Franco.
Fonte: Centro Espírita Vinhas do Senhor
Cepal André Luis

EM AULAS DIFÍCEIS



Todos nós, na Terra, encarnados e desencarnados, com vínculos no Planeta, estamos no educandário da evolução. De um modo ou de outro, todos somos discípulos na escola do progresso.
Se te vês ao lado de companheiros, em dificuldades maiores que as tuas, compadece-te deles e auxilia-os nas bases do entendimento e da abnegação. Quase sempre, no Plano Físico, semelhantes amigos se nos caracterizam na imagem de parentes ou de companheiros outros que as ligações do dia-a-dia nos jungiram ao carro da existência. Entretanto, diante da Espiritualidade Maior, são colegas de aprendizado em aulas difíceis.
No passado próximo ou remoto, dilapidaram a própria forma, em atos conscientes de autodestruição e renasceram, mostrando no corpo que usufruem as marcas dos gestos lastimáveis, perpetrados por eles contra eles mesmos; entregaram-se em existências outras a traumas de ódio e delinqüência, complicando o caminho dos semelhantes e retomaram o berço terrestre, assinalados por enfermidades de longo curso, em que se lhes sanam, gradativamente, as chagas mentais, adquiridas em processos culposos, nos quais se viram incursos; em estradas do pretérito, abusaram de corações sensíveis, arrastando-os a calamidades passionais e reaparecem no mundo, suportando conflitos psicológicos que exigem muito tempo para a eliminação necessária; em climas sociais, de há muito extintos, cultivaram hábitos perniciosos e ressurgem na arena terrestre, inclinados, desde a juventude, para costumes infelizes que os impulsionam a perigos constantes; renderam-se a tentações, em experiências que já se foram, instalados entre companhias lamentáveis, que os induziram à comprida vivência nas sombras da insanidade e reencarnam muitas vezes, seguidos por largo séqüito de irmãos transviados na perturbação, que se lhes erigem, na estrada humana, em adversários persistentes.
Se contas com bastante discernimento para ajuizar, quanto à situação dos companheiros em problemas e obstáculos maiores que os teus, nos bancos escolares da vida, compadece-te deles, ofertando-lhes o amparo de que disponhas.
E se trazem ao mundo um fardo de provações tão grandes que não possam, com teu apoio, atenuar o rigor do currículo de provas em que se matricularam, auxilia-os como possas, e, longe de reprová-los ante o sofrimento ou a perturbação em que se mergulham, ora por eles e confia-os a Deus, na certeza de que Deus, velando por nós todos, saberá como, quando e onde fará por todos eles o mais e o melhor.


Pelo Espírito EMMANUEL
Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Homossexualidade

Tal temática, dita polêmica, não há razão de sê-la. Desde os gregos antigos, entre os sacerdotes e pagãos, os relacionamentos afetivos existem.
Almas companheiras se atraem por sintonia e resgate, independentes da veste que ocupam no corpo transitório. O amor é sentimento nobre e é compartilhado entre pais e filhos, amigos, familiares, outros animais e até causas sociais.
Amar o semelhante é algo que os verdadeiros cristãos deveriam aceitar, pois foi o maior legado deixado por Jesus.
Negar ou ocultar tais relacionamentos humanos é negligenciar o amor entre as pessoas.
Somos almas caminhantes que se encontram e se afastam. As leis da reencarnação nos une por ajuste necessário.
Acalmem os ânimos ao proferirem pensamentos ásperos e preconceituosos frente ao semelhante, pois o amor não deve ser recriminado, mas sim respeitado.
Amar é direito, viver em paz é o que almejamos para nós e também aos nossos irmãos.
Explicar tais situações é procurar as respostas que nem os poetas e nem os filósofos encontraram.
Por que amamos, afinal? Só quem ama verdadeiramente pode viver o que não se explica com palavras, nem com a ciência dos homens.

Dr. Ruy, 09/04/13
(Mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)
Fonte: Irmãos de uma nova era Espírita

Os Órfãos

Meus irmãos, amai os órfãos!
Se soubésseis quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo quando criança!
Deus permite que existam órfãos, para nos animar a lhes servirmos de pais.
Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vicio!
Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, porque demonstra compreender e praticar a sua lei.
Lembrai-vos também de que, frequentemente, a criança que agora socorreis vos foi cara numa encarnação anterior, e se o pudésseis recordar, o que fazeis já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever.
Assim, portanto, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade. Não a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão que a recebe, pois os vossos óbolos são frequentemente muito amargos!
Quantas vezes eles seriam recusados, se a doença e a privação não os esperassem no casebre!
Dai com ternura, juntando ao benefício material o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo.
Evitai esse ar protetoral, que resolve a lâmina no coração que sangra, e pensai que, ao fazer o bem, trabalhais para vós e para os vossos.

UM ESPÍRITO PROTETOR
Paris, 1860
-fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo-

Nota em Desobsessão

O ingrato é doente da memória.
O indiferente é enfermo da atenção.
O orgulhoso é doente da idéia.
O fraco é enfermo da vontade.
O caluniador é doente da língua.
O delinqüente é enfermo da emoção.
O sovina é doente da sensibilidade.
O malicioso é doente da visão.
O imprudente é enfermo do impulso.
O desequilibrado é doente da razão.
Convençamo-nos de que há enfermidades específicas na alma, como existem doenças determinadas no corpo.
Consequentemente, é preciso lembrar que assinar recibos de ofensas será o mesmo que tratar um doente, adquirindo-lhe, impensadamente, a enfermidade.
Perante quaisquer agravos, desse modo, saibamos vacinar-nos contra o mal, usando a luz da compreensão e o amparo da benção.


pelo Espírito Albino Teixeirra - Do livro: Paz e Renovação, Médium: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Tributo a Humildade - RESIGNAÇÃO


Os
problemas se sucediam em Pedro Leopoldo. O número de pessoas à procura de Chico Xavier aumentava e muitas delas já iam até a Fazenda Modelo pedir socorro. Rômulo Joviano começou a se irritar. Era preciso encerrar aquela romaria no horário do expediente. Numa tarde, uma mulher desesperada chegou ao escritório e foi barrada pelo patrão de Chico no meio do caminho. Para despachar a visita, ele garantiu que seu empregado estava em casa. A mulher foi até lá e recebeu a informação verdadeira: Chico estava no emprego. Irritada, ela voltou a Fazenda e ouviu outra mentira: o datilógrafo tinha saído a serviço. Após resmungar um palavrão, desapareceu batendo os saltos no chão.

À noite, foi a primeira a entrar no Centro Luiz Gonzaga.
Nem pensou duas vezes. Avançou contra Chico Xavier e encheu seu rosto de bofetões. Com a voz e as mãos trêmulas, berrou:
- Está pensando que tenho tempo para andar atrás de você para cima e para baixo? Vá já para aquela sala. Você vai me dar um passe agora, cachorro.
Chico ficou paralisado. Não conseguiria ajudar ninguém.
Precisava estar calmo para transmitir energia positiva. Emmanuel apareceu com mais um conselho:
- Converse com ela, mostre compreensão.
Ainda com o rosto ardendo, ele tomou fôlego e começou a se desculpar:
A senhora me perdoe por ser uma pessoa tão ocupada. Não pude atendê-la em meu emprego porque meu chefe não permite. A senhora compreende. Estou ali para servir à empresa que me paga. Não posso ser demitido porque tenho irmãos para ajudar.
A mulher começou a chorar, Chico voltou ao normal e obedeceu a ordem. Quando ela virou as costas, ele perguntou ao seu companheiro invisível se não teve razão de ficar irritado.
Você está com a razão, mas ela está com a necessidade.
Para se acalmar, se lembrou de um dos mandamentos ouvidos de Emmanuel:
- Sua missão é formar livros e leitores. Formar leitores é suportar suas exigências, sem censuras. Formar livros é se esquecer de você.
No dia seguinte, quando chegou à Fazenda Modelo, Chico foi recebido pelos olhares inquisidores de Rômulo Joviano. Que inchaço era aquele no rosto do funcionário? Chico disfarçou:
Bati na porta.
E preferiu o silêncio quando o patrão retrucou:
Dos dois lados?

(Texto extraído de: As Vidas de Chico Xavier - Marcel Souto Maior)

Fonte: Centro Espírita Vinhas do Senhor

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O Significado das doenças

Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana . Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais . Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las: 
DOENÇAS/CAUSAS: 
-AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada. 
-ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
-APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
-ARTERIOSCLEROSE: Resistência, 
-ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. 
-ASMA: Sentimento contido, choro reprimido. 
-BRONQUITE: Ambiente famíliar inflamado. Gritos, discussões.
 -CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo. 
-COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria. 
-DERRAME: Resistência. Rejeição à vida. 
-DIABETES: Tristeza profunda. 
-DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga. 
-DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização. 
-DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente 
-ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. 
-FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a). 
-FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer. 
-GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação. 
-HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado. 
-HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças. 
-INSÔNIA: Medo, culpa. 
-LABIRINTITE: Medo de não estar no controle. 
-MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio. 
-NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido. 
-OSTEOPOROSE: medo da agressão, da pobreza de espírito e material 
-PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo. 
-PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida. 
-PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido. PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo. 
-PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado 
-PULMÕES: Medo de absorver a vida. 
-QUISTOS: Alimentar mágoa. 
-RESFRIADOS: Confusão mental,desordem, mágoas. 
-REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura. 
-RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição. 
-RINS : medo da crítica, do fracasso, desapontamento. 
-SINUSITE: Irritação com pessoa próxima. 
-TIRÓIDE: Humilhação. 
-TUMORES: Alimentar mágoas.Acumular remorsos. 
-ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante. 
-VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado. Curioso não? Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... principalmente daqueles, que escondemos de nós. Cuide dos sentimentos, retarda o crescimento da Alma'. Remédios indicados: Auto Estima, Perdão, Amor. 

Blog Espiritismo Na Rede

A alma acorda quando o corpo dorme

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo. Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência - que está sediada na alma - se desligue temporariamente e viage pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas. DIFERENTES ASSÉDIOS Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida. Podemos também ser assediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros. Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente. Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental. 
Bruno J. Gimenes (Site:Luz da serra

O Sono e os sonhos

Categorizados por Allan Kardec como fenômenos de emancipação da alma, o sono e os sonhos são indicativos de que o Espírito encarnado nunca está inativo, ainda que mantido ligado ao corpo físico pelo perispírito:

Durante o sono, apenas o corpo repousa, pois o Espírito não dorme; aproveita-se do repouso do corpo e dos momentos em que a sua presença não é necessária para atuar isoladamente e ir aonde quiser, no gozo então da sua liberdade e da plenitude das suas faculdades. Durante a encarnação, o Espírito jamais se acha separado completamente do corpo; qualquer que seja a distância a que se transporte, conserva-se preso sempre ao corpo físico por um laço fluídico , que serve para lembrá-lo de retornar a este, desde que a sua presença ali se torne necessária. Somente a morte rompe esse laço.

O resultado imediato do sono é o sonho, conceituado pelos orientadores da Codificação Espírita como “ a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono. Notais, porém, que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes ou de tudo o que vistes.

Todas as pessoas sonham, uma vez que o Espírito continua em plena atividade enquanto o corpo físico dorme. Apenas não se recordam dos acontecimentos ocorridos na outra dimensão da vida: “ como o corpo é matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, já que tais impressões não chegaram ao Espírito por meio dos órgãos do corpo.”

A relativa liberdade adquirida pelo Espírito encarnado durante o sono apresenta, contudo, algumas características que merecem ser assinaladas.

- Ampliação das faculdades psíquicas: “  Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito tem mas faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire mais poder.

Os sonhos são efeito da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares mais distantes ou que jamais viu .

- O sono é treino para a desencarnação: “O sono liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha momentaneamente no estado em que ficará de forma definitiva depois da morte.

- O sono viabiliza o encontro com entes queridos e com os bons Espíritos

Por efeito do sono, os Espíritos estão sempre em relação com o mundos dos Espíritos . O sono é a porta que Deus lhes abriu para entrarem em contato com seus amigos do Céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio.

- O sono possibilita oportunidades de progresso espiritual: quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores; viajam, conversam, conversam e se instruem com eles. Trabalham mesmo em obras que encontram prontas ao morrerem.

- Pelo sono os Espíritos imperfeitos buscam os seus afins, a eles se integrando

Os Espíritos vão, enquanto dormem, ou a mundos inferiores à Terra, onde os chamam velhas afeições, ou em busca de prazeres talvez ainda mais baixos do que os que têm aqui; vão beber doutrinas ainda mais vir, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professam entre vós. E o que gera a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de sentir-se o homem, ao despertar, ligado pelo coração àqueles com quem acaba de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer. O que também explica essas antipatias invencíveis é o fato de sentirmos intimamente que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque as conhecemos sem nunca as termos visto com os olhos. É também o que explica a indiferença de muitos homens, que não procuram conquistar novos amigos, por saberem que há outros que os amam e os querem. Numa palavra: o sono influi mais do que pensais na vossa vida.9

À medida que a pessoa desenvolve a capacidade de lembrar-se dos sonhos — há orientações médicas e psicológicas a respeito —, os sonhos se tornam mais nítidos. Surgem, então, com frequência cada vez maior, os chamados sonhos espíritas, assim denominados pela lucidez e coerência das lembranças. Esta situação é de grande valia para o encarnado, auxiliando-o em seu progresso espiritual.

Os avisos por meio dos sonhos desempenham grande papel nos livros sagrados de todas as religiões. É com frequência a ocasião que os Espíritos protetores aproveitam para se manifestar a seus protegidos e lhes dar conselhos mais diretos. São numerosos os exemplos autênticos de avisos por sonhos; porém, não se deve concluir daí que todos os sonhos são avisos, nem, ainda menos, que tudo o que vê em sonho tem uma significação qualquer. Deve-se incluir a arte de interpretar os sonhos no rol das crenças supersticiosas e absurdas.

Referência Bibliográfica

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. Pt. 1, cão. IV, it. 24, pág. 74/75.
_____. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 4ª ed. 1ª imp. Questão 401, pág. 209. Brasília: FEB Editora, 2013/ Questão 403, pág. 210/ Questão 402, pág. 207/ Pág. 209/ Pág. 208/ Pág. 209.
____. Obras Póstumas. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. Pt. 1, cap. IV, it. 24, pág. 75/Pág. 75/76.
____. A Gênese. Os Milagres e as predições. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. Cap. XV, it. 3, pág.265 Por Marta Antunes Moura.

Por graça Rabelo

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Drogas,Eutanásia e Violência

Drogas
Vamos agora refletir um pouco sobre os grandes prejuízos que as drogas (de qualquer espécie) trazem ao espírito e ao perispírito. Como já dissemos, tudo que fazemos, absorvemos ou emanamos energia, positiva ou negativa, dependendo do quê estivermos fazendo/pensando. Ao consumirmos uma droga, uma tragada no cigarro, um gole na bebida alcoólica, uma injetada, aspirada, seja lá como consumirmos, liberamos uma grande quantidade de energia, como se fosse uma fumaça, que fica à nossa volta. Imagine que esta fumaça fosse um perfume que lhe agrada. Você se sente bem ao lado de quem está usando, então, procura ali permanecer. Assim funciona no mundo invisível: ficamos envoltos por energias negativas, espíritos imperfeitos, a fim de aproveitarem aquele "barato" também, se aproximam de nós e absorvem esta energia. Quando o efeito passa, eles, querendo mais, influenciam nossas idéias, a fim de que consumamos mais e mais. "Mas e o meu livre arbítrio???", pergunta aquele manézinho. Pois é, temos nosso livre arbítrio para escolher entre consumir ou não. Porém, estas influências espirituais atingem nosso subconsciente, e por muitíssimas vezes, o que pensamos que é nossa idéia ou vontade é a idéia ou vontade de um espírito que está ao nosso lado, nos influenciando positiva, ou negativamente.

Quando nosso organismo está em desequilíbrio fisiológico, nosso perispírito tenta "sugar" aquele "mal" acumulado naquela parte do corpo, bombardeando aquela região com energia positiva. Porém, quando isto acontece por muito tempo, o perispírito se desgasta tanto, que se machuca também, aí passamos aquele problema para nosso corpo espiritual. Que problema? Aos fumantes, uma mancha negra na região do pulmão, aos alcoólatras, geralmente uma mancha negra na região do fígado, aos usuários de drogas psicotrópicas, geralmente uma mancha negra na região da cabeça, lembrando, no perispírito. Daí provém as dores que os espíritos de viciados dizem sentir no Plano Espiritual, e a maioria das doenças que nos afetam desde nosso nascimento ao reencarnarmos, pois quando o perispírito está em desequilíbrio energético, a matéria tenta absorver este problema, resultando em males no corpo físico.

E quando nos drogamos, além do "barato" que sentimos, ganhamos de brinde vários "amigos" espirituais, geralmente de ex-viciados, que como não possuem mais um corpo físico, consomem as drogas através de nós. Aí rola a famosa obsessão, quando os espíritos inferiores nos influenciam ao uso das drogas.

Por isso, a melhor saída é a famosa frase "orai e vigiai", pois quando acompanhados de bons espíritos, estamos sujeitos a boas influências.


EUTANÁSIA

Este é o sumário de uma comunicação feita pelo Espírito de S. Luís na cidade de Paris, no ano de 1860, durante a elaboração dos livros da codificação Espírita por Allan Kardec. Perguntaram a S. Luís: Um homem está agonizando, vitima de cruéis sofrimentos de saúde. O seu estado não permite nenhuma esperança. É permitido poupar-lhe alguns dias de agonia, apressando o seu fim, ou seja, podemos praticar a eutanásia?

Resposta de São Luís (sumarizada): Quem dá direito a vocês de prejulgarem os planos de Deus? Disse mais São Luís: Deus pode levar um homem até a beira de um abismo e depois retira-lo de lá! Ele assim pode fazer para que o homem volte-se para o seu interior e mude seus pensamentos em direção à pensamentos mais sublimes!

Mesmo que vocês pensem que o momento final do moribundo tenha chegado, ninguém poderá dizer com certeza que sua hora terá chegado. Quantas vezes a ciência médica terrena não já se enganou em previsões de dias de vida para um moribundo?

Disse também São Luís: Existem muitos casos, que com razão vocês podem considerar desesperadores. Mas, se não existe nenhuma esperança de retorno definitivo a vida e a saúde, vocês já não viram incontáveis exemplos de que, no momento de dar o ultimo suspiro, o doente se reanima, recobra sua lucidez por alguns instantes? (nós conhecemos como a melhora da morte).
Pois bem, disse mais São Luís: Essa graça que lhe é concedida pode ser, e é em muitas das vezes, da maior importância, pois vocês ignoram os pensamentos que o espírito de um doente agonizante pode ter nos momentos finais da sua agonia e ignoram os muitos tormentos de sofrimentos futuros, que podem ser poupados em um minuto a mais de vida, quando o doente tem os seus momentos de arrependimento. Aqueles instantes podem ser o momento da redenção do espírito e da sua conseqüente salvação!
As pessoas materialistas só vêem o corpo e não dão conta, de que suas almas, não podem compreender estes momentos e suas conseqüências. Mas o Espírita, que sabe o que acontece após a morte, conhece (ou pelo menos deveria conhecer) o valor do último pensamento.
São Luís nos esclarece também: Devemos suavizar tanto quanto pudermos os últimos sofrimentos, mas jamais pensar em encurtar a vida, que seja por apenas um minuto, pois este minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro de todos nós.

VIOLÊNCIA

Esperemos que o amor se propague no mundo com mais força que a violência e a violência desaparecerá, à maneira da treva quando a luz se lhe sobrepõe.
Consideremos, porém, que essa obra, naturalmente, não prescindirá da autoridade humana, mas na essência e na prática exige a cooperação de nós todos.
Chico Xavier.
Fonte:Cepal André Luis

Aborto

- Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período de gestação?
Resposta - Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. - Item n° 358, de "O Livro dos espíritos".
Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas

Cepal André Luiz

Suicídio

1 - Existe o carma do suicídio?
O problema do suicídio não é de carma. Decorre da falta de calma quando não aceitamos as provações humanas.

2 - E se a pessoa tem uma depressão tão forte que não consegue viver, enxergando no suicídio sua única saída?
Seria uma boa saída se a vida terminasse no túmulo. Como não termina, o suicídio apenas abre a porta para um mergulho com sofrimentos maiores.

3 - Aqueles que enfrentam graves depressões parecem não se importar muito com essa perspectiva. Consideram que não pode existir situação pior do que a que estão enfrentando.

Enganam-se. Não há na Terra sofrimento que se compare ao do suicida. O Espírito Camilo Castelo Branco deixa isso bem claro no livro “Memórias de um Suicida”, psicografia de Yvonne A. Pereira, onde descreve suas experiências no Vale dos Suicidas.


4 - É possível alguém ser induzido ao suicídio por um Espírito obsessor?
Sim. Mas é preciso lembrar que os obsessores apenas exploram nossas tendências. Dificilmente conseguirão induzir ao suicídio um coração confiante em Deus, habituado a cultivar otimismo e bom ânimo.

5 - Não há casos de subjugação em que o obsessor sobrepõe-se às reações do obsidiado, precipitando-o no auto-aniquilamento?
Aparentemente, sim. Tenho observado casos de suicídio que mais parecem assassinatos cometidos por Espíritos.

6 - Nesse caso o suicida estaria isento de responsabilidade?

É difícil ajuizar até que ponto ele estava impedido de reagir. De qualquer forma a responsabilidade é compatível com seu grau de maturidade e informação. Há circunstâncias atenuantes, como numa obsessão; ou agravantes, como o fato de estarmos perfeitamente conscientes do que fazemos e das conseqüências.

7 -Como confortar as pessoas que passam pela desdita de um suicídio na família?
É preciso ter sempre presente que o suicida não perde a condição de filho de Deus, nem é confinado em tormentos irremissíveis. Deus não desampara nenhum de seus filhos. O suicida aprende da forma mais dolorosa, mas segundo sua própria escolha, que a Vida deve ser respeitada.

8 -O que podemos fazer pelos suicidas?
Em princípio, cessar o questionamento, deixando de cultivar reminiscências (lembranças) que repercutem dolorosamente neles. E, sobretudo, orar em seu beneficio. Dizem os suicidas que este é o seu refrigério.

(Fonte: Internet - Rede Amigo Espírita - Richard Simonetti).

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Pulga

Entusiasmada com a revelação que lhe fora feita por um médium, a senhora comentou: 
– Chico, recebi uma notícia maravilhosa!
 – O que foi, minha irmã? – Minha identidade nos tempos apostólicos!
 – Beleza!
 – Fui mártir. Estive no Circo Romano. Morri devorada por um leão! Ante a admiração do médium, perguntou:
 – E você, Chico, já sabe quem foi? – Ah! minha irmã, sei sim… – E daí? Estou curiosa… 
– Fui a pulga do leão.  O episódio, que nos fala da humildade e do bom-humor de Chico, remete-nos a uma curiosa tendência, relativa às famosas revelações. Geralmente, o iluminado foi rei, rainha, estadista, cientista, artista famoso… Sempre alguém importante, que se destacou em determinado setor de atividade. Não se ouve falar de lixeiro, operário, camponês, homem do povo… Detalhe relevante, nesse assunto, amigo leitor: Considerando que os que se destacam na política, nas artes, na religião, constituem minoria, certamente há algo de equivocado nessas revelações que privilegiam todos os consulentes. A experiência demonstra que são produzidas por médiuns ou Espíritos espertos, interessados em incensar a vaidade das pessoas, a fim de conquistar sua confiança e admiração. Raros não sentem inflar o ego ante a informação de que foram figuras destacadas, em pretéritas existências. Daí sua disposição em oferecer créditos de cega confiabilidade em favor desses “reveladores”. Não é prudente, portanto, nem conveniente, estarmos devassando o passado, à procura de títulos e honrarias. Destaque-se que a simples estima por notícias dessa natureza é um atestado negativo. Os Espíritos esclarecidos, que realmente ofereceram contribuições marcantes, aqueles que deixaram a Terra melhor do que a encontraram, não se interessam por glórias do passado. Importa-lhes as realizações do presente, dando o melhor de si mesmos em favor do progresso e do bem-estar da Humanidade.

 Rindo e Refletindo com Chico Xavier de Richard Simonetti.

Grande cabeça

Irmão X O Dr. Abelardo Tourinho era, indiscutivelmente, verdadeira águia de inteligência. Advogado de renome, não conhecia derrotas. Sua palavra sugestiva, nos grandes processos, tocava-se de maravilhosa expressão de magnetismo pessoal. Seus pareceres denunciavam apurada cultura. Qual cientista isolado no laboratório para descobrir uma combinação química, Abelardo se mantinha, horas e horas, no gabinete particular, surpreendendo as colisões das leis humanas entre si. Não obstante o talento privilegiado, caracterizava-se, contudo, por traço lamentável. Não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro. Se o cliente prometia pagamento farto, o causídico torturava decretos, ladeava artigos, forçava interpretações e acabava em triunfo espetacular. Chamavam-lhe “grande cabeça” nos círculos de convivência comum. Temiam-no os colegas de carreira, que lhe não regateavam respeito e consideração. Penetrando o “fórum”, provocava movimentos de singular interesse. Retraiam-se os companheiros, enquanto os serventuários se atropelavam a fim de atendê-lo no que desejasse. O Doutor Abelardo era sempre requisitado a serviços inadiáveis, em razão da nomeada fulgurante. Devia ser ouvido antes dos outros. Muita vez, foi convidado a atuar, em posição destacada, nas esferas político-administrativas; entretanto, esquivava-se, maneiroso. Que representavam as singelas gratificações dum deputado, em confronto com os honorários que lhe cabiam? Verdadeiras bagatelas. Seus clientes escorcháveis eram sempre numerosos. Sua banca era freqüentada por avarentos transformados em sanguessugas do povo, por negociantes inescrupulosos ou por criminosos da vida econômica, detentores de importante ficha bancaria. Abelardo nunca foi visto lutando em causa humilde, defendendo os fracos contra os poderosos, amparando infortunados contra os favorecidos da sorte. Afirmavam não se interessar em questões pequenas. - Grande cabeça! – asseveravam todos os conhecidos, sem restrições. Alguém havia, porem, que acompanhava o grande interprete da lei, sem elogios precipitados. Era sua mãe, nobre velhinha cristã, que o alertava, de quando em quando, com sinceridade e amor. - Abelardo, meu filho – costumava dizer-lhe, prudentemente -, não te descuides na missão do Direito. Não admitas que a idéia de ganho te avassale as cogitações. Creio que a tarefa da justiça terrestre é muito delicada, alem de profundamente complexa. Ser advogado, quanto ser juiz é difícil ministério da consciência. Por vezes, observo-te as inquietações na defesa dos cliente ricos e guardo apreensões justas. Não te impressiones pelo dinheiro, meu filho! Repara, sobretudo, o dever cristão e o bem a praticar. Sinto falta dos humildes, em derredor de teu nome. Ouço os aplausos de teus colegas e conheço a estima que desfrutas, no seio das classes abastadas, mas ainda não vi, em teu circulo, os amigos apagados de que Jesus se cercava sempre. Nunca pensaste, Abelardo, que o Mestre Divino foi advogado da mulher infeliz e que, na própria cruz, foi ardoroso defensor dum ladrão arrependido? Creio que o teu apostolado é também santo... O eminente homem da legalidade meneava a cabeça, em sinal de desacordo, e respondia: - Mãezinha, os tempos são outros. Devo preservar as conquistas efetuadas. Não posso, por isso, satisfazer-lhe as sugestões. Compreende a senhora que o advogado de renome necessita cliente à altura. Alias, não desprezo os mais fracos. Tenho meu gabinete vasto, onde dou serviço a companheiros iniciantes, junto aos quais os mesmos favorecidos do campo social encontram os recursos que reclamam... - Oh! Meu filho – retrucava a senhora Tourinho, afetuosa -, estimaria tanto ver-te a sementeira evangélica!... O advogado interceptava-lhe as observações, sentenciando: - A senhora, porém, necessita compreender que não sou ministro religioso. Não devo ligar-me a preceituação estranha ao Direito. E é tão escasso o tempo para a leitura e analise dos códigos que me não sobra ensejo para estudos do Evangelho. Ao demais – e fazia um gesto irônico -, que seria de meus filhos e de mim mesmo se apenas me rodeasse de pobretões? Seria o fim da carreira e a bancarrota geral. A genitora discutia, amorosa, fazendo-lhe sentir a beleza dos ensinamentos cristãos, mas Abelardo, que se habituara aos conceitos elogiosos de toda gente, não ser curvava às advertências maternas, conservando mordaz sorriso ao canto da boca. Se ele fosse amigo sincero dos afortunados da vida, personificando um conselheiro caridoso, nenhum delito lhe assinalaria a atitude individual; no entanto, o causídico famoso abeirava-se dos abastados, explorando-lhes as paixões e agravando-lhes o desequilíbrio facial, anestesiando a consciência de qualquer modo. Iludira-se com a opinião publica que o considerava “grande cabeça” e colocou todas as possibilidades de sua vigorosa inteligência a serviço das aquisições menos dignas. A experiência terrestre, contudo, foi passando, devagar, como quem não sentia pressa em revelar a eternidade da vida infinita. A Senhora Tourinho regressou à espiritualidade, muito antes do filho, persistindo, entretanto, na mesma dedicação, inspirando-o e ajudando-o, através do pensamento. Abelardo, todavia, jamais cedeu. Sentia-se a suprema cabeça em seu circulo, com a ultima palavra nos assuntos legais. E foi assim que a morte o recolheu, envolvido em extensa rede de compromissos. Muito tarde, compreendeu o antigo lidador do Direito as tortuosidades perigosas que traçara para si mesmo. Muito sofreu e chorou nos caminhos novos. Não conseguia levanta-se, achava-se caído, na expressão literal. Crescera-lhe a cabeça enormemente, subtraindo-lhe a posição de equilíbrio normal. Colara-se à terra, entontecido e freqüentemente atormentado pela vitimas ignorante e sofredoras. A devotada mãezinha visitava-o, variadas vezes, administrando os socorros ao seu alcance. Os anos, no entanto, deslizavam rápidos, sem que a Senhora Tourinho lograsse resultados animadores. Prosseguia o penitente, na mesma situação de imobilidade, deformação e sofrimento. Reparando, certa feita, a ineficácia de seus carinhos, trouxe um elevado orientador de almas à paisagem escura. Pretendia um parecer, a fim de reformar diretrizes de ação. O prestimoso amigo examinou o paciente, registrou-lhe as pesadas vibrações mentais, pensou, pensou e dirigiu-se à abnegada mãe, compadecido: - Minha irmã, o nosso amigo padece de inchação da inteligência pelos crimes cometidos com as armas intelectuais. Seus órgãos da idéia foram atacados pela hipertrofia de amor-próprio. Ao que vejo, a única medida capaz de lhe apressar a cura é a hidrocefalia no corpo terrestre. A nobre genitora chorou amargurada, mas não havia remédio senão conformar-se. E, daí a algum tempo, pela inesgotável bondade do Cristo, Abelardo Tourinho podia ser identificado por amigos espirituais numa desventurada criança do mundo, colada a triste carrinho de rodas, apresentando um crânio terrivelmente disforme, para curar os desvarios da “grande cabeça”.

 Livro: Pontos e Contos, espírito irmão X, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Divaldo e sua irmã Suicida

Divaldo, conta que viu sua irmã suicida em desespero, após vinte anos do suicídio, dizendo estar impregnada pelo veneno que havia ingerido.
Divaldo começou a pensar no que poderia fazer para atenuar o sofrimento da irmã, tão querida ao seu coração. Ele orava muito pela irmã, mas desejava fazer mais por ela.
Osvaldo, irmão de Divaldo, exercia na cidade de Feira de Santana, no Estado da Bahia, o cargo de Delegado de Polícia.
Divaldo, certa vez, perguntou ao irmão qual o fato que mais o impressionara em sua árdua carreira.
Osvaldo contou-lhe que o quadro mais triste que havia presenciado era a situação das mulheres nos lupanares ou zona de meretrício como eram chamados naquela época. Aquelas mulheres entregavam-se ao comércio carnal, despreparadas para a vida e completamente sem proteção.
Contou-lhe que sua equipe policial, numa das “batidas” naquelas casas, verificou que as pobres mulheres colocavam os filhinhos sob a cama, cobrindo-os com lençóis e os obrigavam a ficar quietos para poderem atender os clientes sobre a cama.
Divaldo foi com o irmão até a zona de meretrício daquela cidade e reunindo as mulheres mais decadentes, já com o organismo corroído pela sífilis e outras doenças, indagou-lhes o que ele poderia fazer-lhes para atenuar a dor e a miséria em que viviam.
A grande maioria disse que gostaria de encontrar alguém que salvasse seus filhos, principalmente as filhas de seguir tal “profissão”.
Uma outra moça implorou chorando:
- Seria tão bom se eu pudesse encontrar uma pessoa com misericórdia que nos salvasse desta desgraça.
Divaldo, enternecido, prometeu que iria cuidar dessas pobres crianças e de suas mães em homenagem à sua tão querida irmã Nair.
Pediu forças a Deus para poder levar à Mansão do Caminho todas aquelas crianças. Eram catorze. Chegaram a ter trinta e seis crianças através do tempo, filhas dessas pobres mulheres equivocadas. Algumas delas conseguiram mudar de vida, ter uma profissão digna, graças à orientação de Divaldo.
E os anos foram passando plenos de trabalho no ideal da caridade e fraternidade.
Quando dona Ana Franco, mãe de Divaldo, desencarnou em 1972, a irmã de Divaldo estava ao lado dela. E naquele momento, Nair agradeceu à Divaldo por tudo que ele havia feito pelas mães e filhos desamparados em seu nome.
Essa homenagem fez muito bem ao Espírito de Nair que passou a se preparar para uma futura reencarnação.
Hoje ela já está reencarnada. Nasceu com lábios leporinos, resultado do veneno que havia ingerido.
Nasceu debaixo de uma árvore, de uma mulher que não tinha marido.
Joanna disse para Divaldo:
- Veja Divaldo, através do mesmo mecanismo que você à homenageou, ela veio (reencarnou) para agradecer.
Mas . . . o mais importante é que lhe foi concedida, pela misericórdia de Deus uma nova oportunidade na Escola da vida. Vale a pena viver e amar como nos ensina o Espírito Joanna de Ângelis. Vale a pena preencher com a fraternidade, a solidariedade, que são frutos amadurecidos de amor, todos os momentos da vida.
Então, se perdemos nossos entes queridos, vamos seguir este exemplo de nosso Divaldo e amar com infinita ternura todos os tristes e desamparados do caminho, tratando-os como pais, mães e irmãos queridos.

(Fonte: Rede Amigo Espírita - postado no referido site por Liudmila Carla Pinheiro em 23/11/2010)

Reecarnação de Suicidas

O processo reencarnatório é sempre complexo e fruto de minucioso planejamento. Ao tomarmos conhecimento do nascimento de um novo habitante da superfície terrestre devemos ter a consciência do enorme esforço engendrado não só no plano material, mas também no invisível, para que esse “milagre” seja uma realidade.
As crianças nos demonstram concretamente a confiança de Deus nos seres humanos. Elas são a prova da misericórdia Divina que nos resgata incansavelmente das trevas e suplícios em que nos afogamos repetida e propositadamente.
E, essa mesma misericórdia é a fonte que nos ilumina com a luz morna do dia, que nos invade os olhos infantis curiosos, quando os abrimos pela primeira vez no mundo físico.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmos 23:4
Apesar  de um longo e penoso trânsito pela erraticidade os espíritos vítimas de si mesmos, geralmente, não têm condições de presidir a construção de um corpo físico saudável durante seu processo reencarnatório.
A disposição integral dos recursos intelectuais e físicos, amealhados preteritamente por aqueles filhos de Deus, pode ser necessária ao completo êxito de sua missão terrena. Por isso, a espiritualidade responsável por esses pacientes se empenha no tratamento das suas mazelas, através da medicina astral, mesmo quando são frutos da imprudência e do orgulho.
Assim, eles poderão chegar um pouco melhores à terra, e então, terão, por sua vez, a magnífica oportunidade de retribuir ao Criador tamanha benção, colaborando com seus contemporâneos em seu progresso como cidadãos.
Uma das causas mais freqüentes de debilidade e deformidade do corpo espiritual é a desagregação energética induzida pelo auto-extermínio. As lesões do corpo espiritual são ainda mais severas do que aquelas que desvitalizaram o corpo físico. Não atingem apenas o sistema mental do desencarnado, toda a complexa estrutura perispiritual é comprometida.
Sua delica da tessitura é impregnada pelas energias deletérias que causaram, primariamente, o auto-extermínio e por aquelas que se originaram dele. Os componentes unitários do tormento com que se deparam os suicidas são: Dores intensas, de teor moral e físico, acrescidas do desespero de se encontrar vivo após a morte, revolvidas com o cimento da culpa.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Mateus 25:30
E sentindo-se servos inúteis reconhecem a justiça de seu tormento imediatamente após o desenlace traumático do corpo físico. Entretanto, a falta de equilíbrio que os caracterizou em vida, os persegue no além túmulo. Crises subintrantes de arrependimento e desespero se sucedem, como se fossem continuar indefinidamente.
Não dispõem de recursos íntimos para atenuarem esse estado de dentro para fora. A prece é impronunciável para eles, sem que entendam o porquê dessa afasia seletiva. É, na realidade, a autopunição que se segue à culpa demolidora.
Querem, e cultivam a dor por ilusão da purificação. Assim o fizeram por milênios e, assim, se conduzem quase que reflexamente.
Interromper esse processo depende de uma fagulha de esperança em seus corações petrificados. Fagulha insignificante, mas perceptível aos benfeitores do além, que nesse momento crítico, de olhar hesitante e frágil voltado para os céus, os acodem e recolhem às instituições caridosas do invisível.
Esse é apenas o primeiro passo em direção á reencarnação libertadora e reconstrutora. Muitos serão necessários.
Os abnegados servidores do cristo que os acolheram, oferecem a eles os medicamentos espirituais mais avançados. Todos eles repletos de um principio ativo que se habituaram a negligenciar em suas numerosas existências físicas pregressas.
É o amor temperado com energias de diferentes ordens, mas também sublimes e retificadoras em sua essência.
Os amigos encarnados atuam expressivamente nesse processo, fornecendo a matéria mais densa para que os cirurgiões do espaço refaçam a delicada anatomia do corpo astral desses pobres desvalidos.
Suturas, drenagens, condutoplastias, inúmeros procedimentos são executados para a melhor recuperação possível de pacientes tão especiais.
Uma vez que se encontrem anatomicamente recuperados (relativamente) serão guiados aos estudos. Não é um processo rápido. A formação de que necessitam é longa, didática e transformadora.
Nas aterradoras crises de confiança são restabelecidos pela doação de energia salutar dos seus colegas em melhores condições.
Começam a se doar uns aos outros, aos próximos bem próximos. Em um momento socorrem e no seguinte são socorridos. Estão ainda em uma montanha russa íntima. No seu ápice acumulam forças para enfrentarem os vales.
Aos poucos estudam suas existências anteriores e os motivos que os levaram ao desespero. Isso é oferecido a eles de uma forma tal que possam se distanciar o suficiente para que entendam e relembrem da dor, sem serem cegados e confundidos por ela.
Com esse método podem identificar mecanismos de defesa impróprios e padrões de comportamento com tendência à recorrência.
Quando conseguem elaborar, ou melhor, metabolizar seu passado são transferidos às escolas gerais. Necessitam do convívio com todos os outros espíritos. Nesta fase já podem ajudar necessitados de outros matizes.
Trabalham em funções diversas, sempre iniciando pelas mais simples. São felizes por terem a oportunidade de realizar pequenas obras. Não são cobrados para erigirem grandes monumentos, pois para muitos deles o orgulho e o poder foram a passarela condutora à derrocada.
Décadas eles despendem nessas escolas, e o tempo todo, são ajudados, escorados, impulsionados pelo amor dos benfeitores espirituais. Muitos são pais, mães, filhos de outras épocas.
A maioria, entretanto, são os seus inimigos do passado, já refeitos dos vícios morais mais limitantes, que hoje agradecem a possibilidade de resgatarem seus débitos cármicos no trabalho junto aos, transitoriamente, mais frágeis.
Ao mesmo tempo em que se recuperam auxiliam no progresso de seus educadores.
O treinamento prossegue, posteriormente, em frentes de trabalho mais densas e perigosas, verdadeiros testes de fidelidade em relação aos exércitos do Cristo. Aprendem a amar o diferente, o ignorante e o demente. Vêem nestes irmãos o reflexo de seu passado recente.
A última fase preparatória para a reencarnação dos antigos suicidas é a elaboração do projeto reencarnatório. Por mais que tenham obtido algum grau de recuperação da anatomia de seu corpo espiritual, as lesões que a essa estrutura foram impostas pela auto-agressão ainda serão máculas indeléveis no plano espiritual.
Mesmo que sejam imperceptíveis aos olhos dos próprios portadores elas carrearão, necessariamente, ao corpo físico as mensagens de alerta de um passado que não deve ser revivido.
Serão limitações congênitas de graus variáveis, doenças crônicas severas com crises intermitentes e curtos períodos de acalmia. Insuficiências orgânicas diversas e possivelmente múltiplas.
Essas doenças graves os açoitarão, na vida física, relembrando-os dos compromissos assumidos e, também, cumprindo o papel de verdadeiros exaustores biológicos na drenagem das energias perniciosas e densas de uma qualidade tal que apenas podem ser expurgadas no trânsito pela matéria.
O amor vivido em sua plenitude os livrará das dores inúteis. Aquelas necessárias foram discutidas durante a sua preparação pré-encarnatória e devem ser vividas resignadamente, mesmo quando extremamente dolorosas. A luta pela vida é o exercício diário necessário para que desenvolvam os meios de evitarem novas quedas.
Os amigos espirituais os acompanharão em toda a sua existência física, oferecerão o suporte e consolo diante das suas fraquezas. E a cada obstáculo que venham a superar, mais fortes se encontrarão.
Não mais suicidas serão, mas, ex-suicidas, dispostos ao trabalho retificador em prol do seu próprio progresso. Serão, também, luzes nos rodapés dos longos e tortuosos corredores da existência infeliz de seus semelhantes, daqueles ainda cegos à luz redentora do Cristo.

(Texto de - Dra Giselle Fachetti - Trecho de matéria publicada na edição 55 da Revista Cristã de Espiritismo)

Por Cepal André Luis

domingo, 12 de janeiro de 2014

Ação e Reação

Espíritos reencarnados numa vida de erros, como traficantes de drogas, prejudicando a vida de tantos.
Quantos desencarnam, e a seguir, reencarnam em um corpo, que tem uma vida quase vegetativa, para poderem descobrir, sentir, aprenderem o amor, através das ações de seus pais, seus irmãos, para com ele, ele que construiu sua própria cela na sua consciência, como Espírito, que renasce para evoluir, ficando então, por 10, 20, 30 anos, assim, na prisão de um corpo disforme, incomunicáveis, mas presenciando tudo a sua volta, recebendo dedicação, carinho, e amor incondicional de uma mãe.
Para que consigam compreender, o que pode o amor, o que é ser irmão, para que numa próxima reencarnação, possam voltar em melhores condições, com mais amor nos corações, podendo novamente ter a liberdade, de se expressarem normalmente, com seu livre arbítrio, entre seus irmãos na grande família dos filhos de Deus.
Deus nos da oportunidades, nos é que escolhemos, o caminho da dor, ou o caminho do amor.
Com meu carinho e respeito a todos,
 Espírito Psicanalista Dr.Eduardo Mascarenhas, pelo médium Jota Pedroso, 06 de outubro de 2012 Canoas/RS. Brasil.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Suicídio Indireto ou Inconsciente

"O suicídio não consiste somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais."
O Céu e o Inferno - Allan Kardec

O suicídio indireto, também citado na literatura como inconsciente é abordado com clareza no livro Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier.
Qualquer ato contínuo ou esporádico de irresponsabilidade para com o corpo físico, diminuindo o tempo esperado de existência é considerado como suicídio indireto ou inconsciente. Não se enquadram neste grupo os casos em que um irmão deseja de coração salvar o semelhante sem intenção direta de acabar com sua vida, esse caso é bem diferente dos suicidas que arriscam sua vida sem necessidade, que isso fique bem claro. Allan Kardec cita esse caso no livro O Céu e o Inferno:
"Não se pode tachar de suicida aquele que dedicadamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante: primeiro, porque no caso não há intenção de se privar da vida, e, segundo, porque não há perigo do qual a Providência nos não possa subtrair, quando a hora não seja chegada. A morte em tais contingências é sacrifício meritório, como ato de abnegação em proveito de outrem."
Voltando ao livro Nosso Lar, que atualmente também está disponível como filme, André Luiz mostra como o suicida inconsciente se encontra após a desencarnação, vagando pelo Umbral durante o período que deveria estar ainda encarnado.
Copiamos agora uma série de exemplos, incluindo o André Luiz no livro Nosso Lar, mostrando a interpretação espiritual sobre o suicídio indireto e levando com isso a reflexão sobre a própria existência, verificando se está ou não enquadrado atualmente nos "potenciais" suicidas inconscientes.
Sorridente, o velhinho amigo apresentou-me o companheiro. Tratava- se, disse, do irmão Henrique de Luna, do Serviço de Assistência Médica da colônia espiritual. Trajado de branco, traços fisionômicos irradiando enorme simpatia, Henrique auscultou-me demoradamente, sorriu e explicou:
- É de lamentar que tenha vindo pelo suicídio.
Enquanto Clarêncio permanecia sereno, senti que singular assomo de revolta me borbulhava no íntimo.
Suicídio? Recordei as acusações dos seres perversos das sombras.
Não obstante o cabedal de gratidão que começava a acumular, não calei a incriminação.
- Creio haja engano - asseverei, melindrado -, meu regresso do mundo não teve essa causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal...
- Sim - esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo.
E inclinando-se, atencioso, indicava determinados pontos do meu corpo:
- Vejamos a zona intestinal - exclamou. - A oclusão derivava de elementos cancerosos, e estes, por sua vez, de algumas leviandades do meu estimado irmão, no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enqüadrado nos princípios da fraternidade e da temperança.
Entretanto, seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca
imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no freqüentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.
Depois de longa pausa, em que me examinava atentamente, continuou:
- Já observou, meu amigo, que seu fígado foi maltratado pela sua própria ação; que os rins foram esquecidos, com terrível menosprezo às dádivas sagradas?
Singular desapontamento invadira-me o coração. Parecendo desconhecer a angústia que me oprimia, continuava o médico, esclarecendo:
- Os órgãos do corpo somático possuem incalculáveis reservas, segundo os desígnios do Senhor. O meu amigo, no entanto, iludiu excelentes oportunidades, esperdiçado patrimônios preciosos da experiência física. A longa tarefa, que lhe foi confiada pelos Maiores da Espiritualidade Superior, foi reduzida a meras tentativas de trabalho que não se consumou. Todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância. Devorou-lhe a sífilis energias essenciais. Como vê, o suicídio é incontestável.
Meditei nos problemas dos caminhos humanos, refletindo nas oportunidades perdidas. Na vida humana, conseguia ajustar numerosas máscaras ao rosto, talhando-as conforme as situações. Aliás, não poderia supor, noutro tempo, que me seriam pedidas contas de episódios simples, que costumava considerar como fatos sem maior significação. Conceituara, até ali, os erros humanos, segundo os preceitos da criminologia. Todo acontecimento insignificante, estranho aos códigos, entraria na relação de fenômenos naturais. Deparava-se-me, porém, agora, outro sistema de verificação das faltas cometidas.

Não me defrontavam tribunais de tortura, nem me surpreendiam abismos infernais; contudo, benfeitores sorridentes comentavam-me as fraquezas como quem cuida de uma criança desorientada, longe das vistas paternas. Aquele interesse espontâneo, no entanto, feria-me a vaidade de homem. Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga.
Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha. E chorei. Rosto entre as mãos, qual menino contrariado e infeliz, pus-me a soluçar com a dor que me parecia irremediável. Não havia como discordar. Henrique de Luna falava com sobejas razões. Por fim, abafando os impulsos vaidosos, reconheci a extensão de minhas leviandades de outros tempos. A falsa noção da dignidade pessoal cedia terreno à justiça. Perante minha visão espiritual só existia, agora, uma realidade torturante: era verdadeiramente um suicida, perdera o ensejo precioso da experiência humana, não passava de náufrago a quem se recolhia por caridade.

Nosso Lar - Francisco Candido Xavier- André Luiz


PERANTE O CORPO
Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico qual se ele fosse viver eternamente, preservando-se, assim, contra o suicídio indireto.
O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Precatar-se contra tóxicos, narcóticos, alcoólicos, e contra o uso demasiado de drogas que viciem a composição fisiológica natural do organismo.
Existem venenos que agem gota a gota.
Conduzir-se de modo a não exceder-se em atitudes superiores à própria resistência, nem confiar-se a intempestivas manifestações emocionais, que criam calamitosas depressões.
O abuso das energias corpóreas também provoca suicídio lento.
Distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-la.
O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.
Fugir de alimentar-se em excesso e evitar a ingestão sistemática de condimentos e excitantes, buscando tomar as refeições com calma e serenidade.
Grande número de criaturas humanas deixa prematuramente o Plano Terrestre pelos erros do estômago.
Sempre que lhe seja possível, respirar o ar livre, tomar banhos de água pura e receber o sol farto, vestindo-se com decência e limpeza, sem, contudo, prender-se à adoração do próprio corpo.
Critério e moderação garantem o equilíbrio e o bem-estar.
Por motivo algum, desprezar o vaso corpóreo de que dispõe, por mais torturado que ele seja.

Na Terra, cada Espírito recebe o corpo de que precisa.
"Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." — Paulo. (1ª epístola aos coríntios, capítulo 6, versículo 20.)

Conduta Espírita – Chico Xavier e Waldo Vieira-André Luiz

O CONTO DA MOSCA - Hilário Silva

- A impaciência é vício grave. Falta de caridade para consigo mesmo. Por isso, afirmava Jesus: "Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a Terra" Isso quer dizer que o homem sereno desfruta o privilégio de mais extensa vida no corpo.
Jerônimo, o benfeitor espiritual, falava pelo médium, com grande acerto. E continuava:
- O suicídio indireto é, muitas vezes, praticado pelos cultores da intemperança mental. Em muitas ocasiões, basta um momento de indisciplina e a morte surge por nonadas.
A sessão terminou e todos exaltaram a excelência dos conceitos ouvidos. E Fraga, o contador de vários estabelecimentos comerciais, coçando nervosamente a cabeça exclamou risonho:
- Tão bons conselhos! Tão bons conselhos!
No outro dia, porém, o mesmo Fraga, entre os livros do escritório, no calor da tarde, via-se atarantado. Leve mosca zombava dele, procurando-lhe a calva. O zeloso contador tentava alcançá-la com um tabefe, aqui e ali, mas nada ... À maneira da personagem de Pedro, castigava improficuamente a si mesmo. Sentindo que ela se alojava, provavelmente pela vigésima vez, entre os seus raros cabelos, bateu fortemente no próprio crânio. A pancada, no entanto, fê-lo cair. Socorro. Aflição. Ocorrera a ruptura de vaso importante no cérebro, e Fraga, em poucas horas, se viu desencarnado.
Quando acordou, espantado, no regaço do piedoso Jerônimo, ao conhecer a própria situação, gritou, afobado:
- E agora, meu Deus? Que fazer?
O amigo espiritual, todavia, informou calmamente:
- Você já se encontra fora do corpo de carne há dois meses, mas apenas agora toma acordo de si. Já estudamos seu caso. Você estava avisado quanto aos perigos da impaciência e caiu, mesmo assim, no conto das moscas. Suicídio indireto, meu caro, suicídio sem nenhuma razão de ser. E você ainda dispunha de onze anos pela frente para trabalhar junto aos homens.
- E agora? Que faço?
O benfeitor espraiou o olhar pela casa de socorro terrestre em que se achavam e esclareceu:
- Já expliquei o problema aos nossos Maiores. Pela vida correta que você levou, decerto não merece o pavor das regiões abismais. Mas também não está habilitado para subir. Ficará aqui mesmo.
- Aqui, onde? – indagou Fraga, assombrado.
- No hospital onde estamos.
- Com que fim?
- Ajudando aos enfermeiros...
- E fazendo o que?
Sem sorrir, Jerônimo explicou simplesmente:
- Aprendendo a ter paciência, você ficará durante algum tempo a espantar moscas...

A Vida Escreve - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira,
Hilário Silva

APOIO NO LAR

Com relação ao suicídio indireto, conhecemos de perto os companheiros que enveredam no excesso de drogas psicoativas.
Não se acham eles circunscritos aos resultados do abuso de substâncias químicas psicoalteradoras que os marginalizam em sofrimentos desnecessários.
Se atravessam as barreiras da desencarnação em semelhante desequilíbrio, conservam no corpo espiritual os estigmas da prática indébita que os levou à degeneração dos seus próprios centros de força.
E podemos afirmar que não atingem o Mais Além na condição de trabalhadores que alcançaram o fim do dia, agradecendo a pausa de descanso e sim na posição de trânsfugas de sanatórios em que lhes cabia assistência mais longa.
Alucinados e dependentes das drogas que não souberam respeitar, demoram-se em regimes de reajuste e, quando recobram a própria harmonia, reconhecem-se dilapidados por si mesmos nos mecanismos e estruturas do veículo espiritual, preparando-se para reencarnações difíceis em que o berço terrestre lhes servirá de cela hospitalar.
Este é o quadro que se nos oferece hoje na Terra quase como sendo catástrofe mundial nos dois lados da vida humana.

Caminhos de Volta - Francisco Candido Xavier-Emmanuel
PROBLEMAS DA MORTE
Milhares de criaturas regressam do templo da carne, cada dia, no mundo, aos planos da Vida Espiritual.
Raras, porém, abandonam a Terra, com o título do trabalhador que atendeu ao cumprimento das próprias obrigações.
Quase todas deixam o corpo denso pelo suicídio indireto.
Em todos os lugares do Planeta, vemos quem se envenena, Destacamos quem elimine a vida do estômago, superlotando o aparelho gástrico de viandas excitantes ou corrosivas.
Reconhecemos quem se confia a vícios multiformes, criando monstruosos vermes mentais que se encarregam de aniquilar as possibilidades orgânicas.
Identificamos quem anestesia as próprias forças, enregelando-se pela ociosidade sistemática.
Encontramos quem arme laços fatais aos próprios pés, movimentando ambições inferiores nas quais se conduz na luta de cada hora.
Vemos quem se asfixia ao calor das próprias paixões desenfreadas.
Observamos quem se sufoca no pântano dos próprios pensamentos delituosos e escuros.
Preservai o corpo, como quem reconhece no santuário da carne, o mais alto tesouro que o mundo é suscetível de oferecer.
A experiência na Terra não é conferida em vão.
Cada vida possui uma diretriz, um programa, uma finalidade.
Aquele que se ajusta à Divina Vontade incorpora a sua tarefa à obra incessante do Bem Infinito.
Se tendes de doar as próprias energias, sem receio da morte, aprendamos com Cristo a ciência do sacrifício pessoal pelo bem de todos.
Auxiliar constantemente, velar pelos que sofrem, amparar os que se transviam, extinguir as trevas da ignorância e balsamizar as feridas do próximo constituem esforço de renunciação que nos leva ao Plano Superior.
Muitos se matam na Terra.
Poucos morreram para que outros possam viver dignamente.
Não nos esqueçamos de que enquanto Pilatos, com aparente tranqüilidade, comprava o remorso que o conduziria ao suicídio direto, através da justiça mal aplicada, Jesus expirava no madeiro, entre angústia do próprio coração e o sarcasmo dos que assistiam, adquirindo, porém, a glória da ressurreição que acendeu no mundo a luz da imortalidade para todos os séculos terrestres.

Livro Harmonização - Francisco Cândido Xavier- Emmanuel 

Logo estávamos todos bem junto à Crosta. Olhei aquele pequeno hospital espiritual e com pesar constatei que estava repleto de irmãos recém-desencarnados e todos por suicídio inconsciente. Em alguns, o excesso de álcool os havia levado a se excederem no trânsito, outros haviam desencarnado com overdose. Olhei aquelas crianças e pude ver que muitos meninos haviam sofrido parada cardíaca. Aproximei-me de um, com apenas doze anos, que babava muito.

O que ele teve? perguntei a um dos enfermeiros.
Misturou maconha com álcool e cocaína.

Cascata de Luz, pelo espírito Luiz Sérgio
por Gustavo Martins
Fonte: Grupo Pas