sábado, 31 de agosto de 2013

Conesequências do passado

Quedas causadas pelos vícios
– “Aqueles que perderam vastas oportunidades de trabalho na Terra, pela ingestão sistemática de elementos corrosivos, como sejam o álcool e outros venenos tanto quanto os inveterados cultores da gula, imploram o regresso à carne em corpos desde a infância inclinados à estenose do piloro à ulceração gástrica, ao desequilíbrio do pâncreas, à colite e às múltiplas enfermidades do intestino que lhes impõem torturas sistemáticas.
Quedas pelo mal uso da inteligência 
– “Inteligências notáveis, com sucessivas quedas morais, através da leviandade com que se utilizaram do esporte e da dança, espalhando desespero e infortúnio nos corações afetuosos e sensíveis, pedem formas orgânicas ameaçadas de paralisia e reumatismo que lhes obstem os movimentos demasiado livres.”

Quedas pelo uso da calúnia
– “Companheiros que se deixaram envenenar pelos olhos e pelos ouvidos, comprometendo-se em vasta rede de criminalidade, através da calúnia e da maledicência, imploram veículos fisiológicos castigados por deficiências auditivas e visuais.
Quedas pelo abuso intelectual e artístico 
– “Intelectuais e artistas que despedem sagrados recursos do espírito na perversão dos sentimentos humanos, por intermédio da criação de imagens menos dignas, rogam aparelhos cerebrais com inibições graves e dolorosas.
Quedas pelo culto da estética 
– “Homens e mulheres que abusaram de dotes físicos, manobrando a beleza para disseminar a loucura e o sofrimento solicitam corpos vulneráveis às dermatoses aflitivas, quais o eczema e a tumoração cutânea, ou portadores de alterações da tireóide que os constranjam a reiteradas lutas educativas.”

Quedas pelo mal uso da palavra
– “Grandes faladores que escarnecendo da divina missão do verbo, conturbando multidões ou enlouquecendo almas desprevenidas, suplicam doenças das cordas vocais.

Quedas pelo aviltamento do sexo 
– “E milhares de pessoas que transformaram o santuário do sexo numa forja de perturbação da vida alheia, arruinando lares e infelicitando consciências, imploram equipamentos físicos atormentados por lesões importantes no campo genésico, experimentando, desde a puberdade, inquietantes desequilíbrios ovarianos e testiculares.
Conclui o autor 
– “A cegueira, a mudez, a idiotia, a surdez, a paralisia, o câncer, a lepra, a epilepsia, o diabete, o pênfigo, a loucura e todo o conjunto das moléstias dificilmente curáveis significam sanções instituídas pela Misericórdia Divina atendendo-nos aos próprios rogos, para que não venhamos a perder as bênçãos eternas do espírito a troco de lamentáveis ilusões humanas.”

Fonte:Irmão Da nova Era Espírita

A Viagem

A vida e a Viagem de Trem. A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.

Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.

Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!

Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.

Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.

O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento
estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Autoria desconhecida

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Paciência

Na vida, muitas vezes, é indispensável que nos dobremos para aguardar que passe a tempestade embora não fiquemos em inação. Terminado o clamor da borrasca, seguir à frente demandando o alvo, mantendo no coração a paz e na mente a certeza de que Deus é o Objetivo.Em nossa existência, passamos periodicamente por momentos difíceis. São as provas ou, quase sempre, as expiações, naturais e necessárias na caminhada evolutiva do espírito. Elas se apresentam como problemas demorados, de difícil solução. Aparecem no seio familiar, em questões afetivas, profissionais, assim como em enfermidades físicas e mentais.
Outras vezes se apresentam em forma de testes, quando situações passageiras avaliam os nossos valores espirituais.Em qualquer desses casos – testes, provas ou expiações necessitamos nos revestir da paciência uma profunda e constante paciência que nos irá auxiliar nesses momentos.
A paciência, segundo a definição de Aurélio Buarque de Holanda, é a "virtude que consiste em suportar as dores, incômodos, infortúnios, etc., sem queixa e com resignação. Perseverança tranqüila".
Se nós fizemos tudo o que foi possível para nos livrarmos daquilo que nos aborrece e incomoda, e, mesmo assim continuamos sofrendo, paciência, é que ainda não fomos liberados da experiência corretiva.
Podemos orar e pedir a Deus que nos conceda a "carta de alforria", dando demonstrativo de que aprendemos a lição e não incorreremos mais nos mesmos erros de antes.
É como se entrássemos com um pedido na Justiça. Todo processo demora meses, anos, para vir a resposta, e só nos resta esperar. Enquanto esperamos, vamos semeando luzes no caminho, para, no futuro, nossa estrada se encontrar mais clara e mais fácil de ser trilhada...
Rajneesh diz que "paciência significa estar pronto para esperar infinitamente. Se você está pronto para esperar infinitamente, então nada é perdido." (1)
Às vezes perseveramos por muitos e muitos anos e, momentos antes de conseguirmos o que almejamos, cansamos e desistimos. Daí a necessidade de nos predispormos a esperar por todo o tempo e enquanto isso nos ocuparmos do tempo presente, acreditando que o melhor momento é agora, a melhor pessoa é a que se encontra à nossa frente e o que melhor podemos fazer é o que fazemos agora.
Digamos que temos um compromisso numa cidade próxima. Tomamos todas as precauções para que a viagem transcorra sem problemas e saímos de casa com antecedência, a fim de que imprevistos não atrapalhem o cumprimento do nosso dever. Na estrada o carro quebra, apesar dos cuidados, ou existe um acidente que impede a passagem dos demais veículos e não há nada a fazer, só esperar, enquanto as providências são tomadas para a nossa liberação. O mesmo ocorre com os nossos propósitos não satisfeitos no tempo esperado.
Esta, é a paciência perante as circunstâncias adversas da vida.
Necessitamos também do exercício da paciência no trato com as pessoas. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Um Espírito Amigo nos fala na mensagem A paciência: "A caridade que consiste na esmola dada aos pobres, é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa e, conseqüentemente, mais meritória: perdoar àqueles que Deus colocou sobre nosso caminho para serem os instrumentos dos nossos sofrimentos e submeterem à prova nossa paciência." E mais adiante: "O fardo parece menos pesado quando se olha para o alto, do que quando se curva a fronte para a Terra." 
Ergamos, portanto, nossa cabeça para o alto, pedindo a Deus que nos dê coragem, força, esperança e fé, a fim de termos a paciência necessária diante dos testemunhos que a Vida nos pede, assim como paciência para conosco, pois a evolução não se dá de um momento para outro, compreendendo que Deus é Amor, e que tudo o que passamos é a manifestação desse Amor nos conduzindo para o caminho reto da harmonia íntima, em sintonia com Ele, em direção à Luz.
Busquemos, nessa trajetória, ajudar aos que se encontram em maiores dificuldades que as nossas, juntando os pedaços do vaso partido do nosso sentimento para fazermos vasilhas onde encheremos da água da consolação, para refrigerar e saciar a sede dos que não têm recursos ainda para suprirem as suas próprias carências.

E Deus, por certo, nos abençoará, multiplicando nossas energias.
Fonte: Artezen - Criatividade e Cérebro

Pai Nosso

Nosso Pai, que estás em toda parte;
Santificado seja o teu nome,
no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o teu reino
de amor e sabedoria;
Seja feita a tua vontade,
acima dos nossos desejos;
Tanto na terra, quanto
nos círculos espirituais;
O pão nosso do corpo da mente
dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dívidas,
ensinando-nos a perdoar nossos
devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair
sob os golpes da tentação de nossa
própria inferioridade;
Livrai-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
Porque só em ti brilha
a luz eterna do reino e do poder,
da glória e da paz, da justiça e do amor
para sempre!
Assim Seja

Chico Xavier-Emmanuel

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Escolhendo Caminhos

Quando ainda no Plano Espiritual te preparavas para uma nova encarnação, tiveste dúvidas sobre os resultados das tuas escolhas, perante os caminhos a seguir.Renascido, porém, e vivendo hoje neste mundo material, dois caminhos se apresentam à tua frente: o do bem e o do mal.
O caminho do bem surge aos teus olhos como de muitas lutas, de sacrifícios imensos e até mesmo de dores acerbas.
O caminho do mal, embora ilusório se te apresenta mais belo: diversões a valer, posições de destaque, dinheiro fácil, glórias efêmeras...
Qual destes caminhos escolherás? Dependendo da tua escolha o teu destino estará traçado: felicidade futura ou sofrimentos atrozes.
Se buscares o caminho das facilidades terrenas, dos prazeres fictícios, já terás encontrado aqui mesmo na Terra, as recompensas que esperas.
Contudo, se escolheres o caminho das dificuldades, das lutas inglórias, mas se persistires no esforço pela tua renovação interior, estarás preparando para o teu futuro alegrias imensas, como resultados da tua proposta de a tudo superares com resignação cristã.
São as duas portas a que Jesus se referiu um dia: a "porta estreita" das dificuldades, mas que leva a um crescimento interior, e a "porta larga" das facilidades, que leva á perdição e, consequentemente, à dor.
Analisa, filho meu, o que desejas para o teu futuro, fazendo escolhas certas na tua vida presente. Embora hoje possas ter uma vida difícil, lembra-te de que, neste mundo, nada é eterno, tudo passa. Assim, os teus problemas e as tuas dores atuais haverão de passar, como também passará um dia, esta encarnação, a fim de retornares à Pátria Espiritual.
Procura, pois, para o teu próprio bem, construir um futuro de luz e de paz, buscando hoje o que desejas para o teu amanhã, a fim de que possas colher os louros a que fizeres jus, pelo teu esforço em te libertares das tuas imperfeições.

Irmã Maria do Rosário - Médium: Lucia Cominatto
Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Evangelização

A jovem reclama atribulada:
– Chico, estou com Espírito mau encostado. Por caridade, tire ele de mim!
E o médium:
– Uai, gente! Para que tirar Espírito?! Vamos nos evangelizar todos juntos, encarnados e desencarnados!
Episódio simples, trazendo em seu bojo o bom-humor temperado de sabedoria que caracterizava o médium de Uberaba.
Há aqui material para interessantes reflexões.
A primeira diz respeito ao chamado encosto.
Segundo informações da espiritualidade, a população de Espíritos desencarnados é superior à dos encarnados. Perto de seis bilhões e quatrocentos milhões, aqui. Perto de dezenove bilhões, além.
Embora o Plano Espiritual, a morada dos Espíritos, desdobre-se em vários planos, considerável parcela dos desencarnados concentra-se na crosta terrestre, presos aos interesses, paixões e vícios que aqui cultivaram.
Situam-se como balões que não conseguem subir por trazerem em seu bojo lastros pesados. Acabam envolvendo-se com os homens, atendendo a motivações variadas.
Geralmente a visão que temos de sua influência é extremamente negativa, condicionada por velhas fantasias sobre seres demoníacos que perseguem os homens.
Popularmente, consagrou-se da ideia do encosto, um ser invisível que nos persegue, perturba e oprime.
Em alguns círculos religiosos o encosto é repelido e afastado com rituais de exorcismo, aplicados com veemência, encaminhando-os às supostas origens, nas profundezas do inferno.
Infelizmente, há muita ignorância em relação ao assunto, a partir da própria expressão. O Espírito não encosta na vítima. Apenas estabelece sintonia com ela, imprimindo algo de suas perplexidades, dúvidas e males que o atormentam.
Tratá-lo como um inimigo cruel, que deve ser afastado a todo custo, é no mínimo falta de caridade. Ele precisa, e muito, não de exorcismo, mas de ajuda e orientação, a fim de que supere suas dificuldades e adquira condições para ser atendido por mentores espirituais.
Então, não se trata de expulsar o adversário, mas de ajudar o irmão, um filho de Deus como nós outros. E o Senhor há de apreciar, como o faria qualquer pai da Terra, nossa boa vontade.
O leitor naturalmente estará evocando a figura do perseguidor, o Espírito que maltrata suas vítimas, por vingança ou insólito prazer. Argumentará:
– Esse ser maléfico deve ser execrado e afastado com todos os recursos de que possamos dispor, a fim de que deixe de perturbar as pessoas.
Aqui entra a orientação sábia de Chico: Evangelho nele!
E como evangelizar o Espírito, convencendo-o de que labora em engano, que deve modificar suas disposições?
É simples: Evangelho em nós!
Como sabemos, meu caro leitor, a didática do Evangelho é o exemplo. Ensinar praticando.
Mesmo quando estejamos às voltas com obsessores vingativos a nos perseguirem, se nos empenharmos em vivenciar as lições de Jesus; se não nos deixarmos dominar por sentimentos negativos; se exercitamos todo bem ao nosso alcance, estaremos elevando nosso padrão vibratório, com o que nos libertaremos, automaticamente, de sua influência.
Melhor que isso: acabaremos por modificar suas próprias disposições. O Evangelho é irresistível. Por mais empedernido seja um obsessor, não conseguirá agredir por muito tempo alguém que responde às suas agressões com um comportamento cristão.
Richard Simonetti

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

E a Paz Chegou

O carro da guerra passou esmagador em desvario, deixando as marcas inapagáveis da desolação e da morte em toda parte. Uma nuvem de sofrimento cobriu o sol da esperança, enquanto as vozes em desespero misturavam-se ao murmúrio aflitivo das litanias.A aldeia era uma pequena clareira na floresta do mundo ambicioso e temporal.
Os seus moradores nada sabiam da política perversa dos estranhos dominadores dos seus destinos.
A poeira que descia sobre as carnes trêmulas dos vencidos transformava-se em lama ensanguentada.
As crianças esmagadas não tiveram tempo de fugir, nem os seus pais atônitos de poder salvá-las ou salvar-se, e nem mesmo as virgens que se refugiaram no templo o conseguiram.
Somente dominava o crime com o terror que vencia tudo e todos.
Na turbulência alucinada pelo desespero, alguém arrancou a música aprisionada na garganta e suplicou em angústia por socorro e misericórdia: 
Oh! Doce amor dos desgraçados!
Desce a Tua ternura até nós e recolhe as nossas aflições na concha sublime das Tuas luminosas mãos.
Faze suavizar o peso em nossos ombros, carregados de opróbrio e de humilhação, com o bálsamo das doces esperanças da Imortalidade.
Toma nossas infinitas aflições e transforma-as em sorrisos como flores de incomparável delicadeza, ornando a Terra infeliz onde jazemos semimortos, de forma que se transforme num jardim de bênçãos para o futuro.
E silenciou, arquejante.
Somente se ouviam entre os gemidos, as onomatopeias da Natureza compadecida.
Krishna escutou-a e enfrentou Indra, o invejoso e temerário, que fugiu envergonhado para além das nuvens dos céus, permitindo que flechas de luz descessem sobre a aldeia vencida e triste, vestindo-a de claridade.
A partir daquele momento, todas as dores da Terra foram se transformando em rosais e festões de primavera eterna, a fim de que um Rei, que é o maior de todos os reis, um Deus que supera todos os outros deuses, aplacasse a crueldade onde surgisse e uma doce esperança nunca abandonasse aqueles que amam e confiam, deixando de ser desventurados.
O monstro da guerra, surpreendido, tentou fugir, ressurgindo, aqui e ali, todavia, a partir de então, a aldeia dos corações humanos ficou em harmonia, instalando-se um reino diferente que nunca mais desaparecerá do mundo.
Esse Rei Triunfante deu a Sua vida por todas as vidas, e o Seu canto de perdão elevou a humanidade aos Cimos anelados, superando reinos e principados, por entender-se para sempre o infinito da Imortalidade. 
Ei-lO novamente cantando o sermão da paz e da renovação da vida, quando parecia estar esquecido!

Rabindranath Tagore - Divaldo Pereira Franco,

Receita do bem viver

Um dos graves problemas da Humanidade é o desgosto pela vida. Em muitas criaturas, nota-se um descaso por esse tesouro.
A prova cabal é o número crescente de suicídios em todas as camadas sociais, de ambos os sexos e nas mais variadas idades.
Seria muito importante se começássemos a olhar para a vida com outros olhos. Se pensássemos, todos os dias, que, apesar das inúmeras dificuldades que atravessamos, muitos Espíritos desencarnados gostariam de estar em nosso lugar, aqui, na carne, usufruindo das bênçãos da existência física.
Melhor ainda se seguíssemos a extraordinária receita dos bebês, para amar e viver bem cada minuto desta vida.
Primeiro - acordar cantando como as aves que saúdam o novo dia sempre em festa. Não vale chorar nem acordar a casa toda.
Segundo – espreguiçar-se bastante, antes de se levantar da cama. Normalmente, acordamos em sobressalto, pulamos da cama e nos envolvemos com as tarefas, sem ao menos gozar desse prazer de se alongar, esticar, sentir as pernas, os braços, o corpo todo.
Terceiro – pegar todo dia o solzinho da manhã, de preferência acordando mais cedo para uma caminhada sem pressa. Uma caminhada que não vise somente ao exercício recomendado pelo médico, mas andar e respirar com vagar o ar da manhã que se espreguiça.
Uma caminhada onde os nossos olhos se encham com a radiosidade do sol que desponta e das flores que se abrem, nas praças, lançando perfumes.
Quarto - mostrar para quem amamos que eles são muito importantes para nós. Estender os braços, abraçar, sentir o calor do outro e dizer com todas as letras: Bom dia!
Quinto - pedir colinho, sempre que possível. Quantas vezes nos sentimos carentes, isolados e não nos encorajamos a pedir ao nosso amor: Abrace-me. Beije-me. Preciso de você. E, é claro, não esquecer que às vezes, precisamos dar colinho também.
 Sexto- não se importar com as pessoas que não gostam de criança, de flor e de nós. Não se permitir a mágoa. Elas têm o direito de não gostar de nós, o que não quer dizer que não sejam criaturas boas, úteis a outras tantas pessoas que nos amam.
Sétimo – fazer primeiro, para receber depois, muito dengo e carinho. Não esperar o dia dos namorados, do aniversário, da criança, para demonstrar atenção. Todo dia é um dia especial para se comemorar o amor. Que tal hoje?
Oitavo - dar atenção a todos os que se aproximam de nós, mesmo àqueles a quem acabamos de conhecer. Toda criatura traz em si um potencial positivo que nos cabe descobrir e cultivar.
Nono - adorar ouvir o que as pessoas que a gente ama falam e respeitar o que fazem.
E, finalmente, sorrir para todos e para a gente mesmo. Rir muito, todos os dias, sempre que não tiver um justo motivo para chorar...
A vida é um poema de amor e beleza esperando por nós. É um patrimônio por demais precioso para ser desprezado, não importando as circunstâncias ou as dores.

Pense que a vida que você desfruta é o hálito do Pai Criador em sua soberana manifestação de amor por você.

 Redação do Momento Espírita, com base no texto Receita do nenê, de Angela Moura e no verbete Vida, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis- Divaldo
Pereira Franco

Cura do Mal

Quando Jesus nos ensinou a perdoar, concedeu-nos o máximo de poder imunológico para frustrar o contágio do ódio e do desequilíbrio, em nosso relacionamento recíproco.Perdoa a quem te persegue ou calunia, no veículo do silêncio, e situarás o agressor, na cela íntima do arrependimento, na qual se lhe transformarão os sentimentos para a cura espiritual que se lhe faz precisa.
Perdoa, sem comentários, a quem te ofende e a breve tempo, te conscientizarás dos males que evitaste e das esperanças com que renovaste muitos dos corações que te partilham a vida.
Se alguém te feriu, perdoa e silencia.
Se alguém te prejudicou, silencia e perdoa sempre.
Quando todos nós praticarmos o perdão que o Cristo nos legou, teremos afastado do mundo as calamidades da própria guerra, que, na essência, é a cristalização do mal que nos induz a apoiar, voluntária ou involuntariamente, o extermínio de milhões de pessoas.
Emmanuel- Francisco Cândido Xavier

sábado, 24 de agosto de 2013

Qual é o teor da sua energia?

A mediunidade faz parte da natureza. Todos somos médiuns, uns mais, outros menos desenvolvidos, e trocamos energias uns com os outros.
Com umas você sente prazer enorme em conversar, com outras você antipatiza, quer vê-las pelas costas. Isso não é apenas um capricho seu, mas um reflexo das energias que elas irradiam e você capta.
Existem pessoas nutritivas e pessoas sugadoras.
Independentes. Cuidam de si, assumem suas próprias necessidades, evitam descarregar seus problemas nos outros, procuram ganhar seu próprio dinheiro.
Generosas. Dão os bens que não vão mais utilizar, cooperam com as obras de cunho social. Estão sempre se renovando.
Confiantes em si. Estudam as experiências alheias, mas na hora de decidir não perguntam aos outros o que fazer.
Otimistas. Em todos os acontecimentos olham os lados positivos. Nunca fazem drama de nada.
Respeitosas. Nunca invadem o espaço de ninguém. Aceitam os outros como são sem desejar muda-los.
As sugadoras são:
Vítimas Sofredoras. Quando lhes acontece uma coisa boa, ficam logo esperando uma coisa ruim. Culpam o governo, a sociedade, as pessoas por suas dificuldades.
Dependentes. Nunca fazem nada sozinhas. Acham tudo difícil. Sentem-se incapazes.
Indecisas. Não têm opinião própria. Só fazem o que os outros dizem.
Depressivas. Jamais falam do que já têm, só do que ainda lhes falta. Estão sempre querendo atenção especial das pessoas e revoltam-se quando não são atendidas.
Inseguras. Apegam-se a tudo e a todos. Têm medo das mudanças, do novo e do futuro. São ansiosas e dramáticas. Vêem o lado pessimista dos fatos.
Quando você capta energia de pessoa nutritiva, sente-se muito bem. Mas se de repente sente o corpo pesado, boceja, fica deprimida, triste, com dor de cabeça ou enjôo, provavelmente absorveu as energias de uma pessoa sugadora.
Nesse caso, vá para um lugar sossegado e faça o seguinte exercício:
Feche os olhos e pergunte mentalmente de onde vêm essas energias. O rosto da pessoa aparecerá em sua memória. Então, imagine que você está dentro de sua pele e diga com firmeza:
- Eu não quero nada de você... O que é seu é seu. O que é meu é meu. Fico com minha energia. O resto vai sair agora, não quero isso para mim.
Sentirá imediatamente grande alívio. Contudo, se você se sente rejeitada pelas pessoas, está na hora de observar quais as energias que você irradia. Elas são responsáveis por tudo que você atrai em sua vida.
Pense nisso.
Zíbia Gasparetto

Sala de espera

Em média, ficamos mais tempo na Terra ou no Além?Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. A população desencarnada é bem maior, perto de 20 bilhões. 
Não estão equivocados os confrades que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.

-Richard Simonetti-

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aspectos Psicológicos do Reecarnante

Informa Allan Kardec LE-qst 339 que o momento da encarnação é seguido de um estado de perturbação mais ou menos longo. Esta perturbação, algumas vezes bastante dolorosa, tem início quando da redução do perispírito e vai prolongando-se até ao nascimento, quando o grau de inconsciência atinge o apogeu. A partir do nascimento o reencarnante vai recobrando a lucidez à medida que a as células do sistema nervoso vão se amadurecendo. O grau e intensidade da perturbação depende de 3 fatores:

a) Período de Gestação:
- A perturbação vai aumentando à medida que a gestação se prolonga, sendo menor no início e máxima ao término da gravidez;

b) Evolução do Reencarnante:
- A reencarnação de Espíritos superiores acompanha-se de um estado de perturbação mais discreto e mais tardio. Os Espíritos mais inferiorizados, desde as primeiras horas da gestação mergulham-se em estado profundo de perturbação;

c) Estado Emocional dos Pais: 
- Diz André Luiz que, na gestação, há uma "enxertia mental". Os pensamentos dos pais, especialmente da mãe, se misturam com os pensamentos do reencarnante, havendo uma profunda troca de emoções e sensações.Mães ansiosas, deprimidas, queixosas, podem transmitir essas vibrações para o Espírito do feto, agravando o seu sofrimento e a sua angústia. Por outro lado, mães tranquilas, calmas, otimistas, contribuem sensivelmente para o estado de equilíbrio do feto, transfundindo-lhe coragem, fé e esperança. 
Há registros na literatura espírita de Espíritos que abandonaram o útero materno em função da carga de emoções doentias recebidas da mãe, o que configura uma forma de aborto que André Luiz denomina de Aborto Inconsciente. Manoel Philomeno de Miranda [Temas da Vida e da Morte] informa que o reencarnante registra todos os estados familiares, todos os conflitos domésticos e isso poderá, muitas vezes, ser causa de uma infinidade de problemas emocionais ou físicos na futura criança, como enurese noturna, irritabilidade constante, insegurança, etc.
Dos Pais:
- Da mesma forma que o filho recebe da futura mãe os pensamentos e seus conteúdos emocionais, a mãe capta de uma forma mais evidente as vibrações emitidas pelo feto. André Luiz informa que a gestante é "uma criatura hipnotizada a longo prazo", exatamete porque traz seu campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do reencarnante.
Funciona a mãe como um "exaustor de fluidos" e terá, consequentemente, uma alteração profunda em seu cosmo psíquico. Algumas se enchem de entusiasmo e bem estar. Mulheres, às vezes ansiosas, que se equilibram durante a gestação ; sentem-se bem, tranqüilas, em função de uma carga emotiva sadia ou afim que está vindo do filho.
Em outras oportunidades ocorre o inverso. Durante a gravidez, a mulher torna-se deprimida, tensa, há um decréscimo da vivacidade mental, um torpor intelectual, extravagâncias. Pode ser em função de vibrações pouco sadias ou de um Espírito que foi um desafeto do passado. O futuro pai pode também sofrer alterações em seu campo mental em função da presença de um novo Espírito em seu lar.
Às vezes, vê-se possuído de terrível ciúme e passa a encher a mulher de atenção e carinho. Outras vezes, torna-se arredio, agressivo, deprimido. São vibrações de um Espírito ligado a ele por um passado feliz ou infeliz que agora retorna para prosseguir em sua marcha evolutiva, fortalecendo a amizade, se esta já existe, e desfazendo mágoas e desentendimentos se eles ocorreram.

Bibliografia
A Gênese - Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
Espírito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
Evoluçào em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
Painéis da Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
Temas da Vida e da Morte - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora

www.forumespirita.net

Fases da encarnação

Não existem duas encarnações iguais, mas podemos, didaticamente, separar em fases, jamais estanques, os momentos sucessivos que acompanham o mergulho do Espírito na carne.
 André Luiz em Missionários da Luz estuda a reencarnação de Segismundo mostrando-nos como se desenvolve uma encarnação do tipo semi-voluntária.

1ª Fase: Planejamento encarnatório:
- Esta fase desenvolve-se no plano espiritual, onde o reencarnante ao lado de seus mentores vai planejar a sua futura encarnação. Lembra Kardec que são planejados apenas os grandes lances da existência, aqueles que podem realmente influir no destino da criatura.
O casamento, os filhos, a profissão, o tempo médio de vida na Terra e as principais doenças cármicas são nessa fase bem determinados. Mostra também André Luiz que detalhes mais importantes do futuro corpo podem ser determinados nesse período. São os mapas cromossômicos, descritos pelo autor, que traduzem a herança genética do pai e da mãe e que irão determinar as características hereditárias do reencarnante.

2ª Fase: Contato fluídico com os pais:
- É a fase em que o reencarnante, em contato mais íntimo com os futuros pais, vai preparando-se para a nova existência. André Luiz diz que é uma fase importante, onde o Espírito mantém-se em processo de ligação fluídica direta com os pais. A medida que se intensifica semelhante aproximação, o reencarnante vai perdendo os pontos de contato com a esfera espiritual. Hernani Guimarães Andrade compara essa fase com o prelúdio da morte: aqueles indivíduos que, no fim da vida, sentem fugir-lhes o vigor físico. Consiste, segundo ele, de um processo de "enfraquecimento perispiritual".

3ª Fase: Ligação do Espírito à matéria:
a) Redução Perispiritual: 
- Através de um processo magnético automático ou dirigido por técnicos especializados, o Espírito passa a sofrer uma redução de corpo espiritual, por uma redução dos espaços intermoleculares. Perde "matéria psi", e atingindo uma pequena dimensão (no caso de Segismundo, o tamanho de uma criança recém-nascida) vai ser acoplado ao centro genésico da mãe. Jorge Andréa acredita que a redução perispiritual será tanto mais intensa quanto mais involuído for o Espírito reencarnante;

b) Seleção do Espermatozóide: 
- Acoplado ao centro genésico da futura mãe, o reencarnante miniaturizado aguarda a relação sexual para desencadear a reencarnação propriamente dita.
Após a explosão dos espermatozóides, liberados na relação sexual, um deles será "escolhido" e devidamente magnetizado para vencer a corrida e alcançar a trompa de Falópio onde está o óvulo. Essa magnetização do espermatozóide que deverá vencer a corrida é, muitas vezes, feita por técnicos da espiritualidade que selecionam o gameta que traz a carga genética apropriada, de acordo com os mapas cromossômicos, delineados anteriormente. Quando o reencarnante, pelo seu passado, não faz jus a uma equipe especializada, o processo se desenvolve segundo os princípios da sintonia magnética. O perispírito do reencarnante, por sintonia, atrai o espermatozóide que melhor se adapte às suas necessidades evolutivas;
c ) Fecundação:-
0 gameta masculino ao alcançar o terço superior da Trompa de Falópio vai encontrar o óvulo e fecundá-lo. Nesse exato momento, o Espírito reencarnante que se encontra ajustado ao aparelho genital, liga-se magneticamente à célula ovo, não podendo mais ser substituído por outro Espírito.

4ª Fase: Formação do feto: 
- Inicia-se com a fecundação e vai até o nascimento. Trata-se do período de múltiplas divisões celulares que vão dar origem ao embrião e logo depois ao feto. O reencarnante nesta fase está criando, através de seu perispírito, um campo magnético que vai atuar como molde onde as células físicas irão se ajustando. À semelhança de uma colmeia de abelhas que vai sendo paulatinamente preenchida, o corpo espiritual, como vigoroso modelo, atuará como ímã entre limalhas de ferro dando forma consistente ao futuro corpo físico.
Informa André Luiz que os primeiros 21 dias após a fecundação são de extrema importância para a formação do futuro corpo - época em que estão se formando os órgãos e sistemas - e por esse motivo, a assistência espiritual nessa fase é muito intensa. A gestante não pode afastar-se do corpo, e são proibidas as visitas. Após o 21º dia, reduz-se a vigilância espiritual, que no entanto, continua presente até o final.

5ª Fase: Adaptação à Vida: 
- O processo encarnatório, segundo André Luiz, não se completa ao nascimento, mas apenas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração do reencarnante aos implementos físicos. 
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Tipos de Encarnação

Podemos considerar 3 tipos básicos de encarnação:

1- Encarnação Voluntária: (Livre)
- É apanágio de Espíritos redimidos. Grandes missionários que vêm à Terra em tarefa de valor incontestável. Possuem liberdade de escolha muito grande, pois eles mesmo determinam as tarefas a serem desenvolvidas, o local onde vão nascer, os pais e as diversas situações de sua existência. Muito raras são essas encarnações;
2- Encarnação Semi-Voluntária: (Proposta)
- Leva em conta o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito; mentores estudam seus débitos e méritos, programando, em seguida, os principais acontecimentos da próxima existência na carne, tendo em vista a liquidação ou minoração de dívidas e as possibilidades de progresso. Mas isto não é imposto, podendo o indivíduo discutir certas questões e propor alterações, que serão aceitas ou não. É a modalidade de muitos de nós, dotados de suficiente acuidade mental no espaço para discernir o que é interesse genuíno e o que é ilusão, na vida terrena;
3- Encarnação Compulsória:
- É aquela que colhe o Espírito sem prévia concordância dele e até sem o seu conhecimento. É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise lúcida da situação ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha. É uma imposição feita pela Lei para atender a casos cuja recuperação exige longas expiações. Os arranjos reencarnatórios são feitos por entidades amigas de condição evolutiva superior que preparam todos os detalhes daquela nova existência.
O processo de reencarnação compulsória, na realidade, dispensa a atuação direta de técnicos da espiritualidade. Tudo pode desenrolar-se naturalmente, obedecendo aos impositivos do automatismo que rege a encarnação dos seres.
 Evolução em Dois Mundos-cap XIX] André Luíz diz:
"Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões, padecendo monoideísmo tiranizante, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade."
Importa, entretanto, considerar que, mesmo nesses casos, a entidade reencarnante sofre supervisão atenta, mesmo que a distância, de Espíritos superiores, responsáveis pelo destino da Terra. A esse respeito Manoel Philomeno de Miranda Painéis da Obsessão esclarece:
Cada criatura recebe de acordo com as necessidades da própria evolução.
Merece todavia, considerar que existência alguma se encontra ao azar, distante de carinhosa ajuda e de socorros providenciais. Da mesma forma que a faixa mais larga da reencarnações ocorre através de fenômenos automatistas, numa programática coletiva, esta não se dá sem que os superiores encarregados dos renascimentos, na Terra, tomem cuidadoso conhecimento."

Com relação aos Espíritos vinculados ao planeta Terra, informa-nos André Luiz, que a maioria deles reencarna-se de forma compulsória.

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Surra de bíblia

"Lutando no tratamento de 4 irmãs obsidiadas, José e Chico Xavier gastaram alguns meses até que surgisse a cura completa. No princípio, porém, da tarefa assistencial houve uma noite em que José foi obrigado a viajar em serviço da sua profissão de seleiro. Mudara-se para Pedro Leopoldo um homem bom e rústico, de nome Manuel, que o povo dizia muito experimentado em doutrinar espíritos das trevas. O irmão do Chico não hesitou e resolveu visitá-lo, pedindo cooperação. Necessitava ausentar-se, mas o socorro às doentes não deveria ser interrompido. "Seu" Manoel aceitou o convite e, na hora aprazada, compareceu ao "Centro Espírita Luiz Gonzaga", com uma Bíblia antiga sob o braço direito. A sessão começou eficiente e pacífica.Como de outras vezes, depois das preces e instruções de abertura, o Chico seria o médium para a doutrinação dos obsessores. Um dos espíritos amigos incorporou-se, por intermédio dele, fornecendo a precisa orientação e disse ao "seu" Manuel entre outras coisas: - Meu amigo, quando o perseguidor infeliz apossar-se do médium, aplique o Evangelho com veemência. - Pois não, - respondeu o diretor muito calmo, - a vossa ordem será obedecida. E quando a primeira das entidades perturbadas assenhoreou o aparelho mediúnico, exigindo assistência evangelizante, "seu" Manuel tomou a Bíblia de grande formato e bateu, com ela, muitas vezes, sobre o crânio do Chico, exclamando, irritadiço: - Tome Evangelho! Tome Evangelho!... O obsessor, sob a influência de benfeitores espirituais da casa, afastou-se, de imediato, e a sessão foi encerrada. Mas o Chico sofreu intensa torção no pescoço e esteve seis dias de cama para curar o torcicolo doloroso. E, ainda hoje, ele afirma satisfeito que será talvez das poucas pessoas do mundo que terão tomado "uma surra de Bíblia"...

Lindos casos de Chico Xavier

A água da paz

Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico, acesas discussões. É, não é. Viu, não viu. E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido. Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito. Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe: - Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz. O Médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada. Ao fim de duas semanas, comunicou à genitora desencarnada o fracasso da busca. Dona Maria sorriu e informou: - Não precisa viajar em semelhante procura. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. A Água da Paz pode ser a água do pote. Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua. O Médium baixou então, os olhos, desapontado. Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.

Lindos casos de Chico Xavier

Solidão aparente

Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico. Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar. O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos. José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a freqüência ao grupo, pelo menos, por alguns meses. Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se. Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse: - Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço. - Continuar como? Não temos freqüentadores... - E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho. Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta. Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel. Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho... E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras.
 Lindos casos de Chico Xavier

sábado, 17 de agosto de 2013

A fatalidade da morte

TUDO DA VIDA
Dor alguma é comparável àquela que surge após a desencarnação de um ente querido. Ceifando a alegria de viver de quem fica no corpo, assinala profundamente os sentimentos de amor, deixando vigorosas marcas no campo emocional.
A morte, no entanto, é uma fatalidade inevitável e todos aqueles que se encontram vivos no corpo, em momento próprio dele serão arrebatados.
Reflexiona em torno da vida e da morte.
Não serás exceção ante o inexorável fenômeno da desencarnação. Dedica alguns minutos diários para pensar na transitoriedade da vida física.
Nunca te rebeles com a presença da morte em teu caminho evolutivo.
Voltarás a relacionar-se com aqueles que fazem parte da tua agenda de afetividade. Eles não desaparecerão do teu círculo, porquanto estão inscritos como membros da TUA FAMÍLIA ESPIRITUAL. Por isso não se encontram ao teu lado por acaso, por circunstância não prevista pela Divindade.
Quanto mais estejas iluminado, melhor poderá ajudar e libertar os teus afetos que, por qualquer razão, permaneçam na escuridão de si mesmos, na perturbação defluente das paixões e dos enganos a que se permitiram.
Desse modo, tenha em mente que a morte é um instrumento de vida e jamais de extermínio, como alguns infelizmente a consideram.
Toda a Doutrina de Jesus, rica de amor e de sabedoria PERDERIA O SEU SENTIDO e o seu profundo significado psicológico se tendo ocorrido a Sua morte não houvesse, logo depois, a Sua gloriosa ressurreição.
VIVE, confiante em Deus, e cresce espiritualmente, a fim de que, no momento de tua morte, logo comece a ressurreição em triunfo.

|Libertação do Sofrimento - Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Consequências de um Suícidio

Luz Da Existencia Kardecista

Muitas são as consequências para os que atentam contra própria vida, porém as mesmas são variáveis para cada espírito, pois há de se levar em conta os motivos do crime e as condições utilizadas para praticá-lo. Em comum, as consequências para os suicidas, são os sofrimentos provocados por ele mesmo.
Um suicida no plano espiritual torna-se escravo da própria consciência e é acometido por um grande sentimento de culpa, o que lhe causa dor, portanto, aqueles que se suicidam pensando em colocar fim no próprio sofrimento enganam-se, pois após o desencarne passam por grandes dificuldades causadas por seu ato criminoso e posteriormente tem de voltar à vida terrena para passar pelas mesmas provações que os fizeram sucumbir.
Como o desencarne de um suicida acontece de forma violenta, o perispírito permanece lesionado, causando um grande desajuste no espírito. Na maioria dos casos é necessário submetê-lo a uma reencarnação compulsória para reajustar sua organização espiritual, tendo de estagiar em corpos físicos atrofiados, o que pode explicar alguns casos de crianças que nascem em estado de completa idiotia ou deficiência física.
Tudo depende de onde está a lesão no perispírito. Por exemplo, um suicida que desencarnou disparando uma arma de fogo contra o crânio, pode retornar à matéria portando uma deficiência mental, correspondente a região comprometida pelo projétil. Se a lesão acometeu uma parte do cérebro responsável pela fala, a criança nasce muda, se lesionou o nervo óptico, pode nascer cega e assim por diante.
Se o suicida desencarnou enforcando-se, é natural renascer com a vértebra fraturada, se ingeriu substâncias químicas, terá seu aparelho digestivo comprometido. Todas essas provações causam ao suicida muito sofrimento.
Quando o suicídio é acompanhado de um homicídio, as consequências são ainda maiores. Também não é raro o suicídio comprometer a reencarnação de outros espíritos, como por exemplo, os familiares que ficam em dificuldade. Tudo isso são agravantes ao espírito imprudente.
Mas como dissemos anteriormente, as consequências dependem dos fatores determinantes, pois não há efeito sem causa.

Blog Espiritismo em Cristo

Cirurgia Espiritual

Como você analisa a cirurgia espiritual nas casas espíritas?

Raul Teixeira: "Quando falamos em cirurgias espirituais, temos que destacar aquilo que os Espíritos fazem e de que, muitas vezes, não temos consciência. Eles trabalham no campo do perispírito, utilizando-se dos recursos fluídicos do mundo espiritual e do poder mediúnico que a casa tem, em função do seu corpo de médiuns, e que nem ficamos sabendo. Quando passamos a saber, costumamos fazer em torno disso um verdadeiro carnaval. Então, surgem celeumas, discrepâncias, desentendimentos, jogos de interesse e cerimoniais plenamente desnecessários para o trabalho em questão.
Quando se tratar de cirurgias com utilização de instrumentos de perfuração ou corte, a casa espírita deverá todo cuidado possível porque essa não é a proposta da Doutrina Espírita. Com todo respeito devido aos médiuns curadores que utilizam as facas, canivetes, bisturis, serras, agulhas, etc, cumpre saibamos que não é essa a finalidade de um centro espírita, evitando, sempre que possível, semelhantes práticas em nossas instituições. Perfurações, cortes, extirpações de órgãos e tudo o mais nessa órbita são da alçada da medicina humana, e devemos respeito aos facultativos, respeito à ciência.
Temos à nossa disposição a fluidoterapia, que é uma forma de tratamento que os Espíritos nos ensinaram, conforme as referências de Allan Kardec, no cap. XIV, itens 32 e 33, de A Gênese, o que deve ser observado e realizado com profunda unção, identificando os princípios da fluidoterapia com as perfeitas leis da natureza.
Há, contudo, médiuns com possibilidade de realizar essas atividades de cura espiritual, sem que pertençam a centro espírita algum, mas quando pertencem, é comum haver muita indisciplina em torno desse tipo de atividade, porquanto são raros os dirigentes que não se põem extasiados diante dessa expressão mediúnica, passando a devotar aos médiuns uma perigosa veneração e por isso se sentem desencorajados de lhes chamar a atenção para a indispensável vigilância e a urgente renovação, enquanto atuam nos labores do bem ao próximo.
Quanto aos receituários, os Espíritos (segundo O Livro dos Médiuns) trabalham com o laboratório do mundo invisível. Diz Allan Kardec que os Espíritos não têm nenhuma pretensão de competir com os farmacêuticos e inventores de reconstituintes da Terra (O Livro dos Médiuns, cap. VIII, questão 13.ª, nota de Kardec), o que nos permite entender que o trabalho de lidar com as dificuldades da saúde humana, de tratá-la e medicá-la pertence à humana medicina.

-fonte: site O Consolador-

----- COMENTÁRIO -----

Muitas pessoas buscam a cirurgia espiritual como um método de cura alternativo, outros como uma última esperança, uns com fé outros com descrença, mas é importante que tenhamos a seguinte consciência: todos que buscarem o tratamento espiritual apenas serão atendidos dentro de seus merecimentos e necessidade; por isso alguns são curados, outros melhoram e outros não sentem diferença.

A lei da vida pede que em determinados casos o processo libertador continue. Existe, para muitos, a necessidade de expiar e deixar na carne as responsabilidades de outras existências.

Por Raul Teixeira

fonte: site Bom Espírito-

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Encarnar no corpo de homem ou de mulher?

O espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta: “sim, pouco importa ao espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.”
Os espíritos não encontram nenhuma dificuldade para encarnar, ora em corpo de homem ora em corpo de mulher, em obediência ao fenómeno natural do processo reencarnatório. Não há obstáculo nenhum para o espírito tomar o corpo de homem ou corpo de mulher. É a lei natural que se cumpre para todos os espíritos no universo. Assim determina a lei magnânima de Deus, que orienta todos os espíritos (em todas as épocas da humanidade), a fim de exercitar e assimilar tudo que as sagradas funções dos dois sexos oferecem no campo do desenvolvimento e aprimoramento das potencialidades do espírito. Há necessidade de todo o espírito aprender tanto as funções da masculinidade e da feminilidade, o que provocará mudanças consideráveis e permanentes na sua organização mental, ocorrendo fenómenos os mais estranhos e complexos na personalidade do espírito no percurso dos séculos. Reencarnar torna-se fácil, graças à ajuda amorosa, à protecção segura e à coordenação sábia dos benfeitores espirituais. Após a retomada de novos corpos a experiência na vida humana correrá por conta do livre arbítrio de cada espírito. Cada um receberá uma existência de lutas e provações, dificuldades e facilidades, tudo condicionado às suas acções em vidas anteriores, no uso de seu próprio livre arbítrio. A pergunta que nós, estudiosos do espiritismo, devemos fazer será esta: como está a condição íntima do espírito reencarnado: sua vida mental? Os sentimentos? Desejos? Emoções? Instinto sexual? Paixões? Frustrações? Timidez? Remorsos? Consciência culpada? Os erros de amor sexual? Os adultérios praticados em vidas passadas? Os reflexos psíquicos de vidas passadas estão bem fortes e poderosos no inconsciente de cada espírito.
Reencarnar em corpo de homem é muito natural. Difícil mesmo será ser homem em espírito com suficientes características psíquicas masculinas guardadas na estrutura mental: ser marido fiel, ser parceiro sexual sincero, ser companheiro ideal, ser pai responsável e educador, ser irmão, ser amoroso, ser gentil, ser respeitoso com as qualidades e defeitos morais da companheira, ser amigo, ser humano, ser bom gerente da família.
Reencarnar em corpo de mulher é muito natural. Difícil mesmo será ser mulher em espírito com bastantes características psíquicas femininas guardadas na estrutura mental: ser esposa fiel, ser parceira sexual sincera, ser companheira ideal, ser mãe responsável e educadora, ser irmã, ser amorosa, ser delicada, ser respeitosa com as qualidades e defeitos do marido, ser amiga, ser humana, ser boa gerente da casa e da família.
Observemos com a razão iluminada pela fé raciocinada que as qualidades no homem e na mulher não são oferecidas pelo corpo físico (ele somente determina as funções especificas para actuação do espírito). Na verdade, são manifestações psicossexuais provenientes da mente do espírito reencarnado que assume corpo de homem ou de mulher. O sexo é muito mais mental, muito mais psicológico, em cada pessoa, pois é o próprio espírito que expõe seus recursos psíquicos adquiridos nas lutas e trabalhos através das sucessivas reencarnações nos séculos e milénios…..
O novo corpo adquirido pelo espírito ao reencarnar não acrescentará nada de novo em sua vida mental: somente sinaliza a especificidade de seus trabalhos no mundo, na união conjugal, na família e na sociedade. Os recursos psíquicos da mente em cada espírito é que determinarão como será usado o seu livre arbítrio, o seu instinto sexual, o seu desejo sexual, o seu amor sexual, a sua conduta afectivo-sexual…..
O corpo físico de homem e de mulher é simplesmente o maravilhoso e extraordinário instrumento para o espírito realizar suas actividades na vida corpórea. A actuação na vida corpórea dependerá exclusivamente dos recursos de seu mundo mental para “ser homem” e “ ser mulher”.

Fonte:Homossexualidade,reencarnação e vida mental
Por Ana Rodrigues

domingo, 11 de agosto de 2013

Psicografia De Uma Jovem Suicida

“O egoísmo traz em si seu próprio castigo" Léon Denis - Livro "Depois da Morte"Como aluna da USP, me sentia uma pessoa privilegiada e vencedora.
Tinha um grupo grande e amigos que me incensava a vaidade, e que em festas sucessivas me levava às primeiras experiências com LSD.
Como eu passava longo tempo fora do lar, com justificativa de estudo em grupo, meus pais nunca se deram conta do meu vício. Mergulhei durante um ano em secretas viagens alucinatórias. Era usar o ácido e os rostos se deformavam. Via flores gigantes, pássaros coloridos de plumagens belas e, às vezes, caras tortas, deformadas e contorcidas. Era a pior face do vício.
Surgiu então, em meu caminho, um novo colega, o tipo careta, bonzinho, ajuizado. A atração que sentimos foi muito forte e, embora sabendo que eu era desajustada, apoiava-me e impedia-me, às vezes, de participar de cenas.
Como eu não me dispunha de mudar de vez, e a trocar de companhias, ele terminou o namoro às vésperas de um feriado longo. Chorei muito.
Esperava que ele retornasse pela força do nosso amor. Viajei com a turma para Guarujá, mais para desforrar a viagem que ele fizera para o interior, onde morava antiga namorada dele.
Minha família se preocupou com minha depressão. Ignorava que o rompimento era por eu não romper com as drogas. Na praia mergulhei fundo em bebida alcoólicas e LSD.
Uma tarde, no apartamento, todos viajando, cada um a seu modo, vi um “anjo” que me chamava na janela.
Comecei a gritar eufórica. Os amigos me seguravam, mas me desvencilhei deles e mergulhei solta no espaço.
Não havia anjo, havia ácido no meu cérebro.
Tudo isso ocorreu em 1970. Meu namorado soube depois. Ele foi acusado de ser o culpado do meu suicídio.
Todos queriam salvar a própria pele e diagnosticaram como forte depressão o que era alucinação.
Ele aceitou a situação sem se defender e manchar o meu nome. Fiquei como a pobre coitadinha e não como uma irresponsável que não soube agradecer tudo de grandioso que recebeu em oportunidades da vida.
Sofri muito no Plano Espiritual. Monstros me acompanhavam, seres em decomposição, cheiro fétido envolvia em gases peçonhentos tudo que me cercava.
Quando amparada pelo meu pai, que sofrera um enfarte e viera para o Plano Espiritual, oito anos depois da minha partida, me reajustei, e a grande verdade veio à tona.
Me dirijo aos jovens. Minha família está bem, mas muitos jovens como eu estão dando os primeiros passos na estrada do auto-extermínio.
Detenham-se enquanto podem recuar. A realidade da vida é bela, e vocês não terão como vivê-la se drogando.
Detenham os passos nessa senda destruidora, nessa fogueira que queima nossa saúde, nossos sonhos, nossas vidas.
Vida, sempre!

Drogas, não!

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sábado, 10 de agosto de 2013

“O Umbral”

Umbral - Nome atribuído a uma localidade do chamado “astral inferior”, onde se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus. Em geral …
► suicidas,
► homicidas,
► almas desajustadas
► e cometedoras de graves delitos.
Sua descrição não foge muito as descrições dantescas do inferno. E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno católico.
O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de seu suicídio ou de seus crimes. Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa guerra psicológica fora de nossa compreensão.
Muitas vezes sente fome ou sede insuportáveis, as vezes por anos seguidos.
Sente frio ou calor inenarráveis.
E muito freqüentemente sentem o seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado de putrefação.

O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos, como um lugar de extremo sofrimento, “de choro e ranger de dentes”. Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnado. Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra , e sua descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem. Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde existem essas características básicas e para onde os espíritos inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e infrações.

Autismo

Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “O AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.

OBSERVAÇÃO DE DIVALDO FRANCO:
 Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizóides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; Você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; Nós te amamos muito; etc.

Fonte:Os amigos Espíritas

Gestação na visão espírita

O Espírito a ser incorporado a um feto, já muito antes do evento da concepção já está predestinado a sua missão no seio daquela família, muitas vezes ele sabe por instinto, por sua evolução, outras vezes não sabe e nem imagina qual será seu destino, isso depende muito do esclarecimento que seu espírito tem, também depende da necessidade de que ele tenha esta informação de maneira prévia por um bem que isso possa causar.Esta informação nunca é dada ao espírito por simples curiosidade, mas sempre por motivos claros e muito importantes, motivos estes que vão ser benéficos a ele em sua nova passagem de volta.
Primeiro Mês
No primeiro mês o espírito já está ligado ao feto por um fio muito fino, sua consistência é pura energia, nesta hora ele começa a sentir um torpor, uma certa sonolência.Ele ainda tem a consciência da vida espiritual mas já se sente deslocado, afastando-se.
Para pensar fica mais difícil, o fio que os une fica mais grosso, no final do primeiro mês ele já tem mais ou menos dois milímetros de diâmetro.O espírito experimenta a confusão mental, seu corpo imaterial está se ligando firmemente a um corpo material que ainda não está totalmente formado.
Seu perispírito começa a tomar a forma de um feto em desenvolvimento, diminui de tamanho.
Nesta hora o espírito esta morrendo para o plano espiritual e nascendo para o plano material.
O contato da matéria espiritual e do feto causa um endurecimento na forma de pensar, fica valendo mais a dinâmica do pequeno cérebro que ali esta se formando.
Segundo Mês
Ainda com um mínimo de consciência o espírito procura um contato com seus futuros pais, tenta participar de sonhos durante a noite, tenta uma aproximação, tem vontade de se revelar e pedir a seus pais que o aceitem, sente ansiedade.
Sua espiritualidade, seu humor, seu bem estar está ligado a mãe, quando a mãe está nervosa, triste ou cansada, o feto mesmo com dois meses sente.
Além de sentir como sua mãe está ele já tem uma pré visualização do caráter e dos valores de vida de sua futura mãe, sabe do seu intimo, de seus pensamentos mais profundos.
Neste momento o pequeno cérebro do bebê ainda não está pronto para receber a personalidade que o espírito carrega consigo.
Mas ao mesmo tempo milhões de transmissores no cérebro, neurônios já vão se formando, pouco a pouco vão guardando e recebendo informações de sua nova personalidade.
Terceiro Mês
O cordão que une o espírito ao feto já é mais grosso, na mesma espessura do cordão umbilical, só que de pura energia.É uma energia fluídica, ela tem ação no plano espiritual, sua consistência é como a luz, foi gerada com o ato de uma nova vida, sua origem é o espaço, o Universo, é de Deus.
Este cordão liga o feto ao espírito serve como um elo de ligação, uma transmissão, nesta hora o espírito fica sempre próximo a mãe, ao seu lado.
Se a mãe tem problemas de aceitação da nova gestação, ou problemas de relacionamento com seu parceiro, ela envia energias ao feto sob a forma negativa, estas energias são perigosas e podem prejudicar o feto na formação.O espírito sente nos mínimos detalhes os sentimentos da Mãe e do Pai com relação a sua aceitação.
Quarto Mês
Há esta hora o espírito que está ligado ao feto está completamente adormecido para vida espiritual.
Começa a ter uma vida intrauterina, ele brinca, se mexe, sua ação é como a de um bebê em formação, às vezes este período se dá no terceiro mês.
Suas lembranças de vidas passadas e da vida espiritual são transferidas ao perispírito, por sua vez ao corpo material, estas lembranças ficam no subconsciente adormecidas.
No pequeno cérebro fica gravado vagas lembranças, as coisas que o espírito sabe, que aprendeu de vidas passadas, suas experiências como tocar música, situações que marcaram muito, ficam guardadas, de forma que quando ele crescer vai ter mais facilidade ou aptidões ligadas a experiências do espírito.
Se em uma vida passada o espírito foi um músico, o bebê vai ter ao nascer as aptidões para música, se este espírito em uma vida passada faleceu de morte por afogamento, nesta nova vida ele vai ter um trauma natural pela água.
Quinto Mês
Neste mês o espírito já com seu perispírito anexado ao bebê pelo fato de haver a ligação de um cordão de energia entre os dois, faz com que o espírito seja atraído para junto de seu perispírito.Nesta hora o espírito se incorpora de maneira definitiva ao bebê e começa a ter informações vindas do celebro com mais intensidade, carinhos que a mãe faz, vozes, barulhos, tudo isso vai ficando registrado.
O espírito do bebê que já está ali dentro da barriga da mãe, adormecido parcialmente, tem sua consciência do mundo material se instalando gradualmente, a consciência do plano espiritual já ficou guardada.
Usando os neurônios ainda em formação do bebê, ele tem no início dificuldades de raciocínio, nesta hora o espírito já está pensando como um bebê. 
Sexto Mês
No sexto mês em diante o espírito já está completamente em nosso mundo, já reencarnado, daí para frente ele procura se adaptar ao novo corpo que lhe foi dado por Deus.Seus pensamentos são inocentes, as energias estão renovadas e no plano positivo do mundo em que vivemos.
Dessa forma esta nova vida vai ter uma chance de recomeçar do zero em sua nova chance de vida.
O espírito troca a experiência pela inocência.
Com esta inocência, este recomeço lhe é dado a chance de resgatar seus antigos carmas de outras vidas, sem que sinta mágoa e nem ódio de ninguém, muitas vezes um adversário antigo no seu plano de reencarnações está bem próximo, em sua nova família.
Com isso mesmo um inimigo antigo acaba sendo nesta nova vida que está vindo, uma chance de uma reconciliação, uma chance de perdão.
Após um período de adaptação do espírito a plena consciência de que ele vai retornar a vida terrestre, após a ligação do feto com o espírito o pequeno celebro no bebê que está se formando recebe a morada definitiva do espírito. 
A partir daí já estão formados os laços que o prenderão por toda a vida ao seu novo corpo, como o espírito ainda tem impressões de suas vidas passadas em seu intimo, ele demora um pouco a assimilar as novas genialidades que poderá adquirir com a nova encarnação.
Estas genialidades são o caráter de sua Mãe e seu Pai, as virtudes e sentimentos de alegria e tranquilidade, os novos valores que serão adquiridos na educação, o amor que sentirá mesmo estando ainda dentro do útero materno, tudo isto se somará a nova personalidade do espírito que virá a vida material.
Quando existe a rejeição por parte da Mãe, falta também o vinculo no plano espiritual, sentimentos que são contrários a nova vida, geram energias que são negativas ao ambiente intrauterino.
As paredes da placenta recebem estas energias no lado externo, o cordão umbilical que liga a Mãe ao feto transmite estas energias, só que quando elas chegam ao feto são transformadas de imediato pela força da criação em energias boas.
Estas forças são imensas e protegem o feto, a gestação está acontecendo por desígnios de Deus e tem seus motivos que só são entendidos por Deus.
Ninguém neste mundo está autorizado a decidir se uma gestação vai ou não vai chegar ao fim, só em Deus existe o poder de decidir sobre a extinção ou a continuidade de uma nova vida.
Mesmo uma Mãe tendo milhões de motivos materiais e terrenos, como falta de emprego, falta de dinheiro para sustentar um filho, falta de um companheiro, mesmo nos mais pobres dos lares ou nos mais ricos, a ninguém é dado o direito de exterminar com uma vida.
Sétimo Mês
No sétimo mês de gestação o celebro do bebê ainda em desenvolvimento final não está preparado para receber a consciência e a personalidade do seu espírito, estas funções ainda ficam como que adormecidas.
Também sente sua individualidade e seu modo de pensar adormecido, o bebê está restrito ainda aos primeiros instintos humanos, fome, dor, sono, alegria, tristeza, os movimentos do bebê são involuntários e sem coordenação motora.
A verdadeira personalidade que está estampada no intimo do espírito só aparece entre os seis e sete anos, isto porque primeiro ele precisa receber nos primeiros anos de vida a educação, o amor e o caráter de sua família.
O espírito tem ligeiros momentos de lucidez onde ele vê sua próxima encarnação e seus resgates de antigos carmas que ele precisa fazer, perdão que ele vai ter que conseguir de antigos relacionamentos de outras vidas.
Muitos espíritos ainda sem evolução espiritual se intimidam por saberem que sua nova vida vão ter que passar por momentos difíceis.
Outros que já tem um pouco mais de adiantamento espiritual, ajudam a sua próxima família a recebê-lo em sua nova jornada, costumam visitar sua nova Mãe e Pai em sonhos durante a noite.
A concepção de uma nova vida é abençoada por Deus, as dores e os sofrimentos de uma Mãe antes do parto são recompensadas a ela pelo amor que ela vai receber em seguida.
Este amor não é um amor comum, não é um amor de filho para Mãe, um amor espiritual que atravessa encarnações.
Oitavo Mês
O espírito já inteiramente lúcido e ligado ao seu novo corpo já não pertence mais ao mundo espiritual.
A ansiedade toma conta de seu ser, tudo que ele deseja é que o parto seja breve e que tudo saia bem, ele escuta a voz de sua Mãe e seu Pai, sente o amor que vem dos dois.
Em sua mente já sabe que vai nascer para o mundo, em suas lembranças não sabe mais que está reencarnando, nem sabe sobre suas vidas passadas, um novo começo se abre em seu horizonte.
Nono Mês
Nesta fase o espírito sabe que irá ter uma nova chance e vai começar do zero, até a sua inteligência e seu conhecimento ficaram adormecidos, sua aparência vai ser de um bebê com a inocência divina, um anjo que nasce, a doçura e a fragilidade nos cuidados só despertam os instintos de Mãe.
Esta é a contribuição de Deus para o mundo um dia ficar melhor, a cada momento nasce um anjo novo, uma nova vida.

Fonte:Espiritismoverdadeiro.com.br

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Doenças e suas causas

“Qual a relação existente entre doenças e Justiça”?
- “No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.”
-Todas as enfermidades conhecidas foram solicitadas pelo espírito do próprio enfermo, antes de renascer”?
- Nem sempre o espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades, de vez que, em muitas circunstâncias quais aquelas que se verificam no suicídio ou na delinqüência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico exibindo defeitos e moléstias congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.”
-A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária?
- A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário, pois, considerar igualmente que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitos destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; ou que passam todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.”

SEI 1957
Fonte:Sérgio Ribeiro