Antes do surgimento do Espiritismo desconhecíamos o que encontraríamos depois da morte.
Mesmo nas religiões orientais, em especial o Budismo e as religiões da Índia, onde se conhece há milênios a Reencarnação e o Carma bem como a marcha evolutiva das criaturas, não há uma definição clara de como é a vida “do lado de lá”.
Nas religiões cristãs tinha-se como certo dois destinos após o desencarne: o Céu ou o Inferno.
Dizia-se que o Céu ficava acima da abóbada celeste, ou seja, da cúpula azul onde flutuava o Sol, a Lua e as estrelas. E que o inferno situava-se abaixo da terra, pois acreditavam os antigos que a Terra era plana. E esta forma de pensar durou até o fim da idade média.
Ora, com o advento da ciência ficou provado que a terra era redonda, uma bola, que girava em torno do Sol, e que não éramos o centro do Universo. De um só golpe, perdeu-se a localização do chamado Céu e do Inferno, pois não mais havia o “acima” e o “abaixo” da Terra. Perdido este referencial, os que acreditam em Céu e Inferno ficaram sem saber muito bem para onde irão.
Uma das grandes contribuições que a Doutrina Espírita trouxe para o mundo, foi a descoberta do Mundo Espiritual. Deu-lhe a exata localização, bem como descreve pormenorizadamente como é a vida no plano espiritual.
De pronto tira-nos o enorme peso das costas ante a perspectiva de ir para o “Inferno”, onde nos aguardariam dores terríveis por toda a eternidade. Que perspectiva horrorosa, não é mesmo? E também elimina a expectativa deliciosa de um “Céu” de felicidade, em eterna ociosidade. Que tédio, não lhes parece?
Pois bem. Agora temos uma verdadeira visão do que nos aguarda ao termo da nossa jornada na terra. Iremos para cidades espirituais!
Onde elas se encontram, perguntariam alguns? No caso do nosso planeta Terra, situam-se em esferas concêntricas, mais afastadas da Terra quanto mais elevado é o seu nível vibratório, consoante a elevação dos espíritos que podem para lá se transportar!
E como elas são? São lugares felizes ou tristes, feias ou bonitas? Perguntariam os novatos na doutrina. Ora, elas podem ser felizes ou tristes, bonitas ou feias, abrigar a dor ou a paz, dependendo apenas das criaturas que lá se agrupam. Pois sabemos que os semelhantes se atraem, e isto acontece com maior intensidade no plano espiritual. Assim, os espíritos ainda afeiçoados ao crime e a maldade buscam por afinidade cidades onde isto existe, e os espíritos que só procuram fazer o bem irão para as cidades elevadas e belas. Entre um extremo e outro, ou seja, entre os locais de muita dor, maldade, e fealdade, e as cidades de luz e beleza onde só o bem tem morada, existe uma infinidade de cidades intermediarias, cada uma segundo o grau de adiantamento dos seus habitantes.
Mas outros ainda perguntarão... Seremos felizes ou infelizes do lado de lá? Sofreremos ou estaremos bem? Como explica-nos Kardec, o Inferno e o Céu estão na consciência de cada um. Assim, a nossa condição futura no plano espiritual, irá depender do que fizermos de nossas vidas.
Nos livros da Doutrina, mormente no livro Nosso Lar da coleção de André Luis, poderemos acompanhar passo a passo o retorno de uma criatura ao plano espiritual. Lá encontraremos a descrição minuciosa dos ambientes encontrados pelo espírito deste medico terreno surpreendido pelo retorno prematuro à pátria espiritual.
Nos surpreenderemos com a exuberância de vida palpitante em todos os cantos. Nada está parado. Todos estão agindo nesta ou naquela atividade. Alguns procuram continuar sua existência terrena, apegados ainda às sensações materiais, e assim vivem em meio aos encarnados. Outros demandam as cidades espirituais em busca do prosseguimento das suas tarefas evolutivas. Encontramos também aqueles que continuam a sua vida de crimes e maldades, e os que desejam apenas se divertir irresponsavelmente a custa dos outros. Enfim, lá como cá, a vida continua. Cada um faz aquilo que sabe, que gosta, ou que é obrigado a fazer.
Portanto, nada de feliz ociosidade eterna, nem sofrimentos perenes. Teremos pela frente a vida como a conhecemos, apenas com as naturais diferenças relativas a situação espiritual, onde teremos ampliadas nossas condições de manifestação devido a estarmos libertos do pesado corpo físico.
E, o mais importante! Sabemos que nossa situação não fica fixada com a morte do corpo físico, como se tudo parasse pelo fato de termos desencarnado. Ao contrário, temos a maravilhosa constatação que poderemos mudar o que fizemos de errado, consertar o que quebramos, reconciliar-nos com quem nos desentendemos, ampliar nossos conhecimentos, trabalhar em atividades de serviço ao semelhante, e evoluir sempre!
Consoladora perspectiva esta que se abre ao nosso entendimento!
Graças a divulgação dos conhecimentos espíritas temos a reconfortante certeza de que nosso destino não está selado com a morte, mas que é o começo, ou melhor dizendo, é o recomeço da nossa caminhada a um futuro pleno de luz e de paz!
Para os leitores que já estão familiarizados com os conhecimentos espíritas é ocioso repetir pormenorizadamente como é o mundo espiritual, e para os amigos que ainda não a conhecem, seria tão longa a narrativa que não caberia nestas poucas linhas. Sugerimos então, a estes amigos, que busquem a leitura nos livros da doutrina, onde obterão maravilhosos esclarecimentos acerca da exuberante vida no Mundo Espiritual!
Henrique Fracalanza
Mesmo nas religiões orientais, em especial o Budismo e as religiões da Índia, onde se conhece há milênios a Reencarnação e o Carma bem como a marcha evolutiva das criaturas, não há uma definição clara de como é a vida “do lado de lá”.
Nas religiões cristãs tinha-se como certo dois destinos após o desencarne: o Céu ou o Inferno.
Dizia-se que o Céu ficava acima da abóbada celeste, ou seja, da cúpula azul onde flutuava o Sol, a Lua e as estrelas. E que o inferno situava-se abaixo da terra, pois acreditavam os antigos que a Terra era plana. E esta forma de pensar durou até o fim da idade média.
Ora, com o advento da ciência ficou provado que a terra era redonda, uma bola, que girava em torno do Sol, e que não éramos o centro do Universo. De um só golpe, perdeu-se a localização do chamado Céu e do Inferno, pois não mais havia o “acima” e o “abaixo” da Terra. Perdido este referencial, os que acreditam em Céu e Inferno ficaram sem saber muito bem para onde irão.
Uma das grandes contribuições que a Doutrina Espírita trouxe para o mundo, foi a descoberta do Mundo Espiritual. Deu-lhe a exata localização, bem como descreve pormenorizadamente como é a vida no plano espiritual.
De pronto tira-nos o enorme peso das costas ante a perspectiva de ir para o “Inferno”, onde nos aguardariam dores terríveis por toda a eternidade. Que perspectiva horrorosa, não é mesmo? E também elimina a expectativa deliciosa de um “Céu” de felicidade, em eterna ociosidade. Que tédio, não lhes parece?
Pois bem. Agora temos uma verdadeira visão do que nos aguarda ao termo da nossa jornada na terra. Iremos para cidades espirituais!
Onde elas se encontram, perguntariam alguns? No caso do nosso planeta Terra, situam-se em esferas concêntricas, mais afastadas da Terra quanto mais elevado é o seu nível vibratório, consoante a elevação dos espíritos que podem para lá se transportar!
E como elas são? São lugares felizes ou tristes, feias ou bonitas? Perguntariam os novatos na doutrina. Ora, elas podem ser felizes ou tristes, bonitas ou feias, abrigar a dor ou a paz, dependendo apenas das criaturas que lá se agrupam. Pois sabemos que os semelhantes se atraem, e isto acontece com maior intensidade no plano espiritual. Assim, os espíritos ainda afeiçoados ao crime e a maldade buscam por afinidade cidades onde isto existe, e os espíritos que só procuram fazer o bem irão para as cidades elevadas e belas. Entre um extremo e outro, ou seja, entre os locais de muita dor, maldade, e fealdade, e as cidades de luz e beleza onde só o bem tem morada, existe uma infinidade de cidades intermediarias, cada uma segundo o grau de adiantamento dos seus habitantes.
Mas outros ainda perguntarão... Seremos felizes ou infelizes do lado de lá? Sofreremos ou estaremos bem? Como explica-nos Kardec, o Inferno e o Céu estão na consciência de cada um. Assim, a nossa condição futura no plano espiritual, irá depender do que fizermos de nossas vidas.
Nos livros da Doutrina, mormente no livro Nosso Lar da coleção de André Luis, poderemos acompanhar passo a passo o retorno de uma criatura ao plano espiritual. Lá encontraremos a descrição minuciosa dos ambientes encontrados pelo espírito deste medico terreno surpreendido pelo retorno prematuro à pátria espiritual.
Nos surpreenderemos com a exuberância de vida palpitante em todos os cantos. Nada está parado. Todos estão agindo nesta ou naquela atividade. Alguns procuram continuar sua existência terrena, apegados ainda às sensações materiais, e assim vivem em meio aos encarnados. Outros demandam as cidades espirituais em busca do prosseguimento das suas tarefas evolutivas. Encontramos também aqueles que continuam a sua vida de crimes e maldades, e os que desejam apenas se divertir irresponsavelmente a custa dos outros. Enfim, lá como cá, a vida continua. Cada um faz aquilo que sabe, que gosta, ou que é obrigado a fazer.
Portanto, nada de feliz ociosidade eterna, nem sofrimentos perenes. Teremos pela frente a vida como a conhecemos, apenas com as naturais diferenças relativas a situação espiritual, onde teremos ampliadas nossas condições de manifestação devido a estarmos libertos do pesado corpo físico.
E, o mais importante! Sabemos que nossa situação não fica fixada com a morte do corpo físico, como se tudo parasse pelo fato de termos desencarnado. Ao contrário, temos a maravilhosa constatação que poderemos mudar o que fizemos de errado, consertar o que quebramos, reconciliar-nos com quem nos desentendemos, ampliar nossos conhecimentos, trabalhar em atividades de serviço ao semelhante, e evoluir sempre!
Consoladora perspectiva esta que se abre ao nosso entendimento!
Graças a divulgação dos conhecimentos espíritas temos a reconfortante certeza de que nosso destino não está selado com a morte, mas que é o começo, ou melhor dizendo, é o recomeço da nossa caminhada a um futuro pleno de luz e de paz!
Para os leitores que já estão familiarizados com os conhecimentos espíritas é ocioso repetir pormenorizadamente como é o mundo espiritual, e para os amigos que ainda não a conhecem, seria tão longa a narrativa que não caberia nestas poucas linhas. Sugerimos então, a estes amigos, que busquem a leitura nos livros da doutrina, onde obterão maravilhosos esclarecimentos acerca da exuberante vida no Mundo Espiritual!
Henrique Fracalanza
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