quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CAIRBAR SCHUTEL

Foi no dia 30 de janeiro de 1938 que Cairbar Schutel retornou à pátria espiritual. Mais que lembrar a data de desencarnação, vale destacar o esforço empreendido pelo notável Cairbar Schutel, em Matão, na divulgação do Espiritismo, o que deixou clara sua posição de grande comunicador. Fundou um Centro Espírita e o Jornal "O Clarim" que já é centenário, escreveu livros, proferiu palestras. Em 1912, já conhecido como o "Pai dos Pobres de Matão", fundou um pequeno hospital de caridade, para atender aos doentes pobres. Dois anos mais tarde, em 1914, começou a visitar os presos na Cadeia Pública de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico. Dentro dessa linha de atividades, em 1917 estendeu as visitas aos detidos na Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras. A 15 de fevereiro de 1925, fundou com o auxílio moral e material do amigo Luiz Carlos de Oliveira Borges a RIE - Revista Internacional de Espiritismo, publicação mensal dedicada aos estudos dos fenômenos anímicos e espíritas. No período de 19 de agosto de 1936 a 2 de maio de 1937 profere, aos domingos, as conhecidas quinze "Conferências Radiofônicas", através da Rádio Cultura PRD—4, de Araraquara, publicadas em livro no mês de setembro de 1937. Enfim, ele foi um autêntico cristão, nunca desprezando ou ignorando quem quer que o buscasse. Jamais teve atitudes de indiferença ou discriminação quanto aos pobres e necessitados que o procuravam em busca de consolo moral ou em busca do socorro material. Após curta enfermidade, tendo falecido vítima de um aneurisma cerebral às 16:15, na mesma noite, através do médium Urbano de Assis Xavier, comunicou-se e sugeriu a seguinte frase para a lápide em seu túmulo: "Vivi, vivo e viverei porque sou imortal". Nosso agradecimento a ele.

Fonte:Grupo de Estudos Allan Kardec

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