terça-feira, 1 de outubro de 2013

Labor transcedental

...É necessário que exerçamos a mediunidade com Jesus.Que a figura incomparável do doce Rabi penetre-nos, e que logremos insculpi-la no ádito do nosso coração.
Fomos chamados para um labor de natureza transcendental, a nossa é uma tarefa de abnegação e de sacrifício.
Médium sem as cicatrizes do sofrimento ainda não se encontra em condições de servir em plenitude Àquele que é o exemplo máximo da doação.
Convidados ao banquete da Era Nova na vinha do Senhor, trabalhemos as vestes espirituais que são os nossos hábitos para que, em chegando o dono do banquete, nos possa colocar no lugar que nos está destinado.
Companheiros de jornada, filhos do coração, honrados com a faculdade mediúnica para o serviço do bem, estendei os vossos tesouros íntimos oferecendo-os aos transeuntes da vida.
Não podeis imaginar o benefício do socorro espiritual em uma reunião mediúnica, quando alguém crucificado nas traves do sofrimento do além-túmulo por decênios, em se utilizando da vossa aparelhagem consegue receber o lenitivo da palavra que ilumina e que liberta da ignorância, a energia que lhe atenua a dor; a página de esperança que se lhe acena na direção do futuro.
Entregai-vos ao labor da caridade na condição de trabalhadores que somos da última hora.
Jesus espera que nos desincumbamos das tarefas que nos foram confiadas e, dentre muitas, a da mediunidade dignificada pela conduta coerente com os postulados espíritas que têm primazia.
Filhas e filhos do coração, não vos esqueçais que Jesus nos fez um pedido e que ainda não O atendemos: Amai-vos uns aos outros para que todos saibam que sois meus discípulos.
Foi um pedido do Mestre, busquemos atendê-lo de tal forma que o amor flua de nós como uma cascata de bênçãos e a aridez do terreno dos corações se fertilize e se transforme o deserto em jardim; o pântano das paixões em pomar...
O Senhor espera-nos com ternura, compaixão e misericórdia.
Façamos, dentro das nossas possibilidades, o melhor ao nosso alcance.
Os Espíritos-espíritas que aqui mourejam, por meu intermédio, pedem que nos unamos na construção de um mundo melhor.
E rogamos, por fim, ao Senhor da Vinha que nos abençoe e nos dê a Sua paz.
Que essa paz, filhos e filhas da alma e do coração, permeie-nos hoje e sempre.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
 Bezerra de Menezes-Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Conferência, no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, em 22 de agosto de 2013.
  http://divaldofranco.com.br

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