Em nossa Doutrina Redentora, as campanhas de assistência são inegavelmente as mais variadas.
Temos as que favorecem os recém-nascidos, relegados ao desamparo, as da sopa dedicada aos famintos da jornada humana, as de socorro aos companheiros obsidiados que reúnem os caracteres firmes e os corações generosos a benefício dos alienados mentais, as do cobertor para as noites enregelantes do inverno, visando ao reconforto daqueles irmãos sitiados na carência de recursos terrestres, as dos ambulatórios que se abrem acolhedores em favor dos doentes, dos feridos e dos angustiados de todas as procedências, as do remédio gratuito e valioso, que objetivam o alívio dos enfermos necessitados e temos ainda aquelas das conferências públicas que veiculam o conhecimento doutrinário para a ignorância das criaturas que tateiam ainda nas sombras da inteligência.
Dispomos dos mais diversos movimentos de caridade para os quais há sempre bolsas abertas e braços amigos, trabalhando na redenção do próximo, principalmente na salvação do equilíbrio orgânico dos nossos companheiros de Humanidade.
Entretanto, seria de todo muito oportuna uma campanha mais vasta, da qual participem os nossos sentimentos mais dignos, favorecendo-nos a união no campo do Espiritismo.
Não nos reportamos à união dos pontos de vista, porque a igualdade do pensamento é francamente impraticável.
Cada Espírito observa o painel do mundo, conforme a visão que já conseguiu descerrar no campo de si mesmo e cada alma repara as manifestações da Vida, segundo o degrau evolutivo em que se coloca.
Referimo-nos à união fraternal, através da tolerância construtiva e cristã, por intermédio da desculpa automática a todas as pequeninas ofensas e a todas as insignificantes incompreensões do caminho, para que a bandeira renovadora de nossa fé não se perca na escura província do tempo perdido.
União, através da prece que auxilia em silêncio, do gesto que ajuda sem alarde, da atitude que ampara sem ruído e da língua capaz de estender o amor de Jesus no combate sistemático à maledicência, à calúnia, à perturbação, à indisciplina e à desordem...
Ninguém imagina, nas leiras de serviço em que a convicção espírita deve servir infatigavelmente, quanto nos dói o tempo desaproveitado, depois que o corpo de carne – a enxada sublime – nos escapa das mãos espirituais.
Indiscutivelmente, é preciso haver perdido a oportunidade para que o valor dela se nos apresente tal qual é, aos olhos da mente acordada nos compromissos que esposamos diante do Cristo.
Em verdade, não disponho de elementos intelectuais para a criação de muitas imagens, em torno da tese que nos serve de assunto nesta visita rápida, contudo, reconhecemos-lhe a imensa importância.
Por isso mesmo, encerramos a nossa conversação despretensiosa, rogando a Jesus nos desperte o entendimento para que a comunhão fraternal seja, de fato, uma campanha que venha a merecer de todos nós, desencarnados e encarnados, no Espiritismo com Jesus, a fiel atenção que será justo consagrar-lhe, para que as nossas horas, no dia de hoje, não estejam amanhã vazias com os tristes seios da inutilidade que denominamos “remorso” e “arrependimento”.
Pedro da Rocha Costa foi antigo seareiro de nossa Doutrina Consoladora na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Estado do Espírito Santo, onde desencarnou. A mensagem acima foi transmitida na noite de 12/4/1956 por intermédio de Francisco Cândido Xavier e faz parte do livro Vozes do Grande Além, obra ditada por Espíritos Diversos
Temos as que favorecem os recém-nascidos, relegados ao desamparo, as da sopa dedicada aos famintos da jornada humana, as de socorro aos companheiros obsidiados que reúnem os caracteres firmes e os corações generosos a benefício dos alienados mentais, as do cobertor para as noites enregelantes do inverno, visando ao reconforto daqueles irmãos sitiados na carência de recursos terrestres, as dos ambulatórios que se abrem acolhedores em favor dos doentes, dos feridos e dos angustiados de todas as procedências, as do remédio gratuito e valioso, que objetivam o alívio dos enfermos necessitados e temos ainda aquelas das conferências públicas que veiculam o conhecimento doutrinário para a ignorância das criaturas que tateiam ainda nas sombras da inteligência.
Dispomos dos mais diversos movimentos de caridade para os quais há sempre bolsas abertas e braços amigos, trabalhando na redenção do próximo, principalmente na salvação do equilíbrio orgânico dos nossos companheiros de Humanidade.
Entretanto, seria de todo muito oportuna uma campanha mais vasta, da qual participem os nossos sentimentos mais dignos, favorecendo-nos a união no campo do Espiritismo.
Não nos reportamos à união dos pontos de vista, porque a igualdade do pensamento é francamente impraticável.
Cada Espírito observa o painel do mundo, conforme a visão que já conseguiu descerrar no campo de si mesmo e cada alma repara as manifestações da Vida, segundo o degrau evolutivo em que se coloca.
Referimo-nos à união fraternal, através da tolerância construtiva e cristã, por intermédio da desculpa automática a todas as pequeninas ofensas e a todas as insignificantes incompreensões do caminho, para que a bandeira renovadora de nossa fé não se perca na escura província do tempo perdido.
União, através da prece que auxilia em silêncio, do gesto que ajuda sem alarde, da atitude que ampara sem ruído e da língua capaz de estender o amor de Jesus no combate sistemático à maledicência, à calúnia, à perturbação, à indisciplina e à desordem...
Ninguém imagina, nas leiras de serviço em que a convicção espírita deve servir infatigavelmente, quanto nos dói o tempo desaproveitado, depois que o corpo de carne – a enxada sublime – nos escapa das mãos espirituais.
Indiscutivelmente, é preciso haver perdido a oportunidade para que o valor dela se nos apresente tal qual é, aos olhos da mente acordada nos compromissos que esposamos diante do Cristo.
Em verdade, não disponho de elementos intelectuais para a criação de muitas imagens, em torno da tese que nos serve de assunto nesta visita rápida, contudo, reconhecemos-lhe a imensa importância.
Por isso mesmo, encerramos a nossa conversação despretensiosa, rogando a Jesus nos desperte o entendimento para que a comunhão fraternal seja, de fato, uma campanha que venha a merecer de todos nós, desencarnados e encarnados, no Espiritismo com Jesus, a fiel atenção que será justo consagrar-lhe, para que as nossas horas, no dia de hoje, não estejam amanhã vazias com os tristes seios da inutilidade que denominamos “remorso” e “arrependimento”.
Pedro da Rocha Costa foi antigo seareiro de nossa Doutrina Consoladora na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Estado do Espírito Santo, onde desencarnou. A mensagem acima foi transmitida na noite de 12/4/1956 por intermédio de Francisco Cândido Xavier e faz parte do livro Vozes do Grande Além, obra ditada por Espíritos Diversos
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