Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
Pense nisso!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
Pense nisso!
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
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