Cada dia fico mais fascinada pela leitura do livro "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes", do Dr. Augusto Cury. Pequenas frases têm o poder de nos fazer refletir tanto, especialmente sobre nós mesmos.
Uma frase que li hoje me fez refletir sobre a reencarnação e os encontros com nossos afetos e desafetos.
Ele diz:
"Nos computadores, a tarefa mais simples é deletar ou apagar as informações. No homem, isso é impossível, a não ser quando há lesões cerebrais. Você pode tentar com todas as suas forças apagar seus traumas, pode tentar com toda a sua habilidade destruir as pessoas que o decepcionaram, bem como os momentos mais difíceis de sua vida, mas não terá êxito".
Se carregamos uma mágoa, um trauma, um erro, um inimigo, enfim, alguma história que daríamos tudo para esquecer, de tanta dor que nos causa, e não resolvemos durante a vida, ao desencarnarmos, a dor irá conosco. Inclusive por isso o suicídio é o ato mais inútil e contra-produtivo que tem para fugir dos problemas, porque quando "atravessamos o véu", deixamos aqui só as coisas materiais, mas o que *somos*, o que *sentimos*, inclusive nossas maiores dores, vão conosco, porque elas não fazem parte do que temos, mas do que somos, como Cury diz:
"Cada idéia, pensamento, reação ansiosa, momento de solidão, período de insegurança são registrados em sua memória e farão parte da colcha de retalhos da sua história existencial, do filme da sua vida".
E aqui podemos ampliar o conceito de vida, para Vida Espiritual, porque o corpo que usamos muda de existência para existência, mas a consciência espiritual, a individualidade é sempre a mesma ao longo dos milênios, que vai acumulando as experiências boas e ruins. As boas continuam conosco pela eternidade, mas as ruins precisamos reescrever, transformando-as em experiências boas, como veremos mais para frente.
Portanto o que somos, nosso medos, alegrias, vontades, desejos, sonhos, pensamentos e atitudes boas ou ruins, sentimentos, afetos e desafetos, estão sempre conosco, na verdade o conjunto de tudo isso constrói o nosso "eu". É o nosso Patrimônio Espiritual. Nossa bagagem, como alguns dizem. Nosso Baú do Tesouro. Não podemos nos separar dele, mas podemos vida após vida, lapidar as pedras brutas em jóias de rara beleza, até que um dia nosso tesouro seja de uma beleza indescritível. Mas nos separar dele? Isso não podemos, independente de estarmos usando um corpo de carne ou não... Só podemos manuseá-lo e transformá-lo, e isso inclui, evidentemente, enchê-lo de pedras brutas e feias também.
Nisso podemos refletir: "Como fazemos, então, se nem quando eu morrer, não vou me libertar dessa dor, desse trauma, desse arrependimento, desse ódio, dessa mágoa?"
Augusto Cury diz que há apenas uma forma de nos livrarmos dos maus registros dentro de nós. Ele diz:
"A única possibilidade de resolver nossos conflitos, como vimos, é reeditar os arquivos da memória, através do registro de novas experiências sobre as experiências negativas, nos arquivos onde elas estão armazenadas. Por exemplo, a segurança, a tranqüilidade e o prazer devem ser arquivados nas áreas da memória que contenham experiências de insegurança, ansiedade, humor triste. Reeditar o filme do inconsciente ou reescrever a memória é construir novas experiências que serão arquivadas no lugar das antigas".
Bem, quando temos essa possibilidade na própria vida, excelente, mas quando não temos e morremos com traumas, dores, desafetos? É muito raro alguém morrer isento de conflitos, e com aquela paz angelical, mesmo porque a maioria esmagadora da população morre repentinamente em virtude dos campeões nas estatísticas dos motivos que geram a morte: acidentes de todos os tipos, doenças cardio-vasculares fulminantes e acidentes vasculares cerebrais, também repentinos e fatais na maior porcentagem dos casos. A verdade é: eu mesma que vos escrevo agora não posso garantir que amanhã estarei viva. Como saber?
O que podemos concluir com isso? Que a maioria esmagadora dos seres-humanos morrem sem resolver seus conflitos existenciais, e aqui ainda entra aqueles que morrem de causas naturais ou doenças dos mais diversos tipos, mas que não resolveram seus problemas antes de partir. Como faremos, portanto, para nos livrarmos dos conflitos, se segundo a Psicologia temos um único caminho, que é reeditar nosso emocional, viver situações boas que apaguem as ruins? Como aqueles que morreram com conflitos, poderiam fazer para reviver as situações e ficarem curados de suas mazelas íntimas? Aqui entra a reencarnação e sua necessidade.
Renascemos, então, justamente perto daqueles com quem precisamos viver as situações boas que apeguem as ruins. Um exemplo clássico: Se matei alguém e um dia, aqui ou no além-túmulo me arrependo, passo a sentir uma dor terrível de remorso, uma dor que eu pagaria qualquer preço para esquecer, para apagar. Por sua vez a minha vítima alimenta por mim um ressentimento, uma mágoa devastadora, que igualmente daria tudo para esquecer, para apagar. De comum acordo, portanto, renascemos. Eu venho primeiro e anos depois o recebo como filho. Um assassinato terrível e traumatizante tanto para a vítima como para o algoz, sendo reeditada, reescrita pela bênção da maternidade, por uma situação abençoada e sagrada que trás uma alegria indizível. Inimigos ferrenhos tendo a chance de viverem o mais sagrado dos relacionamentos, tendo a chance de reescreverem a sua história, de apagarem as suas dores e traumas.
Outras vezes o conflito não é necessariamente com alguém, mas com um acontecimento. Um suicídio, por exemplo. A pessoa, diante de uma situação de muita dor, resolve dar cabo da própria vida. Atravessando as dimensões, além de ver que sua dor continua, compreende as implicações do seu ato não só sobre si, mas sobre todos aqueles que foram atingidos por sua impulsividade. Pedem outra oportunidade. Quando conseguem, precisam reeditar aquele trauma contra si mesmo. Novamente passam por uma dor muito grande, mas dessa vez não se suicidam, conseguindo passar pelo testemunho vitoriosos. Reeditaram seu trauma e viram o Sol após a tempestade, a cura daquele conflito.
Aqui podemos aprofundar um pouco mais e pensarmos: Como saber se essa dor que agora nos aniquila, nos faz desejar fugir para a morte, não é justamente a oportunidade de reeditarmos um suicídio anterior? Como não temos condições de saber ao certo, na dúvida o melhor mesmo é resitir a essa idéia e continuar vivendo.
E assim será com todos os conflitos que carregamos vida após vida, até que não reste um único ser-humano com dores, conflitos, traumas, desavenças, enfim, até que nenhuma ovelha esteja mais perdida de si mesma.
No entanto continuamos tendo o livre-arbítrio e podendo sobrepor dores às dores, traumas aos traumas, erros aos erros. Podemos fazer nossos inimigos ainda mais inimigos, podemos sucumbir outra vez nas dores, buscando o suicídio. Mas como não somos bobos nem nada, dessa vez queremos fazer tudo diferente, queremos reeditar nossa alma e ter paz. Como fazer, então? Como podemos fazer tudo certo, reescrever as histórias ruins com as boas?
Um Mestre nos disse à muito tempo trás... Ou melhor, alguns Mestres vêm nos dizendo desde muitos milênios, cada um à seu tempo e povo: Buscando o auto-conhecimento, educando nossas emoções, cultivando bons pensamentos e hábitos, aprendendo a perdoar, a sermos bons, justos, misericordiosos, a termos boas atitudes no lugar das ruins. Aprendendo a ter bons sentimentos no lugar dos ruins. Aprendendo a ter bons anseios no lugar dos ruins. Aprendendo a ter fé nos momentos adversos, a superar dramas em vez de perpetuá-los e remoê-los. Sobretudo e especialmente, tentando dia-após-dia, aprimorarmo-nos na Arte de Amar.
É fácil?
Claro que não, pois que se fosse, não estaríamos ainda com tanto trabalho íntimo a ser feito. Mas podemos? Claro que sim. Somos Filhos de Deus, carregamos o Amor como Herança Divina, e por isso mesmo nos tornamos "Impossíveis"
Uma frase que li hoje me fez refletir sobre a reencarnação e os encontros com nossos afetos e desafetos.
Ele diz:
"Nos computadores, a tarefa mais simples é deletar ou apagar as informações. No homem, isso é impossível, a não ser quando há lesões cerebrais. Você pode tentar com todas as suas forças apagar seus traumas, pode tentar com toda a sua habilidade destruir as pessoas que o decepcionaram, bem como os momentos mais difíceis de sua vida, mas não terá êxito".
Se carregamos uma mágoa, um trauma, um erro, um inimigo, enfim, alguma história que daríamos tudo para esquecer, de tanta dor que nos causa, e não resolvemos durante a vida, ao desencarnarmos, a dor irá conosco. Inclusive por isso o suicídio é o ato mais inútil e contra-produtivo que tem para fugir dos problemas, porque quando "atravessamos o véu", deixamos aqui só as coisas materiais, mas o que *somos*, o que *sentimos*, inclusive nossas maiores dores, vão conosco, porque elas não fazem parte do que temos, mas do que somos, como Cury diz:
"Cada idéia, pensamento, reação ansiosa, momento de solidão, período de insegurança são registrados em sua memória e farão parte da colcha de retalhos da sua história existencial, do filme da sua vida".
E aqui podemos ampliar o conceito de vida, para Vida Espiritual, porque o corpo que usamos muda de existência para existência, mas a consciência espiritual, a individualidade é sempre a mesma ao longo dos milênios, que vai acumulando as experiências boas e ruins. As boas continuam conosco pela eternidade, mas as ruins precisamos reescrever, transformando-as em experiências boas, como veremos mais para frente.
Portanto o que somos, nosso medos, alegrias, vontades, desejos, sonhos, pensamentos e atitudes boas ou ruins, sentimentos, afetos e desafetos, estão sempre conosco, na verdade o conjunto de tudo isso constrói o nosso "eu". É o nosso Patrimônio Espiritual. Nossa bagagem, como alguns dizem. Nosso Baú do Tesouro. Não podemos nos separar dele, mas podemos vida após vida, lapidar as pedras brutas em jóias de rara beleza, até que um dia nosso tesouro seja de uma beleza indescritível. Mas nos separar dele? Isso não podemos, independente de estarmos usando um corpo de carne ou não... Só podemos manuseá-lo e transformá-lo, e isso inclui, evidentemente, enchê-lo de pedras brutas e feias também.
Nisso podemos refletir: "Como fazemos, então, se nem quando eu morrer, não vou me libertar dessa dor, desse trauma, desse arrependimento, desse ódio, dessa mágoa?"
Augusto Cury diz que há apenas uma forma de nos livrarmos dos maus registros dentro de nós. Ele diz:
"A única possibilidade de resolver nossos conflitos, como vimos, é reeditar os arquivos da memória, através do registro de novas experiências sobre as experiências negativas, nos arquivos onde elas estão armazenadas. Por exemplo, a segurança, a tranqüilidade e o prazer devem ser arquivados nas áreas da memória que contenham experiências de insegurança, ansiedade, humor triste. Reeditar o filme do inconsciente ou reescrever a memória é construir novas experiências que serão arquivadas no lugar das antigas".
Bem, quando temos essa possibilidade na própria vida, excelente, mas quando não temos e morremos com traumas, dores, desafetos? É muito raro alguém morrer isento de conflitos, e com aquela paz angelical, mesmo porque a maioria esmagadora da população morre repentinamente em virtude dos campeões nas estatísticas dos motivos que geram a morte: acidentes de todos os tipos, doenças cardio-vasculares fulminantes e acidentes vasculares cerebrais, também repentinos e fatais na maior porcentagem dos casos. A verdade é: eu mesma que vos escrevo agora não posso garantir que amanhã estarei viva. Como saber?
O que podemos concluir com isso? Que a maioria esmagadora dos seres-humanos morrem sem resolver seus conflitos existenciais, e aqui ainda entra aqueles que morrem de causas naturais ou doenças dos mais diversos tipos, mas que não resolveram seus problemas antes de partir. Como faremos, portanto, para nos livrarmos dos conflitos, se segundo a Psicologia temos um único caminho, que é reeditar nosso emocional, viver situações boas que apaguem as ruins? Como aqueles que morreram com conflitos, poderiam fazer para reviver as situações e ficarem curados de suas mazelas íntimas? Aqui entra a reencarnação e sua necessidade.
Renascemos, então, justamente perto daqueles com quem precisamos viver as situações boas que apeguem as ruins. Um exemplo clássico: Se matei alguém e um dia, aqui ou no além-túmulo me arrependo, passo a sentir uma dor terrível de remorso, uma dor que eu pagaria qualquer preço para esquecer, para apagar. Por sua vez a minha vítima alimenta por mim um ressentimento, uma mágoa devastadora, que igualmente daria tudo para esquecer, para apagar. De comum acordo, portanto, renascemos. Eu venho primeiro e anos depois o recebo como filho. Um assassinato terrível e traumatizante tanto para a vítima como para o algoz, sendo reeditada, reescrita pela bênção da maternidade, por uma situação abençoada e sagrada que trás uma alegria indizível. Inimigos ferrenhos tendo a chance de viverem o mais sagrado dos relacionamentos, tendo a chance de reescreverem a sua história, de apagarem as suas dores e traumas.
Outras vezes o conflito não é necessariamente com alguém, mas com um acontecimento. Um suicídio, por exemplo. A pessoa, diante de uma situação de muita dor, resolve dar cabo da própria vida. Atravessando as dimensões, além de ver que sua dor continua, compreende as implicações do seu ato não só sobre si, mas sobre todos aqueles que foram atingidos por sua impulsividade. Pedem outra oportunidade. Quando conseguem, precisam reeditar aquele trauma contra si mesmo. Novamente passam por uma dor muito grande, mas dessa vez não se suicidam, conseguindo passar pelo testemunho vitoriosos. Reeditaram seu trauma e viram o Sol após a tempestade, a cura daquele conflito.
Aqui podemos aprofundar um pouco mais e pensarmos: Como saber se essa dor que agora nos aniquila, nos faz desejar fugir para a morte, não é justamente a oportunidade de reeditarmos um suicídio anterior? Como não temos condições de saber ao certo, na dúvida o melhor mesmo é resitir a essa idéia e continuar vivendo.
E assim será com todos os conflitos que carregamos vida após vida, até que não reste um único ser-humano com dores, conflitos, traumas, desavenças, enfim, até que nenhuma ovelha esteja mais perdida de si mesma.
No entanto continuamos tendo o livre-arbítrio e podendo sobrepor dores às dores, traumas aos traumas, erros aos erros. Podemos fazer nossos inimigos ainda mais inimigos, podemos sucumbir outra vez nas dores, buscando o suicídio. Mas como não somos bobos nem nada, dessa vez queremos fazer tudo diferente, queremos reeditar nossa alma e ter paz. Como fazer, então? Como podemos fazer tudo certo, reescrever as histórias ruins com as boas?
Um Mestre nos disse à muito tempo trás... Ou melhor, alguns Mestres vêm nos dizendo desde muitos milênios, cada um à seu tempo e povo: Buscando o auto-conhecimento, educando nossas emoções, cultivando bons pensamentos e hábitos, aprendendo a perdoar, a sermos bons, justos, misericordiosos, a termos boas atitudes no lugar das ruins. Aprendendo a ter bons sentimentos no lugar dos ruins. Aprendendo a ter bons anseios no lugar dos ruins. Aprendendo a ter fé nos momentos adversos, a superar dramas em vez de perpetuá-los e remoê-los. Sobretudo e especialmente, tentando dia-após-dia, aprimorarmo-nos na Arte de Amar.
É fácil?
Claro que não, pois que se fosse, não estaríamos ainda com tanto trabalho íntimo a ser feito. Mas podemos? Claro que sim. Somos Filhos de Deus, carregamos o Amor como Herança Divina, e por isso mesmo nos tornamos "Impossíveis"
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