Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Vítimas de nós mesmos
Quantas pessoas do nosso convívio conseguem nos tirar do sério? Quantas pessoas que conhecemos, conseguem nos fazer perder a paciência?
Frequentemente usamos dessas expressões para justificar nossa descompostura ou desequilíbrio, ao culpar fulano ou beltrano.
Agora nos resta perguntar por que alguém consegue fazer-nos perder a paciência, ou por que alguém é capaz de provocar uma mudança em nossa atitude.
E esses nossos descontroles cotidianos acontecem em qualquer ambiente. Algumas vezes na família, outras tantas no trabalho. Ou, ainda, nas corriqueiras relações sociais.
E sempre estamos a justificar que a culpa é de alguém. Sempre estamos prontos a explicar que se não fosse essa ou aquela pessoa agir desta ou daquela forma, nada disso aconteceria.
Colocamos a culpa do descontrole em alguém, em algo e, ao nos tornarmos vítimas da situação, nada nos resta a fazer, pois afinal, o problema está nos outros e não em nós.
Mas, será que somos apenas reféns das situações, e realmente nada podemos fazer a não ser reagir a elas?
Lembremo-nos da última contenda, da última discussão na qual nos envolvemos. Nada poderíamos ter feito para evitá-la? Nada estava ao nosso alcance para que a situação fosse minimizada?
Recordemo-nos do nosso último desentendimento familiar. Será que a maneira como agimos e nos comportamos realmente era a única possível?
Ao fazermos essa breve análise, claro fica que poderíamos ter tido outras atitudes.
Poderíamos nos calar em algum momento, ao invés de soltar a palavra ácida e corrosiva. Poderíamos buscar o entendimento ao invés da provocação. Poderíamos suavizar o tom de voz ao invés dos arroubos no falar.
Porém, se optamos por agir de outras maneiras, não foi culpa de ninguém, nem de situação nenhuma. Foi apenas uma opção pessoal.
Poderíamos ter pensado antes de falar, refletido antes de agir, mas preferimos a reação à ação. Enquanto a reação é irrefletida e calca-se nos instintos, a ação é atitude pensada e amadurecida na reflexão.
Desta forma, ao dizer que perdemos a paciência, ao constatar que saímos do sério, somos responsáveis por essas atitudes. E, apenas vítimas de nós mesmos.
Jamais poderemos justificar que alguém nos faz perder a paciência. Ao contrário, somos nós que não temos a paciência suficiente para a situação que se apresenta.
Ou ainda, de maneira nenhuma poderemos acreditar que algo ou alguém nos faz sair do sério, nos faz perder a compostura.
A atitude tomada é sempre uma opção de cada um que, perante tal ou qual situação, não consegue ou não quer comportar-se de maneira mais digna ou melhor.
Assim, não mais nos permitamos ser vítima de nossas próprias atitudes ou reações.
Reflitamos antes do agir, pensemos mais detidamente antes de falar e, acima de tudo, compreendamos que todas as nossas relações sociais, por mais difíceis que nos pareçam, são lições abençoadas no aprendizado do amor ao próximo.
Redação do Momento Espírita.
Em 31/12/2010
Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua.
Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração ou vice-versa, na criação e desenvolvimento de valores para a vida.
Imperioso, porém, que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca, de vez que na comunhão sexual um ser humano se entrega a outro ser humano e, por isso mesmo, não deve haver qualquer desconsideração, entre si.
Quando as obrigações mútuas não são respeitadas no ajuste, a comunhão sexual injuriada ou perfidamente interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na consciência, estabelecendo problemas cármicos de solução, por vezes, muito difícil, porquanto ninguém fere alguém sem ferir a si mesmo.
Indiscutivelmente, nos Planos Superiores, o liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estágio da encarnação dessas uniões ideais, em que se jungem psiquicamente uma à outra, sem necessidade da permuta sexual, mais profundamente considerada, a fim de se apoiarem mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito.
Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na evolução primária, jazem no Planeta, arraigadas a débitos escabrosos, perante a lei de causa e efeito e, inclinadas que ainda são ao desequilíbrio e ao abuso, exigem severos estatutos dos homens para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de modo a que não se façam salteadores impunes na construção do mundo moral.
Os débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade, portadores de entendimento verte para os temas do amor, determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a numerosos ajustes sexuais, sejam eles ou não acobertados pelo beneplácito das leis humanas, o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador. De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum.
Esp.: Emmanuel
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Vida e Sexo – Cap. 7 – Pág. 33
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Chico Xavier
A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo. "
"Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz..."
"No mínimo, a prece nos pacifica para que encontremos, por nós mesmos, a saída para a dificuldade que estejamos enfrentando..."
Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração... Elevamos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos bons."
"Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser."
"A criança desprotegida que encontramos na rua não é motivo para revolta ou exasperação, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edificação de um mundo melhor."
"Plante amor e paz e a vida lhe trará colheita de paz e amor."
"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem."
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
"Eu vivo muito alegre, muito feliz, trabalho, tenho sempre muita gente em volta de mim, muita, muita gente na minha vida, é disso que eu gosto."
"A desilusão de agora será benção depois."
"Valoriza os amigos. Respeita os adversários."
"Não cobres tributos de gratidão."
"Hoje auxiliamos, amanhã seremos os necessitados de auxilio."
"Deixe algum sinal de alegria, onde passes."
"Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem."
Chico Xavier
"Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz..."
"No mínimo, a prece nos pacifica para que encontremos, por nós mesmos, a saída para a dificuldade que estejamos enfrentando..."
Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração... Elevamos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos bons."
"Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser."
"A criança desprotegida que encontramos na rua não é motivo para revolta ou exasperação, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edificação de um mundo melhor."
"Plante amor e paz e a vida lhe trará colheita de paz e amor."
"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem."
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
"Eu vivo muito alegre, muito feliz, trabalho, tenho sempre muita gente em volta de mim, muita, muita gente na minha vida, é disso que eu gosto."
"A desilusão de agora será benção depois."
"Valoriza os amigos. Respeita os adversários."
"Não cobres tributos de gratidão."
"Hoje auxiliamos, amanhã seremos os necessitados de auxilio."
"Deixe algum sinal de alegria, onde passes."
"Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem."
Chico Xavier
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Chico Xavier - A gente pode
morar numa casa mais ou menos
morar numa rua mais ou menos
morar numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos
A gente pode
dormir numa cama mais ou menos
comer um feijão mais ou menos
ter um carro mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais
ou menos no futuro.
A gente pode
Olhar em volta e sentir que tudo
está mais ou menos
TUDO BEM
O que a gente não pode mesmo,
nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos
É sonhar mais ou menos
É ser amigo mais ou menos
É ter fé mais ou menos,
Senão a gente corre o risco de se
tornar uma pessoa mais ou menos.”
Chico Xavier
Aprenda a desculpar as pessoas
Sabe por que você deve ser tolerante com o seu próximo que erra?
Primeiro porque você também erra e espera que os outros te desculpem. Depois porque o perdão é uma característica, bênção, faz um bem enorme e traz sempre uma boa lição.
Você deve ser tolerante porque nem sempre o que você julga como erro, é um erro. As vezes você interpreta errado, assimila errado! Tem mais: quem cultiva a tolerância sabe que a crítica é uma droga e pode destruir uma amizade, uma relação, uma pessoa. Antes de criticar, conte até 10!
Seja você um exemplo vivo e desculpe os erros das pessoas. Não há pessoas inteiramente más: há sim, na verdade, pessoas enfermas, ignorantes e que nunca foram amadas. Ah, como tem gente que nunca foi amado! Faça você a diferença na vida dessas pessoas.
Tudo o que você fizer de bom voltará para você! E em dobro!
Lembre-se que amar é um privilégio! Que nem todos têm! E você, por estar mais atento às suas limitações e querendo crescer, sabe que é preciso amar sempre, a tudo e a todos! Escolha ser feliz todos os dias.
Está mais do que na hora de exercer todos os seus dons, seus talentos e suas capacidades de amar, de perdoar, de servir e de ser tolerante com os mais fracos, viu?
Torne a sua vida e a vida das pessoas que caminham ao seu lado muito melhor, mais digna, mas gostosa de ser vivida!
Primeiro porque você também erra e espera que os outros te desculpem. Depois porque o perdão é uma característica, bênção, faz um bem enorme e traz sempre uma boa lição.
Você deve ser tolerante porque nem sempre o que você julga como erro, é um erro. As vezes você interpreta errado, assimila errado! Tem mais: quem cultiva a tolerância sabe que a crítica é uma droga e pode destruir uma amizade, uma relação, uma pessoa. Antes de criticar, conte até 10!
Seja você um exemplo vivo e desculpe os erros das pessoas. Não há pessoas inteiramente más: há sim, na verdade, pessoas enfermas, ignorantes e que nunca foram amadas. Ah, como tem gente que nunca foi amado! Faça você a diferença na vida dessas pessoas.
Tudo o que você fizer de bom voltará para você! E em dobro!
Lembre-se que amar é um privilégio! Que nem todos têm! E você, por estar mais atento às suas limitações e querendo crescer, sabe que é preciso amar sempre, a tudo e a todos! Escolha ser feliz todos os dias.
Está mais do que na hora de exercer todos os seus dons, seus talentos e suas capacidades de amar, de perdoar, de servir e de ser tolerante com os mais fracos, viu?
Torne a sua vida e a vida das pessoas que caminham ao seu lado muito melhor, mais digna, mas gostosa de ser vivida!
Existência de Deus
"Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com
tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-
o à sua presença e lhe perguntou:
— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando
nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
— Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos
sinais dele.
— Como assim? — indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
— Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como
reconhece quem a escreveu?
— Pela letra.
— Quando o senhor recebe uma jóia, como éque se informa quanto ao
autor dela?
— Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
— Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe,
depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
— Pelos rastros — respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o
céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se
na areia e começou a orar também."
("Pai Nosso", Meimei/Francisco Cândido Xavier)
tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-
o à sua presença e lhe perguntou:
— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando
nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
— Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos
sinais dele.
— Como assim? — indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
— Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como
reconhece quem a escreveu?
— Pela letra.
— Quando o senhor recebe uma jóia, como éque se informa quanto ao
autor dela?
— Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
— Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe,
depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
— Pelos rastros — respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o
céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se
na areia e começou a orar também."
("Pai Nosso", Meimei/Francisco Cândido Xavier)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Amizade
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a refratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam presente."
Ainda Que Pareça Tarde
Ainda que pareça ser tarde, arrepende-te de teus erros
e muda teu comportamento.
Procure seguir no bem mesmo que pouco tempo
te reste desta vida, é importante saber que não podemos
mudar o passado, porem podemos renovar o presente
e planejarmos um futuro melhor.
A esperança é a magia da vida.
e muda teu comportamento.
Procure seguir no bem mesmo que pouco tempo
te reste desta vida, é importante saber que não podemos
mudar o passado, porem podemos renovar o presente
e planejarmos um futuro melhor.
A esperança é a magia da vida.
Um exemplo de Amor
Em 1979 Madre Tereza recebeu o Prêmio Nobel da Paz, ela nos deu um dos mais lindos exemplos de bondade e de amor ao próximo.
Conta-se, que um fato marcou profundamente a vida de Madre Tereza e resultou na sua determinação em dar assistência aos pobres.
Certa vez Madre Tereza estava passando por uma rua quando ouviu um gemido de dor vindo de algum lugar perto dali, aquele som entra em seus ouvidos, fazendo-a parar, procura de onde vem o choro e avista uma mulher doente, caída no chão, gemendo e sem forças para se defender, sendo comida por ratos.
A irmazinha com todas suas forças consegue levar a pobre mulher ao hospital mais próximo que encontra.
Chegando lá, tenta interna-la e clama por atendimento médico à pobre. Mas recebe um não, na atual situação do país, a política do hospital era de só atender pacientes que tinham chances de sobreviver, os remédios estavam escassos, e aquela mulher já estava em fase terminal.
Madre Tereza sem saber o que fazer, coloca a mulher sobre seu colo, e chora acariciando os cabelos da pobre. A mulher com um fiapo de forças, abre os olhos e se vê no colo de Madre Tereza que chorava. Lágrimas caem daqueles olhos sofridos e com dificuldade, com suas poucas forças, fala à irmã:
- Não chore, pois estou feliz, nunca em minha vida senti o amor e carinho que estou recebendo de você, nunca... olha para o crucifixo que está na roupa de Madre Tereza e continua: este deve ser o teu Deus, não é? Só hoje eu o conheci e agora, eu quero estar junto D' Ele.
Conta-se, que um fato marcou profundamente a vida de Madre Tereza e resultou na sua determinação em dar assistência aos pobres.
Certa vez Madre Tereza estava passando por uma rua quando ouviu um gemido de dor vindo de algum lugar perto dali, aquele som entra em seus ouvidos, fazendo-a parar, procura de onde vem o choro e avista uma mulher doente, caída no chão, gemendo e sem forças para se defender, sendo comida por ratos.
A irmazinha com todas suas forças consegue levar a pobre mulher ao hospital mais próximo que encontra.
Chegando lá, tenta interna-la e clama por atendimento médico à pobre. Mas recebe um não, na atual situação do país, a política do hospital era de só atender pacientes que tinham chances de sobreviver, os remédios estavam escassos, e aquela mulher já estava em fase terminal.
Madre Tereza sem saber o que fazer, coloca a mulher sobre seu colo, e chora acariciando os cabelos da pobre. A mulher com um fiapo de forças, abre os olhos e se vê no colo de Madre Tereza que chorava. Lágrimas caem daqueles olhos sofridos e com dificuldade, com suas poucas forças, fala à irmã:
- Não chore, pois estou feliz, nunca em minha vida senti o amor e carinho que estou recebendo de você, nunca... olha para o crucifixo que está na roupa de Madre Tereza e continua: este deve ser o teu Deus, não é? Só hoje eu o conheci e agora, eu quero estar junto D' Ele.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Experiêcias de quase morte-EQM
A principal característica da Experiência de Quase Morte é que ela revela uma realidade inacessível às nossas faculdades de percepção regular, ela já foi vivida por milhões de pessoas ao redor do mundo. Em 1982, uma pesquisa realizada pela Gallup nos Estados Unidos foi estimada em oito milhões (cerca de um em cada trinta) o número de americanos que tiveram uma EQM, hoje, estima-se que 30 a 35% das pessoas, em um momento ou outro de sua vida afirmaram ter tido esta experiência perto da morte.
O padrão típico é o seguinte: acidentados em coma ou operados tiveram aparente experiências de morte a sensação de flutuar sem peso e fora de seu corpo, geralmente este “viajante” retorna a partir desta experiência radicalmente transformado. Muitas teorias psicológicas e fisiológicas têm sido levantadas para tentar explicar esse fenômeno, mas nenhuma consegue explicar todos os aspectos da EQM, tal complexidade exige uma abordagem multidisciplinar. Por quase 30 anos, milhares de EQM (Experiência de Quase Morte) têm sido identificadas e cuidadosamente analisadas em todo o mundo, apesar de sua fenomenologia hoje ser mais bem entendida, a EQM levanta inúmeras questões que ainda estão sem respostas. Um dos aspectos mais surpreendentes são justamente a clareza de pensamento e de consciência e a precisão da memória que estão associados à EQM. Pacientes, na beira da morte, não experimentaram essa situação como algo assustador, mas como um momento de grande intensidade emocional, sensorial e espiritual.
O padrão típico é o seguinte: acidentados em coma ou operados tiveram aparente experiências de morte a sensação de flutuar sem peso e fora de seu corpo, geralmente este “viajante” retorna a partir desta experiência radicalmente transformado. Muitas teorias psicológicas e fisiológicas têm sido levantadas para tentar explicar esse fenômeno, mas nenhuma consegue explicar todos os aspectos da EQM, tal complexidade exige uma abordagem multidisciplinar. Por quase 30 anos, milhares de EQM (Experiência de Quase Morte) têm sido identificadas e cuidadosamente analisadas em todo o mundo, apesar de sua fenomenologia hoje ser mais bem entendida, a EQM levanta inúmeras questões que ainda estão sem respostas. Um dos aspectos mais surpreendentes são justamente a clareza de pensamento e de consciência e a precisão da memória que estão associados à EQM. Pacientes, na beira da morte, não experimentaram essa situação como algo assustador, mas como um momento de grande intensidade emocional, sensorial e espiritual.
A Força do Amor....
A Força do Amor
Livro: *O Primado do Espírito*
Rubens Romaneli
Preparavam-se os noivos para os esponsais, quando os pais da jovem descobriram que o pretendente à mão da filha era freqüentador assíduo de uma casa de jogos. Decidiram então se opor tenazmente à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo jamais pode ser bom marido. Mas, a jovem, obstinada em desconhecer as razões invocadas pelos pais, acabou por vencer-lhes a resistência e casou-se.
Nos primeiros dias de vida conjugal, o homem portou-se como um marido ideal. A pouco e pouco, porém, renascia-lhe, cada vez mais irrefreável, o desejo de voltar à mesa de jogo. Certa noite, incapaz de resistir a pressão do vício, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.
No lar, a esposa, sentada em uma cadeira de balanço, aguardava o regresso do marido, que tardava. Embora ocupada com alguns trabalhos de bordado, tinha a mente presa aos ponteiros do relógio, cujas horas pareciam suceder-se cada vez mais lentas. Já era quase uma hora da madrugada, quando o marido abriu a porta da sala. Visivelmente irritado com o surpreender a companheira ainda em vigília, pois via nisso ostensiva censura à sua conduta, interrogou-a asperamente: - Que fazes aí, a estas horas?
- Entretenho-me com este bordado, respondeu ela, imprimindo à voz um acento de ternura e bondade.
- Não vês que é tarde?
- Sinceramente, distraída como me achava, não havia atentado para o adiantado da hora...
E, sem dar maior importância à ocorrência, foi ela deitar-se.
No dia seguinte, à noite, repetiu-se a cena. O marido ausentou-se e a esposa, já ciente do que se passava, pôs-se de novo a esperá-lo. Quando ele chegou, já pelas duas da madrugada, encontrou a companheira de pé. Então, num assomo de cólera, bradou: - Que é isto? Outra vez acordada?!
- Sim, não quis que fosse deitar-te, sem que antes fizesses um ligeiro repasto. Preparei-te um chá com torradas e aqui o tens quentinho! Espero que o aprecies.
E, sem indagar do marido onde estivera e o que fizera até aquelas horas, a boa esposa beijou-lhe carinhosamente a fronte e recolheu-se ao leito.
Na terceira noite, nova ausência do marido e nova espera da esposa. Lá por volta de uma e meia da madrugada, entrou ele e, antes que se insurgisse contra a atitude da companheira, esta se lhe prendeu ao colo, num afetuoso abraço, e exclamou: - Querido, D. Antonieta, nossa vizinha, ensinou-me a receita de um bolo delicioso e eu não queria que te deitasses, sem que antes provasses dele.
A ocorrência repetiu-se por várias vezes, com visíveis e crescentes preocupações para o marido. Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa que o esperava pacientemente, como um anjo da paz. Começou, então, a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo que de indiferença e quase de repulsa por tudo quanto o rodeava, porque já era mais forte do que o vício o amor por aquela criatura que nele operava tão radical transformação. De olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, levantou-se abruptamente, cedendo a um impulso quase automático, e retirou-se, para nunca mais voltar...
Livro: *O Primado do Espírito*
Rubens Romaneli
Preparavam-se os noivos para os esponsais, quando os pais da jovem descobriram que o pretendente à mão da filha era freqüentador assíduo de uma casa de jogos. Decidiram então se opor tenazmente à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo jamais pode ser bom marido. Mas, a jovem, obstinada em desconhecer as razões invocadas pelos pais, acabou por vencer-lhes a resistência e casou-se.
Nos primeiros dias de vida conjugal, o homem portou-se como um marido ideal. A pouco e pouco, porém, renascia-lhe, cada vez mais irrefreável, o desejo de voltar à mesa de jogo. Certa noite, incapaz de resistir a pressão do vício, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.
No lar, a esposa, sentada em uma cadeira de balanço, aguardava o regresso do marido, que tardava. Embora ocupada com alguns trabalhos de bordado, tinha a mente presa aos ponteiros do relógio, cujas horas pareciam suceder-se cada vez mais lentas. Já era quase uma hora da madrugada, quando o marido abriu a porta da sala. Visivelmente irritado com o surpreender a companheira ainda em vigília, pois via nisso ostensiva censura à sua conduta, interrogou-a asperamente: - Que fazes aí, a estas horas?
- Entretenho-me com este bordado, respondeu ela, imprimindo à voz um acento de ternura e bondade.
- Não vês que é tarde?
- Sinceramente, distraída como me achava, não havia atentado para o adiantado da hora...
E, sem dar maior importância à ocorrência, foi ela deitar-se.
No dia seguinte, à noite, repetiu-se a cena. O marido ausentou-se e a esposa, já ciente do que se passava, pôs-se de novo a esperá-lo. Quando ele chegou, já pelas duas da madrugada, encontrou a companheira de pé. Então, num assomo de cólera, bradou: - Que é isto? Outra vez acordada?!
- Sim, não quis que fosse deitar-te, sem que antes fizesses um ligeiro repasto. Preparei-te um chá com torradas e aqui o tens quentinho! Espero que o aprecies.
E, sem indagar do marido onde estivera e o que fizera até aquelas horas, a boa esposa beijou-lhe carinhosamente a fronte e recolheu-se ao leito.
Na terceira noite, nova ausência do marido e nova espera da esposa. Lá por volta de uma e meia da madrugada, entrou ele e, antes que se insurgisse contra a atitude da companheira, esta se lhe prendeu ao colo, num afetuoso abraço, e exclamou: - Querido, D. Antonieta, nossa vizinha, ensinou-me a receita de um bolo delicioso e eu não queria que te deitasses, sem que antes provasses dele.
A ocorrência repetiu-se por várias vezes, com visíveis e crescentes preocupações para o marido. Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa que o esperava pacientemente, como um anjo da paz. Começou, então, a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo que de indiferença e quase de repulsa por tudo quanto o rodeava, porque já era mais forte do que o vício o amor por aquela criatura que nele operava tão radical transformação. De olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, levantou-se abruptamente, cedendo a um impulso quase automático, e retirou-se, para nunca mais voltar...
Nosso Pai
Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da Bondade de Deus, por toda parte.
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: “Nosso Pai”.
Meimei- Chico Xavier
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: “Nosso Pai”.
Meimei- Chico Xavier
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Órgãos do períspirito
Recentemente, publicamos a entrevista de Gilson Freire sobre Perispírito. Ao mencionar que o corpo fluídico possui os mesmos órgãos internos que o corpo físico, nosso convidado suscitou a seguinte dúvida, endereçada por uma internauta:
“Uma pessoa que desencarna e doa os seus órgãos, como fica seu perispírito? Ela chegará no Plano Espiritual com seu perispírito sem os órgãos doados? Ou, em outra situação, se teve um câncer em algum órgão, ele continua doente no Plano Espiritual?”
Solicitamos ao entrevistado um parecer a respeito e ele gentilmente explicou, em linhas gerais, o seguinte:
“Somente a lesão do corpo mental pode afetar o corpo perispirítico e seus respectivos órgãos. Em uma situação na qual uma pessoa perde seus órgãos físicos, por qualquer motivo, como doação, acidente ou enfermidade, o órgão correspondente continua íntegro no perispírito.
No entanto, se uma pessoa traz grave comprometimento de seu corpo mental, então o perispírito será afetado. Por exemplo, um caso que André Luiz nos conta: o sujeito estrangulou a própria mãe. No plano espiritual ele não conseguiu dar forma às mãos, por haver lesado o corpo mental.
Quanto à doação de órgãos, é exatamente o contrário, presta-se um imenso benefício para alguém. É claro que esse ato benéfico gera recursos espirituais para quem o faz de boa vontade e o desejo de fazer o bem. Não há, nesse caso, nenhuma lesão. Quem nos disse isso foi o Chico Xavier, em uma entrevista que concedeu para um jornal.”
Como podemos observar pela explanação de nosso caro amigo Gilson Freire, certas atitudes comprometem seriamente o campo mental, repercutindo conseqüências futuras danosas aos corpos fluídico e material. Outrossim, pensamentos negativos, desejos de vingança, indiferenças orgulhosas, ódio avassalante, bem como toda a sorte de vibrações inferiores, provocam danos no psicossoma e por conseguinte no organismo físico, que surgem quando do retorno à pátria espiritual ou em reencarnações subsequentes.
A boa notícia é que, ao contrário disso, ações nobilitantes e pensamentos salutares mantém o perispírito saudável, evitando as penosas enfermidades do corpo físico. A doação intencional dos órgãos do próprio corpo, no advento da morte física, com intuito de ajudar pessoas com deficiências orgânicas a terem uma existência normal, é certamente recompensada de alguma forma pelos Planos Superiores da Vida.
A mãe de Jesus
Ela crescera, tendo o Espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte de água, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários.
Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a mãe do aguardado Messias.
Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por Mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d’alma.
Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: Miriam. Seu nome egípcio-hebraico, significa querida de Deus.
Ela despertou. Que estranha claridade era aquela em seu quarto? Não provinha da porta. Não era o sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta.
De quem era aquela silhueta? Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?
Sou Gabriel, identifica-se, um dos Mensageiros de Yaweh. Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito.
Teu seio abrigará a glória de Israel. Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim.
Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e, pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.
Sente-se tão pequena para tão grande mister. Ser a mãe do Senhor. Ela balbucia: Eis aqui a escrava do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.
O Mensageiro se vai e ela aguarda. O Evangelista Lucas lhe registraria, anos mais tarde, o cântico de glória, denominado Magnificat:
A minha alma glorifica o Senhor! E o meu Espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da Terra, para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o seu nome!
E a sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que o temem. Com seu braço valoroso, destruiu os soberbos, no pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
Cumpriu a palavra que deu a Abraão, recordando-se da promessa da sua misericórdia!
Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu. Seus seios O alimentaram nos meses primeiros. Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez. E mais de uma vez, deverá ter pensado:
Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao teu. Dia chegará em que não Te poderei furtar à sanha dos homens. Por ora, amado meu, deixa-me guardar-Te e proteger-Te.
Ela Lhe acompanhou o crescimento. Viu-O iniciar o Seu período de aprendizado com o pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o menino já sabia de tudo aquilo.
Na Sinagoga, O viu destacar-Se entre os outros meninos, e assombrar os doutores. O seu Jesus, seu Filho, seu Senhor. Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir. Que seria feito dEle?
Maria, mãe de Jesus. Mãe de todos nós. Mãe da Humanidade. Agradecemos-te a dádiva que nos ofertaste e, ao ensejo do Natal, te dizemos: Obrigado, mãe
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Não Se Deixe Desestimular
No seu aprendizado diário, na caminhada necessária para a evolução, você encontra empeços variados ao longo do caminho, que parecem destinados a desanimá-lo no longo percurso.
Muitas vezes você encontra os chamados inimigos gratuitos, os amigos faladores que o deixam em situações difíceis.
Outras vezes se depara com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que lhe provoca profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em seu favor, embora ocupem seu tempo sempre que encontram a mínima dificuldade.
Você tem à sua volta a inflação que cresce e os ganhos materiais que parecem não acompanhá-la, o que lhe faz pensar que quanto mais trabalha menos ganha e gasta mais.
Você costuma ver desmoronar os mais acalentados sonhos domésticos, sem se sentir no direito de fugir.
Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir você de energias nas horas apertadas para o seu coração.
Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que o faz sentir-se solitário no mundo, sem qualquer apoio ou sustentação moral.
Contudo, seja qual for a luta que lhe caiba, seja qual for o testemunho que tenha de enfrentar, não se deixe desestimular, não se permita o abatimento.
Você não é vítima da vida.
Encontra-se unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertar-se com a vida que um dia desrespeitou em vários de seus aspectos.
Você que conhece Jesus, ou que um dia ouviu sobre a Lei de causa e efeito, deve raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, da vida será colhido, e o seu desconsolo ou o seu desalento em nada colaborará para a resolução dos seus problemas.
Você deverá, então, aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenha que passar. Deverá aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenar menos, a ser mais indulgente.
O tempo implacável não para. Assim, se você o aproveitar para aprender a crescer e ser feliz, ele o abençoará com expressiva claridade.
Caso o desperdice, recolhendo-se à maldição do desânimo ou à fuga, verdadeiramente terá lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido pelo Criador, para que nos façamos ricos e felizes: o tempo.
Não se perca nas teias do desestímulo. Confie sempre em Deus, que lhe dá o melhor, dando-lhe chances de brilhar e ser feliz.
* * *
Os obstáculos que surgem no seu caminho não são para impedir seus passos. São desafios para serem superados.
Cada vez que você consegue vencer uma dificuldade, sai dela mais fortalecido e mais confiante.
Assim, não se deixe, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no seu poder de vencer os impedimentos e vencer a si mesmo.
Muitas vezes você encontra os chamados inimigos gratuitos, os amigos faladores que o deixam em situações difíceis.
Outras vezes se depara com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que lhe provoca profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em seu favor, embora ocupem seu tempo sempre que encontram a mínima dificuldade.
Você tem à sua volta a inflação que cresce e os ganhos materiais que parecem não acompanhá-la, o que lhe faz pensar que quanto mais trabalha menos ganha e gasta mais.
Você costuma ver desmoronar os mais acalentados sonhos domésticos, sem se sentir no direito de fugir.
Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir você de energias nas horas apertadas para o seu coração.
Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que o faz sentir-se solitário no mundo, sem qualquer apoio ou sustentação moral.
Contudo, seja qual for a luta que lhe caiba, seja qual for o testemunho que tenha de enfrentar, não se deixe desestimular, não se permita o abatimento.
Você não é vítima da vida.
Encontra-se unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertar-se com a vida que um dia desrespeitou em vários de seus aspectos.
Você que conhece Jesus, ou que um dia ouviu sobre a Lei de causa e efeito, deve raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, da vida será colhido, e o seu desconsolo ou o seu desalento em nada colaborará para a resolução dos seus problemas.
Você deverá, então, aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenha que passar. Deverá aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenar menos, a ser mais indulgente.
O tempo implacável não para. Assim, se você o aproveitar para aprender a crescer e ser feliz, ele o abençoará com expressiva claridade.
Caso o desperdice, recolhendo-se à maldição do desânimo ou à fuga, verdadeiramente terá lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido pelo Criador, para que nos façamos ricos e felizes: o tempo.
Não se perca nas teias do desestímulo. Confie sempre em Deus, que lhe dá o melhor, dando-lhe chances de brilhar e ser feliz.
* * *
Os obstáculos que surgem no seu caminho não são para impedir seus passos. São desafios para serem superados.
Cada vez que você consegue vencer uma dificuldade, sai dela mais fortalecido e mais confiante.
Assim, não se deixe, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no seu poder de vencer os impedimentos e vencer a si mesmo.
Apenas um lembrete
Lembre-se que você é um espírito imortal vivendo breve experiência num corpo físico.
Lembre-se que o seu corpo é feito de matéria e, como tal, sofre o desgaste
natural como tudo o que é matéria, mas esse desgaste não atinge o espírito
imortal.
Assim, quando você perceber que a sua pele está enrugando, lembre-se que
esse é um fenômeno que não alcança o espírito.
Enquanto a sua pele enruga, seu espírito pode ficar ainda mais radiante e
mais iluminado.
Você não pode deter os segundos nem evitar que se transformem em anos.
Não pode impedir que o seu cabelo caia ou se torne branco, mas isso não é
motivo para levar a vitalidade da sua alma imortal.
Sua esperança jamais poderá estar atrelada a sua forma física, pois o ser
pensante que você é, é o mais importante e sobreviverá por toda a
eternidade.
Sua força e sua vitalidade independem da sua idade.
Seu espírito é o agente capaz de espanar a poeira do tempo.
Lembre-se que você não é um corpo que tem um espírito, é um espírito
temporariamente vivendo num corpo físico.
Chegará um dia em que você se deparará com uma linha de chegada, e perceberá que logo à frente há outra linha de partida...
A vida é feita de idas e vindas... Partidas e chegadas.
Um dia você terá que abandonar esse corpo, mas Lembre-se que jamais
abandonará a vida...
Lembre-se que cada dia é uma oportunidade de viver, e viver bem.
Se acontecer de cometer um engano, não detenha o passo, siga em frente que logo adiante encontrará outro desafio...
A vida é feita de desafios... Vencemos uns, somos vencidos por outros, mas
não podemos deter o passo.
E o maior de todos os desafios é vencer-se a si mesmo, usando a razão para
não se deixar dominar por vícios e prazeres excessivos e prejudiciais.
Importante é não perder tempo vivendo de lembranças amargas e fotografias pela metade, amarelas e empoeiradas...
O dia mais importante é o dia de hoje... E hoje você tem a oportunidade de
reescrever a sua história... Conhecer novas paisagens... Colecionar imagens
de cores vivas.
Lembre-se sempre que você é um espírito feito de luz, e a luz sempre pode
suplantar as trevas... Por mais densas que sejam.
O importante é que jamais detenha o passo...
Se as forças físicas não lhe permitem mais correr, como antes, ande
depressa.
Se algo lhe impedir de andar depressa, caminhe lentamente, mas siga em
frente.
E, se, por algum motivo não puder mais caminhar sem apoio, use bengalas,
muletas, cadeira de rodas, mas vá em frente...
E se um dia você não puder mais movimentar seu corpo para continuar andando, voe com o pensamento.
Seu pensamento nada e nem ninguém poderá deter.
Você é livre para pensar, para aprender, para alcançar os céus em busca de
esperança e paz.
O essencial é que você não pare nunca...
Deus não criou você para a derrota. Deus criou você para a vitória, para a
felicidade plena. E essa conquista é parte que lhe cabe.
Este é apenas um lembrete, pois um dia um sublime alguém já nos disse tudo
isso e nós esquecemos.
Esquecemos que ele saiu do corpo mas jamais saiu da vida...
O Seu suave convite ainda paira no ar: "quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esquecemos que ele afirmou com convicção e firmeza: "nenhuma das ovelhas que o pai me confiou se perderá".
Eu sou uma de suas ovelhas e você também é. Não importa a que religião você pertença. Não importa a que religião eu pertença.
Somos as ovelhas que o Criador confiou ao Sublime Pastor da Galiléia, para
que Ele nos ensine o caminho que nos levará ao Pai.
Este é apenas um lembrete... Que você pode até desconsiderar...
Mas, uma coisa é certa: você não deixará de existir, como espírito imortal
que é, e não evitará os percalços e as lições da caminhada, porque você,
você é filho de Deus...
Pense nisso!
Religião-O que é?
:
As religiões mais nos enchem de ilusões, dúvidas e, sobretudo, esperanças em coisas que nem temos certeza de que, um dia, vão acontecer. Dão-nos esperanças de recompensas, nos dão medos e remorsos pelos erros, sentimentos de culpa, sofrimentos, preocupações. É certo que suas regras objetivam trazer um melhor relacionamento entre as já tão sofridas criaturas divinas. Veja o Decálogo: não matar, não roubar, não cobiçar o que seja do próximo, não desonrar, não dar falso testemunho, não adulterar. Observe que aí nada tem que signifique regra de “salvação”. Quanto aos quatro primeiros são inócuos, pois apenas visam a que se respeite aquele ser poderoso que o homem tão somente “imagina” o que possa ser. E não só que se respeite, mas até que se tema, como ainda hoje ocorre com tantas ameaças que as religiões, não só as ocidentais, apregoam ...
Veja o que todos os líderes, depois tidos por líderes religiosos, tiveram que fazer inicialmente: colocar ordem e tranqüilidade ao povo. Esse é o exemplo de Moisés, liderando uma fuga pelo deserto de, fora as crianças, 600 mil pessoas, rebeldes, sofridas, desorganizadas, indisciplinadas, prontas para matar, roubar, cobiçar etc. Como esse povo o obedeceria, quando não tinha recurso algum a não ser a vontade de se livrar do cativeiro de muitos anos no Egito? Somente despertando-lhe medo, o que fez apresentando-lhe um “Deus poderoso e cruel”, com ordens que, se negligenciadas pelo povo pagão, resultariam castigos terríveis e assustadores, como ocorreu tantas vezes. O mesmo fez Maomé, com seu povo nômade.
Observe e verá que, ainda hoje, aquele medo persiste. Essa a razão de confissões e comunhões, promessas, sacrifícios, auto-flagelação, o forçar a própria natureza para perdoar, para agir com amor ao próximo, penitências, orações etc. Como não podemos deixar de perceber, é o medo que está por trás de tudo isso; medo de não estar protegido, de não agradar ou de ofender a divindade; de não cumprir os mandamentos de sua crença e vir a ser, em conseqüência, sentenciado a penalidades torturantes e cruéis ditas educativas, num futuro incerto.
O medo dos ancestrais ainda está em nós. E a crença de que agradando os “deuses” seremos favorecidos, também. Quanta coisa o homem faz para agradar e, assim, conseguir o favor de Deus? O sacrifício nas diferentes promessas de fazer ou não fazer isto ou aquilo; o sacrifício do próprio corpo no jejum, ou, de joelhos, subindo escadarias ou caminhando longos percursos, carregando uma pesada cruz; a auto-flagelação, rezas e orações, serviços/caridade forçados ao próximo etc.
Quantas vezes a natureza do indivíduo ainda não tem condições de amar, mas ele a força, pois que acredita que deve seguir os conselhos de sua crença particular e, assim, também, poderá conseguir méritos. Por isso os sábios dizem que, enquanto não se “conhecer a verdade que liberta”, como disse Jesus, todas as virtudes são ou prematuras, imitações, forçadas ou falsas. O homem, muito do que faz quando parece virtuoso, o faz por receio da desaprovação de Deus. A expressão comum “sou temente a Deus” é significativa.
As lições de Jesus, em geral, tinham o mesmo objetivo: uma vida menos sofrida pelo fato de todos se respeitarem naqueles aspectos citados; quando o Mestre disse “... dali não sairás até que tenhas pago o último ceitil...”, “... serás atirado ao fogo da geena...”, “... teu credor te levará ao juiz...”, observe que tudo visava a um relacionamento mais harmonioso com vistas a suavizar a vida daqueles homens já sujeitos a tantas desditas.
Isso é a religião, sobretudo a religião popular, organizada: leva os homens a melhor se conduzirem e se respeitarem, sobretudo por temerem as conseqüências, tantas vezes inenarráveis, de seus “erros”. Por isso, sérios pesquisadores do cristianismo primitivo afirmaram que “‘pelo cristianismo de hoje, ninguém chega ao Pai”, que “a igreja cristã falhou, por estar fazendo a humanidade ocidental caminhar contra um muro, sem conseguir dar um passo na direção de Deus”.
Por isso, também, os mestres chegam a afirmar que “as religiões impedem o acesso à verdade”, que “aquele que se liga a religiões organizadas é imaturo”. As religiões visam trazer ordem e tranqüilidade, mas não levam a Deus.
Cito o amigo:
”Mesmo como respostas condicionadas e não "puras"..., tudo o que fazemos... afeta a todos... e a nós mesmos”.
Cel: Sim, amigo, afeta nesse sentido exposto acima: no sentido de trazer maior ou menor harmonia; não nos aproxima de Deus.
Cito o amigo:
”Não seria isso caridade, uma virtude ao alcance de todos?”
Cel: É verdade que tais atos beneficiam o próximo; mas é espontâneo esse ato caridoso, ou é feito por interesse ou porque os mestres recomendam que se faça assim? Ou é feito para se sentir bem com a consciência? O homem virtuoso nem sabe que é virtuoso.
O amigo:
”... temos que buscar a nossa iluminação... Mas, devemos ignorar aqueles que sofrem...?”
Cel: É evidente que não, amigo. Pois o Mestre ensinou isso: amar o próximo... O amor está no caminho que leva à iluminação. E você ignoraria o sofredor? É sua natureza, sua religião ou seu medo da desaprovação de Deus que o leva a amar o sofredor?
As religiões mais nos enchem de ilusões, dúvidas e, sobretudo, esperanças em coisas que nem temos certeza de que, um dia, vão acontecer. Dão-nos esperanças de recompensas, nos dão medos e remorsos pelos erros, sentimentos de culpa, sofrimentos, preocupações. É certo que suas regras objetivam trazer um melhor relacionamento entre as já tão sofridas criaturas divinas. Veja o Decálogo: não matar, não roubar, não cobiçar o que seja do próximo, não desonrar, não dar falso testemunho, não adulterar. Observe que aí nada tem que signifique regra de “salvação”. Quanto aos quatro primeiros são inócuos, pois apenas visam a que se respeite aquele ser poderoso que o homem tão somente “imagina” o que possa ser. E não só que se respeite, mas até que se tema, como ainda hoje ocorre com tantas ameaças que as religiões, não só as ocidentais, apregoam ...
Veja o que todos os líderes, depois tidos por líderes religiosos, tiveram que fazer inicialmente: colocar ordem e tranqüilidade ao povo. Esse é o exemplo de Moisés, liderando uma fuga pelo deserto de, fora as crianças, 600 mil pessoas, rebeldes, sofridas, desorganizadas, indisciplinadas, prontas para matar, roubar, cobiçar etc. Como esse povo o obedeceria, quando não tinha recurso algum a não ser a vontade de se livrar do cativeiro de muitos anos no Egito? Somente despertando-lhe medo, o que fez apresentando-lhe um “Deus poderoso e cruel”, com ordens que, se negligenciadas pelo povo pagão, resultariam castigos terríveis e assustadores, como ocorreu tantas vezes. O mesmo fez Maomé, com seu povo nômade.
Observe e verá que, ainda hoje, aquele medo persiste. Essa a razão de confissões e comunhões, promessas, sacrifícios, auto-flagelação, o forçar a própria natureza para perdoar, para agir com amor ao próximo, penitências, orações etc. Como não podemos deixar de perceber, é o medo que está por trás de tudo isso; medo de não estar protegido, de não agradar ou de ofender a divindade; de não cumprir os mandamentos de sua crença e vir a ser, em conseqüência, sentenciado a penalidades torturantes e cruéis ditas educativas, num futuro incerto.
O medo dos ancestrais ainda está em nós. E a crença de que agradando os “deuses” seremos favorecidos, também. Quanta coisa o homem faz para agradar e, assim, conseguir o favor de Deus? O sacrifício nas diferentes promessas de fazer ou não fazer isto ou aquilo; o sacrifício do próprio corpo no jejum, ou, de joelhos, subindo escadarias ou caminhando longos percursos, carregando uma pesada cruz; a auto-flagelação, rezas e orações, serviços/caridade forçados ao próximo etc.
Quantas vezes a natureza do indivíduo ainda não tem condições de amar, mas ele a força, pois que acredita que deve seguir os conselhos de sua crença particular e, assim, também, poderá conseguir méritos. Por isso os sábios dizem que, enquanto não se “conhecer a verdade que liberta”, como disse Jesus, todas as virtudes são ou prematuras, imitações, forçadas ou falsas. O homem, muito do que faz quando parece virtuoso, o faz por receio da desaprovação de Deus. A expressão comum “sou temente a Deus” é significativa.
As lições de Jesus, em geral, tinham o mesmo objetivo: uma vida menos sofrida pelo fato de todos se respeitarem naqueles aspectos citados; quando o Mestre disse “... dali não sairás até que tenhas pago o último ceitil...”, “... serás atirado ao fogo da geena...”, “... teu credor te levará ao juiz...”, observe que tudo visava a um relacionamento mais harmonioso com vistas a suavizar a vida daqueles homens já sujeitos a tantas desditas.
Isso é a religião, sobretudo a religião popular, organizada: leva os homens a melhor se conduzirem e se respeitarem, sobretudo por temerem as conseqüências, tantas vezes inenarráveis, de seus “erros”. Por isso, sérios pesquisadores do cristianismo primitivo afirmaram que “‘pelo cristianismo de hoje, ninguém chega ao Pai”, que “a igreja cristã falhou, por estar fazendo a humanidade ocidental caminhar contra um muro, sem conseguir dar um passo na direção de Deus”.
Por isso, também, os mestres chegam a afirmar que “as religiões impedem o acesso à verdade”, que “aquele que se liga a religiões organizadas é imaturo”. As religiões visam trazer ordem e tranqüilidade, mas não levam a Deus.
Cito o amigo:
”Mesmo como respostas condicionadas e não "puras"..., tudo o que fazemos... afeta a todos... e a nós mesmos”.
Cel: Sim, amigo, afeta nesse sentido exposto acima: no sentido de trazer maior ou menor harmonia; não nos aproxima de Deus.
Cito o amigo:
”Não seria isso caridade, uma virtude ao alcance de todos?”
Cel: É verdade que tais atos beneficiam o próximo; mas é espontâneo esse ato caridoso, ou é feito por interesse ou porque os mestres recomendam que se faça assim? Ou é feito para se sentir bem com a consciência? O homem virtuoso nem sabe que é virtuoso.
O amigo:
”... temos que buscar a nossa iluminação... Mas, devemos ignorar aqueles que sofrem...?”
Cel: É evidente que não, amigo. Pois o Mestre ensinou isso: amar o próximo... O amor está no caminho que leva à iluminação. E você ignoraria o sofredor? É sua natureza, sua religião ou seu medo da desaprovação de Deus que o leva a amar o sofredor?
Foco: Tenha um definido em sua vida
Foco é o direcionamento da sua atenção num determinado objetivo, o que você pensa e faz diariamente é a sua realidade, é aonde você está direcionando o seu foco. A sua energia então flui naturalmente nesse foco e é pra lá onde você acaba sendo levado, seja ele qual for.
E como está seu foco profissional, pessoal, familiar ?
Está nos problemas, ou na sua solução ?
Está no seus sonhos, nas suas preocupações, nos seus medos ?
Está no seu passado, no seu presente ou no seu futuro ?
Geralmente temos nossa mente voltada mais para o hoje, não temos o bom hábito de enxergar mais longe.
Quando se sabe realmente o que se quer, fica mais fácil direcionar esse foco e quando você se planeja e direciona o seu foco, você alcança com mais rapidez o seu objetivo.
Você tem uma meta, uma paixão motivadora? Quando se tem um foco definido no que se quer, tudo o que for necessário funciona a seu favor. Você acaba tendo insights em sonhos, no banho, dirigindo, vem a sua mente idéias, intuições, coisas relacionadas ao que se deseja , você acaba atraindo sem perceber. Você sente energia, ânimo para superar os obstáculos, vai se fortalecendo...
Mas, quando não sabe o que se quer, é como um barco no meio do oceano, onde nenhum vento que te leve serve para você. Você fica só olhando a vida passar, a deriva, deixando as coisas acontecerem. Se continuar-mos assim, vamos continuar colhendo as mesmas coisas, desperdiçando nossa energia.
Aonde você quer chegar? O que você realmente quer? Foque-se nisso, se apaixone pelas suas metas, escreva-os num papel, se planeje, monte planos de ação possíveis. Se acha que não consegue fazer isso sozinho, busque informações, ajuda (quem está fora, consegue enxergar diferente e pode lhe auxiliar).
O que você irá fazer a partir de agora?
A você, muita
Felicidade
Amor
Saúde
Sucesso e
Prosperidade
Que Deus lhe Abençoe!!!
Onde e quando jesus nasceu?
Bom-dia! queridos irmãos.
Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de
pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a
qual até então jamais sonhara
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de
Jesus.
Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na Praça de Assis entreguei minha bolsa,
minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois
sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo
cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse
instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz
que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava:
Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um
mundo novo quando eu lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu
ouvi o povo gritar: - Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com
toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus.
E ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar
as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder
sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de
Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber
e me disse:
- Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do
amor de Deus e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe
pedi: - Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que
o batizasse.
- Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a
glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus?
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse:
- Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a
Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua
condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de
Jesus.
E ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita
Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque
renovei minha fé e a confiança em Deus. Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando
os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em
meus braços pela primeira vez e senti se cumprir à promessa de um novo
tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos
homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
Pensemos mais um pouquinho:
E se descobrirmos que ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes,
porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e
verdadeiramente encontrado a luz.
Não se conhece o autor, mas com certeza Jesus nasceu para ele.
Muita paz e luz!
A morte segundo Santo Agostinho
A morte não é nada
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês,
O que eu era para vocês,
Eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês,
O que eu era para vocês,
Eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Você que aí ficou, siga em frente.
A vida continua sendo bela como sempre foi.
PAZ, MUITA PAZ!
agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Você que aí ficou, siga em frente.
A vida continua sendo bela como sempre foi.
PAZ, MUITA PAZ!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A inveja
Você tem inveja do seu colega de trabalho? Você é daqueles que costuma vasculhar as folhas de pagamento dos colegas, na ânsia de descobrir injustiças cometidas pelo seu patrão?
Você sente inveja quando um colega é promovido? Ou quando recebe um pequeno aumento salarial? Acredita que você seja um injustiçado, que seu esforço não está sendo visto?
Então conheça a história de Álvaro, um desses funcionários insatisfeitos com seu patrão.
Ele trabalhava em uma empresa há 20 anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações.
Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Juca, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele.
O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi.
Álvaro não entendeu direito mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi.
Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso.
O patrão pediu a Álvaro que se sentasse em sua sala e chamou o Juca. Deu a ele a mesma missão que dera para Álvaro:
- Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
Oito minutos depois, Juca voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está r$ 1,50 cada, a banana e o mamão a r$ 1,00 o quilo, o melão r$ 1,20 a unidade e a laranja r$ 20,00 o cento, já descascada.
Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Juca. Voltou-se para Álvaro e perguntou:
- O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes?
Álvaro se levantou e se encaminhando para a porta, falou:
- Nada sério, patrão. Esqueça. Com sua licença.
.......................
Muitas vezes invejamos as posições alheias. Sem nos apercebermos que as pessoas estão onde estão e têm o que têm porque fizeram esforços para isso.
Invejamos os que têm muito dinheiro, esquecidos de que trabalharam para conseguir. Se foi herança, precisam dar muito duro para manter a mesma condição.
Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas.
O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.
Muita Paz
Você sente inveja quando um colega é promovido? Ou quando recebe um pequeno aumento salarial? Acredita que você seja um injustiçado, que seu esforço não está sendo visto?
Então conheça a história de Álvaro, um desses funcionários insatisfeitos com seu patrão.
Ele trabalhava em uma empresa há 20 anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações.
Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Juca, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele.
O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi.
Álvaro não entendeu direito mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi.
Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso.
O patrão pediu a Álvaro que se sentasse em sua sala e chamou o Juca. Deu a ele a mesma missão que dera para Álvaro:
- Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
Oito minutos depois, Juca voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está r$ 1,50 cada, a banana e o mamão a r$ 1,00 o quilo, o melão r$ 1,20 a unidade e a laranja r$ 20,00 o cento, já descascada.
Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Juca. Voltou-se para Álvaro e perguntou:
- O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes?
Álvaro se levantou e se encaminhando para a porta, falou:
- Nada sério, patrão. Esqueça. Com sua licença.
.......................
Muitas vezes invejamos as posições alheias. Sem nos apercebermos que as pessoas estão onde estão e têm o que têm porque fizeram esforços para isso.
Invejamos os que têm muito dinheiro, esquecidos de que trabalharam para conseguir. Se foi herança, precisam dar muito duro para manter a mesma condição.
Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas.
O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.
Muita Paz
Perguntas e respostas
Teria Jesus um corpo físico ou fluídico?
O corpo fluídico que Jesus teve foi o mesmo que possuem todos os Espíritos encarnados no planeta, ou seja, seu perispírito que age na intimidade da matéria servindo de laço entre ela e o Espírito. Certamente, tratava-se de um corpo espiritual bem mais etéreo que os que possuem os comuns dos mortais. Entretanto sua pergunta diz respeito a uma teoria existente no meio espírita de que Jesus não teve um corpo de carne, ou seja, que o corpo de que utilizou quando de sua passagem pelo nosso planeta, foi fluídico, nada tendo de real o seu nascimento, seu sofrimento e tudo o que vivenciou como Espírito encarnado. Esta teoria foi introduzida no meio espírita por meio da obra de um advogado francês, chamado Jean Baptiste Roustaing, que à época da Codificação kardequiana publicou quatro volumes do que ele chamou de "Revelação da Revelação", pois, segundo ele, foi ditado pelos evangelistas e pelo profeta Moisés. Neste livro, chamado os Quatro Evangelhos, ele diz textualmente que Jesus não teve um corpo carnal, mas um corpo fluídico, e que sua evolução se deu em linha reta, ou seja, que não conheceu a ignorância nem o sofrimento, contradizendo o próprio Cristo quando disse que não veio destruir a Lei, mas cumpri-la. Segundo os princípios da Doutrina Espírita isto não tem o menor fundamento e não encontra sustentação na razão. Jesus veio ao mundo como o maior de todos os Espíritos que já encarnaram neste planeta, mas da mesma forma que todos reencarnam: foi concebido através da conjunção carnal, foi amamentado por sua mãe, cresceu normalmente como criança excepcional que era e mais tarde apareceu já adulto para desempenhar sua divina missão de reformador da humanidade. Se assim não fosse Deus teria dois pesos e duas medidas. Essa teoria esdrúxula é apenas uma das muitas existentes nesses livros, que entra em contradição fragorosa com a doutrina codificada por Allan Kardec, mas que inexplicavelmente é editado e divulgado pela Federação Espírita Brasileira.
Gostaria de saber se existe algum preconceito sobre as obras de Ramatís e o porque de elas não serem tão divulgadas?
Não existe nenhum preconceito por obra nenhuma. O que acontece é que a Doutrina Espírita foi codificada por Allan Kardec e tem um corpo doutrinário deixado por ele para que seus seguidores pudessem avançar no conhecimento das coisas espirituais. A isso chama-se Espiritismo. E é essa doutrina que os espíritas (ou os que pretendem sê-lo) devem estudar incansavelmente para compreender sua essência e objetivo. Existe no meio espírita uma avalanche de obras que não são espíritas e que tomaram espaço devido ao desconhecimento da doutrina kardequiana. São opiniões de Espíritos que tem seu valor como opinião pessoal, mas não podem ser incorporadas como parte da doutrina básica, pois não se submeteram à chancela do Controle Universal dos Espíritos. As obras de Ramatís, em boa parte, são baseadas na doutrina esotérica. O médium que as recebeu, chamado Hercílio Maes, nunca foi espírita. Portanto, seus ensinamentos carecem de base doutrinária mais sólida. Sem entrar no mérito dos ensinamentos ali existentes, nosso alerta é para que as pessoas estudem antes a Codificação kardequiana a fim de que possam saber separar joio de trigo existentes nos livros de Ramatís ou em qualquer outro. Sem isso certamente será bem fácil introduzir práticas estranhas e antidoutrinárias nos centros espíritas.
O que acontece com o Espírito da pessoa que entra em coma?
O estado de coma é caracterizado por grave alteração cerebral, com comprometimento das funções neurológicas normais e abolição dos reflexos superficiais e/ou profundos, levando a uma interrupção temporária ou definitiva da capacidade do indivíduo se comunicar com o meio exterior. Se for um Espírito desenvolvido poderá desprender-se do corpo por alguns momentos e mesmo entrever e compreender o que se passa com ele. Mas se for um indivíduo atrelado ao lado material da vida, sem nenhuma noção da dimensão espiritual e de sua condição de Espírito imortal, sofrerá todas as fases do processo, permanecendo preso do corpo físico. Em alguns casos, o Espírito fica também em estado torporoso, experimentado as mesmas sensações do coma.
Qual a opinião da doutrina kardecista sobre a hipnose e a terapia de vidas passadas?
No capítulo V, item 11, de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec assim instruiu: "Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho e, por isso mesmo, dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais". Na verdade, o esquecimento do passado é uma bênção. Fica fácil entender isso se levarmos em consideração o estágio evolutivo da maioria dos Espíritos deste planeta. A Terra, sendo um local onde ainda predomina o mal, o passado dos que nela habitam não deve ser nada agradável, pois estamos bem mais próximos do ponto de partida que do de chegada, em termos de evolução espiritual. Portanto, a lembrança de suas experiências ruins certamente trará muito mais prejuízos para o Espírito, do que lucro. Além do mais, muitas dessas chamadas "regressões" estão envoltas em muita fantasia, não havendo a certeza absoluta de que a pessoa fez uma regressão real ou não. As terapias baseadas em regressão a vidas passadas nada têm a ver com a Doutrina Espírita, embora seja divulgada com muita ênfase nos congressos e encontros espíritas. É bom lembrar que não se deve permitir que seja praticada dentro das casas espíritas.
Há fundamento na reportagem que saiu dizendo ser Chico Xavier a reencarnação de Allan Kardec?
Não, não há fundamento nessa afirmativa. Francisco Cândido Xavier é um médium missionário, que teve a tarefa de popularizar a Doutrina dos Espíritos. É um Espírito de inegáveis qualidades, mas de personalidade e pensamentos sem qualquer semelhança com Allan Kardec. Essa afirmativa nasceu no meio de seu "amigos" e é originada do fanatismo e idolatria que infelizmente o envolve. Allan Kardec ensina que podemos reconhecer os Espíritos através de suas idéias e pensamentos. Basta usar o bom senso e analisar as patentes diferenças existentes entre ambos.
Devemos aguardar algum tempo depois de constatada a morte cerebral no indivíduo? E se o corpo for cremado?
Em caso de morte cerebral, é prudente que se espere por um certo tempo, até que as funções vitais orgânicas se esgotem, para que se caracterize a morte propriamente dita. Esse tempo varia de indivíduo a indivíduo e como tudo está atrelado às leis divinas, certamente que depende da necessidade de cada um. Quanto ao ato de cremação, ele deve ser evitado, pois se o Espírito não tiver entendimento da existência da vida espiritual ele poderá sofrer uma perturbação momentânea, caso esteja assistindo o ato. Entretanto, a queima do corpo físico nada significa para os que se desprendem do corpo carnal com serenidade e compreensão dos ensinamentos da Espiritualidade.
O Centro Espírita deve fechar as portas nos feriados?
O Centro Espírita bem orientado funciona como um pronto socorro espiritual. É um posto avançado do Bem na terra. Da mesma forma que não se fecha as portas das emergências nos hospitais, também não se concebe que as casas espíritas não funcionem nos feriados, natal, carnaval, ano novo, ou que tirem férias etc. Um Centro Espírita organizado se estrutura para que seus trabalhadores tenham períodos de férias, havendo uma alternância de equipes, de forma de que o trabalho não sofra prejuízos.
O corpo fluídico que Jesus teve foi o mesmo que possuem todos os Espíritos encarnados no planeta, ou seja, seu perispírito que age na intimidade da matéria servindo de laço entre ela e o Espírito. Certamente, tratava-se de um corpo espiritual bem mais etéreo que os que possuem os comuns dos mortais. Entretanto sua pergunta diz respeito a uma teoria existente no meio espírita de que Jesus não teve um corpo de carne, ou seja, que o corpo de que utilizou quando de sua passagem pelo nosso planeta, foi fluídico, nada tendo de real o seu nascimento, seu sofrimento e tudo o que vivenciou como Espírito encarnado. Esta teoria foi introduzida no meio espírita por meio da obra de um advogado francês, chamado Jean Baptiste Roustaing, que à época da Codificação kardequiana publicou quatro volumes do que ele chamou de "Revelação da Revelação", pois, segundo ele, foi ditado pelos evangelistas e pelo profeta Moisés. Neste livro, chamado os Quatro Evangelhos, ele diz textualmente que Jesus não teve um corpo carnal, mas um corpo fluídico, e que sua evolução se deu em linha reta, ou seja, que não conheceu a ignorância nem o sofrimento, contradizendo o próprio Cristo quando disse que não veio destruir a Lei, mas cumpri-la. Segundo os princípios da Doutrina Espírita isto não tem o menor fundamento e não encontra sustentação na razão. Jesus veio ao mundo como o maior de todos os Espíritos que já encarnaram neste planeta, mas da mesma forma que todos reencarnam: foi concebido através da conjunção carnal, foi amamentado por sua mãe, cresceu normalmente como criança excepcional que era e mais tarde apareceu já adulto para desempenhar sua divina missão de reformador da humanidade. Se assim não fosse Deus teria dois pesos e duas medidas. Essa teoria esdrúxula é apenas uma das muitas existentes nesses livros, que entra em contradição fragorosa com a doutrina codificada por Allan Kardec, mas que inexplicavelmente é editado e divulgado pela Federação Espírita Brasileira.
Gostaria de saber se existe algum preconceito sobre as obras de Ramatís e o porque de elas não serem tão divulgadas?
Não existe nenhum preconceito por obra nenhuma. O que acontece é que a Doutrina Espírita foi codificada por Allan Kardec e tem um corpo doutrinário deixado por ele para que seus seguidores pudessem avançar no conhecimento das coisas espirituais. A isso chama-se Espiritismo. E é essa doutrina que os espíritas (ou os que pretendem sê-lo) devem estudar incansavelmente para compreender sua essência e objetivo. Existe no meio espírita uma avalanche de obras que não são espíritas e que tomaram espaço devido ao desconhecimento da doutrina kardequiana. São opiniões de Espíritos que tem seu valor como opinião pessoal, mas não podem ser incorporadas como parte da doutrina básica, pois não se submeteram à chancela do Controle Universal dos Espíritos. As obras de Ramatís, em boa parte, são baseadas na doutrina esotérica. O médium que as recebeu, chamado Hercílio Maes, nunca foi espírita. Portanto, seus ensinamentos carecem de base doutrinária mais sólida. Sem entrar no mérito dos ensinamentos ali existentes, nosso alerta é para que as pessoas estudem antes a Codificação kardequiana a fim de que possam saber separar joio de trigo existentes nos livros de Ramatís ou em qualquer outro. Sem isso certamente será bem fácil introduzir práticas estranhas e antidoutrinárias nos centros espíritas.
O que acontece com o Espírito da pessoa que entra em coma?
O estado de coma é caracterizado por grave alteração cerebral, com comprometimento das funções neurológicas normais e abolição dos reflexos superficiais e/ou profundos, levando a uma interrupção temporária ou definitiva da capacidade do indivíduo se comunicar com o meio exterior. Se for um Espírito desenvolvido poderá desprender-se do corpo por alguns momentos e mesmo entrever e compreender o que se passa com ele. Mas se for um indivíduo atrelado ao lado material da vida, sem nenhuma noção da dimensão espiritual e de sua condição de Espírito imortal, sofrerá todas as fases do processo, permanecendo preso do corpo físico. Em alguns casos, o Espírito fica também em estado torporoso, experimentado as mesmas sensações do coma.
Qual a opinião da doutrina kardecista sobre a hipnose e a terapia de vidas passadas?
No capítulo V, item 11, de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec assim instruiu: "Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho e, por isso mesmo, dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais". Na verdade, o esquecimento do passado é uma bênção. Fica fácil entender isso se levarmos em consideração o estágio evolutivo da maioria dos Espíritos deste planeta. A Terra, sendo um local onde ainda predomina o mal, o passado dos que nela habitam não deve ser nada agradável, pois estamos bem mais próximos do ponto de partida que do de chegada, em termos de evolução espiritual. Portanto, a lembrança de suas experiências ruins certamente trará muito mais prejuízos para o Espírito, do que lucro. Além do mais, muitas dessas chamadas "regressões" estão envoltas em muita fantasia, não havendo a certeza absoluta de que a pessoa fez uma regressão real ou não. As terapias baseadas em regressão a vidas passadas nada têm a ver com a Doutrina Espírita, embora seja divulgada com muita ênfase nos congressos e encontros espíritas. É bom lembrar que não se deve permitir que seja praticada dentro das casas espíritas.
Há fundamento na reportagem que saiu dizendo ser Chico Xavier a reencarnação de Allan Kardec?
Não, não há fundamento nessa afirmativa. Francisco Cândido Xavier é um médium missionário, que teve a tarefa de popularizar a Doutrina dos Espíritos. É um Espírito de inegáveis qualidades, mas de personalidade e pensamentos sem qualquer semelhança com Allan Kardec. Essa afirmativa nasceu no meio de seu "amigos" e é originada do fanatismo e idolatria que infelizmente o envolve. Allan Kardec ensina que podemos reconhecer os Espíritos através de suas idéias e pensamentos. Basta usar o bom senso e analisar as patentes diferenças existentes entre ambos.
Devemos aguardar algum tempo depois de constatada a morte cerebral no indivíduo? E se o corpo for cremado?
Em caso de morte cerebral, é prudente que se espere por um certo tempo, até que as funções vitais orgânicas se esgotem, para que se caracterize a morte propriamente dita. Esse tempo varia de indivíduo a indivíduo e como tudo está atrelado às leis divinas, certamente que depende da necessidade de cada um. Quanto ao ato de cremação, ele deve ser evitado, pois se o Espírito não tiver entendimento da existência da vida espiritual ele poderá sofrer uma perturbação momentânea, caso esteja assistindo o ato. Entretanto, a queima do corpo físico nada significa para os que se desprendem do corpo carnal com serenidade e compreensão dos ensinamentos da Espiritualidade.
O Centro Espírita deve fechar as portas nos feriados?
O Centro Espírita bem orientado funciona como um pronto socorro espiritual. É um posto avançado do Bem na terra. Da mesma forma que não se fecha as portas das emergências nos hospitais, também não se concebe que as casas espíritas não funcionem nos feriados, natal, carnaval, ano novo, ou que tirem férias etc. Um Centro Espírita organizado se estrutura para que seus trabalhadores tenham períodos de férias, havendo uma alternância de equipes, de forma de que o trabalho não sofra prejuízos.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Filhos são navios....Pais são estaleiros....
Nos estaleiros os navios são construídos. O lugar mais seguro para os navios é o porto, mas eles não foram construídos para ficar ancorados no porto, e sim para singrar os mares...
Os pais podem achar que o lugar mais seguro para os filhos é junto deles, mas os filhos não nasceram para isso, e sim para singrar os mares da vida...”
Içami Tiba - “Quem ama, educa!”
Sabemos que para “singrar os mares da vida”, nossos filhos precisam de cuidados desde a tenra idade. E, assim, as vacinas, a higiene, o vestuário, a alimentação, a melhor escola, o acompanhamento médico, a profissão, a faculdade, etc..., são alvos de nossa preocupação. É o vencer na vida.
Mas, para os pais espíritas, “vencer na vida” é também o outro lado da moeda. É possuir valores imortais, é lutar para manter sua integridade, mesmo “singrando mares bravios, mares de lama, marés alta e baixa.”
Conhecendo e praticando o Evangelho de Jesus, nossos filhos estarão seguros no porto com os “pais estaleiros”, e também saberão se conduzir na vida, conhecendo a Verdade, as leis de Deus, usando seu livre arbítrio consciente e responsável.
Aparelhar os filhos para viver em sociedade é tarefa de compromisso, mas aparelhá-lo com os ensinamentos do Cristo, nos faz sentir confiantes que enfrentarão “os mares” mais preparados.
No Capítulo XIV do E.S.E., nas instruções dos espíritos, ítem 9, Sto. Agostinho diz “que a tarefa não é tão difícil como poderíeis crê-la; não exige o saber do mundo” e que o Espiritismo veio facilitá-la.
Sejamos porto e estaleiro. Construamos nossos navios. E, deixemos que saiam pelos “oceanos da vida”, pois nessa construção foi adicionado o elemento espiritual, que fortalece, responsabiliza e se compromete com o plano divino.
Os pais podem achar que o lugar mais seguro para os filhos é junto deles, mas os filhos não nasceram para isso, e sim para singrar os mares da vida...”
Içami Tiba - “Quem ama, educa!”
Sabemos que para “singrar os mares da vida”, nossos filhos precisam de cuidados desde a tenra idade. E, assim, as vacinas, a higiene, o vestuário, a alimentação, a melhor escola, o acompanhamento médico, a profissão, a faculdade, etc..., são alvos de nossa preocupação. É o vencer na vida.
Mas, para os pais espíritas, “vencer na vida” é também o outro lado da moeda. É possuir valores imortais, é lutar para manter sua integridade, mesmo “singrando mares bravios, mares de lama, marés alta e baixa.”
Conhecendo e praticando o Evangelho de Jesus, nossos filhos estarão seguros no porto com os “pais estaleiros”, e também saberão se conduzir na vida, conhecendo a Verdade, as leis de Deus, usando seu livre arbítrio consciente e responsável.
Aparelhar os filhos para viver em sociedade é tarefa de compromisso, mas aparelhá-lo com os ensinamentos do Cristo, nos faz sentir confiantes que enfrentarão “os mares” mais preparados.
No Capítulo XIV do E.S.E., nas instruções dos espíritos, ítem 9, Sto. Agostinho diz “que a tarefa não é tão difícil como poderíeis crê-la; não exige o saber do mundo” e que o Espiritismo veio facilitá-la.
Sejamos porto e estaleiro. Construamos nossos navios. E, deixemos que saiam pelos “oceanos da vida”, pois nessa construção foi adicionado o elemento espiritual, que fortalece, responsabiliza e se compromete com o plano divino.
Tereza de Calcutá e Chico do Brasil
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Com este título, lemos excelente artigo que nos remeteu a recordações do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Ambos nasceram no ano de 1910.
Ela, Teresa, na Albânia.
Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica.
Ele, espírita.
No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus.
Tinham o mesmo sobrenome, amor.
Nasceram com o mesmo objetivo, servir.
Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos.
Queria ser pobre.
Nunca conseguiu. Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão.
Impossível mensurar a felicidade humana.
Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária.
Preferiu a simplicidade.
Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava.
Chico e Teresa.
Teresa e Chico.
Parece que falamos de amigos:
Olá, Teresa!
Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis.
Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita com base no artigo Teresa de Calcutá, Chico do Brasil, de autoria de Wellington Balbo, de Bauru/SP, publicado na Revista Espírita bimestral da Comunhão Espírita Cristã de Lisboa, Portugal, de maio/junho/2009. Em 03.08.2009.
Com este título, lemos excelente artigo que nos remeteu a recordações do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Ambos nasceram no ano de 1910.
Ela, Teresa, na Albânia.
Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica.
Ele, espírita.
No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus.
Tinham o mesmo sobrenome, amor.
Nasceram com o mesmo objetivo, servir.
Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos.
Queria ser pobre.
Nunca conseguiu. Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão.
Impossível mensurar a felicidade humana.
Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária.
Preferiu a simplicidade.
Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava.
Chico e Teresa.
Teresa e Chico.
Parece que falamos de amigos:
Olá, Teresa!
Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis.
Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita com base no artigo Teresa de Calcutá, Chico do Brasil, de autoria de Wellington Balbo, de Bauru/SP, publicado na Revista Espírita bimestral da Comunhão Espírita Cristã de Lisboa, Portugal, de maio/junho/2009. Em 03.08.2009.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O Seu Momento
Por mais doloroso que se apresente o momento que você está vivendo, saiba que ele será determinante
para a sua redenção, tanto no que se refere a atual existência, quanto considerável impulso para toda sua escala evolutiva.
Em meio ao período mais adverso, procure superá-lo sem estabelecer um clima de maior adversidade. A treva quando circunda uma estrela acaba por acentuar-lhe o brilho, sem se dar contas, de que nesse combate, a luz sempre prevalecerá por mais densa que a escuridão se apresente.
Podemos afirmar com absoluta certeza, de que as tempestades oriundas de quaisquer procedências, possuem o cunho transitório, e se diluirão mais adiante.
Por inúmeras vezes temos encontrado largos sorrisos a substituírem antigas lágrimas. Tem sido tão gritante essa realidade em todos os setores das experiências no mundo, a ponto de tal fenômeno se dar igualmente com a semente que após suportar enorme sufoco no âmago da terra, surge garbosa em meio à primavera.
Esse é o seu momento. A dor poderá turvar-lhe a visão.
A ausência de carinho dará uma triste sensação de penúria na Alma, contudo, abraça sem revolta essa noite, pois ela constitui-se num bem que lhe pertence. Guardando a certeza de que o novo dia que se descortinará esplendoroso, será igualmente seu.
para a sua redenção, tanto no que se refere a atual existência, quanto considerável impulso para toda sua escala evolutiva.
Em meio ao período mais adverso, procure superá-lo sem estabelecer um clima de maior adversidade. A treva quando circunda uma estrela acaba por acentuar-lhe o brilho, sem se dar contas, de que nesse combate, a luz sempre prevalecerá por mais densa que a escuridão se apresente.
Podemos afirmar com absoluta certeza, de que as tempestades oriundas de quaisquer procedências, possuem o cunho transitório, e se diluirão mais adiante.
Por inúmeras vezes temos encontrado largos sorrisos a substituírem antigas lágrimas. Tem sido tão gritante essa realidade em todos os setores das experiências no mundo, a ponto de tal fenômeno se dar igualmente com a semente que após suportar enorme sufoco no âmago da terra, surge garbosa em meio à primavera.
Esse é o seu momento. A dor poderá turvar-lhe a visão.
A ausência de carinho dará uma triste sensação de penúria na Alma, contudo, abraça sem revolta essa noite, pois ela constitui-se num bem que lhe pertence. Guardando a certeza de que o novo dia que se descortinará esplendoroso, será igualmente seu.
Euzébio - Psicografia de Álvaro Basile Portughesi.
A Herança de Francisco de Assis ...
Francisco de Assis, é hoje amado em todo o mundo cristão.
E porque é assim? O que nos deixou ele, capaz de nos apaixonar tanto?
Francisco não nasceu para libertar o mundo dos erros humanos, não nasceu de uma Virgem.
Nasceu numa família abastada e teve uma juventude recheada de momentos de alegria e diversão.
Sonhava com a conquista de glória e riqueza como todos os jovens da sua época. Mas gradualmente foi
vencendo um e outro obstáculo da sua personalidade, até finalmente se despir em público, na praça Santa Maria, entregar tudo o que possuía ao pai e renascer para uma nova vida.
Francisco foi alguém em quem somos capazes de encontrar as mesmas limitações, as mesmas dúvidas, os mesmos erros que encontramos em nós mesmos.
O que veio mostrar, foi que também nós somos capazes de mudar o mundo, provocando a mudança
em Nosso Interior. Ele nos ensinou ainda que nós somos capazes de sentir Amor Incondicional, de Amar os nossos inimigos, de curar e espalhar a Paz.
Cometeu erros, mas tomou a decisão de seguir o caminho de regresso a Deus. Muitos de nós também já não tomamos a mesma decisão?
Francisco, como nós, também vacilou no seu Caminho de fortalecimento espiritual. Teve, como nós, terríveis momentos de dúvida, de desespero até?
Qual a diferença então?
A diferença principal foi a perseverança alicerçada na sua coragem e num Amor que crescia dentro dele e que o fortalecia nos momentos de fraqueza.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Símbolos do Natal
O Natal, que logo estaremos a comemorar, apresenta alguns aspectos pouco conhecidos. Em especial no que diz respeito aos seus símbolos.
Por exemplo, a árvore de Natal. Alguns acreditam que ela se originou no século oitavo. Teria sido o missionário São Bonifácio que a idealizou, em substituição ao culto realizado nas florestas ao deus Odin.
Outros afirmam que foi Martinho Lutero o seu idealizador, no século dezesseis.
Registra a História que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros. Olhando para o céu, viu as estrelas brilhando ainda mais belas, através dos galhos cobertos de neve.
Encantado com a beleza do quadro, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para imitar o brilho dos astros que presenciara.
A árvore de Natal veio para a América, na época colonial, trazida pelos alemães.
O presépio, por sua vez, teve origem no século treze. Foi na Itália. Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco de dezembro de mil duzentos e vinte e quatro, Francisco de Assis teve a ideia de representar o nascimento de Cristo.
Preparou uma encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. A tempos regulares ele mesmo aparecia em cena e falava a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda no século treze, a representação idealizada pelo fundador das Ordens Franciscanas ficou conhecida em toda a Europa.
Os cartões de Natal surgiram na Inglaterra por volta de mil oitocentos e quarenta e três. A iniciativa foi do diretor do Museu Britânico de Londres, Sir Henry Cole. Foram popularizados e começaram a ser impressos em mil oitocentos e cincoenta e um.
Dar presentes é uma tradição que tem origem em tempos recuados. Fazia parte das saturnálias, festas orgíacas de Roma, como também de festividades nórdicas.
Entre os cristãos, o costume iniciou no século sete, com o Papa Bonifácio, que presenteava os necessitados, em nome do Divino aniversariante.
As velas acesas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto ao fogo.
Só o tempo fez desaparecer as orgias pagãs e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao sol.
Desde que os símbolos não remontam à época do Cristo, conclui-se que ele, em essência, nada tem a ver com nenhum deles.
Assim, comemorar o Natal nos permite ornamentar o lar com luzes, cores, enfeites. Mas importante não esquecer de preparar o coração.
Preparar a ceia de Natal para parentes e amigos, mas não esquecer de, em nome do Divino aniversariante, saciar a fome de quem a sofre.
* * *
Em mil oitocentos e setenta, durante a guerra entre a Alemanha e a França, um oficial prussiano idealizou cartões de Natal a partir de capas de alguns cadernos de colégio.
Distribuiu aos seus soldados para que eles pudessem escrever aos seus parentes.
Foi assim que nasceram os primeiros cartões postais, que depois sofreram várias modificações.
Pode-se imaginar a emoção de uma mãe, uma esposa, a namorada, irmãos recebendo uma mensagem de Natal, escrita de próprio punho, por seu amor, de uma frente de batalha.
Redação do Momento Espírita.
Em 14.12.2010
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