sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Operação Talita

– Talita tem um tumor na espinha dorsal. É pequeno, mas o bastante para pressionar o feixe de nervos que passa por ali, provocando as dores intensas que a afligem.
Luiz César ouvia consternado a revelação do doutor Orestes. Possuía suficiente conhecimento para saber que se tratava de um problema sério.
– Maligno?
– Provavelmente não. De qualquer forma só saberemos com certeza após o exame anatomopatológico.
– É preciso operar?
– Sim. Quanto mais crescer, mais complicada a remoção. As dores acentuar-se-ão e ela poderá experimentar uma paralisia das pernas.
– Há riscos?
– Toda cirurgia envolve alguns, embora tenhamos progredido muito. Vamos cortar uma região delicada e não sabemos exatamente até que ponto a tumoração entranhou-se no tecido nervoso. Impossível garantir que não haverá sequelas.
– Podemos esperar alguns dias? Gostaria de preparar minha esposa adequadamente. Ela confia muito nos recursos de ajuda que podem ser mobilizados no Centro Espírita que frequentamos. Sentir-se-á mais segura.
– Está bem. Marcaremos a cirurgia para dentro de duas semanas, mesmo porque há exames preliminares.
À noite, em reunião íntima no Centro, com a presença de tarefeiros ligados aos serviços de assistência espiritual, Luiz César expôs o problema, acentuando:
– Conto com a colaboração de todos. O caso é grave, mas tenho certeza de que se unirmos nossas vibrações criaremos condições ideais para que tudo corra da melhor forma possível, considerando, naturalmente, os compromissos cármicos de minha esposa, cuja extensão desconhecemos.
Elói, um dos diretores da instituição, sempre muito objetivo e dinâmico, sugeriu:
– Vamos todos colaborar, não apenas por exercício de caridade, mas, sobretudo, como intransferível dever. Talita é uma companheira dedicada e amiga. Sugiro que não fiquemos apenas em boas intenções. Vamos compor equipes que se revezarão. Nossa irmã receberá passes magnéticos pela manhã e à noite. Onde estivermos, formaremos uma corrente de vibrações no horário em que os passistas escalados estiverem realizando o seu trabalho. Será nossa Operação Talita', mobilizando todos os servidores desta casa.
A proposta foi recebida com entusiasmo. Durante duas semanas a programação foi cumprida fielmente, envolvendo dezenas de pessoas que, de longe ou de perto, garimpavam em seu tempo minutos preciosos de participação vibratória.
Quanto à paciente, comportava-se com serenidade e confiança, favorecendo a plena assimilação dos recursos mobilizados por benfeitores encarnados e desencarnados.
Na data aprazada a nova consulta.
– Então, Talita – perguntou o médico – está preparada?
– Sim, doutor, confiante em Deus e no senhor.
– Ótimo. Faremos hoje o último exame radiológico, confirmando a posição do tumor. Operaremos no início da noite.
Algumas horas depois era feita a internação hospitalar. Já acomodados no apartamento, marido e mulher receberam a visita do doutor Orestes, que trazia o resultado das radiografias. Muito sério, perguntou:
– Afinal, Luiz César, que tipo de preparo você fez em sua esposa?
– Nada que pudesse prejudicá-la. Apenas mobilizamos recursos espirituais em seu benefício. Algum problema?
– Sim. Não podemos operar.
Luiz César sobressaltou–se:
– Aumentou o tumor?
O médico abriu-se em largo sorriso:
– Pelo contrário: regrediu! Não há mais o que operar.
Tomados de emoção, marido e mulher abraçaram-se, enquanto o doutor Orestes despedia-se a dizer, com expressão marota:
– Não sei o que fizeram. Só lhes peço que não espalhem a fórmula ou terei que fechar meu consultório.
***
Quando um grupo de pessoas dispõe-se a unir seus melhores sentimentos, vibrando em benefício de alguém, fazendo-o deforma disciplinada e perseverante, forma-se um imenso potencial de socorro, favorecendo a atuação decisiva de benfeitores espirituais. Os prodígios do Céu chegam, não raro, pela passarela da boa-vontade estendida pelos que vivem na Terra.


Richard Simonetti

Dar de Graça

Um grupo de senhoras ofereceu a Chico Xavier maravilhoso tapete.
– Trouxemos este tapete que tecemos para você com muito carinho.
– Minhas irmãs, nem sei como agradecer-lhes tamanha generosidade. É meu mesmo? Posso guardá-lo?
– Claro. E, por favor, não dê para ninguém. É seu…
– Obrigado, queridas irmãs. Agora eu gostaria que as senhoras fizessem um grande favor, de imenso valor.
– Diga Chico. Faremos o que desejar.
– É o seguinte: fiquem com este tapete, guardando-o em sua casa, para mim…
Proverbial o desprendimento de Chico, que sempre transferia para instituições ou necessitados os presentes que recebia. Aqui, com um detalhe sugestivo: atendendo à recomendação das visitantes, que o impedia de dispor do presente, fez delas as depositárias.
Outro episódio ilustrativo envolve bem mais valioso, um automóvel novo, zero-quilômetro. No momento em que Chico o recebeu, chegava um comerciante. Imediatamente entregou-lhe o carro, pedindo que o pagasse em macarrão para ser distribuído aos carentes.
Considerado, para fins editoriais, o autor dos quatrocentos e doze livros que psicografou, Chico estaria milionário se cobrasse por eles. Nunca reivindicou um tostão. Doava os direitos autorais a instituições espíritas, ressaltando, humilde, que era mero intermediário dos verdadeiros autores, os Espíritos desencarnados.
Se Chico guardasse apenas os presentes que lhe ofereciam seria o suficiente para deixar valioso patrimônio, o que não aconteceu porque, sistematicamente, até propriedades encaminhava a instituições beneficentes e pessoas carentes.
Seguia rigorosamente a recomendação de Jesus (Mateus, 10:8): Dai de graça o que de graça recebestes.
E também a orientação de Kardec, expressa em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXVI: Quem, pois, deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material.
Infelizmente essas recomendações nem sempre são observadas, principalmente quando dizem respeito aos médiuns de cura, que desenvolvem atividades em favor da saúde humana, mas à distância do estudo e da reflexão sobre suas responsabilidades.
Atraem multidões, sempre dispostas a algo oferecer em dinheiro ou espécie aos seus benfeitores. A tentação é grande. Médiuns dotados de apreciáveis faculdades põem a perder seu trabalho, por se renderem ao desejo de recompensas da Terra, esquecidos de seus compromissos com o Céu.
Vivendo existência simples, sem luxos e facilidades, Chico foi um exemplo marcante para os médiuns dispostos a cumprir a sagrada tarefa, atento à recomendação de Kardec, no capítulo citado: Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.
Richard Simonetti
richardsimonetti@uol.com.br

As Estatuetas

O diálogo, à noite, entre as duas senhoras, continuava na copa:
– Você, minha filha, deve perdoar, esquecer... Lá diz o Evangelho que costumamos ver o argueiro no olho do vizinho, sem ver a trave dentro do nosso...
– Mas, mamãe, foi um insulto! O moço parou à frente da janela, viu as minhas estatuetas e atirou a pedra!
E Dona Balbina, senhora espírita de generoso coração, prosseguia falando à filha, Dona Rogéria:
– Ele é um pobre rapaz obsediado.
– História! É uma fera solta, isto sim!
– Mas Dona Margarida, a mãe dele, foi sempre amiga...
– Isso não vem ao caso... Cada qual é responsável pelos próprios atos. A senhora sabe que ele é maior.
– Precisamos perdoar para sermos perdoados...
– Ser bom é uma coisa, e outra coisa é ser tolo! Darei queixa à polícia... Somente não queria fazê-lo sem ouvi-la; contudo, Fábio e eu estamos decididos. Meu Fábio já anda cansado do volante...
Pobre marido!... Dinheiro cavado em caminhão é duro de ganhar...
– Meu conselho, filha, é desculpar e desculpar...
– Mas o prejuízo é de dois mil cruzeiros, além da injúria!
– Mesmo assim, o perdão é o melhor remédio.
– Ah! Que será do mundo, assim, sem corrigenda, sem justiça?
Nesse instante, alguém bate à porta.
Ambas atendem.
O portador comunica:
– Um desastre! O senhor Fábio trombou uma casa e a parede caiu! Mãe e filha correm para o local, que se encontra entulhado de multidão, e veem a casa acidentada. É justamente a moradia de Dona Margarida, a mãe do rapaz que atirara a pedra. O caminhão, num lance estouvado, derribara uma parede lateral e penetrara, fundo, inutilizando todo o mobiliário da sala de refeições.
Apagara-se a luz no quarteirão e as duas, sem que ninguém as reconhecesse, podiam escutar Dona Margarida, que sustentava uma vela acesa, diante do guarda de trânsito:
– Peço-lhe – dizia ao fiscal – não abrir processo algum. Não quero reclamações.
– Mas, Dona Margarida – insistia o funcionário –, a senhora vai ter aqui um prejuízo para mais de quarenta contos!
– Não importa. Deus dará jeito. “Seu” Fábio e Dona Rogéria são meus amigos de muito tempo.
As duas senhoras, porém, não puderam continuar ouvindo, pois a voz irritada de Fábio elevou-se da multidão e era necessário socorrê-lo, porque o infeliz estava ébrio.


Hilário Silva- Do livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier

Há Um Século

Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby –, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela.
E leu:
“Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital. Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio.
“Seria fácil, não sei nadar” – pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie. Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera. Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent.”
Estupefato, li a obra O LIVRO DOS ESPÍRITOS, ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.”
Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de O LIVRO DOS ESPÍRITOS ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. – Joseph Perrier.”
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...

 Hilário Silva - Do livro: O Espírito da Verdade, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A Lei do Retorno

Cada pessoa que está na Terra tem um objetivo nobre a cumprir. Aquele bêbado jogado na calçada, aquele mendigo sem juízo, aquela pessoa drogada caída na sarjeta, aquele velhinho abandonado em um asilo, aquela mulher prostituída que ninguém dá valor, todos esses tem uma missão na Terra e uma finalidade, pois se não tivessem já não estariam mais aqui. Em nosso preconceito e em nossa ignorância absolvemos e condenamos a todo instante sem saber as razões de cada um. Muitas vezes quem está lá embaixo, aqueles que julgamos sem nenhum valor estão lá justamente para testar nossa verdadeira caridade e mostrar que o mundo dá muitas voltas. Um dia essas pessoas foram tão "normais" quanto nós, e nós, em toda nossa "normalidade", um dia poderemos estar como elas para aprendermos valores que hoje ignoramos. Quem de nós pode dizer onde nossos pés irão tropeçar amanhã?

Mauricio de Castro -escritor e médium

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Anime-se

Não deixe que a tristeza se demore muito em seu coração. A alegria é o combustível da vida, sem ela a vida se esvai por falta de energia. A tristeza pode nos ajudar a refletir por alguns momentos, porém não deve ser cultivada e sim combatida. Quando ficamos tristes nossa imunidade baixa e nosso corpo fica sujeito às doenças com mais facilidade. A alegria aumenta a imunidade, prolonga a vida e traz serenidade ao espírito.
Você pode dizer: como é que serei alegre se estou com tantos problemas?
A primeira coisa que você precisa pensar é que a tristeza nunca resolveu problema algum, só os faz aumentar. Mesmo diante dos problemas você pode buscar a alegria e até ser feliz, se quiser. Por isso, saia agora desse estado e reaja. Mude de sintonia. Saia de casa, converse com pessoas alegres, ouça suas músicas prediletas, ore e, principalmente, nunca mais se queixe da vida e de seus problemas, pois quanto mais você fala neles mais eles tomam uma dimensão maior.
Sempre que sentir tristeza, se puder, feche os olhos e repita várias vezes: ALEGRIA, ALEGRIA, ALEGRIA. Essa é uma forma poderosa de evocar esse sentimento, banir a angústia e voltar a sorrir.

Por Mauricio de Castro-escritor e médium

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Microcefalia,Vírus,Zica e uma experiência espiritual

O grupo estava reunido conforme já acontecera tantas vezes, mas a energia estava diferente, como se algo mais sutil estivesse entre eles.
Sr. José, dirigente encarnado do grupo ligou uma música suave e foi conduzindo os trabalhadores no relaxamento, visando o desdobramento consciente – Meus irmãos vamos respirar profundamente relaxando a musculatura e deixando a energia fluir pelo nosso corpo, nos trazendo harmonia e paz. Imagine uma pirâmide de quatro lados nos envolvendo e traga para dentro dela a melhor energia possível. Perceba essa energia girando em sentido horário criando um campo terapêutico.
Nesse meio tempo Dona Inês percebe a presença de um irmão desencarnado que aplica passes longitudinais em cada trabalhador, facilitando o desdobramento. Ele solicita à irmã que transmita uma orientação a todos, o que ela faz com tranquilidade – Amigos, está aqui um senhor, que se identifica como Artur e pede que nos concentremos em nossa respiração, aspirando as energias positivas que se adensam na nossa sala. E com a força da mente, ao nos desdobrarmos vamos construindo uma túnica leve de proteção, nos preparando para o trabalho.
Em poucos minutos, todos os médiuns estavam desdobrados e ambientados, sendo conduzidos pela volitação até o Lar da Criança Menino Jesus, situado na Colônia Esperança, dirigida pelo grande Eurípedes Barsanulfo. (Veja o livro Os Mensageiros da Esperança.
No amplo jardim se juntaram a um grupo de trabalhadores, liderados por Sita, antigo conhecido do grupo. Meus queridos irmãos – iniciou Sita – hoje nos dedicaremos à assistência amorosa e ao resgate de irmãos desencarnados presos no astral menor, em um vale de sofrimento imenso. Necessito que vocês se concentrem e mantenham a mente conectada ao plano superior da vida, evitando desgastes desnecessários e outros inconvenientes.
Dezenas de trabalhadores acompanhavam o trabalho. Passando por trás do Lar da Criança e à direita do templo de cristal, caminhavam por uma trilha que descia sempre. Por vários minutos andaram sem parar, notando que a respiração ficava cada vez mais difícil, na medida em que adentravam zonas umbralinas. Ouviam nos refolhos da alma o comando mental seguro de Sita, orientando a respiração e a calma.
Contornando uma sinuosidade no caminho, chegaram a um ponto onde avistavam imenso vale, completamente escuro e desolado. Sob a orientação de Sita, os trabalhadores encarnados e desencarnados formaram um imenso círculo, iniciando o canto de músicas e orações, intencionando envolver todo o vale em energias curadoras.

Nesse instante, figuras angélicas desciam do alto e manipulavam a energia dos trabalhadores, formando uma espécie de nuvem, um lençol brilhante que se estendia por todo o vale e só então os trabalhadores encarnados perceberam as milhares de almas entrelaçadas pelo sofrimento que habitavam o local.

Assustada com a visão, Mariana recorre a Marcos, o mentor amigo que lhe socorre de imediato – São espíritos que abusaram da inteligência, do poder mental e hoje estagiam em locais de sofrimento e depuração, pois ainda não conseguem alimentar o aspecto emocional da mente. Passaram pela vida, desperdiçando os talentos do raciocínio somente para se beneficiarem, para enganar, conquistar poderes transitórios sem nunca se permitirem a conquista de valores espirituais verdadeiros.
Mostrando no olhar toda a compaixão que sentia, Marcos continua – Vivemos tempos de resgates coletivos. Muitos podem olhar para isso como um castigo divino, mas na verdade é a infinita misericórdia divina que guia a humanidade. Esses irmãos necessitam reencarnar para aprender a amar. Mas lesaram os centros cerebrais de tal forma que o corpo físico e especialmente a área cerebral não conseguirá se desenvolver a contento, uma vez que o corpo físico é uma mera cópia imperfeita do corpo espiritual.
Escutando o mentor, Mariana se lembra dos noticiários que relatavam a questão do Zika vírus e a microcefalia.

Captando seus pensamentos, Marcos se adianta – Sim Mariana, a microcefalia é uma das formas de resgate que a espiritualidade maior utiliza, objetivando a cura verdadeira que é a espiritual. A justiça divina, essencialmente perfeita, determina que cada um de nós colha os frutos que plantamos, mas contrariamente ao que muitos pensam, isso não é uma punição e sim um ensinamento, uma oportunidade. Deus seria um sádhttp://doutrinaespirita-madi.blogspot.com.br/ico completo se simplesmente nos condenasse ao sofrimento.
Mariana observa que somente uma pequena porção dos doentes eram assistidos, sendo que a maioria nem sequer conseguia notar a presença dos trabalhadores. Nesse instante, centenas de mulheres se aproximam desses irmãos que permaneciam ali em completa alienação mental.
São as mães - explica Sita ao grupo – essas almas generosas e sábias que não enxergam a degradação desses seres em desgraça, mas somente os filhos maravilhosos que se perderam em algum momento e que agora necessitam de auxílio.
Permitindo que os trabalhadores se aproximassem dessas mulheres, eles passam a conversar com elas. Uma delas, uma senhora de cabelos negros e lisos, olhos fascinantes de magnetismo amoroso chamava atenção ao dizer – O risco da microcefalia é global, justamente porque Jesus espera que todos sintam seus corações tocados pela compaixão, e se virem para o sentido espiritual dessa epidemia mundial.
Muitas famílias – continuou a mulher – se sentem desprezadas por Deus quando os filhos são acometidos de problemas graves, mas quantas mães desencarnadas não dariam suas vidas para ter novamente esses espíritos em seu ventre, poder amamenta-los e cuidar deles com infinito amor?
Vejam – disse a mulher estendendo o braço em direção ao vale – somos centenas de mães somente nesse local que dariam tudo para poder reencarnar e receber novamente esses meninos rebeldes que se desviaram de Deus. Sabemos que uma doença grave como a microcefalia é o início do caminho de cura do espírito. É doloroso? Muito! Mas todo sacrifício em nome do amor vale a pena.
Rodeada pelos trabalhadores, a distinta Senhora ia respondendo as perguntas.
- Mas não seria injustiça submeter um espírito a renascer com microcefalia?
- Não vamos inverter a ordem das cosias – responde – em primeiro lugar cada um colhe o que planta. O abuso da inteligência é que determina a lesão no corpo astral e essa por sua vez é que determina a doença física. Foi uma escolha. Não há castigo. Toda escolha tem uma consequência. Não podemos passar pela vida sendo irresponsáveis e imaturos e acreditar que nunca iremos nos responsabilizar pelos nossos atos.
Renato, trabalhador encarnado pergunta – Então todos os casos de Zika vírus e microcefalia tem a mesma causa?
- Obviamente que não Renato. Mas a grande maioria se constitui de espíritos endividados e devemos lembrar que essa é uma doença sistêmica, que envolve toda a família, mudando rumos, aproximando-os da religiosidade, da humildade, da compaixão, obviamente, desde que os envolvidos queiram que isso aconteça.
Pedindo a palavra, Sita complementa – O raciocínio é simples. Nem todos que são picados pelo mosquito desenvolvem a doença. Dos que apresentam os sintomas da virose, somente uma pequena parte tem comprometimento neurológico. Da mesma forma ocorre com as gestantes. Algumas são picadas pelo mosquito e apresentam sintomas gripais, outras nem isso. E grande parte dos fetos não apresentam alteração. A questão é sempre individual. É preciso existir uma afinidade energética para que o vírus se aloje no cérebro em desenvolvimento e cause o problema. Sem essa ressonância energética, teríamos que acreditar no acaso e achar que Deus brinca com a vida das pessoas.
Mas entendendo isso – complementou Sita – fica mais fácil observar que na verdade, a doença existia antes na forma de desarmonia energética no cérebro astral do espírito que está reencarnando, e que isso gerou um tropismo, uma atração para o vírus, possibilitando a doença.
Ensimesmados com o sofrimento daqueles irmãos e com o exemplo de amor vivo daquelas mães que continuavam amando mesmo que os filhos degenerados nem sequer lhes percebessem a presença, os trabalhadores foram saindo um a um, caminhando de volta à Colônia Esperança. Era hora de encerrar os trabalhos e retornar ao corpo físico.
Fonte:http://doutrinaespirita-madi.blogspot.com.br/

Há se eu Soubesse

Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido:
Ah se eu soubesse…
Se eu soubesse que a vida real não era na matéria… se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade… se eu soubesse que nada que existia na matéria é permanente, que lá é tudo passageiro, eu não teria brigado no trânsito, batido nos meus filhos, me apegado a tantas coisas efêmeras…
Ah se eu soubesse…. teria ajudado muito mais gente, teria me enriquecido com amor e luz, teria deixado de lado esses problemas pequenininhos, teria feito caridade aos necessitados, teria deixado o amor fluir, teria me atirado no bem sem nenhuma preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz…
Ah se eu soubesse… teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria me preocupado menos, teria tido mais paciência, teria me soltado mais, me desprendido mais, teria vivido mais livre, de forma mais espontânea, mais natural, teria visto o lado bom de tudo, teria valorizado as coisas simples da vida.
Ah se eu soubesse… se soubesse que a vida na Terra vai e vem, que tudo se esvai, que nada é permanente, que não existe algo fixo, imutável. Se eu soubesse que tudo começa e termina, que os relacionamentos começam e terminam, que a dor lateja e depois vem o alívio.
Ah se eu soubesse… se soubesse que os arrogantes sobem, ficam no topo e caem por si mesmos; caem pelo seu próprio castelo de cartas da ilusão que criaram. Se eu soubesse que os ricos podem se tornar pobres de espírito, e que os pobres podem ser muito ricos de espírito. Se soubesse que as diferenças sociais se extinguem, que na morte todos somos filhos do universo, que a fome é saciada, que a sede é aliviada, que a violência só traz mais violência, que os injustiçados são compensados, que os perdidos sempre se encontram, e quem está demasiadamente seguro de si acaba se perdendo.
Ah se eu soubesse… que a vida espiritual é a vida real, que as mágoas corroem o espirito, que a cobiça gera insatisfação, que a lisonja só cria humilhação, que a preguiça gera estagnação. Se eu soubesse que o medo é sempre maior do que a mente engendrou eu teria me arriscado mais, teria ousado, teria tido a coragem de ser o que eu sou, teria retirado essa máscara que encobria minha verdade, teria desatado o compromisso com o logro, com a burla, teria assumido minha integridade sem divisões, sem fragmentos.
Ah se eu soubesse… não teria cortejado o sucesso, não teria me atirado ao poço fundo, vazio e solitário da avidez, não teria me enganado de que, ao atingir o topo, a descida é o único caminho. Se eu soubesse que o mundo é uma doce miragem eu rejeitaria a pueril busca pela sensualidade. Largaria com afinco os prazeres e vícios da juventude. Se soubesse que tudo muda e nada se encerra, teria posto de lado as moléstias da nostalgia.
Ah se eu soubesse... teria menos pressa, olharia mais para a vida, veria mais o nascer do dia, comeria com calma o pão de cada manhã, teria plantado uma árvore, corrido no jardim, deitado no chão e rolado na grama. Teria mergulhado e me perdido no tempo, solto em reflexões sobre os mistérios da vida. Teria me desimpedido de autocobranças, teria me aceitado como sou e aceitado o milagre da vida como ele é.
Ah se eu soubesse… que o mar espiritual é infinito de bençãos, não teria digladiado por um copo de água ao lado do grandioso oceano da plenitude. Teria deixado todas as quimeras de lado, e vivido mais a vida, a existência, o cosmos, a liberdade, o eterno presente e a eterna aurora.
Ah se eu soubesse… teria renunciado aos hábitos arraigados, as discussões estéreis, a especulação teórica. Se eu soubesse, teria permanecido mais na natureza, observando os pássaros, molhando as mãos no rio, sentindo o vento, me aquecendo ao sol da manhã, sujado as mãos na lama e sentido o frescor da chuva. Se eu soubesse que sou um ser em desenvolvimento na essência inesgotável e eterna da vida, teria sido infinitamente mais livre e feliz.

Autor: Hugo Lapa

Pressentimento

O pressentimento é sempre uma advertência do Espírito protetor?
— O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos deseja o bem. E também a intuição da escolha anterior: é a voz do instinto. O Espírito, antes de se encarnar, tem conhecimento das fases principais da sua existência, ou seja, do gênero de provas a que irá ligar-se. Quando estas têm um caráter marcante, ele conserva uma espécie de impressão em seu foro íntimo, e essa impressão, que é a voz do instinto, desperta quando chega o momento, tornando-se pressentimento
Os pressentimentos e a voz do instinto têm sempre qualquer coisa de vago; na incerteza, o que devemos fazer?
— Quando estás em duvida, invoca o teu bom Espírito, ou ora a Deus, nosso soberano Senhor, para que te envie um de seus mensageiros, um de nós.
As advertências de nossos Espíritos protetores têm por único objetivo a conduta moral ou também a conduta que devemos ter em relação às coisas da vida privada?
— Tudo; eles procuram fazer-vos viver da melhor maneira possível, mas frequentemente fechais os ouvidos às boas advertências e vos tornais infelizes por vossa culpa.

Comentário de Kardec: Os Espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos através da voz da consciência que fazem falar em nosso intimo; mas como nem sempre lhes damos a necessária importância oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam. Que cada um examine as diversas circunstâncias, felizes ou infelizes, de sua vida, e verá que em muitas ocasiões recebeu conselhos que nem sempre aproveitou e que lhe teriam poupado muitos dissabores, se os houvesse escutado


Fonte:Espiritismo e doenças mentais

O Guarda Chuva

Leontino não estava conseguindo...
Espírito desencarnado, assediava José Onofre, pretendendo vingar-se de passadas ofensas. Localizara-o em nova jornada na carne e pretendia infernizar-lhe a existência, envolvendo-o na obsessão. No entanto, o antigo desafeto resistia às suas investidas, conservando-se perfeitamente ajustado.
Resolveu apelar para um companheiro mais tarimbado... Procurou Quirino, especialista em atazanar pessoas, usando de extrema sutileza em suas investidas, alguém que a tradição religiosa definiria como um ser demoníaco.
Nada disso. Era apenas um transviado filho de Deus que não se dera ainda ao trabalho de avaliar a semeadura de espinhos que vinha efetuando, os quais fatalmente colheria um dia, em penosos reajustes.
O experiente obsessor ouviu-lhe as frustrações e indagou:
− Identificou-lhe as fraquezas?
− Sim.
− E quais são?
− Certa tendência à tristeza, caráter introvertido; alguma preocupação com a saúde; eventuais crises de afetividade no lar; gosta de aperitivos e não é insensível aos encantos femininos.
− Então, não conseguiu puxar esses fios para “enovelá-lo”?
− Bem que tentei, mas sem resultado. Não tem tempo para render-se às próprias mazelas. Vinculado a um Centro Espírita, ocupa todas as suas horas livres em serviços diversos: visita doentes, atende aos necessitados, cuida de crianças, faz plantão no albergue, aplica passes magnéticos, participa de reuniões mediúnicas. O homem não para! Simplesmente não sobra espaço em sua mente para infiltração de ideias obsessivas.
Quirino franziu o cenho.
− Quando nossas presas encasquetam a ideia de que devem ocupar o tempo ajudando o semelhante fica difícil. Buscou o ataque por vias indiretas?
− Sim, sim, segui fielmente nossos programas. Explorei as tendências neuróticas da esposa, criando-lhe embaraços no lar; provoquei problemas financeiros, complicando seus negócios; envolvi o filho com drogas; semeei desentendimentos no Centro Espírita; acentuei seus males físicos, mas o homem é uma rocha. Situa-se inabalável, confiando-se à proteção divina.
Leontino suspirou, completando:
− Simplesmente, José Onofre se recusa a uma reação negativa que me dê ensejo para atingi-lo. O que você me aconselha?
− Desista.
− Ora essa! É tudo que tem a dizer?
− Estou apenas sendo realista. O problema é que seu desafeto abriu o guarda-chuva protetor. Você pode fazer desabar sobre ele tempestades existenciais violentas. Não logrará atingi-lo.
− E o que vem a ser essa proteção?
− A prática do bem aliada à confiança em Deus. É preciso esperar torcendo para que ele se decida a fechar o guarda-chuva.
Quem é José Onofre, caro leitor?
Um missionário? Um Espírito superior? Um santo?
Nada disso. É um homem comum, com suas fraquezas e imperfeições. O que o distingue é o empenho em cumprir a orientação contida na questão n.º 469, de O Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec pergunta:
Como podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
E vem a orientação incisiva:
Praticando o bem e pondo em Deus a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós.
Simples, não?
Vamos abrir o nosso guarda-chuva?

richardsimonetti@uol.com.br
Richard Simonetti

Assuma seus problemas

Aprenda a não culpar os outros pelos seus problemas. Você é dono de sua vida, comandante de seus pensamentos, criador de seu destino. Os outros só nos fazem mal, só interferem em nossas vidas quando nós permitimos, quando precisamos aprender alguma lição, quando cultivamos vaidade, orgulho, baixa estima e pensamentos negativos. Na verdade é você quem atrai as pessoas que convivem com você, tanto aquelas que lhe fazem bem quanto aquelas que lhe prejudicam. Se você vibrar no bem, acreditar na felicidade, ser humilde, espalhar o amor e gostar de si mesma ninguém nunca mais irá lhe prejudicar. Você nunca foi vítima, aprenda isso. Descobrir essa verdade fará de você uma pessoa mais confiante em seu poder, saberá que guiar sua vida para o bem e atrair só pessoas boas é uma questão de sintonia e amor a si mesmo. Pense nisso e tenha um maravilhoso domingo.

Mauricio de Castro-médium e escritor

Aprenda a ouvir o teu consciente

Ouça sempre a voz de sua alma, pois ela jamais erra. A alma se comunica com nosso eu consciente por meio de sensações e sentimentos. Obedecê-los é a chave para se obter uma vida melhor. Sempre que você sentir seu peito fechar quando pensar em algo ou em alguém, tenha certeza de isso não é bom para você. As aparências e as intenções podem ser as melhores, mas se você não ouvir sua alma que está lhe alertando, vai terminar mal. A mesma coisa acontece quando você pensa numa situação ou numa pessoa e seu coração se abre, sente vontade, sente estímulo. Faça. Se fizer, por mais que digam o contrário ou as circunstâncias pareçam não favorecer, você obterá sucesso e será muito feliz. Isso acontece com tudo. Ao pensar em ir para um lugar, se vier um sentimento ruim, algo "travando" dentro de você, não vá. Esse ambiente não vai lhe trazer coisas boas. Aprender a ouvir a alma é usar o bom senso e aprender por meio do amor. Comece a escutá-la desde já e você verá a grande mudança que ocorrerá em sua vida. 

Mauricio de Castro-médium e escritor

Seja feliz sem depender de alguém

Não dependa de ninguém para ser feliz. Nada que dependa dos outros é confiável, porque as pessoas são livres e só fazem o que querem ou o que podem. Quando você coloca sua felicidade nas mãos de alguém está dando todo o poder a essa pessoa e, com isso, fica vulnerável. Se a pessoa fizer o que você quer você ficará feliz, mas se agir ao contrário do que você imaginou seu estado será de tristeza, revolta e infelicidade.
Não faça isso com você!
Você é um espírito maravilhoso, criado à semelhança de Deus. Você já é completo. Ninguém é a metade de ninguém, porque somos completos por nós mesmos. Por isso, seja feliz por você e não espere mais nada de ninguém. Fique contente e feliz com o que os outros podem lhe oferecer, mas não exija mais para ser feliz. Faça-se você uma pessoa feliz, apostando em seus projetos, dando valor a sua alma, fazendo as coisas que gosta, alimentando pensamentos positivos, cultivando boas amizades, trabalhando no que gosta e contribuindo para um mundo melhor.
É muito bom ter uma companhia e vivenciar uma relação amorosa satisfatória, mas que nossa felicidade jamais dependa apenas disso, nem de uma pessoa específica. A vida é muito mais do que um homem e uma mulher, a vida é mais além.
Vista essa atitude e você verá como vai se libertar.
Quando conseguir atingir esse nível, onde seja independente emocional, aí sim estará preparada para uma relação boa, cheia de amor, prazer e alegria. Mas mesmo quando tiver alguém, não ponha sua felicidade nas mãos dessa pessoa. Faça-se feliz com ela, mas não seja feliz por ela. Esse é o segredo da felicidade afetiva.

Por Mauricio de Castro-escritor e médium