A principal característica da Experiência de Quase Morte é que ela revela uma realidade inacessível às nossas faculdades de percepção regular, ela já foi vivida por milhões de pessoas ao redor do mundo. Em 1982, uma pesquisa realizada pela Gallup nos Estados Unidos foi estimada em oito milhões (cerca de um em cada trinta) o número de americanos que tiveram uma EQM, hoje, estima-se que 30 a 35% das pessoas, em um momento ou outro de sua vida afirmaram ter tido esta experiência perto da morte.
O padrão típico é o seguinte: acidentados em coma ou operados tiveram aparente experiências de morte a sensação de flutuar sem peso e fora de seu corpo, geralmente este “viajante” retorna a partir desta experiência radicalmente transformado. Muitas teorias psicológicas e fisiológicas têm sido levantadas para tentar explicar esse fenômeno, mas nenhuma consegue explicar todos os aspectos da EQM, tal complexidade exige uma abordagem multidisciplinar. Por quase 30 anos, milhares de EQM (Experiência de Quase Morte) têm sido identificadas e cuidadosamente analisadas em todo o mundo, apesar de sua fenomenologia hoje ser mais bem entendida, a EQM levanta inúmeras questões que ainda estão sem respostas. Um dos aspectos mais surpreendentes são justamente a clareza de pensamento e de consciência e a precisão da memória que estão associados à EQM. Pacientes, na beira da morte, não experimentaram essa situação como algo assustador, mas como um momento de grande intensidade emocional, sensorial e espiritual.
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