domingo, 12 de dezembro de 2010
Obsessão espiritual:Uma questão de saúde pública.
Osvaldo Shimoda
A obsessão espiritual, como enfermidade da alma, não decorre da ação patogênica de nenhum microorganismo conhecido pela medicina, mas sim de um agente etiológico jamais imaginado pela Ciência, que é o próprio Ser Humano.
Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o espírito obsessor desencarnado (desafeto do paciente, hoje seu algoz, pois no passado foi sua vítima, portanto, foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a sua vida.
Num artigo anterior "Você sabe quando está sendo assediado espiritualmente?", esclareci que a maioria de meus pacientes não percebe que está sendo assediada espiritualmente, tal o grau de sutileza dessa grave enfermidade da alma. Foi através da observação sistemática em meu consultório, ao conduzir mais de 8000 sessões de regressão, que cheguei à conclusão de que 90% de meus pacientes tinha uma causa espiritual, uma obsessão espiritual, na gênese de seu(s) problema(s), e apenas 10% a causa era puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência de ordem espiritual.
Desta forma, em minha prática clínica com a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, a maioria dos pacientes que me procura não apresenta um distúrbio psiquiátrico psicótico, mas são médiuns em desequilíbrio, cujo desajuste advém de experiências traumáticas que passaram em vidas passadas e/ou sofrem influência nefasta de espíritos obsessores que provocam ou buscam agravar seus sintomas de fobias, ansiedade, depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (Toc), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, dificuldades financeira/profissional constantes e problemas de relacionamento interpessoal.
Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Em muitos casos, surgem distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos, pois refletem no campo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e demais sintomas orgânicos, confundindo o raciocínio clínico do profissional e dificultando o tratamento adequado.
O assédio espiritual pode ainda levar o enfermo à loucura, à esquizofrenia (os hospitais psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espiritual), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio.
Sendo assim, não é exagero afirmar que a obsessão espiritual, como enfermidade da alma, é realmente um dos grandes flagelos da humanidade, uma questão de saúde pública.
Mas, infelizmente, os profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos e psiquiatras) -em sua maioria- ainda ignora essa grave enfermidade da alma, fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que desconsidera o aspecto espiritual do paciente, apesar de a OMS (Organização Mundial da Saúde), desde 1998, incluir a obsessão espiritual no CID10 (Código Internacional de Doenças), item - F44.3: Estado de Transe e Possessão - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
Mas, lamentavelmente, o que se percebe na prática é que nos consultórios, hospitais, postos e ambulatórios, a maioria dos profissionais ainda ignora ou desqualifica a existência dessa enfermidade da alma, a obsessão espiritual, não a tratando.
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