sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A impunidade não existe

Sérgio Ribeiro
Aqueles que semeiam o Mal não ficam impunes. Não houve criatura alguma que tivesse escapado da pena correspondente ao mal praticado.
A criatura que pratica o Mal se coloca, por força das suas culpas, sob a ação da Lei de Causa e Efeito – que, ao tempo devido, faz o mal praticado voltar-se contra o infrator.
Enganam-se os que pensar estar esquecidos pela Lei Divina os que matam, caluniam, injuriam, roubam, intrigam, infelicitam as pessoas de uma forma ou de outra, por não terem sentido ainda um castigo determinado.
O dia de cada um de nós chega, cedo ou tarde.
Hoje, uns sentem os efeitos de seus atos maus; amanhã, outros terão sua paga infeliz.
Mas, há criaturas que parecem privilegiadas, pois zombam das leis humanas e Divinas com seus atos e, aparentemente, nada de mal lhes acontece. Essas criaturas vivem e morrem no maior desrespeito a tudo e a todos. Mas, a verdade é que a morte destrói apenas o corpo, mas o Espírito permanece vivo e ajusta contas com a Justiça Divina – e só termina sua expiação quando se recuperam, integralmente, perante seus adversários e sua consciência. Sofrem as punições necessárias aqui no mundo espiritual e, muitas vezes, continuam seus sofrimentos aí no mundo físico – até por vidas seguidas, dependendo do grau de culpa e do esforço que façam para reparar o mal.
As criaturas que vemos espoliadas brutalmente nos seus bens, que vemos receber punhaladas ou tiros aparentemente casuais, que vemos nascerem cegas ou mudas surdas ou aleijadas, que vemos curtirem a mais dura miséria, que vemos atravessar a vida como doentes incuráveis são, geralmente, os que cometeram abusos graves e estão pagando pelo mal que fizeram em suas últimas passagens pela Terra.
Assim, vemos que quem semeia o Mal não fica impune, pois o destino dos homens é o Amor supremo, incompatível com as atitudes anti-caridosas para com os semelhantes.
Não devemos achar – como costumamos fazer – que maus são somente os nossos adversários. Analisemos a nós mesmos e descobriremos nossas falhas, muitas delas mais graves do que pensamos. Reconhecer os próprios erros não é auto desmoralização: é, sim, bom senso. Procurar aprimorar-se é a grande meta.
Rumemos para uma compreensão maior e veremos nossas vidas aclararem-se com luzes novas e suaves Paz interior.

Urbano
Livro: Luz em Gotas

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