Livre-arbítrio e Determinismo
Determinismo ou Fatalismo é uma doutrina segundo a qual todos os fatos são considerados como conseqüências necessárias de condições antecedentes. De acordo com essa maneira de pensar todos os acontecimentos foram irrevogavelmente fixados de antemão, sendo o homem mero joguete nas mãos do destino.
O livre-arbítrio, por sua vez, é a concepção doutrinária que afirma que o homem dispõe sempre da liberdade de escolha, podendo gerenciar as suas decisões e a sua vida.
Posição espírita:
O Espiritismo nos ensina que não há um fatalismo absoluto, um determinismo que norteará a vida do homem.
O livre-arbítrio foi talvez a grande conquista do princípio inteligente em sua jornada evolutiva, pois, através dele, tornou-se o Espírito responsável pelos seus atos.
Embora o homem esteja subordinado ao seu livre-arbítrio, sua existência está também submetida a determinada característica de acordo com o mapa de seus serviços e provações na Terra e, delineado pela individualidade em harmonia com as opiniões de seus guias espirituais antes da reencarnação.
As condições sociais, as moléstias, os ambientes viciosos, o cerco das tentações,os dissabores, são circunstâncias da existência do homem. Entre elas, porém, está a sua vontade soberana.
O homem é, pois, livre para agir, para escolher o tipo de vida que procura levar. As dores, as dificuldades existentes na sua vida são provas e expiações que vem muitas vezes como conseqüência do uso incorreto do livre-arbítrio em existência anteriores.
“Se o homem tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.” [LE-qst 843]
Allan Kardec didaticamente separa o livre-arbítrio em:
a) No estado de Espírito: consiste na escolha da existência e das provas.
b) No estado corpóreo: consiste na faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que estamos submetidos.
Lembra, no entanto, Kardec, que excetuando-se as Almas Puras, que já atingiram a Perfeição que lhes é possível, em todos os outros o Livre-arbítrio é uma faculdade sempre limitada.
Na medida em que a nossa liberdade termina onde se inicia a liberdade do outro, certos atos, contrários à ordem geral que regem a evolução das criaturas, são vedados.
Assim sendo, o livre-arbítrio será diretamente proporcional a evolução intelecto moral da criatura. Os Espíritos mais evoluídos o possuem em grau maior; as almas mais inferiorizadas terão uma faixa de escolha mais limitada.
Livre-arbítrio e Evolução
Em outras condições, como no período da infância e na loucura, o livre-arbítrio pode momentaneamente ser retirado do homem.
Livre-arbítrio muito limitado
1. Seres inferiores:(animais, homem primitivo)
2. Período de infância
3. Estado de loucura
André Luiz [Ação e Reação] assim se manifesta:
“Nas esferas primárias da evolução, o determinismo pode ser considerado irresistível. É o mineral obedecendo às leis invariáveis de coesão e o vegetal respondendo, fiel, aos princípios organogênicos, na consciência humana a razão e a vontade, o conhecimento e o discernimento entram em junção nas forças do destino, conferindo ao Espírito as responsabilidades naturais que deve possuir sobre si mesmo. Por isso, embora nos reconheçamos subordinados aos efeitos de nossas próprias ações, não podemos ignorar que o comportamento de cada um de nós, dentro desse determinismo relativo, decorrente de nossa própria conduta, pode significar liberação abreviada ou cativeiro maior, agravo ou melhoria em nossa condição de almas endividadas perante a Lei.”
Conclusões:
1. Pelo uso do livre-arbítrio, construímos o nosso destino, que pode ser de dores ou de alegrias.
2. Livre-Arbítrio, na fase evolutiva em que nos encontramos, é sempre relativo.
3. O determinismo, também relativo, pode ser traduzido como a conseqüência inaceitável de nossa conduta prévia.
Fonte: CVDEE
Determinismo ou Fatalismo é uma doutrina segundo a qual todos os fatos são considerados como conseqüências necessárias de condições antecedentes. De acordo com essa maneira de pensar todos os acontecimentos foram irrevogavelmente fixados de antemão, sendo o homem mero joguete nas mãos do destino.
O livre-arbítrio, por sua vez, é a concepção doutrinária que afirma que o homem dispõe sempre da liberdade de escolha, podendo gerenciar as suas decisões e a sua vida.
Posição espírita:
O Espiritismo nos ensina que não há um fatalismo absoluto, um determinismo que norteará a vida do homem.
O livre-arbítrio foi talvez a grande conquista do princípio inteligente em sua jornada evolutiva, pois, através dele, tornou-se o Espírito responsável pelos seus atos.
Embora o homem esteja subordinado ao seu livre-arbítrio, sua existência está também submetida a determinada característica de acordo com o mapa de seus serviços e provações na Terra e, delineado pela individualidade em harmonia com as opiniões de seus guias espirituais antes da reencarnação.
As condições sociais, as moléstias, os ambientes viciosos, o cerco das tentações,os dissabores, são circunstâncias da existência do homem. Entre elas, porém, está a sua vontade soberana.
O homem é, pois, livre para agir, para escolher o tipo de vida que procura levar. As dores, as dificuldades existentes na sua vida são provas e expiações que vem muitas vezes como conseqüência do uso incorreto do livre-arbítrio em existência anteriores.
“Se o homem tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.” [LE-qst 843]
Allan Kardec didaticamente separa o livre-arbítrio em:
a) No estado de Espírito: consiste na escolha da existência e das provas.
b) No estado corpóreo: consiste na faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que estamos submetidos.
Lembra, no entanto, Kardec, que excetuando-se as Almas Puras, que já atingiram a Perfeição que lhes é possível, em todos os outros o Livre-arbítrio é uma faculdade sempre limitada.
Na medida em que a nossa liberdade termina onde se inicia a liberdade do outro, certos atos, contrários à ordem geral que regem a evolução das criaturas, são vedados.
Assim sendo, o livre-arbítrio será diretamente proporcional a evolução intelecto moral da criatura. Os Espíritos mais evoluídos o possuem em grau maior; as almas mais inferiorizadas terão uma faixa de escolha mais limitada.
Livre-arbítrio e Evolução
Em outras condições, como no período da infância e na loucura, o livre-arbítrio pode momentaneamente ser retirado do homem.
Livre-arbítrio muito limitado
1. Seres inferiores:(animais, homem primitivo)
2. Período de infância
3. Estado de loucura
André Luiz [Ação e Reação] assim se manifesta:
“Nas esferas primárias da evolução, o determinismo pode ser considerado irresistível. É o mineral obedecendo às leis invariáveis de coesão e o vegetal respondendo, fiel, aos princípios organogênicos, na consciência humana a razão e a vontade, o conhecimento e o discernimento entram em junção nas forças do destino, conferindo ao Espírito as responsabilidades naturais que deve possuir sobre si mesmo. Por isso, embora nos reconheçamos subordinados aos efeitos de nossas próprias ações, não podemos ignorar que o comportamento de cada um de nós, dentro desse determinismo relativo, decorrente de nossa própria conduta, pode significar liberação abreviada ou cativeiro maior, agravo ou melhoria em nossa condição de almas endividadas perante a Lei.”
Conclusões:
1. Pelo uso do livre-arbítrio, construímos o nosso destino, que pode ser de dores ou de alegrias.
2. Livre-Arbítrio, na fase evolutiva em que nos encontramos, é sempre relativo.
3. O determinismo, também relativo, pode ser traduzido como a conseqüência inaceitável de nossa conduta prévia.
Fonte: CVDEE
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