domingo, 26 de janeiro de 2014

ESPÍRITOS SEXÓLATRAS

Uma viúva afirma receber frequentemente, à noite, a visita do marido desencarnado para práticas sexuais.
Será isso possível?
Respondemos que sim, que essa mulher pode realmente estar falando a verdade.
Tal caso demonstra que o espírito ainda está bastante apegado à matéria e entregue às paixões sensuais, que só o corpo físico pode proporcionar, de tal modo que não lhe basta simplesmente ficar ao lado daquela que foi sua mulher em vida, mas procura fazer-se sentir ostensivamente, vampirizando os fluidos com que satisfaz seus instintos, através do sexo.
O contato sexual entre encarnados e desencarnados é antigo na história do mundo, de acordo com os relatos das tradições religiosas, que nos informam sobre súcubos e íncubos, seres considerados "demoníacos" que visitavam, sempre à noite, homens e mulheres, respectivamente, para o intercurso sexual. Conforme os registros, por vezes esses contatos se revestiam de intensos prazeres; por outras, eram bastante desagradáveis para as "vítimas" que, confessando-os a um padre, não raro eram submetidas a rituais de exorcismo.
A julgar pela "disposição" com que o marido desencarnado da viúva comparece ao quarto dela, sempre no mesmo horário, evidencia-se um compromisso entre eles e talvez ela também sempre estivesse, mesmo que inconscientemente, ansiando por esses encontros, que perduram, segundo a viúva, há cinco anos.
É possível, também, que o casal tenha tido um relacionamento tão satisfatório que essas "alegrias" simplesmente tenham se mantido no além-túmulo, não obstante o espírito em questão esteja ignorante de seu estado de desencarnado.

Em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores esclarecem que "somente os espíritos inferiores podem lamentar as alegrias que se harmonizam com sua imperfeição e que expiam pelos seus sofrimentos". Dizem, ainda, que "para os espíritos elevados, a felicidade eterna é mil vezes preferível aos prazeres efêmeros da Terra".

-fonte: resumo/matéria/Revista Visão Espírita-
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 11 - Ano I - 

Fevereiro.1999)
Fonte:Irmãos de uma nova Era Espírita

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