Porém, como ocorre com todos os que se dedicam à causa nobre de nossa doutrina, espíritos obscuros sondavam-lhe as ações, aguardando como lobos na toca o momento certo de atacar esse companheiro devotado. Como não conseguiam atingi-lo diretamente, afetaram Augusto em seu ponto fraco: o da crítica.
Embora Augusto fosse um homem muito modesto e trabalhador, tinha como fraqueza o hábito de criticar irmãos de ideal; as vezes mesmo com razão, mas em outras pelo simples costume de criticar e julgar. Foi desse modo que Augusto, sem o perceber, entrou nas ondas vibratórias desses irmãos infelizes que souberam lhe encaminhar a um destino oposto a que estava encarregado antes de sua encarnação.
Augusto havia se preparado muito bem antes de adentrar na nova existência. Companheiros abnegados e amorosos o instruíram correta e incansavelmente sobre os objetivos a que estava destinado na existência que entraria. Com muito preparo, Augusto avançou para a esfera terrestre e desde pequeno já dava sinais de seu dom espiritual e de sua autoridade moral sobre os acontecimentos que lhe acometiam na vida. Mas infelizmente, não prestando atenção necessária em sua forma de agir e pensar, deixou-se levar pelo hábito ruim da crítica desnecessária e tornou-se alvo de espíritos contrários ao seu ideal.
Ao desencarnar, Augusto prestou contas à consciência.
Arrependido, pediu nova oportunidade e hoje, reencarnado, Augusto, com outro nome e endereço, carrega consigo o mesmo ideal, participando ativamente do movimento espírita onde procura com toda garra e amor divulgar e esclarecer sobre a importância da indulgência no coração e nas ações de cada dia.
Psicografia recebida em 03 de Março de 2010 no C.E. Batuíra
Médium: André Ariovaldo
Espírito: Amigo de sempre, Josué.
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