Ele era um ídolo do cinema americano. Onde sua presença fosse anunciada, em avant-première ou qualquer outro evento, compareciam as multidões.
No lançamento de um de seus mais famosos filmes, foi recepcionado, no aeroporto, pelo dobro de pessoas que habitavam a cidade. Um fenômeno.
Representava na tela o ideal de muitos corações femininos: o homem que sabia amar, que enfrentava perigos, que defendia pessoas, mesmo que alguns dos seus papéis demonstrassem uma certa agressividade ou até desonestidade.
Foi laureado pela Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, com a estatueta de melhor ator, por duas vezes, na década de 1930.
Iniciando sua carreira no teatro, foi no cinema que verdadeiramente conquistou fama e sucesso.
Pois esse ator, como todas as pessoas que vivem sobre a Terra, passou por dores profundas.
Em 1939, depois de mais um divórcio, parecia que ele encontrara o grande amor de sua vida.
O casal passou a viver no rancho de sua propriedade e desfrutavam do prazer da convivência um do outro, entre os tumultos das próprias carreiras.
Chamavam-se carinhosamente um ao outro de mãe e pai.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele chegou a se alistar e participou de quatro missões na Força Aérea Americana.
E Carole Lombard, sua esposa, participou da campanha pelos bônus de guerra.
Desejando retornar para junto do marido com maior rapidez, em vez de seguir pela via férrea, ela tomou um avião.
Nunca chegaria aos braços do marido. No dia 16 de janeiro de 1942, o avião bateu no Monte Potosi, em Nevada, nos Estados Unidos e morreram todos os 22 passageiros e tripulantes a bordo.
A causa do acidente não foi revelada mas sabe-se que o avião voava fora do curso. E, para economizar energia, dado o período de guerra, as balizas de sinalização da área estavam apagadas.
Clark Gable, o grande ator, entrou em um período de dor, talvez revolta, não conseguindo administrar emocionalmente a perda da esposa.
Entregou-se ao vício do álcool e, andando pela casa, era ouvido a indagar: Por que, mãe? Por quê?
A partir daí, a bebida se lhe tornou companheira por largo tempo, e talvez tenha contribuído para ele partir desse mundo, em plena madureza, aos 59 anos.
O que ressalta disso tudo é como se faz difícil, para quem não tem conhecimento da vida espiritual, da vida além desta vida, conseguir assimilar a partida de um ser amado.
Lembramos que Jesus afirmou que conheceríamos a verdade e a verdade nos libertaria.
Sim, para quem conhece a verdade, a Imortalidade do Espírito, a morte não assume o aspecto de surpresa.
Quem já aprendeu a verdade de que somente nos encontramos na Terra por um breve tempo, que a vida material é passageira, mas que todos sobrevivemos a ela, tem a dor da separação amenizada.
Sofre pela ausência física do seu amado. Mas guarda a certeza de que ele vive, que o amor não morre nunca e que, em breve, o reencontro se dará porque chegará a nossa vez de retornarmos à Casa do Pai.
Pensemos nisso e nos ilustremos nessas verdades anunciadas, desde épocas imemoriais, por muitos arautos da Imortalidade.
Mas, especialmente, da forma mais lúcida e exemplar, pelo Excelso Rabi da Galileia.
Lembremos: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Libertará da dor maior, do sofrimento insano, da incerteza, da desesperação, acendendo luzes de esperança no céu da saudade.
Redação do Momento Espírita, com dados biográficos do ator americano Clark Gable.
Em 21.02.2011.
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